segunda-feira, 14 de setembro de 2015

O SEXO, OS ATEUS E OS RELIGIOSOS

O SEXO, OS ATEUS E OS RELIGIOSOS

Eustáquio
13/11/2011

Meu colega de trabalho Marcelo Nascimento é assinante da revista SUPERINTERESSANTE. Esse periódico de caráter científico circula mensalmente em todo o território brasileiro. Ao saber que meu amigo é assinante, pedi-lhe que, quando surgisse alguma matéria de cunho religioso, fizesse o favor de emprestar-me.
Ontem, quarta-feira, dia 13, Marcelo atendeu ao meu humilde pedido. Trouxe a revista deste mês, ou seja, de julho\2011. Traz ela duas matérias de caráter religioso. Neste artigo, por mera questão de tempo, abordarei uma delas. No próximo, manifestar-me-ei acerca da outra. Antes, porém, quero deixar bem clara uma coisa. A revista supracitada apenas confirma o que eu venho escrevendo há anos. É uma mera cópia dos artigos que encaminho aos colegas.
Na página 24, a SUPERINTERESSANTE traz uma pequena matéria. Ei-la:


“ATEUS TÊM VIDA SEXUAL MELHOR

Um estudo da Universidade de Kansas analisou a vida sexual de cerca de 15 mil pessoas e constatou: quanto mais religiosa uma pessoa é, menos satisfeita ela se diz com sua vida sexual. A culpa é da culpa: 80% dos entrevistados com convicções religiosas se sentiam mal após o sexo. Entre os ateus, apenas 26%.”



Eis, amigo leitor, na íntegra, a pequena manchete da revista em exame. Ela diz que uma universidade dos Estados Unidos da América do Norte resolveu fazer uma pesquisa acerca da satisfação sexual de pessoas religiosas e ateias. A universidade norte-americana fica no estado de Kansas. Em Kansas, 82% da população são cristãos.
 Pois bem! A pesquisa foi feita com 15 mil pessoas, entre religiosos e ateus. Os pesquisadores, de casa em casa, perguntavam às pessoas religiosas e ateias acerca da satisfação sexual após a prática do sexo. 80% das pessoas religiosas, ou seja, quase a totalidade, disseram que não estão muito satisfeitas com sua vida sexual. Afirmaram que, após o sexo, surge uma sensação de culpa. E apenas 26% dos ateus afirmaram, tão somente, que não estão satisfeitos com sua vida sexual.
Por que, caro leitor, a quase totalidade das pessoas religiosas entrevistadas pelos pesquisadores da universidade de Kansas disseram que não estão satisfeitas com as relações sexuais? Por que elas também afirmaram que sentem, após o sexo, uma sensação de culpa? Por quê?
A resposta é uma só: porque a religião colocou na cabeça delas que o sexo é uma coisa suja, imunda, imoral. E qual é o nome dessa religião? Ora, se Kansas tem 82% de sua população constituída por cristãos, é óbvio que o cristianismo se sobressai como religião nessa pesquisa científica. Portanto, o cristianismo colocou na cabeça dos entrevistados que o sexo é uma coisa suja, imunda e imoral.
Eis a verdade, amigo leitor. O cristianismo elevou o sexo à categoria de pecado. Esse fato verdadeiro está estampado na história da fé cristã. Basta abrir qualquer livro sobre a história do cristianismo que o leitor encontrará a propaganda louca sobre a relação sexual. E também basta abrir o Novo Testamento bíblico para comprovar a deturpação sexual propagada pelo cristianismo.
Uma pessoa extremamente cristã, principalmente uma mulher, ao ler o que está escrito sobre o sexo no Novo Testamento, com certeza vai colocar em sua cabeça que se trata de uma coisa suja, imunda, que deve, se possível, ser rejeitada. Com essa ideia louca na cabeça, essa mulher, na cama, com um homem, só pode ser um desastre total. Não se realiza sexualmente, nem satisfaz o companheiro. Após o sexo, ela fica com um sentimento de culpa, como se tivesse feito algo que desagradasse enormemente a Deus. Que loucura!
Poucos cristãos, amigo leitor, conhecem a Bíblia. Pouquíssimos. A Bíblia é um conjunto de livros, dividida por 2 grandes partes: O Velho Testamento e o Novo Testamento. É o livro sagrado dos cristãos. A quase totalidade dos cristãos pensa que a Bíblia é de fato o seu livro. Na verdade, o cristianismo está apenas no Novo Testamento. O Velho Testamento nada tem de cristianismo. Nada. O problema é que os cristãos uniram duas coisas diferentes.
Veja, amigo leitor, como a visão sobre o sexo é diferente no Velho Testamento. Apesar de ser muito mais antigo do que o Novo Testamento, o Velho vê o sexo como algo normal, gostoso, sadio e que deve ser praticado todos os dias. Na lenda bíblica, quando Deus criou o Adão e a Eva, Ele mandou que os dois fizessem bastante sexo: “Crescei, e multiplicai-vos”. E também quando Deus fez os animais irracionais, determinou que eles também fizessem sexo à vontade: “Crescei, e multiplicai-vos”. O povo hebreu, o povo do Velho Testamento, fazia sexo todos os dias a fim de alcançar o orgasmo, o maravilhoso prazer carnal. Os rapazes se casavam cedo, aos 18 anos de idade. Isso era imposto pela sociedade hebraica a fim de aumentar a prole. Esse povo era de tendência poligâmica, ou seja, praticava a poligamia, e não a monogamia. Abraão, por exemplo, possuía inicialmente 2 mulheres: Sara e Agar. Morava com as duas sob o mesmo teto e mantinha relações sexuais com elas. E Deus nunca ficou irado com isso. Quando Sara morreu, Abraão montou um harém. Vivia com várias mulheres ao mesmo tempo. E Deus nunca ficou puto de raiva com isso. Jacó também vivia com várias mulheres ao mesmo tempo. E Deus nunca ficou raivoso por isso. Davi também tinha uma coleção de esposas, e Deus nunca ficou revoltado por isso. O velho rei Salomão tinha 700 esposas e 300 raparigas. Ou seja, passava o dia todo trepando. E Deus nunca ficou com raiva dele por isso. Eis a verdade, caro leitor. O Velho Testamento bíblico nada tem contra o sexo. Ao contrário. Existe até um livro erótico nele.
Quem desgraçou a visão do sexo foi o Novo Testamento, ou seja, o cristianismo. O sexo passou a ser visto como uma coisa imunda, nojenta, criação do Satanás. O cristianismo, por incrível que pareça, não respeitou a ordem do próprio Deus dada no Velho Testamento. Deus queria que todo mundo fizesse sexo, já o Novo Testamento agiu de forma contrária. Queria que todos não fizessem sexo. Que loucura!
Santo Agostinho e Tomás de Aquino são os principais teólogos que montaram a teologia cristã católica. Dois grandes loucos! Santo Agostinho, antes de se converter ao cristianismo, adorava mulheres. Fazia sexo com frequência. Teve, solteiro, até um filho chamado Adeodato. Após se converter ao cristianismo, passou a rejeitar as mulheres.  Começou a odiar o sexo. Virou um homem casto. Já o Tomás de Aquino nasceu cristão. Desde a infância, começou a odiar o sexo, a sentir repugnância em relação às mulheres. Dizia que a mulher tinha pacto com o Satanás.
O Novo Testamento (cristianismo) é um monumento erigido à ignorância sexual. Os eunucos pelo reino de Deus são abundantes e trágicos. Veja, amigo leitor, o que está escrito em Mateus 19: 12:


Porque há eunucos que assim nasceram do ventre da mãe; e há eunucos que foram castrados pelos homens; e há eunucos que se castraram a si mesmos, por causa do reino dos céus. Quem pode receber isto, receba-o.”


As loucas palavras acima foram atribuídas por cristãos não menos loucos a Jesus Cristo. Há aqui um elogio aos eunucos, uma aversão ao sexo. “Jesus” enaltece 3 tipos de eunucos: os homens que já nasceram sem vontade de fazer sexo; os que tiveram os testículos e o pênis extraídos por outras pessoas, e os que, com a própria mão, extraíram testículos e pênis, tudo isso por causa do reino dos céus. Que loucura! Que quadro macabro! Como se vê acima, o cristianismo incentivava o homem a se castrar para evitar o sexo. Essa loucura, obviamente, era condenada no Velho Testamento cuja civilização, ao contrário, incentivava a prática do sexo: “Crescei, e multiplicai-vos”.
O apóstolo Paulo fazia também propaganda contra o sexo. Ou seja, pregava abstinência sexual total, contrariando a ordem do Deus hebraico, do Velho Testamento. Esse neurótico sexual queria que todos os homens fossem castos igual a ele. Veja, amigo leitor, o que ele diz em I Coríntios 7: 1 e 2:


                                   “1.Ora, quanto às coisas que me escrevestes, bom seria que o homem não tocasse em mulher;
                                    2. Mas, por causa da prostituição, cada um tenha a sua própria mulher, e cada uma tenha o seu próprio marido.”

No versículo 1, acima, o neurótico sexual cristão Paulo de Tarso pregava a abstinência sexual total, irrestrita. Ele aconselhava que todos os homens deviam ser castos, ou seja, virgens, mantendo-se longe de mulheres. Esse louco via o sexo como uma coisa imunda, nojenta e pecadora. No versículo 2, ele dizia que, se o homem não conseguisse se livrar do desejo sexual (prostituição), então seria bom que se casasse. Que maluco! O pensamento doentio desse idiota era completamente contrário ao do próprio Deus do Velho Testamento que queria todo mundo fazendo sexo. Enquanto o Deus de Abraão dizia
“Crescei, e multiplicai-vos”
o louco Paulo de Tarso pregava
“Não crescei, nem vos multiplicai”.  
Ainda bem, amigo leitor, que os judeus daquele tempo não acreditaram nessa loucura propagada por esse louco. Já pensou se eles tivessem seguido o conselho maluco desse imbecil? Hoje, ano 2011, não haveria um ser humano vivo na face da Terra.
Assim, a pesquisa feita por uma universidade dos EUA mostrou um resultado funesto condizente com a aberração sexual propagada pelo cristianismo, e não pelo Deus hebraico:  80% dos entrevistados religiosos disseram que não se sentem bem após as relações sexuais, já que predomina um sentimento de culpa.  

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