sexta-feira, 18 de setembro de 2015

A BÍBLIA E SEUS ERROS INGÊNUOS ( II )

A BÍBLIA E SEUS ERROS INGÊNUOS ( II )
                                                                                                                                                 
                                                                                                                                                 Eustáquio
                                                                                                                                                     2/03/2015


                    Este, amigo leitor, é o 2º artigo de uma longa série acerca de inúmeros erros contidos na Bíblia. Em cada artigo, um erro bíblico diferente.
                        Líderes religiosos, principalmente evangélicos, dizem aos fiéis que a Bíblia não contém erro algum porque foi inspirada pelo Espírito Santo. E o Espírito Santo, obviamente, não iria permitir um erro sequer na Bíblia. Dizem também esses líderes religiosos que a Bíblia é um conjunto de livros atualizadíssimo, de caráter científico, contendo aí astronomia, astrofísica, biologia etc. E dizem até, por exemplo, que os relatos da criação do mundo que estão em Gênesis são realmente uma narração e descrição real, ou seja, tudo aconteceu realmente da forma exposta ali. E os fiéis, aqueles que vão a igrejas, passam a acreditar nesse discurso infantil de líderes religiosos.
                       Ao contrário! A Bíblia está lotada de lendas, mitos, alegorias, fábulas, contradições e erros de toda espécie. A Bíblia não é um conjunto de livros atualizadíssimo! Não é um manual de Ciências! Não é um compêndio de astronomia, astrofísica, biologia, geografia etc. A Bíblia é, fundamentalmente, um conjunto de livros de caráter religioso. Daí a existência de lendas, mitos, alegorias, fábulas etc. E as narrativas acerca da criação do mundo e de todas as coisas que estão em Gênesis são apenas a visão ingênua do povo hebreu, sobrecarregada de sentimento religioso. O objetivo dos escribas ali não era fazer uma narrativa científica sobre a existência do mundo, de todas as coisas. Daí os erros ingênuos, claros e cristalinos.
                        Alfred Läpple nasceu na Alemanha, em 1915, e faleceu em 2013. Foi pedagogo, filósofo e doutor em Teologia. Escreveu inúmeros livros sobre religião. Era católico e muito amigo do papa Joseph Ratzinger. Em seu livro “A Bíblia hoje -- Documentação de História, Geografia, Arqueologia.”, editora Edições Paulinas, 1979, página 37, escreve:

                         “Para designar os onze primeiros capítulos do Gênesis, é frequente o uso da expressão “pré-história bíblica”. Ela não é muito feliz, pois pode fazer pensar que se encontre nesta parte da Bíblia material interessante sobre a história da Terra e sobre a origem do homem. É preciso esclarecer, porém, desde o início, que a Bíblia não é um manual de física, de geologia ou de biologia. É preciso libertar-se uma vez por todas da idéia, largamente difundida, que a “pré-história” bíblica seja uma espécie de reportagem sobre a origem do universo e do homem.”

                      Você entendeu, amigo leitor, o que diz acima o doutor em Teologia Alfred Läpple? Ele não era ateu, mas um cristão. Católico fervoroso, muito amigo de Joseph Ratzinger. Alfred Läpple era um doutor em Bíblia, pois! E o que ele afirma acima é uma verdade inatacável. Ele, caro leitor, está dizendo que os 11 primeiros capítulos do livro de Gênesis nada têm a ver com História, Física, Geologia ou Biologia. Ele diz, claramente, que a Bíblia não é um livro de Ciências. Ele está dizendo, por exemplo, que os relatos sobre a origem do Universo e do homem que estão nos capítulos 1 e 2 de Gênesis não são uma narrativa real, não são uma espécie de reportagem sobre o surgimento de todas as coisas. Ou seja, ele está dizendo que, nos 11 primeiros capítulos de Gênesis, ninguém vai encontrar História ali, Física ali, Astronomia ali, Biologia ali. Ele está dizendo que ali existe muita imaginação dos escribas hebreus, cujo objetivo não era fazer uma narração literal dos fatos.
                    E o doutor Alfred Läpple está certíssimo! Os relatos acerca da criação do Universo e do homem que estão nos 2 primeiros capítulos de Gênesis são, pois, relatos lendários, inventados pelos escribas. Ali, está a visão religiosa deles acerca de tudo. Ali está a visão ingênua e limitada dos escribas hebreus. É por isso que os relatos estão repletos de erros bobos e ingênuos. E isso é do conhecimento de historiadores bíblicos, arqueólogos bíblicos, teólogos sérios etc. Infelizmente, essa verdade não chega aos fiéis cristãos que vão a igrejas. Esses fiéis, em sua quase totalidade, não leem a Bíblia, não a analisam, não a estudam. Já que não conhecem a Bíblia, passam a acreditar na conversa fiada de líderes religiosos. Ora, os erros da Bíblia são tão bobos e ingênuos que basta alguém olhar rapidamente para enxergá-los. Nem é preciso que a pessoa tenha um profundo conhecimento de Cosmologia, Astronomia, Biologia, Física etc. As lendas bíblicas saltam aos olhos. Os erros bíblicos saltam aos olhos. A ingenuidade bíblica salta aos olhos.
                       Pois bem! Neste artigo, o 2º, trago mais um erro na Bíblia. No 1º artigo, mostrei um dos erros bíblicos sobre a Lua. Veja agora, distinto leitor, outro erro. Em Gênesis 1: 16 – 17, está escrito:


                       “16 Fez Deus os dois grandes luzeiros: o maior para governar o dia, e o menor para governar a noite; e fez também as estrelas.

                         17 E os colocou no firmamento dos céus para alumiarem a terra.”


                       Muito bem! Nesse relato lendário bíblico, o escriba hebreu, em sua ingenuidade, colocou que Deus fez o Sol, a Lua e as estrelas para iluminarem a Terra, para alumiarem a Terra. Mostrei, no primeiro artigo, que a Lua não ilumina a Terra. A Lua, satélite natural do planeta Terra, não ilumina nem os olhos do Nestor Cerveró, da Petrobras. E não ilumina por quê? Ora, não ilumina porque a Lua não tem luz própria, não é um luzeiro, como diz a Bíblia. O escriba hebreu, coitado, pensava que a Lua tinha luz própria. Foi por esse engano que ele escreveu a bobagem acima.
                      E as estrelas? Diz o escriba hebreu acima que Deus criou as ESTRELAS para iluminarem também a Terra. E há mais erros aqui, amigo leitor. Mas os mostrarei em artigos separados. Pois bem! A Bíblia está afirmando que Deus colocou as ESTRELAS no firmamento para iluminarem o planeta Terra. Eis outro erro! Ora, apenas 1 estrela ilumina o planeta Terra. E todo mundo sabe que estrela é essa! O Sol, não é mesmo? O Sol é a única estrela que ilumina o planeta Terra. E não ilumina apenas o planeta Terra, mas inúmeros planetas. O escriba hebreu, em sua ingenuidade, colocou que o Sol ilumina a Terra porque ele pensava que a Terra era o único planeta do Universo. E aí outro erro.
                      Pois bem! O Universo possui bilhões e bilhões de planetas, de estrelas, de luas, de galáxias etc. As ESTRELAS emitem LUZ. O Sol é uma estrela porque emite LUZ. As estrelas que o povo vê à noite, quando olha para os céus, não iluminam a Terra. E por que não iluminam o planeta Terra? Ora, não iluminam o planeta Terra porque elas estão muito distantes. Existem bilhões de estrelas mais brilhantes do que o Sol, mais fortes do que o Sol, mas a luz delas não chega ao planeta Terra porque estão muito distantes. Entendeu, caro leitor, mais um erro na Bíblia? Mais uma ingenuidade na Bíblia? Durante a noite, a gente olha para os céus e avista bilhões de pontos luminosos bem fracos, que não iluminam a Terra. São estrelas distantes! Elas não iluminam a Terra. Tanto é verdade que, à noite, tudo fica escuro. É uma escuridão total. O Universo está mergulhado na escuridão. E por que a noite é escura? Ora, a noite é escura por causa da rotação da Terra. Ao girar, a Terra deixa de receber a luz do Sol em alguns pontos de sua superfície. Naqueles pontos, lugares em que a luz do Sol deixa de incidir, tudo fica às escuras. É noite!
                  O escriba hebreu, coitado, não tinha o conhecimento que o povo tem hoje. Daí os inúmeros erros na Bíblia. 

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