JESUS, QUEM TOCOU EM VOCÊ?
Eustáquio
3/09/2015
Caro leitor,
Deuses não existem! São um produto da imaginação humana. É o homem que cria deuses à sua imagem e semelhança. Por isso mesmo, temos hoje, no planeta Terra, no mínimo, 2 mil deuses e 10 mil religiões.
Ao criar deuses, o homem atribui a eles algumas de suas características pessoais e também superpoderes. Você está entendendo, leitor? Vou explicar-lhe por meio de alguns exemplos. Dentre os 2 mil deuses, peguemos o Deus hebreu, que é o mesmo deus adorado pelos cristãos. Como o próprio nome o diz, o Deus hebreu nunca foi um deus universal. É um Deus hebreu, e não um deus egípcio, fenício, maia, asteca, indiano etc. Pois bem! O Deus hebreu, ao ser criado pelo povo hebreu, absorveu algumas características desse povo. Como assim? Bem! O povo hebreu era nômade, ou seja, vivia vagando pelos desertos. Obviamente, o Deus hebreu também seria um deus nômade. O povo hebreu era também um povo guerreiro. Logo, o Deus hebreu também seria um deus guerreiro, Senhor dos Exércitos. O povo hebreu era um povo marcado pela intolerância religiosa, ou seja, não respeitava a crença religiosa dos outros povos. Logo, o Deus hebreu também seria um deus intolerante, que não admita a liberdade de crença. Entendeu, agora, leitor, como os deuses são criados pelo homem e absorvem características humanas?
Além de absorver características humanas, os deuses também recebem superpoderes, ou seja, qualidades que não existem no homem. Dessa forma, os deuses passam a ser oniscientes, onipresentes e onipotentes. E o Deus hebreu recebeu esses poderes também do seu criador, o povo hebreu. Porém, como a Bíblia é um livro de caráter religioso, marcado por lendas, mitos, alegorias, hipérboles, fábulas e erros de toda espécie, esses superpoderes do Deus hebreu caem por terra, de Gênesis ao Apocalipse. Ou seja, na própria Bíblia, o Deus hebreu perde sua onisciência, sua onipotência e sua onipresença. Mostro isso em quase 400 vídeos expostos no “You Tube” e também por meio de artigos, como o faço agora.
Você, leitor, quer um exemplo do que acabo de afirmar acima? Dar-lhe-ei com todo prazer. Líderes cristãos dizem aos fiéis que a onisciência, a onipotência e a onipresença eram marcas de Jesus. E os fiéis, lamentavelmente, acreditam nessa fantasia. O que fazem os líderes religiosos? Ora, para convencer os fiéis, os líderes religiosos procuram no Novo Testamento passagens que comprovam esses superpoderes atribuídos a Jesus. Por exemplo, eles mostram aos fiéis o que está escrito em Mateus 9:4:
“4 Jesus, porém, conhecendo-lhes os pensamentos, disse: Por que cogitais o mal no vosso coração?”
Veja, caro leitor, o que está escrito acima! O escriba cristão escreveu que Jesus tinha superpoderes. No caso acima, Jesus era onisciente, ou seja, conhecia até os pensamentos das pessoas. Não havia nem necessidade de as pessoas falarem. Jesus já lia seus pensamentos. Que superpoder fantástico, não é mesmo? Os fiéis cristãos leem o versículo acima e realmente passam a acreditar nessa fantasia bíblica.
Ora, os líderes religiosos, obviamente, não mostram aos fiéis as passagens bíblicas que derrubam esses superpoderes de Jesus. Você, leitor, acha mesmo que os líderes religiosos iriam dar ênfase a esses “desastres”? Seria o fim da igreja, não é mesmo? Já que os lideres religiosos cristãos não mostram, estudiosos sérios mostram. E eu também mostro. Veja, leitor, por exemplo, o que está escrito em Marcos 5: 30 a 32:
“30 Jesus, reconhecendo imediatamente que dele saíra poder, virando-se no meio da multidão, perguntou: Quem me tocou nas vestes?
31 Responderam-lhe seus discípulos: Vês que a multidão te aperta e dizes: Quem me tocou?
32 Ele, porém, olhava ao redor para ver quem fizera isto.”
Nos versículos bíblicos acima, a onisciência de Jesus desaparece imediatamente. Percebeu, leitor, a ingenuidade do relato? Mas a Bíblia é assim mesmo porque é um conjunto de livros de caráter religioso, repleto de lendas, mitos, fábulas, hipérboles etc. Tudo fantasia!
Veja, leitor, que, em Mateus 9:4, temos um Jesus que lia até mesmo os pensamentos das pessoas. Nem havia necessidade de as pessoas abrirem a boca. Jesus era fera. Já sabia o que as pessoas estavam pensando!
Outra coisa, e bem diferente, é o que está escrito em Marcos 5: 30 a 32. Ora, nesse relato lendário infantil, Jesus perde seu superpoder, a onisciência. O que está escrito aqui? Ora, leitor, está escrito que Jesus se encontrava no meio de uma multidão, cercado por seus discípulos. De repente, uma mulher doente toca nas vestes de Jesus e fica curada. E Jesus, sentindo que saiu dele poder, passa a procurar a pessoa que havia tocado em suas vestes. Por incrível que pareça, Jesus não sabia quem havia tocado em suas vestes. E olhe que a mulher estava bem perto dele. Percebeu, leitor, a ingenuidade do relato bíblico? Jesus, que lia até os pensamentos das pessoas, não sabia quem havia tocado em suas vestes? Percebeu, leitor, como a onisciência de Jesus cai por terra? Você, leitor, pode até fazer o seguinte questionamento: como é que um cara, que lê até o pensamento de uma pessoa, não consegue saber quem foi a mulher que tocou em suas vestes? E veja que essa mulher estava ali, diante dele, a 3 palmos de distância, quase colada a ele. É uma piada, não é mesmo, leitor?
Isso mostra o quê? Que a Bíblia está repleta de fantasias, de lendas, de mitos, de hipérboles, de contradições, de erros de toda espécie porque se trata de um conjunto de livros de caráter essencialmente religioso.
Na verdade, Jesus nunca foi o Cristo. Não curava ninguém. Não fazia milagre algum. Não era onisciente, onipotente e onipresente.
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