Eustáquio
Prezado leitor,
Na foto abaixo, a capa da revista VEJA desta semana, datada de 26 de
junho de 2019.
Nas páginas 60 e 61, VEJA traz uma matéria com o título “TRAGÉDIA EM
FAMÍLIA” acerca do assassinato do pastor Anderson do Carmo de Souza. A
reportagem é de autoria das jornalistas Fernanda Thedim e Jana Sampaio.
Vi ali um erro gramatical, de regência verbal, muito comum no dia a dia,
razão por que resolvi abordá-lo neste artigo. No primeiro parágrafo da matéria,
está escrito:
“(...) Na madrugada do domingo 16, o casal acabara de chegar em casa, em
Niterói, cidade vizinha ao Rio de Janeiro…”
O erro gramatical se localiza na preposição “EM” da expressão “chegar em
casa”. Nessa oração, o verbo “chegar” está no sentido de deslocamento, ou seja,
o casal saindo de um lugar para outro. Nesse sentido, exige-se tão somente a
preposição “A”, e não “EM”. Veja, leitor, outros exemplos:
a) Maze Gondim chegou a Sobral;
b) Chico Torres chegou a Fortaleza;
c) Anne Angelim chegou à sua casa;
d) Gleide Lacerda chegou à casa de seus irmãos;
e) O casal acabara de chegar a casa; (sem crase)
A expressão “Chegar EM casa” só é admitida na linguagem coloquial, ou
seja, no linguajar utilizado pelo povo nas ruas.
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