Eustáquio
Prezado leitor,
Na foto abaixo, Lula e sua atual namorada,
Rosângela Silva.
A revista VEJA, de capa a capa, é contra o PT, contra o Lula. Já a revista CARTACAPITAL, de capa a capa, é a favor do PT, a favor de
Lula. Só para você, leitor, ter uma vaga ideia, o Mino Carta, que é o editor-chefe
desta revista, nunca escondeu sua amizade com o Lula. Ele mesmo afirma que,
quando Lula se encontrava solto, todos os dias os dois conversavam por
telefone.
Muito bem! A revista VEJA desta semana,
datada do dia 29 de maio do fluente ano (2019), nas páginas 54 e 55, traz uma
matéria, referindo-se à namorada de Lula, com o título:
“A PRIMEIRA-DAMA DA LAVA-JATO”.
Vê-se facilmente que o jornalista Thiago
Bronzatto, autor da matéria, foi bastante infeliz na criação do título. Ora, um
leitor qualquer que lê o título acima, sem dúvida alguma, concluirá
antecipadamente que finalmente uma mulher foi pega pela Operação Lava-Jato. É público
e notório que a Lava-Jato está caracterizada pela presença de machos (Marcelo
Odebrecht, Eduardo Cunha, Lula, Sérgio Cabral, Fernando Pezão, Antonio Palocci,
Léo Pinheiro e outros). Todos eles portadores de bolsa escrotal, contendo 2
testículos. E agora a revista VEJA traz uma mulher. Só que não é, caro leitor,
nada disso. A namorada de Lula não é primeira-dama coisíssima alguma, nem
jamais esteve envolvida na Lava-Jato.
Já que a linha editorial de VEJA é contra o Lula,
antes de começar seu texto, o jornalista supracitado coloca em destaque o
seguinte:
“Filiada ao PT, a nova namorada de Lula ganhou emprego em estatal,
recebe 17 537 reais de salário e visita o presidente na cadeia em horário de
expediente.”
O objetivo claro do jornalista é causar impacto
diante dos leitores de Veja. Um leitor bobo, que é incapaz de interpretar
um texto qualquer, lê que a namorada de Lula ganhou um emprego numa estatal,
recebendo quase dezoito mil reais por mês, e fica indignado com o Lula por ter
praticado tal ato, por fazer festa com dinheiro público. Ora, se você, caro
leitor, fizer uma pesquisa no quadro de empregados de todas as estatais
brasileiras, encontrará inúmeras pessoas que foram colocadas ali por vários
políticos, sem a prestação de concurso público. O Lula, obviamente, não foi o
primeiro político a praticar isso, e com certeza não será o último.
Rosângela Silva tem 52 anos de
idade. Reside em Curitiba e é filiada ao PT desde 1980. Os dois já se conhecem
há mais de 20 anos. Ela passou pela Eletrobras, no Rio de Janeiro, e hoje se
encontra na Itaipu, em Curitiba.
Diz o ditado popular que bunda de bêbado não tem dono. Assim também, caro leitor, o dinheiro público
brasileiro. Os políticos fazem festa colocando em órgãos públicos um exército
de incompetentes. São os cargos de livre nomeação e exoneração, sem o concurso
público. Durante uma campanha eleitoral, várias pessoas trabalham para um
determinado candidato. Quando esse candidato sai vitorioso, assumindo um cargo
público (vereador, prefeito, governador, deputado estadual, deputado federal,
senador e presidente da República), ele arranja um emprego para esse bando de
incompetentes. E o pior: com salários muito elevados, maiores que os salários
destinados aos cargos que exigem concurso público. Quando surge um concurso
público, o salário geralmente é de apenas 1 salário mínimo, 2 ou 3. Concursos
com salários maiores existem, mas são raros (Defensores públicos, promotores,
delegados, juízes de Direito e outros). Assim, uma pessoa até mesmo com
formação superior se submete a concursos públicos para ganhar um salário
miserável. Já as pessoas apadrinhadas por políticos não precisam passar por
esse teste de conhecimento. Mesmo atoladas na ignorância, conseguem salários
maiores. Será que existe futuro para o nosso país?
O jornalista da revista VEJA sabe muito bem que
não foi apenas o Lula que agiu assim. O problema é a linha editorial da revista
que só vê o Lula, e olhe que o Lula é baixinho, imagine se fosse alto. Jair
Bolsonaro é atualmente o nosso presidente. Pois ele fez e faz a mesma coisa. Quando
foi deputado federal, em seu gabinete, colocou várias pessoas amigas nos cargos
de livre nomeação e exoneração. Repetiu o ato agora na Presidência. E seus
filhos políticos também fizeram e fazem a mesma coisa. Lotam seus gabinetes com
pessoas que principalmente foram seus cabos eleitorais durante a campanha política.
Tudo isso sem a prestação de concursos públicos. O cantor Cazuza (1958 – 1990)
cantava assim:
“Brasil, mostra a tua cara,
Quero
ver quem paga pra gente ficar assim.”
VALEU PROFESSOR
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