Eustáquio
Caro leitor,
Na foto abaixo, a bela Srª Maze
Gondim, filha de Sobral, no Ceará.
Nasceu no dia 18 de agosto de 1950. Em 1966,
com apenas 16 anos de idade, deixou Sobral com destino a Fortaleza, onde mora
atualmente. Sua infância e uma parte de sua adolescência foram vivenciadas na
terra de Dom José Tupinambá da Frota, precisamente na Rua Santo Antônio.
Brincava pelas Praças da Sé e da Várzea. Adolescente, já tocando violão e
piano, além de dançar balé, cantava nas rádios Educadora e Iracema com Amaury
Barbosa, e no coral da igreja sob a batuta do maestro Brasil. Com certeza, uma
menina prodígio.
Em meu artigo intitulado “Seu filho é homossexual?”, publicado em 2 de junho do corrente ano
(2019), Maze Gondim escreveu o seguinte:
“Tudo
que foge aos padrões impostas pela sociedade...todas as diferenças são
discriminadas!
Naquele artigo, escrevi um pouco acerca da homossexualidade. Mostrei
ali que a homossexualidade não se trata de uma escolha, de uma opção. Ninguém
escolhe ser um homossexual, um heterossexual, um travesti, um transexual, um deficiente
físico, uma pessoa branca, uma pessoa negra etc.
Maze Gondim, com acerto, diz que
tudo aquilo que foge dos padrões impostos pela sociedade sofre discriminação. Uma
afirmação verdadeira! Uma pessoa nasce sem língua, religião, deuses, roupas, preconceito
etc. Nasce, portanto, livre, totalmente livre. Infelizmente, é a cultura, a
sociedade em que nasce uma pessoa, que vai injetar seus padrões naquele novo
ser. Por exemplo, se uma pessoa nasce no Brasil, falará a Língua Portuguesa
porque é essa a língua que ouvirá de seus pais. Se essa pessoa nasce nos
Estados Unidos da América do Norte, falará a Língua Inglesa porque é essa a
língua que ouvirá de seus pais. Como se vê facilmente, uma pessoa herdará os
padrões de seus pais, da cultura em que vive. Outro exemplo: se uma pessoa
nasce no Brasil, regra geral, será uma cristã porque o cristianismo é a religião
predominante no Brasil, a religião de seus pais. Por outro lado, se essa pessoa
nasce no Irã, regra geral, será uma adepta do islamismo porque essa religião é
a predominante naquele país. É fácil ver que a pessoa nasce sem religião e sem
deuses. É a cultura que vai determinar em que deus acreditar e a que religião
se filiar.
O preconceito não nasce com
a pessoa. Bebês e crianças não são preconceituosas. Uma criança branca brinca
com uma criança negra normalmente. Não existe preconceito entre elas. O
preconceito é injetado na pessoa pela cultura, pelos pais e cidadãos da
sociedade. Os adultos é que são preconceituosos. Eles criam o preconceito,
alimentam o preconceito. E transmitem esse preconceito para seus filhos. Homossexuais,
travestis, transexuais e outros são pessoas normais que merecem a mesma
consideração e respeito que as pessoas não pertencentes a essas categorias. O
problema é que pessoas adultas criam os preconceitos, tornando-os padrões de
sua sociedade. Para esses humanos idiotas, a homossexualidade, por exemplo,
foge do padrão, longo deve ser condenada. Daí surgem a violência e as agressões
verbais contra os componentes do grupo supracitado.
Maze Gondim acertou em cheio!
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