Eustáquio
Caro leitor,
Religião é pura ilusão, pura
fantasia e pura superstição. O homem religioso vive, pois, uma fantasia, uma
ilusão.
Ontem, sábado, dia 27 de julho do
corrente ano (2019), fiz o artigo intitulado “A Bíblia e a mansidão de Moisés”. Mostrei ali mais uma aberração
bíblica, contendo roubos, assassinatos e estupros sob o comando do lendário
Moisés, e praticados por seus guerreiros. E, naquele artigo, frisei que,
inexplicavelmente, os cristãos nas igrejas louvam a figura de Moisés e de seus
guerreiros por meio de cânticos. Quando aquelas maldades bíblicas são
praticadas hoje, por exemplo, em algum estado brasileiro, os cristãos ficam
indignados, revoltados diante de tamanha selvageria. Porém, não conseguem enxergar
essa mesma selvageria quando está presente nos textos da Bíblia.
Por que os cristãos não
conseguem ver o que está tão claro na Bíblia? O Edson Martins, que sempre
aparece no You Tube, principalmente por meio de comentários, leu meu artigo
e, entre outras coisas, comentou o seguinte:
“É o fanatismo que não deixa os
religiosos enxergarem essas atrocidades. É como uma mãe que tem um filho feio
pra cacete, parece o cão. Todo mundo vê que a criança é horrível. Mas para ela,
a mãe, o filho é lindo.”
Isso mesmo, caro leitor! O fanatismo religioso! As religiões são
alimentadas pelo fanatismo, e com o cristianismo não poderia ser diferente. O
fanatismo religioso cega seus portadores, impedindo-os de ver a realidade que é
tão cristalina e pública. Edson Martins foi fantástico quando comparou o
fanatismo de um cristão com o amor que uma mãe tem por seu filho. Quando uma
mãe vem a parir uma criança muito feia, por mais que esse ser seja muito feio,
ela o achará lindo porque o que se sobressai é o seu amor pelo filho. O amor de
mãe é o fanatismo que a impede ver que seu filho é realmente muito feio, assim
como o fanatismo religioso é aquilo que impede que um cristão veja as maldades
praticadas por personagens bíblicos, lendários ou reais. Em ambos os casos, uma
mãe e um cristão têm uma visão distorcida da realidade por causa do fanatismo
intenso. E, para clarear mais ainda essa verdade, trago um caso recente
ocorrido em nosso Brasil.
Veja, leitor, o caso
da Elize Araújo Kitano Matsunaga. Em maio de 2012, na capital São Paulo, ela
matou seu marido Marcos Kitano Matsunaga, esquartejou o corpo, colocando os
membros dentro de 3 malas. Elize praticou ações que causam repugnância a
qualquer ser humano normal. Todos os cristãos do Brasil ficaram revoltados
diante de tamanha barbaridade. Nenhum cristão é capaz de cantar hinos de louvor
a Elize. Jamais! O problema é que barbaridades maiores estão na Bíblia, mas os
cristãos não conseguem enxergar justamente por causa do fanatismo. As maldades
praticadas pela Elize Matsunaga não chegam aos pés das maldades praticadas, por
exemplo, pelo lendário Moisés bíblico. Só que os cristãos amam Moisés! Ora, é
uma insanidade mental reprovar as ações de Elize Matsunaga, mas, ao mesmo
tempo, elogiar, por meio de cânticos, as de Moisés. E é justamente isso que os
cristãos fazem.
Veja, leitor, a razão das ações
de Elize e do lendário Moisés. Elize alegou que matou o marido porque ele tinha
uma amante. Ela tinha medo de que ele a jogasse na rua. Essa alegação de Elize
não justifica os atos macabros, mas os explica. Ela, pois, apresentou motivos
que a levaram a praticar os atos. E o Moisés, no caso da invasão da aldeia dos
midianitas, que está registrado na Bíblia, em Números, capítulo 31? Quais as
alegações para tanta maldade? Ora, Moisés ordenou que seus guerreiros vingassem
o povo midianita. Os selvagens guerreiros hebreus, com espada, mataram todos os
homens. Elize Matsunaga esquartejou apenas um corpo. Os guerreiros de Moisés
esquartejaram vários corpos. Além disso, roubaram os pertences do povo
midianita. Elize nada roubou. E
aconteceu o pior: os guerreiros de Moisés mantiveram vivas as mulheres e as
criancinhas dos midianitas, e resolveram levá-las a Moisés. Quando Moisés viu
que havia mulheres e crianças vivas, ficou muito irado, ordenando em seguida
que seus guerreiros matassem as mulheres não virgens e também as criancinhas do
sexo masculino. Sobraram apenas as mulheres virgens e as criancinhas do sexo
feminino. E o que Moisés determinou em relação a elas? Ora, Moisés as
distribuiu entre seus guerreiros para seu deleite sexual. Que monstruosidade,
não é mesmo, caro leitor? Imagine o sofrimento das mulheres midianitas, sendo
possuídas pelos assassinos de seus pais! Imagine o terror das criancinhas do
sexo feminino, sendo possuídas pelos assassinos de seus pais! Que quadro
hediondo, não é mesmo, caro leitor? É claro ver que a maldade da Elize
Matsunaga não chega aos pés das maldades praticadas por Moisés e seus
guerreiros. Só que os cristãos, cegos pela fé religiosa, só conseguem enxergar
as maldades de Elize que são muito inferiores às cometidas pelo lendário Moisés
e seus guerreiros.
Como a religião cega!!!!!!
Eles desconhecem essa história. Nenhum ser humano racional compactuaria com isso.
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