Eustáquio
Caro leitor,
Analisarei, neste artigo, dois
comentários que recebi de internautas: o do Thiago Cardoso, e o do cristão católico
Paulo Gomes.
No vídeo “Homenagem
de Édson Martins ao Eustáquio Presley”, publicado, em
29 de março do corrente ano (2019), no canal “Mago do Realismo” do notável Kennedy Litaiff, eu, Eustáquio,
fiz um artigo com o título “As mulheres no túmulo de Jesus”. E sobre o conteúdo desse artigo, o
internauta Thiago Cardoso escreveu o seguinte:
“Sem mencionar que nos costumes
judaicos, todos os costumes de sepultamento deveria ser feito antes do mesmo e
de forma nenhuma mulheres cuidariam de corpos masculinos e sem contar que Maria
"mãe de jesus" deveria estar de luto sem poder se quer usar calçados,
ou seja quem escreveu essa estória provavelmente foi um Papa do século VIII que
provavelmente desconhece e muito dia costumes judaicos da época”
Belíssimo e inteligente o comentário
de Thiago Cardoso. Para você, leitor, entender o que ele diz, é preciso ver
primeiramente o que está escrito no evangelho de Marcos, capítulo 16, versículo
1:
““Passado
o sábado, Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago, e Salomé compraram aromas para
irem embalsamá-lo.”
Naquele artigo meu, mostrei claramente uma das ingenuidades desse relato
bíblico lendário. E qual é a ingenuidade? Ora, a ingenuidade gritante é
registrar que as 3 mulheres (Maria Madalena, Maria, a mãe de Tiago, e a Salomé)
saíram de madrugada de sua casa, com destino ao sepulcro onde estava o cadáver
de Jesus há 2 dias, com a finalidade de embalsamá-lo, de jogar perfumes sobre o
cadáver. Eis uma das loucuras da lenda bíblica!
Na época de Jesus, na Palestina,
há 2 mil anos, como também até os dias de hoje, lá e em qualquer parte da
Terra, nenhum ser humano foi, vai e irá a uma sepultura onde está um cadáver de
2 dias, com a finalidade de jogar perfumes sobre ele. Essa maluquice está
registrada na Bíblia porque se trata puramente de mais uma lenda boba e ingênua,
e não de um fato histórico. Imagine, caro leitor, a loucura da lenda: as 3
idiotas mulheres deixam sua casa, de madrugada, pegam os perfumes e vão ao
túmulo de Jesus. Qual é o objetivo delas: ora, a finalidade delas é tirar a
pedra da entrada do túmulo, pegar o cadáver podre de Jesus, que estava ali
desde a sexta-feira, e jogar perfumes sobre ele. Se você, leitor, contar para
um cristão qualquer que, na semana passada, você mesmo acordou de madrugada, no
domingo, para perfumar o cadáver de seu pai que já estava sepultado há 2 dias,
esse cristão lhe dirá que você enlouqueceu, que você precisa de tratamento
psiquiátrico com urgência. Só que esse cristão, cego pela fé, não consegue
enxergar esse absurdo no texto bíblico porque sofreu lavagem cerebral de sua
igreja. As igrejas cristãs pregam que Jesus ressuscitou, e os fiéis realmente
passam a acreditar nessa bobagem. Atolados nessa ilusão, eles não enxergam as
lendas sobre essa ressurreição. Não conseguem enxergar os absurdos criados pela
imaginação daqueles homens que escreveram os evangelhos de Mateus, Marcos,
Lucas e João. Além desse absurdo mostrado por mim, o internauta Thiago Cardoso
acrescenta outros em seu comentário. E qualquer estudioso sério da Bíblia sabe
muito bem que ela está recheada de lendas, mitos, alegorias, fábulas,
contradições, discrepâncias, anacronismos e erros das mais variadas espécies. Só
que, quem está numa igreja, não consegue perceber essa realidade por causa da
lavagem cerebral diária. E esse é justamente o caso do cristão católico Paulo
Gomes. Em meu vídeo “Mentiras da Bíblia (1)”, publicado no dia 6
de abril de 2014, o Paulo Gomes, quinta-feira passada, dia 16 de maio do
corrente ano (2019), fez o seguinte comentário:
“eustáquio Presley,
sou católico desde criança, sei que não é ilusão a história de Jesus e nunca
será. Se vc fez a opção de não concordar tudo bem, mas deixa os outros fora
disso. Ilusão é o que vive vc.”
Pois bem! O cristão católico Paulo
Gomes afirma que é católico desde criança. E diz também que sabe que a história
de Jesus não é uma ilusão, e nunca será. Ele mesmo revela a lavagem cerebral
que sofre por parte de sua igreja. Ouviu dos padres católicos que Jesus
ressuscitou e que os relatos se encontram nos 4 evangelhos do Novo Testamento. Só
que o Paulo não se dá ao trabalho de estudar com responsabilidade e seriedade
esses relatos. Ele apenas aceita sem contestar os discursos dos padres católicos.
Não procura estudar os costumes da época de Jesus, não compara os relatos entre
os próprios evangelistas, não lê os teólogos sérios não comprometidos com
religião alguma, não tem a menor ciência dos anacronismos, isto é, daqueles
costumes existentes na época de Jesus que não correspondem aos relatos
bíblicos, como bem mostrou o internauta Thiago Cardoso.
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