A BÍBLIA E O PODER DA ORAÇÃO
Eustáquio
30/09/2015
Caro leitor,
O que você acha acerca da oração? Oração aqui, no sentido religioso, ou seja, súplica, reza, prece. O homem religioso sempre orou às divindades, aos deuses, às deusas, pedindo proteção à vida, à saúde, à agricultura etc. Você, leitor, acha que orar aos deuses tem algum resultado? Será que os deuses escutam as orações dos fiéis e prontamente satisfazem seus pedidos? O que você acha?
A Bíblia cristã, de Gênesis ao Apocalipse, afirma que fazer orações ao Deus hebreu ou a Jesus é certeza de que os pedidos serão atendidos. Será isso verdade, caro leitor? Só para citar um exemplo, veja o que está escrito no Novo Testamento, em 1 João 4: 13 a 15:
“13 Estas cousas vos escrevi, a fim de saberdes que tendes a vida eterna, a vós outros que credes em o nome do Filho de Deus.
14 E esta é a confiança que temos para com ele: que, se pedirmos alguma cousa segundo a sua vontade, ele nos ouve.
15 E, se sabemos que ele nos ouve quanto ao que pedimos, estamos certos de que obtemos os pedidos que lhe temos feito.”
Você, leitor amigo, obviamente, entendeu a mensagem cristã acima, não é mesmo? O que essa mensagem nos diz? Ora, diz-nos que, se os cristãos têm certeza de que Jesus ouve suas orações, então os pedidos serão atendidos, ou seja, Jesus vai atender com alegria as súplicas daqueles que nele acreditam. E agora, leitor, pergunto-lhe: é verdade mesmo que o Deus hebreu ou Jesus atendem as orações dos cristãos?
A resposta, leitor amigo, é apenas uma: as orações dos fiéis às divindades não servem para nada! Não surtem resultado algum! Tudo isso é uma ilusão religiosa! E é fácil provar essa verdade! Para começar, veja, leitor, o vídeo que está no “You Tube” com o título: “Rubem Alves – Perguntaram-me se acredito em Deus.” Rubem Alves foi pastor da Igreja Presbiteriana do Brasil, com mestrado e doutorado em Filosofia e Teologia nos Estados Unidos da América do Norte. Depois abandonou a religião, a igreja. Foi também professor universitário, psicanalista e escritor. Faleceu ano passado (2014). Pois bem! Veja, leitor, o que o teólogo Rubem Alves diz sobre a eficácia das orações dos cristãos a Deus ou a Jesus, dos 9 minutos e 17 segundos aos 9 minutos e 59 segundos do vídeo supracitado:
“O papa ora pela paz! O mundo continua em guerra! E aí eu fico pensando: supõe-se que o papa é o representante de Deus. Se o papa ora pela paz, isso quer dizer que Deus ora pela paz, ou não? Se ele ora pela paz, é talvez porque Deus não está muito convencido porque, se ele tivesse convencido, não seria preciso orar. Mas ele ora, e Deus não atende. Quer dizer que Deus não é pela paz.”
Rubem Alves foi um teólogo sério! O que ele diz acima? Ora, ele diz o óbvio: diz que a oração não serve para nada. Que Deus algum ouve as orações dos fiéis e, muito menos, atende esses pedidos. Logo de início, Rubem diz:
“O papa ora pela paz! O mundo continua em guerra!”
Ou seja, o papa Francisco ora, ora, ora pela paz. Pede a Deus ou a Jesus que tragam a paz ao mundo. Mas o mundo continua em guerra. Percebeu, leitor, como orar a Deus ou a Jesus não produz efeito algum? Nesse vídeo, simplesmente sensacional, o teólogo Rubem Alves tenta abrir a cabeça das pessoas religiosas que vivem mergulhadas no mundo da ilusão, da ignorância. Ele sabia que, no fundo, deuses não existem. Logo, não atendem as orações dos fiéis.
Rubem Alves fez uso até do humor em sua fala acima. Na ilusão religiosa, o papa Francisco ora a Deus solicitando paz ao mundo. O Deus hebreu escuta o papa, mas nada faz. Não traz paz ao mundo. O mundo continua em guerra. Ora, o pedido do papa é simplesmente uma coisa maravilhosa. Já pensou, caro leitor, o mundo todo em paz, sem guerra alguma? Obviamente, o Deus hebreu deveria ter atendido a esse pedido, não é mesmo? E Rubem Alves, com muita inteligência e sabedoria, diz que nem havia necessidade de o papa pedir a Deus paz ao mundo. Como o Deus hebreu é onisciente, já é do seu conhecimento que o mundo está precisando de paz. Se não manda paz ao mundo, é porque não está convencido disso. Prefere ver o mundo mergulhado em guerras e conflitos em que crianças, mulheres, jovens e velhos são assassinados brutalmente e, pior, até por motivos religiosos.
Percebeu, leitor, como as orações não têm efeito algum? É muito comum os cristãos orarem, à procura das mais variadas soluções para seus problemas: desemprego, doenças, impotência sexual, fome, desilusão amorosa, salário miserável etc. Hoje, no planeta Terra, existem quase 2 bilhões de cristãos. Imagine, leitor, como fica o “ouvido” do Deus hebreu. Imagine, leitor, 2 pessoas falando com você ao mesmo tempo. Bote agora não 2 pessoas, mas 100 pessoas falando ao seu ouvido, com vários pedidos. Obviamente, você não vai entender nada, não é mesmo? Imagine o “ouvido” de Deus ou de Jesus! 2 bilhões de pessoas tirando a paz do Deus hebreu. Haja ouvido, não é mesmo?
Esse é o mundo fantasioso da religião! E veja, caro leitor, que, até mesmo dentro do cristianismo, os alvos das orações não são apenas o Deus hebreu e Jesus. Ou seja, há cristãos que fazem orações a outras entidades. Por exemplo, os cristãos católicos apostólicos romanos. Esses aí fazem orações ao Deus hebreu, a Jesus e a uma relação extensa de “santos”. Como se sabe, a Igreja Católica Apostólica Romana é uma fábrica de “santos”. No mundo imaginário da religião cristã católica, há, portanto, uma infinidade de “santos”. Cristãos católicos fazem, por exemplo, orações a São Francisco de Assis, a Nossa Senhora de Fátima, ao Padre Cícero Romão Batista, ao São Benedito e tantos outros.
Você, leitor, quer uma prova bem pessoal de que as orações não servem para nada? Você mesmo é a prova! Não sei se você já passou por um momento difícil de saúde. Mas faça um teste. Se algum dia, leitor, você tiver um problema de saúde (não lhe desejo isso), não procure a Ciência, não vá a um hospital, não procure um médico. Fique em sua casa, orando 24 horas por dia ao Deus hebreu ou a Jesus ou a algum “santo” católico. Garanto a você, leitor, uma coisa: apesar de suas orações sinceras, seu problema de saúde não desaparecerá, ou seja, suas orações não serão atendidas. Imagine você, caro leitor, com uma crise renal, com pedras nos rins. Que dor terrível! Uma cunhada minha sabe o que é isso. Certo dia, teve uma crise. Eu, ateu, vi o quadro. Ela gritava de dor, arrastava-se pelo chão, chegando até a urinar. Foi levada imediatamente ao hospital. Ali, após uma injeção, a dor passou dentro de 3 minutos. Graças à injeção! Graças à Ciência! Imagine, leitor, se ela tivesse ficado em casa, orando ao Deus hebreu ou a Jesus! A dor não teria desaparecido, e ela poderia, até mesmo, ter ido a óbito. Percebeu, leitor amigo, como as orações não servem para nada?
Veja, leitor amigo, outro exemplo de que as orações não servem para nada. Os hospitais, principalmente, públicos, e os cemitérios estão lotados de pessoas cristãs que fizeram inúmeras orações ao Deus hebreu, a Jesus e aos “santos”, mas, como é óbvio, não foram ouvidas, ou seja, seus pedidos não foram atendidos por essas entidades imaginárias, apesar de a Bíblia dizer o contrário. Você, leitor, vai com frequência a hospitais públicos? Eu moro perto de um, aqui, em Brasília. Imagine, leitor, um lugar de sofrimento humano! Pessoas pobres, muito pobres, recorrem a esses hospitais. Que sofrimento! Crianças inocentes, com os mais variados problemas de saúde, ficam no chão frio dos hospitais porque não há macas. E assim também os adultos e os velhos. E, em sua quase totalidade, essas pessoas são cristãs. Frequentam igrejas, contribuem com dízimos, ofertas e doações. São pessoas que diariamente oram ao Deus hebreu, a Jesus e aos “santos” pedindo saúde. Mas não têm seus pedidos atendidos. Adoecem e vão sofrer nos hospitais públicos. E veja que elas não estão pedindo riqueza, dinheiro, luxo! E nos cemitérios, a coisa não é diferente. Os que estão ali foram pessoas que oravam diariamente ao Deus hebreu, a Jesus e aos “santos”, pedindo saúde, emprego e proteção. Porém, suas orações não surtiram o efeito desejado.
Eu poderia, caro leitor, citar milhões de exemplos, mas, por enquanto, esses bastam. Na verdade, deuses não existem. Não protegem, não guiam, não punem, não perdoam. Não interferem em nada. É o homem que cria deuses à sua imagem e semelhança. É o homem que inventa essas ilusões. Orações não servem para nada! Não têm efeito algum. Não produzem resultado algum! Quando uma pessoa ora, não está dialogando com deus algum, com entidade alguma. Está apenas mergulhada num monólogo, ou seja, está apenas falando para si mesma!
boa noite a todos
ResponderExcluirMas quando a sua cunhada orou (exemplo) -( não estou afirmando que ela rezou), o seu pedido não foi atendido através do medicamento contido na seringa de injeção, com Deus não querendo se exibir diretamente, antes do hospital?
É muito difícil um argumento baseado na razão anular por completo essa manobra de aceitação em defesa da fé. Vc concorda?
grato
JOSÉ, oração não serve para nada. É mais uma ilusão religiosa. Fé é ilusão, um produto da imaginação humana. O homem ora, ora, ora, reza, reza e reza, e nada. Pura bobagem! Os fatos da vida provam que oração é mais uma ilusão. A razão é raciocínio, intelecto, estudo, análise. Fé religiosa é crença, crendice, ilusão. Um abraço!
ResponderExcluirJOSÉ, oração não serve para nada. É mais uma ilusão religiosa. Fé é ilusão, um produto da imaginação humana. O homem ora, ora, ora, reza, reza e reza, e nada. Pura bobagem! Os fatos da vida provam que oração é mais uma ilusão. A razão é raciocínio, intelecto, estudo, análise. Fé religiosa é crença, crendice, ilusão. Um abraço!
ResponderExcluirboa tarde a todos- Amigo Eustaquio-( peço que leia meu comentario acima com atenção e consideração)
ExcluirPelo que eu noto o senhor domina muito bem a leitura e nesta o entendimento- Entendo que talvez nem precise ler todo o texto dos comentarios pois a maioria deles está indo contra o que o sr. diz (refutando) então a resposta já existe quase que automática. No meu comentario acima eu não afirmei nada a respeito do assunto oração. Eu na realidade estaria apenas supondo que , em um debate , o meu último parágrafo, TALVEZ, contaria pontos para um cristão ou no mínimo criaria um pra lá e pra cá infinito- (Não estou rebatendo suas palavras , gosto de conversar , achei que o senhor seria a pessoa certa)-
grato
Foi o que entendi de seu comentário, José!
ResponderExcluirSou um cara democrático, que preza pela liberdade de expressão. Não sou grosso, ignorante, mal-educado. Por favor, não tenha esse conceito sobre mim. Basta ler como eu respondo a alguns em minha página do "You Tube". Um abraço!