Hoje, segunda-feira, dia 2 de janeiro, por volta das 20h20, cheguei a Brasília, vindo de Caldas Novas, onde passei 3 maravilhosos dias mergulhado nas águas quentes. Ao chegar, encontrei à minha espera 4 exemplares do jornal Correio Braziliense. Devorei-os rapidamente. Para elaborar este artigo, escolhi duas matérias de caráter religioso.
O Correio Braziliense, sábado passado, dia 31 de dezembro, o último dia do ano 2011, na página 23, trouxe a matéria intitulada
“PADRE PRESO POR PEDOFILIA”
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A reportagem jornalística ocupou por completo a página 23 do supracitado jornal. Duas fotos se destacam: a do padre Evangelista Moisés de Figueiredo e a da Paróquia São Francisco de Assis, onde o missionário católico apostólico romano rezava missas.
A foto do padre me deixou inquieto. Ele aparece sendo conduzido por policiais. Além das algemas, policiais civis do Distrito Federal colocaram correntes nas pernas do padre. Com certeza, um absurdo, tendo em vista as mais recentes normas acerca do uso de algemas. Ora, o padre foi preso em sua casa, no Condomínio Del Rey, sem esboçar reação alguma. Não havia, pois, a necessidade do uso de algemas e, pior ainda, de correntes. Se o padre fosse uma pessoa negra, eu iria até pensar que se tratava de um escravo brasileiro que morava em alguma senzala.
Padre Evangelista, 49 anos de idade, atuava há 18 anos. Na Igreja de São Francisco de Assis, na região de Tororó, no Jardim Botânico, em Brasília, ele já estava há 10 anos. Ao ser preso em sua casa, por volta das 6h, ele foi flagrado por policiais civis deitado na cama ao lado de uma mulher nua, ex-auxiliar do pároco católico. Como se vê, caro leitor, o padre tinha um bom gosto. Existe algo melhor que uma mulher nua e gostosa ao lado de um homem numa cama? Claro que não, não é mesmo? Sua amante, uma fiel católica, após a missa, caía perdidamente nos braços do padre. Eu, sinceramente, não vejo problema algum nisso. O padre é um ser humano, e um ser humano sente atração sexual natural por outra pessoa. Isso é normal! O anormal é colocar na cabeça dos padres que eles não podem fazer sexo. Além de anormal, é loucura, é doentio e idiotice!
O problema do Evangelista Moisés de Figueiredo é que ele fazia sexo também com crianças. Eis, aqui, o grande problema! Em razão disso, apenas disso, foi preso. Se ele tivesse feito sexo apenas com a sua fiel católica, não teria sido preso. Jamais! O calcanhar de Aquiles do padre é que ele foi se envolver com crianças, com pedofilia.
Padre Evangelista foi preso sob acusação de ter abusado sexualmente de seis crianças com idades entre 5 e 14 anos. Ele vinha praticando esses abusos há um ano. Todas as vítimas, de origem pobre, são filhas de fiéis da Igreja. No meio católico, é público e notório que o padre goza de confiança total. Os pais das crianças abusadas deixavam-nas com o padre Evangelista, em qualquer lugar, depositando confiança total no clérigo católico.
Valéria Raquel Martirena, delegada-chefe da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), disse que o padre Evangelista
“dizia às vítimas que ajudaria com tarefas escolares ou lhes daria dinheiro, entre R$ 20 e R$ 30, mas nunca cumpria a promessa. O acusado cometia vários tipos de abusos, desde apalpar as crianças até realizar práticas sexuais”.
Padre Evangelista colocou no seu telefone celular um vídeo pornográfico. Segundo o diretor-geral da Polícia Civil do Distrito Federal, delegado Onofre de Moraes,
“Evangelista mostrava as cenas pornográficas às crianças antes de abusá-las. Todas as vítimas afirmam ter visto o vídeo”.
Evangelista é cearense. Nasceu em Brejo Santo, cidadezinha do interior cearense, e agora ele foi realmente para o brejo, e um brejo que nada tem de santo. Foi ordenado em 1993 e pertence à Congregação de São Camilo de Lélis, da qual faz parte a Igreja São Francisco de Assis. Trabalhou durante oito anos na Igreja São Camilo, localizada na 303 Sul, em Brasília. Teve também rápida passagem pela Paróquia do Divino Espírito Santo, na 905 Norte.
Elma das Neves Branco, vigilante e vizinha do padre Evangelista disse ao Correio Braziliense que
“Ele bebia até cachaça pura, chegava bem ruim mesmo”.
E, católica fervorosa, ela disse que está com a fé abalada:
“Eu deixei de ir sempre à Igreja justamente por causa de absurdos assim. Espero que essa investigação sirva para alguma coisa”.
E a católica Germana Batista, que mora na região, disse que o padre Evangelista
“era um homem muito bom. Não dá para confiar em mais ninguém mesmo”.
Ora, amigo leitor! Como afirmei acima, o padre Evangelista é um ser humano. E qualquer ser humano sente naturalmente atração sexual por outra pessoa. A Igreja Católica Apostólica Romana, depois de muito tempo, criou a desgraça do celibato. Ou seja, passou a proibir que os missionários católicos se casassem, isto é, que eles fizessem sexo. Ora, leitor amigo, o que é mais forte: uma coisa natural do ser humano (sexo) ou uma coisa simplesmente convencional (celibato), inventada pelo ser humano? Claro que o sexo é mais forte! A desgraça do celibato não elimina o ardor sexual, a vontade de fazer sexo. Como é óbvio, muitos clérigos católicos não conseguem suportar a desgraça do celibato. E o padre Evangelista Moisés de Figueiredo é um bom exemplo dessa realidade. Ele não suportou a ausência de sexo. Transava com sua ex-auxiliar, uma fiel católica. Até aí tudo bem! O problema é que ele fazia sexo também com algumas crianças. A distância entre o celibato e a pedofilia é curta, muito curta. Muitos padres fazem sexo com crianças porque confiam na ingenuidade natural delas. As crianças não saem pelo mundo afora contando facilmente as coisas que os adultos lhes fazem. Por causa dessa ingenuidade infantil, muitos padres abusam de crianças. Eles evitam mulheres adultas porque elas espalham rapidamente suas aventuras amorosas. Com as crianças, isso geralmente não acontece. Percebeu, caro leitor, como é curta a distância entre a desgraça chamada celibato e a pedofilia? O celibato é um câncer que tenta inutilmente eliminar o natural desejo sexual de um ser humano. Pura burrice! Pura idiotice!
O Correio Braziliense de hoje, segunda-feira, dia 2 de janeiro, o segundo dia do ano 2012, na página 18, traz uma reportagem com o título:
“PASTOR PRESO POR ESTELIONATO”
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Na matéria inicial, o destaque foi um padre. Nesta, um pastor evangélico da Igreja Batista Central de Brasília, fundada pelo pastor Vilarindo. Ali, um pedófilo. Aqui, um estelionatário.
Sobre a Igreja Batista Central de Brasília, que fica localizada na 603 Sul, em Brasília, escrevi alguns artigos. No dia 11 de outubro do ano passado, encaminhei aos meus leitores o artigo intitulado “Weslian Roriz e a Igreja Batista Central”. Ali, comentei a reportagem do Correio Braziliense datado de domingo, dia 30 de outubro de 2010, na página 30, com o título “O aborto chega à campanha”. Os meus leitores ficaram sabendo que os pastores da Igreja Batista Central de Brasília transformaram o templo cristão em palanque político a favor de Weslian Roriz e de sua filha Jaqueline Roriz, hoje deputada federal. Os pastores Vilarindo Lima, Ricardo Espíndola e Chancerley ofereceram um café da manhã à Weslian Roriz e à sua filha Jaqueline Roriz, candidatas respectivamente ao cargo de governadora do Distrito Federal e ao de deputada federal. Weslian perdeu. Jaqueline foi eleita. A Igreja Batista Central de Brasília ficou azul, a cor preferida da família Roriz. Nos fundos do salão principal, os pastores estenderam uma enorme faixa de cor azul, cor preferida pelo Roriz, em que estava escrito: “Sou contra o aborto. Sou família. Voto Weslian Roriz”. Num imenso telão, foram exibidos 2 vídeos. Aos fiéis foram mostradas imagens de fetos sendo abortados e de homossexuais trocando carícias. Enquanto as imagens eram mostradas, um pastor, ao fundo, emitia comentários. Num determinado momento, Lula aparece abraçado a Fidel Castro, e Dilma Rousseff, numa montagem criminosa, surge ao lado do nazista Adolf Hitler. E a estrela vermelha do PT é carimbada com a tarja “abortista”. E tudo isso patrocinado pelos pastores cristãos da Igreja Batista Central de Brasília.
Pois bem, caro leitor! Mais uma vez, a Igreja Batista Central de Brasília volta a ser manchete de jornal. O pastor Rubens Ferreira de Moraes, com 51 anos de idade, foi preso por policiais civis da 1ª Delegacia de Polícia Civil do Distrito Federal, localizada na Asa Sul, em Brasília. Segundo o jornal, o pastor evangélico tem passagens pela polícia por 16 (dezesseis) crimes, entre eles: estelionato, receptação, falsificação de documentos etc. E há 5 mandados de prisão em aberto contra ele. Enquanto a Polícia procurava prender o pastor, ele ministrava aulas na escola dominical em que crianças e adolescentes aprendiam as diretrizes da religião evangélica. Que diretrizes!
O pastor Rubens é paranaense. Passou a freqüentar a Igreja Batista em 2000. Cursou teologia e estava concluindo o último semestre de Direito. Ele ajudou na fundação das igrejas Batistas do Guará II e de Ceilândia Norte.
A aposentada Iara Queiroz, 60 anos de idade, fiel da Igreja Batista, disse ao Correio que o pastor Rubens
“parecia bem sério. Inclusive, quando o meu pai ficou doente, deu um grande suporte espiritual. É difícil crer que ele tenha feito mal a alguém”.
Outra fiel, a jornalista Lúcia Matos, 56 anos de idade, que o considerava radical em suas pregações, disse que
“Ele chegava a chorar quando via algo errado. Falava que as pessoas fora da igreja eram bandidas, entre outras coisas que defendia com firmeza”.
Veja, caro leitor! O pastor Rubens pregava aos pobres fiéis da Igreja Batista Central de Brasília que as pessoas de fora da igreja eram bandidas, pilantras, safadas. Na verdade, os pilantras e os estelionatários estão, em maior número, dentro das igrejas, atrás dos púlpitos, iludindo milhões e milhões de pessoas. O próprio pastor Rubens é um exemplo dessa realidade. Tem contra si inúmeros mandados de prisão.
Já pensou, amigo leitor, se houvesse mandados de prisão contra estelionatos religiosos praticados a cada dia? Qual igreja estaria aberta hoje?
Pois é, infelizmente no dia 05/10/2021, novamente essa Igreja Batista Central de Brasília, abriu o templo para campanha política. O presidente jair Bolsonaro e seus ministros puderam pregar lá. Se apeguem a Jesus, pois os falsos pastores estão soltos.
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