segunda-feira, 29 de julho de 2019

CACHORRO MORDEU ROSTO DO PADRE MARCELO ROSSI




Eustáquio


                   Caro leitor,


                 Sigmund Freud (1856 – 1939), o Pai da Psicanálise, judeu e ateu, em seu livro “O futuro de uma ilusão”, editora Pallotti, 2010, na página 110, em relação à religião, entre outras coisas, diz:



                 “(...) ela contém um sistema de ilusões de desejo com recusa da realidade como apenas encontramos isolado na amência, uma confusão alucinatória radiante.”



                Freud, com toda razão, afirmou que o homem religioso vive uma ilusão que o impede de ver a realidade que o cerca. Está mergulhado numa confusão alucinatória fortíssima. E compara o homem religioso a uma pessoa em estado de amência, demência. Para comprovar essa verdade freudiana, trago mais um exemplo ocorrido no Brasil, no século atual.
              Semana passada, o internauta Edson Martins, após ler um artigo meu sobre o padre Marcelo Rossi, fez o seguinte comentário:



              O padre Marcelo Rossi chega a ganhar de pastores evangélicos em matéria de falar bobagens. Klklkkk Um cara carismático, boa gente, mas completamente infantil. Um cachorro mordeu a cara dele, quase lhe arranca os olhos e mesmo assim ele disse que foi Maria que lhe salvou. Kkkk Ele tem problemas mentais, com certeza! Mas para a nossa sociedade ele é normal, funcional! Abraço!”



               Para ser sincero, eu, Eustáquio, não tinha conhecimento desse fato, ou seja, de que um cachorro qualquer havia atacado o rosto do padre Marcelo Rossi. Após ler o comentário do Edson, procurei no “Google” a matéria e encontrei facilmente o vídeo em que o próprio padre, com o olho direito coberto com gases, se manifesta sobre o caso. E o padre Marcelo ainda diz que escapou com vida porque olhou para os céus, recebendo a ajuda de Nossa Senhora. Percebeu, caro leitor, que o testemunho do padre Marcelo Rossi, com todo respeito, se encaixa certinho na afirmação de Sigmund Freud?
               O Edson Martins, apesar de dizer que o padre é gente boa, afirma também que ele deve ter problemas mentais. O Edson sabe muito bem que o padre não tem, na pura acepção da palavra, problemas mentais, mas que age como se fosse portador de uma deficiência mental. E aqui entra o Freud quando afirmou que o homem religioso tem um comportamento semelhante ao de uma pessoa que vive em estado de demência. Uma confusão alucinatória assombrosa!!!
              A afirmação do padre Marcelo é completamente ingênua e irracional. Quando o padre diz que Nossa Senhora o salvou, sem perceber, está afirmando que ele é uma pessoa especialíssima. Ora, aqui mesmo, no Brasil, diariamente, inúmeras pessoas sofrem ataques de cães ferozes e vão a óbito. As principais vítimas desses cães são criancinhas e idosos. Imagine uma criancinha sob ataque de um cão pitbull ou rottweiler, dilacerando suas carnes e levando-a à morte. Nesse momento de desespero, a criancinha não tem ajuda nem de Nossa Senhora, nem de São Benedito, nem de Deus, nem de Jesus. Ou seja, não aparece uma “entidade” sequer para socorrer a pobre criança. Essas “entidades” só aparecem para defender o padre Marcelo. Percebeu, leitor, como o padre Marcelo, sem perceber, se considera uma pessoa especialíssima? Ora, eu, Eustáquio, se visse um cão feroz atacando uma criancinha, com certeza, partiria para cima dele com pau, pedra ou qualquer outro instrumento. Jamais deixaria que o cão continuasse a morder a criancinha. Jamais! Já a “entidade” invocada pelo padre Marcelo, diante do ataque de um cão a uma criancinha, nada faz para evitar a morte daquele ser inocente. Que absurdo!
                 Por que o padre Marcelo Rossi invocou Nossa Senhora? Ora, apenas porque ela faz parte de sua ilusão religiosa. Se o padre não fosse católico, mas evangélico, jamais iria invocar Nossa Senhora. Por quê? Ora, porque Nossa Senhora não tem força alguma nas igrejas evangélicas. E se o padre não fosse católico, mas um budista, pior ainda. É fácil ver que cada religioso invoca os deuses ou semideuses de sua cultura religiosa, e nada mais.
                  Na verdade, deus algum existe, Nossa Senhora alguma existe! Deus algum evita ataques de cães. Nossa Senhora alguma, também. O padre Marcelo, após o ataque do cão, ficou ferido. Um universo de pessoas mordidas por cães também ficam feridas ou morrem. Os resultados dependem da dinâmica dos ataques, e não da interferência de “entidades espirituais” completamente sem juízo. Eu, Eustáquio, há muitos anos em Sobral, no Ceará, minha terra natal, sofri um ataque de um cão chamado Mazola. Eu estava com 19 anos de idade aproximadamente. O cão correu em minha direção, bastante feroz, e eu corri também. Um muro me salvou. Subi rapidamente, quase que o cão morde meu pé direito. Diferentemente do padre Marcelo, saí sem um arranhão sequer. O que me salvou? Um muro, e nada mais! O muro existe, e salva muita gente!

2 comentários:

  1. Grande Eustáquio!
    Mais um belo artigo!
    Com razão, você diz que eu sei que o padre Marcelo Rossi não é um débil mental, mas age como se fosse devido a sua carga religiosa. Klklkkk
    Abraço.

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