segunda-feira, 13 de maio de 2019

O EX-PASTOR RONIN E A DEMÊNCIA RELIGIOSA (3º artigo)




Eustáquio

             

                Caro Ronin,


                Este é o terceiro artigo de uma pequena série em que analiso os principais trechos de seu brilhante comentário exposto sábado passado, dia 11 de maio do corrente ano (2019), em meu vídeo “Jair Bolsonaro e Jesus ‘Cristo’”. No 1º artigo, transcrevi, na íntegra, seu comentário, e já comecei a abordar o item “d”, da relação abaixo, que trata do afastamento de fiéis dos familiares por questão religiosa. No 2º artigo, manifestei-me sobre o item “b”, ou seja, da ausência de discernimento dos fiéis. Neste artigo, o 3º, tratarei do item “c” da relação que segue abaixo:  

       
a)   sérios problemas psicológicos;
b)   ausência de discernimento;
c)   perda de bens materiais;
d)   afastamento dos familiares;
e)   atos de violência.


          O rol apresentado acima não é uma criação minha, Ronin, mas sua. Você mesmo apresentou essa relação de problemas pela qual passa um universo de pessoas religiosas. E aqui mais um: a perda de bens materiais por parte dos fiéis em benefício das igrejas cristãs. Uma vergonha, caro Ronin! Uma exploração humana sem limites, sem precedência! A fé religiosa sempre foi um comércio escandaloso de lucros. Como estou tratando de cristianismo, irei me ater a essa religião. O próprio Novo Testamento já mostra que, após a morte de Jesus, seus discípulos e apóstolos eram alucinados por dinheiro. O livro dos Atos dos Apóstolos narra essa busca desenfreada dos cristãos primitivos por grana. Cito aqui, como exemplo, o capítulo 5, que trata da lenda do casal Ananias e Safira. Esse relato lendário é diabólico, terrível e repugnante. Ananias e Safira formavam um casal feliz. Eram cristãos fervorosos e seguiam fielmente o discípulo Pedro. Jesus já havia morrido há um bom tempo. Pois bem! O Ananias trabalhou muito, conseguindo um dinheirinho e terminou comprando uma propriedade. Nada mais justo, não é mesmo? Depois de algum tempo, ele resolveu vender essa propriedade. Ficou com uma parte do dinheiro, e a outra parte resolveu entregar para o discípulo Pedro, aquele mesmo que já havia mentido para Jesus por 3 vezes. Ananias, então, chamou sua esposa Safira que ficou ciente de sua decisão. E Ananias saiu de sua casa, sozinho, para entregar uma parte do dinheiro ao discípulo Pedro. Pedro ficou desconfiado porque a propriedade com certeza valia mais. Ele percebeu que Ananias não estava entregando o dinheiro por completo. E aí o discípulo Pedro, na lenda, invocou ao Deus hebreu que matou o pobre Ananias. Os amiguinhos do discípulo Pedro pegaram o corpo morto do pobre Ananias e o sepultaram. A esposa Safira, em sua casa, começou a ficar preocupada porque o Ananias não havia retornado. Quase 3 horas depois da saída do esposo de casa, Safira foi ao encontro do discípulo Pedro para saber do paradeiro de seu esposo. Quando chegou lá, Pedro perguntou a ela se Ananias havia vendido a propriedade pelo valor apresentado pelo esposo. Ela, de acordo com o marido, mentiu, confirmando. Pedro, então, ficou muito bravo e invocou novamente ao Deus hebreu que também matou a pobre Safira. Que lenda bárbara e repugnante, não é mesmo? A lenda é tão boba e ingênua que o discípulo Pedro ficou revoltado porque o casal havia mentido. Ora, ele próprio era um especialista em mentiras, tanto que mentiu ao próprio Jesus por 3 vezes. Na verdade, quem escreveu essa lenda boba (talvez Lucas), agiu assim para que aqueles cristãos imbecis da época ficassem com medo. Era um aviso para eles no sentido de, quando vender alguma propriedade, trazer o dinheiro todo para os discípulos.
                Depois dos discípulos e apóstolos, surgiu a Igreja Católica Apostólica Romana. A mesma fome por dinheiro. A perda de bens materiais dos fiéis católicos. Pouco tempo depois, Martinho Lutero que, no início, se revoltou contra a venda de indulgências da Igreja Católica. Só que, logo depois, apaixonou-se também pelo dinheiro. E atualmente a fome por dinheiro das igrejas evangélicas e protestantes é muito maior do que a fome antiga da Igreja Católica. Ligue, caro leitor, seu televisor, e comprovará o que estou afirmando. Você verá inúmeros pastores evangélicos fascinados pelo dinheiro. Só mesmo uma pessoa extremamente boba para imaginar que esses líderes evangélicos realmente são pessoas de extraordinária bondade e fraternidade, que estão muito preocupados em salvar “almas” para o “Céu” propagado por eles.

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