domingo, 30 de junho de 2019

O PRESIDENTE BOLSONARO E A COCAÍNA NO AVIÃO DA FAB


                                                               Eustáquio


Prezado leitor,

Na foto abaixo, uma aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB).
Quem me conhece, sabe perfeitamente bem que, em meus artigos, não trato de política, de políticos. Analiso fatos, simplesmente fatos. 
Um fato triste para o Brasil ocorreu na semana passada, terça-feira, dia 25 de junho do corrente ano (2019), no aeroporto da cidade de Sevilha, na Espanha. Dentro do avião da FAB que faz parte da comitiva do presidente Jair Bolsonaro ao Comitê do G20 no Japão, 39 quilogramas de cocaína conduzidos pelo 2º sargento da Aeronáutica Manoel Silva Rodrigues que se encontra preso na país espanhol. 
Evidentemente, o presidente Jair Bolsonaro nada tem a ver com isso! Imagine, caro leitor, o seguinte absurdo: o presidente Jair Bolsonaro, na entrada do avião, olhando o interior de bolsas e pastas de cada tripulante. Uma piada, não é mesmo? Pois bem! Ontem, sábado, dia 29 deste mês, gostei do que o Bolsonaro afirmou acerca do caso. Ele disse o seguinte:



“Pena que não foi na Indonésia. Eu queria que tivesse sido na Indonésia. Ele ia ter o destino que o Archer teve no passado.”



Como eu afirmei no início deste artigo, não trato de política, de políticos. Não sou a favor de político X, nem contra político Z. Todavia, concordo totalmente com a afirmação do nosso atual presidente. Bolsonaro disse acima que gostaria de que o avião da FAB tivesse aterrissado na Indonésia porque ali se pratica a pena de morte para traficantes. E o presidente citou até o nome do traficante brasileiro Archer, que foi executado naquele país. De fato, o traficante carioca Marco Archer Cardoso Moreira foi condenado à pena de morte, e executado no dia 17 de janeiro de 2015,  por ter entrado na Indonésia com 13 quilogramas de cocaína, menos ainda do que a quantidade conduzida pelo 2º sargento Manoel Silva Rodrigues. 
No Brasil, a pena para traficantes de drogas é a de prisão. Por isso mesmo, em nosso país, os traficantes agem livremente, acumulando, à vista de todos, fortunas incalculáveis (mansões, iates, carros luxuosos etc.). Na Indonésia, o quadro é totalmente diferente. Encontrar um traficante lá é o mesmo que encontrar uma agulha num palheiro.


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