COMO A RELIGIÃO ENVENENA TUDO! (2º artigo)
Eustáquio
30/08/2015
Caro leitor,
No primeiro artigo, apresentei 3 exemplos que comprovam facilmente a verdade acerca da frase como a religião envenena tudo. Já que muitas pessoas gostaram, resolvi mostrar mais 3 exemplos neste artigo. Ei-los:
A TELEVISÃO
Antes de qualquer coisa, quero deixar bem claro aqui que televisão é uma coisa, e televisor é outra coisa. Muita gente mistura as coisas por pura ignorância, ou seja, por falta de conhecimento. Televisão é a emissora, o órgão que emite imagem e som. Por exemplo, a Rede Globo é uma televisão, assim também a Record, a Band, o SBT etc. Já o televisor é o aparelho que capta a imagem e som emitidos por uma televisão. Dessa forma, dentro da casa das pessoas, há o televisor, e não a televisão. Nas lojas de eletrodomésticos, vendem-se, pois, televisores, e não televisões. Você, leitor amigo, entendeu a diferença, não é mesmo?
Pois bem! Em meu apartamento, possuo televisores. E adoro ver programas de televisão, já que pago por canais fechados. Não aguentaria assistir a canais de televisão aberta (programas do Luciano Huck, Faustão, Luciana Gimenez e tantos outros). E você, leitor, também deve gostar de programas de televisão, não é mesmo? A televisão é, sem dúvida alguma, o mais completo meio de comunicação. Por mais pobre que seja uma família, o televisor está lá, levando entretenimento e noticias a todos, não é mesmo? Não consigo imaginar meu apartamento sem um televisor. Com certeza, seria horrível. Mas onde entra a religião nisso? Ora, existem religiões que condenam o televisor. Veja que loucura, caro leitor! De fato, a religião envenena tudo! Por exemplo, inúmeras igrejas cristãs aconselham os fiéis a não comprar televisores. Eu tive uma empregada doméstica chamada Maria Aparecida de Oliveira. Ela trabalhou em minha casa durante 10 anos. Uma pessoa maravilhosa. Pois bem! Ela e a mãe eram membros da igreja Congregação Cristã do Brasil. Sua mãe, uma mulher quase analfabeta, por causa da igreja, não permitia televisores em sua casa. Sua filha, minha empregada, adorava ver programas de televisão em minha casa, mas, na sua, não podia por causa da orientação da igreja. Viu aí, leitor, como a religião realmente envenena tudo. Mais tarde, contra a vontade de sua mãe, minha empregada comprou um televisor, e eu fui lá fazer a instalação. A mãe dela, com raiva, olhava de longe para o televisor e dizia que era um aparelho criado pelo Diabo. Percebeu, leitor, o estrago que a religião causa ao cérebro humano? Anos depois, sua mãe morreu. E, há 2 anos, sua filha também faleceu. Mas, antes de falecer, já havia abandonado a igreja, graças aos meus conselhos. Muita gente é tão ignorante que afirma ser a televisão muito violenta. Ora, a televisão não é violenta. Ela apenas leva para a casa do espectador o que acontece no mundo, na sociedade. Não é a televisão que é violenta, mas a sociedade, o mundo. Por exemplo, quando ocorre uma chacina no Brasil, quem a praticou não foi a televisão, mas o homem. A televisão apenas mostra a chacina ocorrida, ou seja, mostra a sociedade como ela é.
A VACA
Eis agora, leitor, outro exemplo de que a religião envenena tudo. A vaca é um animal irracional. O homem adora comer sua carne, não é mesmo? Quem não gosta de um contrafilé acebolado? De uma costela de vaca ao molho? Muita gente, não é mesmo? E onde entra a religião nisso? Ora, há religiões que consideram a vaca um animal “sagrado”, ou seja, ninguém pode comer sua carne. Por exemplo, na Índia. Lá, a vaca vive sem preocupação alguma porque ninguém pode consumi-la. E esse costume tem conotação religiosa. Viu aí, leitor, como realmente a religião envenena tudo! Um indiano qualquer, que deseje comer um contrafilé, não pode realizar esse prazer em seu país, por causa da religião. Se ele vier ao Brasil, comerá sossegadamente o contrafilé porque aqui a vaca não é considerada um animal “sagrado”, ou seja, vai direto para a panela. Vê-se, pois, caro leitor, que é o homem que cria costumes e deuses. Em um lugar, a vaca é vista como animal “sagrado”; em outro lugar, não!
O SEXO
Eis outro exemplo, caro leitor, de que a religião realmente envenena tudo! Todo mundo sabe que o homem é um animal sexual. Ou seja, o macho e a fêmea nascem com os órgãos genitais, respectivamente pênis e vagina. O pênis tem dois estágios: ou está mole, ou está duro. Quando está mole, o homem urina. Quando está duro, o homem geralmente o utiliza para introduzi-lo em alguma cavidade oca. É a natureza que propriamente se encarregou disso. Ou seja, é natural do homem utilizar o pênis para fazer relações sexuais. Já a mulher tem a vagina, que é uma cavidade oca. Por que a vagina é oca? Ora, a vagina é oca justamente para receber o pênis duro do homem. Se o pênis do homem estiver mole, não adianta porque não vai conseguir penetrar na vagina. E a mulher e o homem vão ficar muito tristes. Percebeu, leitor, que é natural o homem e a mulher fazerem sexo? E onde entra a religião nisso? Ora, como já disse, a religião envenena tudo! Nem o sexo, que é natural, escapa. Um universo muito grande de religiões danificou o sexo. Elevou o sexo à condição de pecado, de coisa imunda, de coisa diabólica. O cristianismo, por exemplo, é uma dessas religiões. No cristianismo, a castidade é exaltada, e a virgindade também. Basta abrir a Bíblia, no Novo Testamento, para comprovar a ignorância dos cristãos acerca do sexo. O cristianismo está lotado de eunucos, homens que não faziam sexo. Por considerarem o sexo uma coisa imunda, os cristãos inventaram que Jesus não nasceu de uma relação sexual. Que loucura! Por considerarem o sexo uma coisa repugnante, os cristãos inventaram que Jesus nunca praticou sexo, ou seja, que só usava o pênis para urinar. No cristianismo, abundam líderes religiosos que são castos, ou seja, que nunca praticaram sexo, e essa loucura é vista como uma virtude. Ora, a castidade e a virgindade são uma aberração contra a natureza humana. E uma aberração religiosa!
Percebeu, leitor, como, de fato, a religião envenena tudo?
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