domingo, 27 de setembro de 2015

PROVAS DA EXISTÊNCIA DE DEUS ( VIII )

PROVAS DA EXISTÊNCIA DE DEUS(VIII)




A religião só serve para espalhar a ignorância na face da Terra.
Sob o título acima, estamos analisando as “provas” da existência de Deus apresentadas pelo pastor evangélico Jefferson Magno Costa, em seu livro intitulado “Provas da Existência de Deus”, lançado pela Editora Vida.
Já fizemos a análise de 7 dessas “provas”, nos trabalhos anteriores. Neste trabalho, veremos a 8ª “prova” da existência de Deus. Ei-la:

“A consciência nos diz, portanto, que temos obrigação de praticar o bem e de evitar o mal. Ora, se não existe, conforme afirmam os ateus, um ser supremo, infinitamente bom e santo, que aprova o bem e reprova o mal, de onde vem essa voz, ou quem a colocou dentro dos seres humanos?. ” (Página 38)

Mais uma “prova” da existência de Deus completamente idiota. Isso não é prova. Isso não é argumento. O pastor evangélico Jefferson Magno Costa, mais uma vez, faz uma afirmação absurda, ilógica e divorciada do contexto histórico. Segundo o raciocínio do missionário evangélico, Deus existe porque há uma força no homem que o leva a praticar o bem e a evitar o mal. Essa força maravilhosa é Deus, que é infinitamente bom e santo. Somente Deus aprova o bem e reprova o mal. Se Deus não existisse, segundo o pastor, o homem na Terra só praticaria o mal.
Que afirmações idiotas! A história dos deuses nos revela o contrário. Os deuses criados pelo homem não foram bons, não foram santos. O Deus do pastor evangélico é o Deus da Bíblia. Esse Deus único e espiritual foi criado pelo povo hebreu. Ora, o povo hebreu era um povo sanguinário. Logicamente, o Deus criado por ele deveria ser também sanguinário. A história das religiões nos mostra que, quando um povo cria deuses, transfere para eles suas qualidades.
Padres e pastores evangélicos pregam que o povo hebreu adorava um Deus único, espiritual, infinitamente bom e santo. Segundo os cristãos, o povo hebreu e Deus praticavam o bem e reprovavam o mal. Ora, esse discurso dos cristãos é completamente falso. O próprio livro sagrado dos cristãos, a Bíblia, é a prova viva de que o povo hebreu e Deus nada tinham de bom e de santo, ao contrário, praticavam o mal continuamente na face da Terra. Dessa forma, Moisés, Josué, Davi, Salomão, Elias, Sansão e muitos outros foram homens sanguinários, perversos, ladrões, estupradores, invasores de terras etc. Milhares de crimes praticados por esse povo, com a aprovação de Deus, estão devidamente registrados na Bíblia e nos livros do historiador judeu Flávio Josefo. Só para confirmar essas afirmações, vejamos alguns exemplos bíblicos:

 “ E Abel também trouxe dos primogênitos das suas ovelhas, e da sua gordura; e atentou o SENHOR para Abel e para a sua oferta.
                                              Mas para Caim e para a sua oferta näo atentou. E irou-se Caim fortemente, e descaiu-lhe o semblante.” (Gênesis 4: 4 e 5)

O pastor evangélico Jefferson Magno Costa diz que Deus é infinitamente bom e santo. Diz também que Deus eternamente aprova o bem e reprova o mal. E diz que o povo da Bíblia era bom e santo. Todas essas afirmações do pastor são falsas. É a própria Bíblia, livro sagrado dos cristãos, que atesta essas falsidades. Ora, nos versículos acima, o Deus dos cristãos abre sua caixa de maldades.  Na lenda bíblica, Abel e Caim eram irmãos. Abel era pastor de ovelhas. Caim era agricultor. Esses dois irmãos resolveram levar presentes a Deus. Abel, como era pastor de ovelhas, levou a Deus um animal. Caim, como era agricultor, levou frutas e hortaliças. Se Deus fosse realmente bom e santo, teria recebido os presentes com muito amor. Mas não foi isso o que aconteceu. Deus se agradou somente do presente levado por Abel, desprezando a oferta de Caim. Caim, coitado, sentindo-se desprezado por Deus, resolveu matar o seu irmão Abel. Ou seja, Deus foi o causador do primeiro homicídio. Por que Deus desprezou o presente de Caim? Ora, Deus desprezou o presente de Caim porque era carnívoro. Deus adorava sentir o cheiro de carne queimada. Por não gostar de frutas e de hortaliças, Deus rejeitou o presente oferecido pelo pobre Caim. Que Deus terrível! Nessas passagens bíblicas, temos a presença do primeiro holocausto. Abel matou o animal. Tocou fogo nele. E Deus, feliz, aspirou toda aquela fumaça.


“ Entäo arrependeu-se o SENHOR de haver feito o homem sobre a terra e pesou-lhe em seu coraçäo.
                                             E disse o SENHOR: Destruirei o homem que criei de sobre a face da terra, desde o homem até ao animal, até ao réptil, e até à ave dos céus; porque me arrependo de os haver feito”. (Gênesis 6: 6 e 7)


Que Deus terrível! Que Deus perverso! Ora, na lenda bíblica, Deus fez todas as coisas e todos os seres. Depois de algum tempo, o homem ficou muito violento na face da Terra. Então, Deus ficou muito magoado por causa do homem. Deus ficou arrependido de ter feito o homem. Já que Deus se arrependeu disso, então é óbvio que Ele não sabia que o homem iria cometer tais ações. Ou seja, Deus não é onisciente. Pois bem! Deus afirma acima que, por causa da maldade do homem, irá destruir não só o homem, mas também todos os animais existentes na face da Terra. Que Deus louco! E os cristãos dizem que Deus é infinitamente bom e santo. Ora, se apenas o homem foi o causador de toda a maldade, por que matar todos os animais irracionais da face da Terra? Os animais irracionais, coitados, não tinham culpa alguma no cartório. Cães, gatos, elefantes, leões, coelhos, pássaros etc, todos foram exterminados pela ação hedionda de Deus. Deus cometeu a maior carnificina havida na face da Terra. Hitler, Mussolini, Stalin, Saddam Hussein eram seres inofensivos diante das desastrosas ações praticadas por Deus.  Adolf Hitler, por exemplo, nunca mandou matar os animais irracionais do povo judeu. E o pior é que essa maléfica decisão de Deus não se cumpriu como Ele queria. Ele disse que iria destruir todo o homem da face da Terra. De repente, muda de decisão, resolvendo salvar Noé, o único homem bom existente na face da Terra. Tinha que ser um hebreu. Só que não salvou apenas esse Noé, mas também sua esposa, filhos e noras. A Bíblia é um verdadeiro samba-do-crioulo-doido. Deus, em sua maldade, resolveu matar a todos de uma forma bem dolorida. Escolheu o afogamento. Mandou bastante água. Toda a população da Terra morreu afogada, com exceção de Noé e família. Em todos os lugares do mundo, homens, mulheres e crianças morreram afogadas, depois de se debaterem desesperadamente nas águas. Deus fechou a porta da Arca de Noé por fora a fim de que ninguém a abrisse para socorrer as criancinhas inocentes. Que Deus mau! Que Deus perverso! E os cristãos dizem que Deus é infinitamente bom e santo. Mais uma loucura nessa lenda: Deus disse que todos os animais iriam perecer. Engano. Como Ele mandou água, os animais aquáticos sobreviveram. A Bíblia é um verdadeiro samba-do-crioulo-doido.

“ E edificou Noé um altar ao SENHOR; e tomou de todo o animal limpo e de toda a ave limpa, e ofereceu holocausto sobre o altar.
                                              E o SENHOR sentiu o suave cheiro...” (Gênesis 8:20 e 21)

A Bíblia, mais uma vez, nos mostra a maldade do Deus dos cristãos. Ora, Deus adorava a prática dos sacrifícios e holocaustos. Nos sacrifícios, os animais eram mortos num verdadeiro ritual semelhante ao que vemos hoje nas macumbas. O homem hebreu matava, por exemplo, um carneiro. Retirava desse animal todo o sangue. Jogava esse sangue sobre o altar e as pessoas presentes. As pessoas e as coisas ficavam vermelhas de sangue. Um quadro aterrador. A gordura do animal era oferecida a Deus. E Deus, diante desse espetáculo macabro, ficava muito feliz. Deus adorava ver o pobre carneiro sendo golpeado com uma lâmina, contorcendo-se de dores, até a chegada da morte. E os cristãos dizem que esse Deus é infinitamente bom e santo. E os holocaustos? Nos holocaustos, os animais eram mortos e queimados. Animais irracionais e seres humanos viravam cinzas, e Deus adorava sentir o cheiro de carne queimada. O núcleo do Cristianismo é um sacrifício humano. Jesus Cristo veio ao mundo para se lascar, para ser sacrificado na cruz em prol da salvação da humanidade. Isso é uma verdadeira loucura!


“ E o homem incircunciso, cuja carne do prepúcio näo estiver circuncidada, aquela alma será extirpada do seu povo; quebrou a minha aliança”. (Gênesis 17: 14)

Que Deus terrível! O Deus dos cristãos exigia que o homem hebreu fosse marcado fisicamente. Que loucura!  Todos os homens deveriam cortar o prepúcio, que é aquela pele que cobre a cabeça da piroca, do pênis. 8 dias depois do nascimento de um menino, o pai deveria providenciar essa mutilação.  E o que Deus fazia, caso um pai não praticasse essa lesão corporal no filho? Ora, Deus matava os dois, o pai e a criança inocente. E os cristãos dizem que Deus é infinitamente bom e santo.


“ E aconteceu no caminho, numa estalagem, que o SENHOR o encontrou, e o quis matar.
                                           Entäo Zípora tomou uma pedra aguda, e circuncidou o prepúcio de seu filho, e lançou-o a seus pés, e disse: Certamente me és um esposo sanguinário.
                                           E desviou-se dele. Entäo ela disse: Esposo sanguinário, por causa da circuncisão” (Êxodo 4: 24 a 26).

Os versículos acima dizem que Deus queria matar Moisés porque ele ainda não havia cortado o prepúcio da piroca de um de seus filhos. Deus adorava matar, principalmente pessoas inocentes. O que não era o caso de Moisés. Moisés foi um grande assassino. Pois bem! Moisés só não foi morto por Deus porque sua esposa Zípora resolveu fazer o serviço. Ela pegou uma pedra aguda, segurou a piroca do filho, puxou a pele e deu-lhe uma pancada forte. Tudo isso era feito, logicamente, sem anestesia. Imagine a dor e o sangramento sofridos por uma criança de apenas 8 dias de vida. Que maldade! Que Deus terrível e sanguinário é esse que impõe tamanho sofrimento a uma pobre criança indefesa e inocente? E os cristãos dizem que esse Deus é infinitamente bom e santo.


“ E aconteceu naqueles dias que, sendo Moisés já homem, saiu a seus irmäos, e atentou para as suas cargas; e viu que um egípcio feria a um hebreu, homem de seus irmäos.
                                             E olhou a um e a outro lado e, vendo que näo havia ninguém ali, matou ao egípcio, e escondeu-o na areia”. (Êxodo 2: 11 e 12)


Deus adorava assassinos. Não é à toa que, na lenda bíblica, Ele escolheu o povo hebreu, o povo eleito. Diz a Bíblia que o povo hebreu estava morando no Egito, submetido à escravidão. Deus estava procurando um líder para tirar aquele povo da escravidão. E Ele encontrou essa pessoa: Moisés. Moisés, como dizem os versículos acima, era um homem bastante forte e “bom”, tão “bom” que já havia cometido um homicídio. Moisés, ao ver um homem egípcio espancando um hebreu, resolveu matá-lo, escondendo o corpo da vítima na areia. Após praticar esse homicídio, Moisés caiu nas graças de Deus. Finalmente, Deus havia encontrado um homem hebreu porreta, que não negava fogo, que matava sem sentir remorso. E os cristãos dizem que Moisés era um homem justo, honesto e bom.

“ E aconteceu, à meia noite, que o SENHOR feriu a todos os primogênitos na terra do Egito, desde o primogênito de Faraó, que se sentava em seu trono, até ao primogênito do cativo que estava no cárcere, e todos os primogênitos dos animais”. (Êxodo 12: 29)

O versículo acima traz a última praga jogada por Deus contra todos os habitantes do Egito. Que Deus perverso! Ora, essa lenda bíblica diz que o povo hebreu estava morando no Egito, sob escravidão feroz. Já mostramos, em outro trabalho, que essa escravidão é mais uma fantasia bíblica. Pois bem! O Faraó, que era a autoridade máxima, não deixava o povo hebreu sair do Egito. Deus ficou de braços cruzados por um período superior a 400 anos, ou seja, ficou, durante mais de 4 séculos, apenas observando do céu o sofrimento angustiante do seu povo. Nesse longo período de tempo, nada fez. Apesar de ser onipotente, Deus não resolveu sozinho o problema da escravidão de seu povo. Procurou um homem, um macho: Moisés. Já que o Faraó não deixava o povo hebreu partir, Deus, repleto de maldades, jogou 10 terríveis pragas sobre todo o Egito, punindo injustamente os habitantes. Em vez de destruir somente o Faraó, o único causador da prisão dos hebreus, Deus resolveu punir também as pessoas inocentes. A última praga lançada por Deus foi a morte dos primogênitos egípcios. Com o objetivo de matar o filho primogênito do Faraó, Deus resolveu também matar todos os primogênitos do Egito. Foi uma verdadeira carnificina. As criancinhas recém-nascidas dos habitantes do Egito foram mortas por Deus simplesmente por causa da intransigência do Faraó. Não escaparam nem as crianças inocentes dos escravos egípcios. Não escaparam nem os filhotes dos animais irracionais egípcios. E os cristãos dizem que Deus é infinitamente bom e santo. Dizem também que Deus aprova o bem e reprova o mal.

“ E os filhos de Levi fizeram conforme à palavra de Moisés; e caíram do povo aquele dia uns três mil homens”. (Êxodo 32: 28)


Eis mais uma carnificina patrocinada por Deus. Segundo a lenda bíblica, Moisés estava conversando com Deus, no monte Sinai. Quando Moisés desceu com as duas tábuas de pedra, o povo hebreu estava lá embaixo, adorando outro deus. Durante toda a história hebraica, o povo adorava outros deuses. E era severamente punido por isto. Naquele tempo miserável, não havia liberdade religiosa. O povo, obrigatoriamente, deveria adorar o mesmo Deus em que o líder acreditava. Já que Moisés, líder, acreditava em um Deus único e espiritual, então todo o povo deveria fazer a mesma coisa. Se não o fizesse, era morto ao fio da espada. No versículo acima, vemos o povo hebreu a adorar outro deus. Não deu outra. O assassino sanguinário Moisés mandou matar a todos. Homens, mulheres grávidas, crianças e velhos foram mortos imediatamente ao fio da espada. Só nesse ato morreram quase três mil pessoas. Uma catástrofe maligna. E os cristãos dizem que Moisés era um homem muito bom e justo. Na verdade, temos aqui a intolerância religiosa. Ao longo da história da religião, a intolerância se fez presente. Ainda hoje, ano 2009, em alguns lugares mais marcados pela religião, a intolerância ainda é presente. O povo é obrigado a adorar o deus  escolhido pelos líderes. E foi assim também com o Cristianismo. A Igreja Católica Apostólica Romana, por exemplo, impôs sua crença a ferro e fogo. Todos deveriam adorar o Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó. Adorar a outros deuses significava condenação à morte. Milhares e milhares de pessoas foram perseguidas e mortas pelo Cristianismo. Aqui mesmo, no Brasil, a Igreja Católica Apostólica Romana, aliada ao império, perseguiu e matou muita gente. Naquela época, a religião cristã católica era a religião oficial. Ninguém poderia professar outro credo. Com a Proclamação da República, chegou ao fim o barbarismo religioso católico, em face da separação da Igreja do Estado.

“  E Josué tomou todas as cidades destes reis, e todos os seus reis, e os feriu ao fio da espada, destruindo-os totalmente, como ordenara Moisés servo do SENHOR.
                                             Täo-somente näo queimaram os israelitas as cidades que estavam sobre os seus outeiros; a näo ser Hazor, a qual Josué queimou.
                                              E todos os despojos destas cidades, e o gado, os filhos de Israel tomaram para si; täo-somente a todos os homens feriram ao fio da espada, até que os destruíram; nada do que tinha fólego deixaram com vida.
                                            Como ordenara o SENHOR a Moisés, seu servo, assim Moisés ordenou a Josué; e assim Josué o fez; nem uma só palavra tirou de tudo o que o SENHOR ordenara a Moisés.
                                             Assim Josué tomou toda aquela terra, as montanhas, e todo o sul, e toda a terra de Gósen, e as planícies, e as campinas, e as montanhas de Israel, e as suas planícies.”  (Josué 11: 12 a 15)

Josué, na história hebraica, foi o sucessor do sanguinário Moisés. Josué era amado por Deus. Josué foi um dos maiores criminosos da história hebraica: matava, roubava, estuprava etc. E os cristãos dizem que Josué era um homem bom e justo. Como já vimos em outro trabalho, a saga do povo hebreu começa realmente quando Deus aparece a Abrão, prometendo-lhe uma terra que jorra leite e mel, a terra Canaã. A maldade do Deus bíblico era tão grande que Ele prometeu a Abrão terras alheias, ou seja, terras que já pertenciam a outros povos. E na verdade Deus não deu essas terras ao povo hebreu. Na verdade, o povo hebreu invadiu terras alheias, matando, roubando e estuprando as mulheres. E assim esse povo foi acumulando riquezas. Os versículos acima são um exemplo das carnificinas praticadas pelo povo hebreu, com a aprovação de Deus. Aqui, Josué, com o seu exército, invade aldeias que pertenciam a outros povos. Josué entrou nessas aldeias, matando a todos com golpes de espada. Homens, mulheres, crianças e idosos foram chacinados pelo povo hebreu. Ele se apoderava de todas as terras conquistadas, com todos os seus acessórios: gados, ouro, utensílios de guerra etc.
Bem. Os exemplos bíblicos arrolados aqui são provas de que o pastor evangélico Jefferson Magno Costa diz uma grande besteira quando afirma que a crença em Deus leva o homem a praticar o bem e a evitar o mal. Tudo isso é conversa fiada. Tudo isso é conversa para boi dormir. Os fatos históricos incontestáveis estão aí para desmentirem esse mamífero religioso.
Na verdade, o homem religioso é que está por trás das maiores carnificinas havidas em toda a existência humana. 

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