quinta-feira, 5 de abril de 2012

JESUS CRISTO, MANÉ GARRINCHA E O ADJETIVO PÁTRIO‏


O adjetivo pátrio é aquele que se refere ao local de nascimento de uma pessoa.
Os meus amigos leitores sabem que eu nasci em Sobral, no estado do Ceará. Quem nasce em Sobral, é sobralense. Logo, eu sou sobralense. O adjetivo pátrio fica preso à pessoa para o resto da vida. Jamais se separa dela. Por exemplo, eu nasci no estado do Ceará. Logo, eu sou cearense. Moro em Brasília há mais de 27 anos. Apesar disso, todo mundo me chama de “sobralense”, “ceará” ou “cearense”. Jamais, jamais, alguém algum dia me chamará de “brasiliense”. Como afirmei acima, o adjetivo pátrio jamais deixa a pessoa. Vim morar em Brasília, mas nasci no Ceará. Portanto!
Jesus, o “Cristo”, nasceu em Nazaré, na Galiléia. No Novo Testamento bíblico, está escrito que ele nasceu em Belém, na Judéia. Mateus e Lucas afirmam isso. Marcos e João se silenciam. Ora, Mateus e Lucas mentem claramente. Qualquer teólogo sério tem conhecimento dessa mentira e ainda explica por que está escrito assim.
Ora, Jesus nunca é chamado de belemita, que é o adjetivo pátrio relativo à pessoa que nasceu em Belém, na Judéia. Em todo o Novo Testamento, Jesus é o “NAZARENO”, ou o “homem de NAZARÉ”. Até na imaginária cruz em que ele foi crucificado consta: “INRI” que quer dizer o seguinte: “Jesus NAZARENO rei dos judeus”.
O cantor brasileiro Antônio Marcos (1945 – 1992), que foi casado com a cantora Vanusa, aquela que deu um show ao cantar o Hino Nacional, cantava assim:

“(...) Hei irmão, vamos seguir com fé!
Tudo que ensinou, o homem de nazaré”.

Assim, Jesus era chamado “o homem de Nazaré” porque nasceu em Nazaré. Da mesma forma, o inesquecível jogador de futebol Mané Garrincha (1933 - 1983 ) era conhecido por “o homem de Pau Grande” porque havia nascido na cidade de Pau Grande, no estado do Rio de Janeiro.

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