OS ERROS DE JESUS ACERCA DO FIM DO MUNDO

OS ERROS DE JESUS ACERCA DO FIM DO MUNDO

Eustáquio

09/09/2015

Caro leitor,

                 O cristianismo é uma religião apocalíptica. Religião apocalíptica é aquela que prega a fantasia do fim do mundo, do fim dos tempos. É bom esclarecer que nem todas as religiões são apocalípticas. Por exemplo, o espiritismo não é uma religião apocalíptica.

Você, leitor, sabe me dizer desde quando o cristianismo se tornou uma religião apocalíptica? Em termos mais simples, desde quando o cristianismo começou a pregar essa fantasia de fim do mundo, fim dos tempos? Se você não sabe, sabê-lo-á agora.

O cristianismo, caro leitor, começou a pregar o fim do mundo desde sua origem, desde seu berço. Se você, leitor, abrir sua Bíblia, encontrará facilmente as provas ao longo do Novo Testamento, de Mateus a Apocalipse. Os cristãos primitivos, em sua completa ignorância, pregavam o fim do mundo para aquele tempo, para aquele momento, com a chegada do Messias, o Salvador, que iria libertar o povo judeu do sofrimento imposto por dominadores estrangeiros. O desejo dos cristãos primitivos obviamente não se concretizou. Jamais apareceu um Messias, um Salvador, na Palestina. Com o fracasso do fim do mundo para aquele tempo, cristãos posteriores alimentaram a mesma fantasia e sempre será assim. Hoje e sempre os cristãos dirão: Jesus está voltando!

Veja, caro leitor, algumas provas bíblicas de que o fim do mundo era pregado e aguardado pelos cristãos para aquele tempo, para aquela geração. Em Mateus 3:2, temos:

“2  Arrependei-vos, porque está próximo o reino dos céus.”

Nesse relato lendário, João Batista, analfabeto de pai e mãe, já pregava a chegada do reino dos céus, que estava bem próximo. O reino dos céus bem próximo se refere, obviamente, à chegada de Jesus, do Salvador, do Messias.

Em Mateus 4:17, Jesus aparece com o mesmo discurso de João Batista:

“17 Daí por diante, passou Jesus a pregar e a dizer: Arrependei-vos, porque está próximo o reino dos céus.”

Percebeu, leitor? Jesus, que nunca foi o Messias, o Cristo, também pregava o fim do mundo para aquele tempo, para sua época, para sua geração. O reino dos céus estava bem próximo. Iria ocorrer naquela época.

E Jesus continuava firme em sua crença, em Mateus 10:23:

“23 Quando, porém, vos perseguirem numa cidade, fugi para outra; porque em verdade vos digo que não acabareis de percorrer as cidades de Israel, até que venha o Filho do homem.”

Nesse relato fantasioso bíblico, Jesus comunica a seus discípulos que o fim do mundo está próximo. Que o Messias, o Salvador, vai aparecer para destruir os inimigos. Ou seja, Jesus estava pregando o fim do mundo para aquele tempo, para aquela época, para aquela geração. E Jesus é bastante claro, ao dizer aos discípulos que o Messias virá antes que eles percorram todas as cidades de Israel. E, caro leitor, como se sabe, todos os discípulos de Jesus já morreram, e o fim do mundo fracassou como sempre.

Em Mateus 26:64, Jesus, mais uma vez, prega o fim do mundo para aquele tempo, para aquela época, para aquele momento:

“64 Respondeu-lhe Jesus: Tu o disseste; entretanto, eu vos declaro que, desde agora, vereis o Filho do homem assentado à direita do Todo-poderoso e vindo sobre as nuvens do céu.”

Nesse relato lendário bíblico, Jesus está preso, diante do sumo sacerdote Caifás. E Caifás pergunta a Jesus se ele é realmente o Cristo, o Filho de Deus. E Jesus responde, dizendo que Caifás iria ver, ali mesmo, o Filho do homem assentado à direita do Todo-poderoso e vindo sobre as nuvens do céu. Obviamente, Caifás não viu Filho algum assentado à direita de quem quer que seja, e ainda mais descendo do céu.

Em Marcos 9:1, Jesus erra mais uma vez em sua “profecia” acerca do fim do mundo:

“ Dizia-lhes ainda: Em verdade vos afirmo que, dos que aqui se encontram, alguns há que, de maneira nenhuma, passarão pela morte até que vejam ter chegado com poder o reino de Deus.”

Percebeu, leitor?  Nessa passagem, mais uma vez, Jesus prega o fim dos tempos para aquela época, para aquele tempo, para aquela geração. Jesus diz que o Messias, o reino de Deus, iria chegar naquela época e que alguns discípulos que estavam ao seu lado, naquele momento, iriam ver esse espetáculo. Só que os discípulos todos morreram e obviamente não viram o fim dos tempos.

Em Marcos 13: 30 e 31, Jesus erra novamente:

“30 Em verdade vos digo que não passará esta geração sem que tudo isto aconteça.

  31 Passará o céu e a terra, porém as minhas palavras não passarão.”

Nesse relato lendário, Jesus prega, mais uma vez, o fim dos tempos, o fim do mundo, a chegada triunfal do Filho do homem para aquele tempo, para aquela geração. Jesus afirma que aquela geração verá o Filho do homem descendo das nuvens com poder e glória. Só que aquela geração de judeus não existe mais, e obviamente não viu o fim dos tempos pregado por Jesus.

Em Atos dos Apóstolos 1: 11, mais um erro sobre o fim dos tempos, o fim do mundo:

“11 e lhes disseram: Varões galileus, por que estais olhando para as alturas? Esse Jesus que dentre vós foi assunto ao céu virá do modo como o vistes subir.”

Nesse relato lendário, Jesus estava “subindo” aos céus, sendo observado por várias pessoas. De repente, apareceram dois “anjinhos”, de “branco”, claro, dizendo àqueles galileus que eles veriam Jesus “descendo” dos céus, do mesmo modo que estava “subindo”. Só que os galileus já morreram, e Jesus nunca “desceu” dos céus.

                 Em Apocalipse 1: 1, mais um erro sobre o fim dos tempos:

“1  Revelação de Jesus Cristo, que Deus lhe deu para mostrar aos seus servos as cousas que em breve devem acontecer e que ele, enviando por intermédio do seu anjo, notificou ao seu servo João.”

O livro de Apocalipse é o que reúne o maior grau da fantasia acerca do fim do mundo, do fim dos tempos. Logo no início, como sempre, o fim do mundo é pregado para aquele tempo, para aquela época. A expressão “EM BREVE” é a mais comum, a mais usual em toda a narrativa lendária atribuída a João. João narra as coisas que haveriam de ocorrer naquele tempo, naquela época, EM BREVE. E, como se sabe, nada ocorreu, e nada ocorrerá.

Entendeu, leitor, como a fantasia cristã do fim do mundo era pregada para aquele tempo, para aquela época?