ATEU EUSTÁQUIO X CRISTÃO EDEILDO OLIVEIRA ( IV )
Eustáquio
4/6/2015
Há 4 dias, você escreveu o seguinte:
Olá seu Eustáquio, eu já esperava essa sua postura, nas respostas, ao dizer que não existe profecia na Bíblia, o mesmo está dizendo uma coisa tão absurda, que não tem precedente, dizer que: Os Cristãos interpreta a Bíblia como ela se apresenta, o senhor está corretíssimo. A regra básica é: A Bíblia interpreta a própria Bíblia. Ou o senhor acha que pode dar a sua visão distorcida? O mais interessante é que uma nação tão pequena e cheia de "analfabetos" tem um tesouro tão grande, chamado Bíblia, me impressionou o senhor falar que estuda a religião a 20 anos e não a entendeu, vou lhe dizer as razões: Falta a muitos humildade, reconhecer nossa incapacidade, eu por ex: Hoje não posso discutir com um economista, variação cambial e coisas semelhantes, não é minha área, entendeu, a segunda razão, a própria Bíblia diz 1Co.02,09 ao 15 existe uma chave para entendê-la e infelizmente o senhor não tem. A Bíblia é um tesouro bem guardado e muitos a admira só de fora mas não consegue penetrá-lo. Saiba que muitos tentaram menosprezar, queimar, tirar sua autoridade, sua singularidade, 16 séculos para ser escrita, mais de 40 escritores, e esta fantástica obra. Só um grande autor poderia fazer isto. Outrossim o senhor não esclareceu ponto por ponto de meu comentário, explicar é: Dizer o que cada ponto representa, apenas negou. Também. Postei outros comentários, me responda . Um abraço.
Em relação ao seu comentário acima, estou analisando os inúmeros erros nele contidos. Como não me canso de lhe dizer, é impossível defender crença religiosa. Crença religiosa é pura ilusão, pura fantasia, pura superstição. Ninguém defende, pois, ilusão, fantasia e superstição.
A Bíblia, caro Edeildo, é o melhor livro de ateísmo do mundo ocidental. Os livros do biólogo ateu Richard Dawkins não chegam aos pés da Bíblia. Assim também os livros do astrônomo ateu Carl Sagan. A Bíblia supera a todos em ateísmo.
Em meus vídeos e artigos, mostro facilmente por que a Bíblia é o melhor livro de ateísmo do mundo ocidental. Tanto é verdade que, em vídeos e artigos, atenho-me diretamente a ela. Quase não comento sobre livros de ateus. Para quê? Já que a Bíblia é o melhor que existe no mundo do ateísmo.
Os cristãos, os fiéis, aqueles que frequentam igrejinhas, não conhecem a Bíblia. Optam por uma igrejinha qualquer, passam a receber lições escolhidas a dedo e acreditam em tudo o que os líderes religiosos dizem. Ora, amigo Edeildo, para alguém conhecer profundamente a Bíblia, é preciso estudar muito sociologia, antropologia, arqueologia bíblica, teologia, história da civilização hebraica e história da civilização judaica. Sem esses estudos, os versículos bíblicos ficam vazios, não são compreendidos. Quem não estuda os campos de conhecimento acima cai facilmente na conversa fiada de líderes religiosos.
Líderes religiosos enganam facilmente os fiéis. Mostram aos fiéis uma Bíblia completamente distorcida do que ela realmente é. Líderes religiosos apresentam versículos bíblicos soltos, isolados, como se eles não tivessem sido escritos num contexto sócio-político completamente diferente do mundo atual. E os fiéis, aqueles que entram com dízimos, ofertas e doações, caem facilmente nessa conversa fiada porque não conhecem o assunto.
E você, amigo Edeildo, é um desses fiéis. Você pensa que a Bíblia é um conjunto de livros inspirados pelo Espírito Santo, sob a orientação do Deus hebreu. Puro engano! Espírito Santo não existe, Deus algum existe. A Bíblia é um conjunto de livros feito por homens, apenas por homens. E por homens hebreus, daí a importância que é dedicada ao povo hebreu.
A Bíblia mostra, na verdade, mundos marcados pela violência, barbaridade, intolerância religiosa, estupros, roubos, e tudo isso praticado pelo povo hebreu a mando do imaginário Deus hebreu. Na verdade, Deus algum estava por trás dessas maldades, mas apenas o homem. E você, Edeildo, cego pela crença religiosa, ainda prega que a Bíblia é um conjunto de livros maravilhosos que devem ser lidos diariamente por todas as famílias.
Você, Edeildo, prega que a Bíblia está lotada de “profecias” que se realizaram e que ainda vão se realizar. Isso é uma loucura, meu amigo Edeildo. “Profecias” estão ligadas principalmente à ilusão religiosa. Quando os escribas hebreus escreveram várias “profecias” que estão registradas na Bíblia, eles jamais imaginariam, por exemplo, o mundo que temos hoje. Eles escreviam para o tempo deles, e não para o nosso tempo.
Você, caro Edeildo, me escreveu, dizendo que tudo o que acontece no mundo de hoje está nas “profecias” bíblicas. Isso é puro engano. E você faz esse discurso por desconhecer o mundo bíblico. Repito, a Bíblia foi escrita para o seu tempo, marcado pela violência e analfabetismo.
Para mostrar a você que essas “profecias” bíblicas são uma ilusão, uma fantasia, uma superstição, escrevi, por enquanto, 3 artigos. Com este, 4. E eu, ateu, recorro à própria Bíblia. Por que faço assim? Porque, recorrendo à própria Bíblia, deixo o cristão sem saída. A Bíblia está lotada de “profecias” que nunca se realizaram, nem vão se realizar. E as “profecias” que se realizaram, não se realizaram porque alguém “adivinhou” antes. Quando os escribas hebreus escreveram seus desejos, para aquele tempo, para aquela situação, esses desejos não se realizaram. As “profecias” se “realizam” somente na imaginação dos fiéis. Diante de uma “profecia” bíblica qualquer, o cristão, por exemplo, pega qualquer fato de hoje e encaixa nessa “profecia”, e diz que ela se realizou. É assim que funciona essa ilusão, caro Edeildo.
E eu lhe dei exemplos bem claros. Citei, como exemplos, as 5 “profecias” utilizadas pelo Mateus para fazer sua lenda sobre o nascimento de Jesus. O objetivo de Mateus, que não foi Mateus, era pregar para aquele povo ignorante e analfabeto que o Jesus de Nazaré era o Messias anunciado pelas 5 “profecias”. E na verdade não eram 5 “profecias”, mas 4 porque a outra não estava registrada em canto algum. É invenção própria do Mateus.
Pois bem! As 5 “profecias” que Mateus utilizou para sua lenda sobre o nascimento de Jesus, na verdade, nunca se realizaram, nem vão se realizar. Tudo bobagem! O Jesus de Nazaré nada teve a ver com as 5 “profecias” citadas por Mateus. Mateus, em sua cegueira religiosa, inventou que aquele Jesus era o cumprimento das 5 “profecias”. Pura ilusão!
As igrejas cristãs, para enganarem os fiéis, pregam, como verdade, a invenção de Mateus, o erro de Mateus. E os fiéis caem como patinhos. Nos artigos anteriores, mencionei logo a primeira “profecia”, a mais importante, porque é a “profecia” que garante que o Jesus de Nazaré era o Messias, o Cristo. E provei que o Jesus de Nazaré nunca foi o Messias, o Cristo, anunciado pela “profecia” que está em Miquéias, e que foi utilizada por Mateus.
Veja, caro Edeildo, o que o próprio Mateus escreve:
“E tu, Belém, terra de Judá, não és de modo algum a menor entre as principais de Judá, porque de ti sairá o Guia que há de apascentar a meu povo, Israel.” Mateus 2: 6.
De onde Mateus retirou essa “profecia”, amigo Edeildo? Ora, ele buscou essa “profecia” nas antigas escrituras hebraicas, que hoje está no livro de Miquéias. Veja o que está escrito em Miquéias 5:2:
“E tu, Belém-Efrata, pequena demais para figurar como grupo de milhares de Judá, de ti me sairá o que há de reinar em Israel, e cujas origens são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade.”
Percebeu, Edeildo? Havia uma “profecia” dando conta de que iria aparecer o Messias, o Cristo, que seria um homem forte e poderoso. Esse Messias, o Cristo, seria um homem que se tornaria rei de Israel e que iria expulsar os invasores da Palestina. Na ilusão de Miquéias, esse Messias, o Cristo, iria matar os inimigos, ou seja, iria levar o povo judeu a uma felicidade máxima.
Mateus pegou essa “profecia” de Miquéias, aplicando-a a Jesus. Só que Jesus nada teve a ver com o Messias, o Cristo, da “profecia” de Miquéias. O Messias, o Cristo, da “profecia” de Miquéias seria um rei de Israel, como o lendário Davi o foi. Jesus de Nazaré nunca foi rei de Israel. O Messias, o Cristo, da “profecia” de Miquéias iria matar e expulsar os invasores da Palestina. O Jesus de Nazaré não teve força alguma para matar e expulsar os romanos que eram os dominadores na Palestina. O Messias, o Cristo, da “profecia” de Miquéias nasceria em Belém. O Jesus de Nazaré não nasceu em Belém, mas em Nazaré, como o próprio nome indica. Mateus inventou que Jesus nasceu em Belém por causa da “profecia”. E Lucas repetiu a mesma mentira.
Percebeu, Edeildo, como as igrejas cristãs enganam os fiéis? É fácil enganar os fiéis porque eles não conhecem a Bíblia. Quando alguém não conhece um assunto, qualquer mentiroso se passa por pessoa honesta e verdadeira.
O povo de Israel, o povo judeu, sempre foi marcado por invasões e dominações por outros povos. Vários povos invadiram a Palestina, colocando os judeus sob regime de escravidão. O Deus hebreu nunca moveu uma palha sequer para salvar seu povo. Por quê? Porque deuses não existem, não salvam, não castigam, não matam, não odeiam etc. Sempre vivendo num sofrimento insuportável, o povo judeu desejava que aparecesse um judeu forte e poderoso para salvar seu povo. E esse desejo foi representado como “profecias”. E essas “profecias” nunca se realizaram porque o povo judeu sempre foi marcado pelo domínio de outros povos. O Messias, o Cristo, aguardado pelo povo judeu, nunca apareceu. O Jesus de Nazaré foi mais um judeu pobre e analfabeto que dizia ser o Cristo, o salvador do povo judeu. E o que aconteceu com ele? Foi preso, torturado e assassinado pelos dominadores, os romanos. E o Jesus de Nazaré não foi o primeiro, nem o único “Messias”, “Cristo”, que apareceu naquele tempo. Surgiram vários judeus dizendo ser o Messias, o Cristo. E todos tiveram o mesmo fim que o Jesus de Nazaré teve.
A Palestina, antes, durante e depois da morte do Jesus de Nazaré, continuou a mesma, não houve mudança alguma. Continuou dominada e explorada pelos invasores. Ou seja, o Jesus de Nazaré não mudou a situação da Palestina. É por isso que a quase totalidade dos judeus daquele tempo não acreditavam que Jesus de Nazaré era o Messias, o Cristo. O Messias, o Cristo, aguardado seria um homem forte e poderoso que iria expulsar os romanos da Palestina. Não seria um homem fraco como o foi o Jesus de Nazaré, que não teve força alguma. Os romanos foram mais fortes porque o mataram.
Eis a verdade, caro Edeildo, que você não consegue infelizmente enxergar, por causa de seu fanatismo religioso.
Um cordial abraço!
Presado eustaquio e aí que vc cae com seu ateuismo .estava indo muito bem demais mostrando que tudo e invenção..mas vc sitou uma vida existente que vc mesmo disse este Jesus de Nazaré era pobre..se vc disse que era pobre e analfabeto então ele era abstrato. Cai por terra sua teoria toda. E como vc pagar pra ver..caro homem se Jesus morreu crucificado e o próprio dizia que era filho de Deus a meu amigo pede perdão..pós sua vida vai ser só a qui na terra...teve muito Jesus ..mas este e diferente ..e o judeus que diga ..eles prosperava no tempo da segunda guerra e os alemães não..por isto adhof hitter os matou...larga isto de ateu ..pois até Elvis Presley confia em Deus..já que vc gosta dele ..abraços ..
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