Eustáquio
Edson Martins, no vídeo “O Mago X Teólogo – A visão natural é mais
bela e racional”, de Kennedy Litaiff, publicado em seu canal no You Tube, intitulado “O mago do realismo”, escreveu o seguinte:
“Qualquer pessoa que tenta defender a existência de deuses,
certamente cairá no ridículo. Razão e religião são contrárias, onde uma está
presente a outra estará ausente. É como o dia e a noite!”
Edson Martins afirma
acima uma verdade incontestável: razão e religião, ou seja, racionalidade e
crença religiosa são termos contrários, que não se unem. Onde um deles está
presente, certamente o outro estará ausente. Na mesma linha de Edson, o
fanático cristão protestante Martinho Lutero (1483 – 1546):
“A razão é a cortesã do Diabo. Deveria ser destruída
em todos os cristãos. Ela é o maior inimigo da Fé.”
De fato! Não somente os
cristãos, mas também qualquer pessoa religiosa. Quando alguém entra num crença
religiosa, a razão é abandonada, deixada de lado porque se trata de um mundo de
ilusão e fantasia. E, para ilustrar o que afirmo aqui, trarei um exemplo dentre
inúmeros que recebo de cristãos em minha página no You Tube. Em meu
vídeo “Deus odeia o sofrimento”, publicado em 7 de outubro de 2018, o
cristão Douglas Rodrigues, ontem, dia 13 de abril do corrente ano (2019), fez o
seguinte comentário, se é que se pode dizer que isso seja realmente um
comentário:
“Deus abomina o sofrimento. Quem causa o sofrimento sao os
propios humanos.se juntem a lucifer. E abram guerra contra Deus. Deus os destruiras com simples asobro kkk”
Pelo “comentário” do
cristão Douglas, percebe-se facilmente o mal que sua igreja lhe causa. Diz o
Douglas que o Deus em que ele acredita abomina o sofrimento humano. Afirma que
é o próprio homem o responsável pelo sofrimento, e não seu Deus. Percebeu, caro
leitor, como o Edson Martins e o Martinho Lutero têm razão quando afirmam que
razão e fé religiosa são coisas opostas, contrárias, que não se unem? O próprio
cristão Douglas é um exemplo incontestável dessa verdade. Além de não
raciocinar, Douglas mostra também que não conhece a Bíblia, o próprio livro que
ele diz ser “sagrado”. Veja novamente o que ele afirma:
“Deus abomina o sofrimento.”
Ora, o Deus de Douglas
Rodrigues é o mesmo Deus da Bíblia cristã, criado pelo povo hebreu, e que
chegou ao Brasil em abril de 1500, trazido pelos portugueses. E, nas narrativas
lendárias bíblicas, de Gênesis ao Apocalipse, o Deus hebreu adora causar
sofrimento às pessoas. Ora, a própria Bíblia diz que Deus adora ver pessoas
sofrendo, principalmente inocentes. Já o cristão Douglas, por pura ignorância
bíblica, diz o contrário, que seu Deus abomina o sofrimento. Douglas chega ao
ápice da ignorância e da irracionalidade.
Eu poderia aqui trazer uma
infinidade de exemplos bíblicos, mostrando que o Deus hebreu adorava ver
pessoas sofrendo, principalmente inocentes. Mas vou citar apenas um para evitar
um artigo muito extenso. Citarei um caso bíblico, não real, mas que faz sucesso
no meio dos cristãos, que não fazem uso da razão. Trago aqui a lenda famosa de
Jó. Jó era um homem íntegro, reto e temente a Deus. Orava diariamente e fazia
sacrifícios ao Deus hebreu. Deus adorava a Jó e a toda sua família. Na lenda,
Deus deu-lhe tudo de bom: 7 filhos, 3 filhas, 7 mil ovelhas, 3 mil camelos, 500
juntas de boi, 500 jumentas e numerosos escravos. Como se vê, Deus adorava a
escravidão. Jó andava, pois, nos caminhos do Senhor Deus. E o que aconteceu?
Certo dia, o Satanás apareceu para conversar mais uma vez com o Deus hebreu.
Satanás disse a Deus que Jó o amava porque era muito rico. Se ficasse pobre e
doente, com certeza Jó deixaria de amar o Deus hebreu. O Deus hebreu, então,
fez um acordo diabólico com o próprio Satanás. Os dois resolveram causar um
sofrimento terrível ao pobre e inocente Jó. Deus aqui causando sofrimentos
terríveis a um ser humano inocente, que o adorava. E, lamentavelmente, o
cristão Douglas Rodrigues, em sua loucura religiosa, ainda diz que o Deus dele
abomina o sofrimento. Deus, então, atendeu ao pedido de Satanás. Permitiu que
Jó, completamente inocente, sofresse demasiadamente. Viu, leitor, como o Deus
hebreu adorava causar sofrimento às pessoas, principalmente às pessoas
inocentes, como é o caso de Jó? O pobre Jó, por causa dos caprichos infantis de
Deus e de Satanás, passou por sofrimentos insuportáveis. Não merecia ter
passado por isso, mas Deus não quis nem saber. E aí Jó perdeu tudo o que tinha.
Além disso, sofreu as piores doenças. Quanto sofrimento! E apenas para a
alegria do Deus hebreu e de seu companheiro Satanás. Aqui, pois, está mais um
exemplo bíblico de que o Deus hebreu aplicava sofrimento às pessoas, um
sofrimento gratuito, só para seu deleite, só para ganhar a aposta feita com
Satanás. Que maldade! E o cristão Douglas Rodrigues, cego pela fé, ainda diz
que Deus abomina o sofrimento. O caso do Douglas é de internação numa clínica
psiquiátrica. E o final da lenda sobre Jó é pior ainda: diz que ele recebeu em
dobro tudo o que tinha perdido. E ficou muito feliz com isso. Que loucura! Que
lenda completamente maluca e perversa. Ora, Jó sofreu muito. Pouco importa o
que ele receberia depois. O sofrimento existiu e foi demasiadamente forte. A
dor de um pai, ao perder 10 filhos, é extremamente cruel. Esse pai pode depois
ganhar 20 filhos, 800 filhos, mas isso não apagará o sofrimento por que ele
passou. Seres humanos não podem ser substituídos dessa forma, como está nessa
loucura bíblica.
Os problemas do cristão Douglas
Rodrigues são dois: não faz uso da razão e não conhece a própria Bíblia.
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