O APÓSTOLO PAULO E SUA
NEUROSE SEXUAL
Eustáquio
27/8/2015
Caro leitor,
O intelectual ateu inglês Christopher Hitchens, falecido
em 2011, em seu livro “deus não é GRANDE”, escreve, na própria capa, a expressão
“como a religião envenena tudo”.
O que você, leitor amigo, acha dessa expressão? Será
que o escritor Hitchens tem razão quando afirma que a religião envenena tudo?
Pois é, leitor, ele tem toda razão. É verdade que a
religião realmente envenena a tudo. Com sua visão deturpada e infantil, a
religião cria um quadro doentio e imaginário acerca de tudo. Neste artigo,
dar-lhe-ei um pequeno exemplo do estrago causado pela religião, no caso, pelo
cristianismo. Você sabe, leitor, qual era a visão do cristianismo acerca, por
exemplo, do sexo? Abra sua Bíblia, e vá ao Novo Testamento. É fácil ver o que
os cristãos primitivos pensavam sobre o sexo, a mulher.
O cristianismo elevou o sexo à condição de pecado, de
coisa imunda, nojenta. Sob essa visão deturpada, distorcida e errônea, enalteceu
a castidade, a virgindade. Por exemplo, os escritos atribuídos ao apóstolo
Paulo de Tarso comprovam a ignorância, a visão pessimista acerca do sexo. Como
a religião envenena tudo!
Em 1 Coríntios 7:1e 2, o apóstolo Paulo de Tarso
escreve:
“1 Quanto ao
que me escrevestes, é bom que o homem não toque em mulher.
2 Mas,
por causa da impureza, cada um tenha a sua própria esposa, e cada uma, o seu próprio
marido.”
Você, leitor, entendeu o que Paulo escreve acima? Nessa
carta, ele está respondendo a questionamentos formulados pela igreja cristã
sediada em Corinto. O que ele diz? Ora, o apóstolo Paulo comunica aos cristãos
de Corinto que é muito bom o homem não tocar em mulher, ou seja, não procurar
mulher. Em termos mais exatos, não fazer sexo com mulher. Essa é a regra
formulada pela cabeça do apóstolo Paulo. No versículo 2, Paulo deixa registrado
que, por causa da “impureza”, o homem deve ter uma esposa, e a mulher, um
marido. E que “impureza” é essa? Ora, o desejo sexual! Na cabeça doentia do apóstolo
Paulo, o desejo sexual era visto como uma coisa impura, imunda, nojenta. Assim,
ele afirma que o homem, por causa do desejo sexual incontrolável, deve se casar
com uma mulher, e a mulher deve se casar com um homem. Você, leitor, está
entendendo? Veja que a regra geral é o homem não tocar em mulher. Mas, caso não
consiga resistir ao desejo sexual (uma coisa impura para Paulo), então o homem deve
se casar. Viu ai, leitor, como o escritor ateu Hitchens estava certo quando
escreveu que a religião envenena tudo! Ora, o desejo sexual jamais foi uma
coisa impura, imunda, nojenta. O desejo sexual é algo natural, espontâneo e
sadio. Faz parte da natureza não só humana, mas também da natureza de milhares
de animais.
Em sua neurose sexual, o apóstolo Paulo de Tarso
continua em 1 Coríntios 7:7:
“7 Quero que
todos os homens sejam tais como também eu sou; no entanto, cada um tem de Deus
o seu próprio dom; um, na verdade, de um modo; outro, de outro.”
Percebeu, leitor, a visão doentia de Paulo acerca do
sexo? Ora, ele diz aqui que o seu desejo era o de que todos os homens fossem
iguais a ele, ou seja, castos. Viu aí, leitor, como a religião realmente
envenena a tudo. Imagine, leitor, como seria hoje o planeta Terra, se todos os
homens, há 2 mil anos, tivessem seguido o conselho do apóstolo Paulo? Ora, se
todos os homens tivessem evitado o sexo, hoje, ano 2015, não haveria um ser
humano na face da Terra. Percebeu, leitor, como a doutrina cristã primitiva era
completamente louca? Em sua neurose sexual, o apóstolo Paulo, de forma
indireta, pregava a extinção da raça humana. Que loucura, não é mesmo?
Mais à frente, em 1 Coríntios 7:8, o apóstolo Paulo reforça sua neurose sexual:
“8 E aos
solteiros e viúvos digo que lhes seria bom se permanecessem no estado em que
também eu vivo.”
Entendeu, leitor? Ora, no versículo acima, o apóstolo
Paulo prega que seria muito bom se os solteiros e viúvos permanecessem assim,
sem procurar mulher, sem fazer sexo. Percebeu a loucura do apóstolo Paulo, não é
mesmo, caro leitor? Ele desejava que os
solteiros permanecessem castos, como ele. Homens solteiros são aqueles que
ainda não se casaram. Se os homens solteiros permanecessem solteiros, castos,
então a raça humana iria desaparecer da face da Terra. É fácil ver que o apóstolo
Paulo, em sua ignorância, pregava, mesmo sem perceber, a extinção do homem. Viu
aí, leitor, como o escritor ateu Hitchens acertou em cheio quando escreveu que
a religião envenena a tudo!
Em 1 Coríntios 7:38, o apóstolo Paulo, mais uma vez,
mostra sua visão pessimista e errônea acerca do sexo:
“38 E, assim,
quem casa a sua filha virgem faz bem; quem não a casa faz melhor.”
Você, leitor, entendeu o versículo acima? Ora, o apóstolo
Paulo de Tarso diz aos cristãos de Corinto que quem casa uma filha virgem faz
muito bem. Porém, quem não casa sua filha virgem faz muito melhor. Ora, uma
filha virgem, na concepção de Paulo, é uma mulher que não pratica sexo. Paulo
diz que é muito melhor qualquer mulher permanecer virgem, a se casar. Ou seja,
a regra é a castidade, a virgindade. A exceção é o sexo, o casamento. Que
loucura, não é mesmo, leitor amigo? Imagine se as filhas virgens permanecessem
virgens até hoje, obedecendo ao conselho do apóstolo Paulo. Com certeza, não
haveria um ser humano vivo hoje na face da Terra.
A história do cristianismo, caro leitor, é uma história
de aversão ao sexo. Uma visão errônea e pessimista sobre uma função natural e
sadia do órgão humano. O sexo faz parte da natureza humana. O homem (macho e fêmea)
é um animal sexual. O desejo sexual, ao contrário da visão doentia do apóstolo
Paulo, é algo puro, espontâneo e natural, inerente ao homem e à mulher. O pênis
está no homem, assim como as mãos, os braços, as pernas, os olhos etc. Todos têm
uma função. Não estão ali de graça. Assim também a vagina. Faz parte da mulher,
assim como as mãos, os braços, as pernas, os olhos etc. Todos têm uma função. Não
estão ali de graça.
O problema é
que a religião envenena a tudo!
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