quarta-feira, 31 de julho de 2019

O PADRE PAULO RICARDO E O SEXO ANTES DO CASAMENTO (1º artigo)



Eustáquio


                   Caro leitor,


            Um vizinho meu, que é ateu, pediu-me que assistisse a um vídeo do padre Paulo Ricardo, no qual ele aborda o assunto “sexo antes do casamento”. E ele já foi me dizendo que eu iria rir muito.
            Mesmo antes de assistir ao vídeo do padre Paulo Ricardo, eu já sabia que iria ver um festival de erros profundos e ingênuos sobre o sexo. Por quê? Ora, porque o padre Paulo Ricardo é um religioso católico, logo, a Igreja Católica Apostólica Romana injetou na cabeça dele a visão errônea acerca do sexo. É justamente por isso que ele propaga essas bobagens por onde passa. O ingênuo vídeo tem o título de “Por que o sexo antes do casamento é pecado?”, com duração de 7 minutos e 18 segundos, tendo sido publicado em 26 de novembro de 2014. Com todo respeito, durante quase 8 minutos, o padre Paulo Ricardo mostra seu desconhecimento sobre o sexo. Para evitar artigos muito longos, dividirei o vídeo em vários artigos menores a fim de explicar melhor o tema.
              No início do vídeo, no tempo de 34 a 37 segundos, padre Paulo Ricardo diz:



              O sexo antes do casamento é pecado e é destruidor!”



                A afirmação acima é completamente errônea e ingênua! Se você, leitor, deseja saber alguma coisa sobre sexo, relação sexual, procure, pois, um cientista, um doutor em psicologia, em biologia, em sexologia. Jamais recorra a um leigo, principalmente a um sacerdote católico. O padre Paulo Ricardo já começa errando porque condiciona a relação sexual ao casamento. Ora, o sexo é algo natural, da essência humana, já que o homem é um animal sexuado. Já o casamento, não! O casamento não é algo natural, mas convencional porque é uma criação do homem. Basta ver que o homem nasce com o sexo, mas não nasce casado. Na Pré-História, período mais longo da existência humana, não existia a figura do casamento, mas o sexo estava presente. Na sociedade hebraica, na própria Bíblia (Velho Testamento), não havia também o casamento, muito menos o casamento cristão, porém o sexo estava lá. Portanto, ninguém pode atrelar o sexo (coisa natural) ao casamento (coisa convencional). Qualquer doutor em psicologia, em sexo, sabe disso, mas o padre Paulo Ricardo, infelizmente, ainda não alcançou esse progresso. E talvez nunca alcançará.
              A visão errônea do padre Paulo Ricardo acerca do sexo já está petrificada em sua própria pessoa. Que eu saiba, o padre é um ser humano, logo, um animal, por natureza, sexuado, mas não pratica relações sexuais. Ora, o padre Paulo Ricardo não pratica relações sexuais por causa de sua crença religiosa. Ou seja, deixa de praticar algo que é natural, da essência humana, em razão de uma mera crença de caráter religioso. Se ele fosse um pastor evangélico, estaria praticando sexo. É fácil ver que o padre Paulo Ricardo agride a natureza por causa de uma convenção. E isso não é sadio aos olhos da biologia.
                Ao contrário do que diz o padre Paulo Ricardo, o sexo antes do casamento não é pecado e não é destruidor. O sexo antes do casamento é apenas sexo, e nada mais. Deus algum existe, deus algum instituiu o casamento, muito menos o casamento cristão, deus algum é contra o sexo em qualquer situação. A visão cristã, principalmente dos católicos, sobre o sexo é uma visão completamente equivocada e doentia.
                Para terminar este primeiro artigo, trago uma passagem do maravilhoso livro “Mulher, o negro do mundo”, de autoria do médico brasileiro ginecologista e obstetra, com especialização em Sexualidade e Reprodução Humana, Malcolm Montgomery. Na 3ª edição, Editora Gente, 1997, na página 49, Malcolm escreve:



              “As terras espirituais da mulher foram saqueadas e queimadas no transcorrer da história. A Igreja Católica as afastou, a partir do século XIII, porque o saber feminino era intolerável. Tratou as mulheres como bruxas e centenas foram mortas em fogueiras, tão grande era o pavor masculino diante da força da mulher. (...) As mulheres, os negros e os gays, discriminados pela universidade branca e conservadora, reagiram brilhantemente no fim do século.”



                Vê-se, pois, facilmente, a visão errônea da Igreja Católica sobre a mulher, os gays, o sexo, o orgasmo. E lamentavelmente o padre Paulo Ricardo é um propagador dessa visão míope.

terça-feira, 30 de julho de 2019

O EDSON MARTINS E A VIDA APÓS A MORTE




Eustáquio


                   Caro leitor,


                 Sigmund Freud (1856 – 1939), o Pai da Psicanálise, judeu e ateu, em seu livro “O futuro de uma ilusão”, editora Pallotti, 2010, na página 110, em relação à religião, entre outras coisas, diz:



                 “(...) ela contém um sistema de ilusões de desejo com recusa da realidade como apenas encontramos isolado na amência, uma confusão alucinatória radiante.”



                Freud, com toda razão, afirmou que o homem religioso vive uma ilusão que o impede de ver a realidade que o cerca. Está mergulhado numa confusão alucinatória fortíssima. E compara o homem religioso a uma pessoa em estado de amência, demência.
              O internauta Edson Martins, depois de assistir ao vídeo “Tópicos racionais – O infantilismo do homem”, publicado no dia 26 de julho do corrente ano (2019), no canal “O Mago do Realismo”, de Kennedy Litaiff, escreveu o seguinte:



              Vida após a morte é a frase mais idiota já propagada. Vida é oposto de morte; ou se está vivo ou se está morto”


                Edson Martins realmente é uma pessoa dotada de inteligência ímpar! Sua marca característica é a elaboração de frases curtas dotadas de uma racionalidade rara. Se hoje houvesse 7 bilhões de Edson Martins no planeta Terra, não teríamos seitas, religiões, deuses, anjinhos, demônios, inferno, céu, purgatório, vida após a morte etc. Com acerto, ele diz que a frase ‘vida após a morte” é a afirmação mais idiota que já foi propagada. E esclarece que “vida é oposto de morte; ou se está vivo ou se está morto”.
               Com razão, o Edson Martins! O binômio “vida – morte” aparece também com outra roupagem nos termos “luz – escuridão”, “bela – feia” etc. Quem está vivo, obviamente, não está morto. Quem está morto, não está vivo. Da mesma forma, uma mulher fisicamente bela não é fisicamente feia. E uma mulher fisicamente feia não é fisicamente bela. Na mesma linha, se, num determinado lugar, existe luz, obviamente, a escuridão está ausente. E, se existe escuridão, a luz não está ali. Assim, vida e morte, luz e escuridão, bela e feia são elementos que se anulam, que se excluem. Onde um está, o outro se encontra ausente.
              Por ser um animal parcialmente racional, o homem é apaixonado por ilusões, alucinações, fantasias. O homem olha para si, ama a vida, sua existência, e sonha ser eterno. Quer viver mais ainda, de preferência, ao lado de sua família. E aí cria a vida após a morte. Cria a vida “espiritual”. E a vida “espiritual”, como é um produto da imaginação humana, apresenta várias nuances de acordo com a cultura de cada segmento da sociedade. Por exemplo, a vida após a morte imaginada por um homem de uma aldeia africana não é a mesma vida após a morte imaginada por um homem brasileiro. Como as culturas são muito diferentes, diferentes também são as visões acerca da vida após a morte. Trago aqui um exemplo nitidamente brasileiro. O jornalista esportivo da Rede Bandeirantes de Televisão Mílton Neves, quando se refere a algum jogador de futebol que já faleceu, diz assim:


            “Ele deve tá jogando um bolão lá, no céu”


            Ou seja, Mílton Neves, em sua fantasia religiosa, transfere elementos de sua cultura para o imaginário céu. Bola e jogador de futebol são elementos da cultura brasileira. É por isso que Mílton Neves cria um céu, colocando nele aquilo que é próprio de sua cultura. Já o céu imaginado por um homem de uma aldeia africana será totalmente diferente. Já que bola e jogador de futebol não existem em certas culturas africanas, obviamente não existirão no céu imaginado por um nativo africano. Em vez de bola e jogador de futebol, um céu lotado de arcos e flechas. Ou seja, cada céu será desenhado em conformidade com a cultura de cada sociedade, de cada agrupamento social. Na verdade, céu algum existe como morada, muito menos com bolas, jogadores, arcos e flechas, deuses, anjinhos, trombetas, saxofones, telefones etc.
                  Com razão, Edson Martins!!!!!!!!!              

segunda-feira, 29 de julho de 2019

CACHORRO MORDEU ROSTO DO PADRE MARCELO ROSSI




Eustáquio


                   Caro leitor,


                 Sigmund Freud (1856 – 1939), o Pai da Psicanálise, judeu e ateu, em seu livro “O futuro de uma ilusão”, editora Pallotti, 2010, na página 110, em relação à religião, entre outras coisas, diz:



                 “(...) ela contém um sistema de ilusões de desejo com recusa da realidade como apenas encontramos isolado na amência, uma confusão alucinatória radiante.”



                Freud, com toda razão, afirmou que o homem religioso vive uma ilusão que o impede de ver a realidade que o cerca. Está mergulhado numa confusão alucinatória fortíssima. E compara o homem religioso a uma pessoa em estado de amência, demência. Para comprovar essa verdade freudiana, trago mais um exemplo ocorrido no Brasil, no século atual.
              Semana passada, o internauta Edson Martins, após ler um artigo meu sobre o padre Marcelo Rossi, fez o seguinte comentário:



              O padre Marcelo Rossi chega a ganhar de pastores evangélicos em matéria de falar bobagens. Klklkkk Um cara carismático, boa gente, mas completamente infantil. Um cachorro mordeu a cara dele, quase lhe arranca os olhos e mesmo assim ele disse que foi Maria que lhe salvou. Kkkk Ele tem problemas mentais, com certeza! Mas para a nossa sociedade ele é normal, funcional! Abraço!”



               Para ser sincero, eu, Eustáquio, não tinha conhecimento desse fato, ou seja, de que um cachorro qualquer havia atacado o rosto do padre Marcelo Rossi. Após ler o comentário do Edson, procurei no “Google” a matéria e encontrei facilmente o vídeo em que o próprio padre, com o olho direito coberto com gases, se manifesta sobre o caso. E o padre Marcelo ainda diz que escapou com vida porque olhou para os céus, recebendo a ajuda de Nossa Senhora. Percebeu, caro leitor, que o testemunho do padre Marcelo Rossi, com todo respeito, se encaixa certinho na afirmação de Sigmund Freud?
               O Edson Martins, apesar de dizer que o padre é gente boa, afirma também que ele deve ter problemas mentais. O Edson sabe muito bem que o padre não tem, na pura acepção da palavra, problemas mentais, mas que age como se fosse portador de uma deficiência mental. E aqui entra o Freud quando afirmou que o homem religioso tem um comportamento semelhante ao de uma pessoa que vive em estado de demência. Uma confusão alucinatória assombrosa!!!
              A afirmação do padre Marcelo é completamente ingênua e irracional. Quando o padre diz que Nossa Senhora o salvou, sem perceber, está afirmando que ele é uma pessoa especialíssima. Ora, aqui mesmo, no Brasil, diariamente, inúmeras pessoas sofrem ataques de cães ferozes e vão a óbito. As principais vítimas desses cães são criancinhas e idosos. Imagine uma criancinha sob ataque de um cão pitbull ou rottweiler, dilacerando suas carnes e levando-a à morte. Nesse momento de desespero, a criancinha não tem ajuda nem de Nossa Senhora, nem de São Benedito, nem de Deus, nem de Jesus. Ou seja, não aparece uma “entidade” sequer para socorrer a pobre criança. Essas “entidades” só aparecem para defender o padre Marcelo. Percebeu, leitor, como o padre Marcelo, sem perceber, se considera uma pessoa especialíssima? Ora, eu, Eustáquio, se visse um cão feroz atacando uma criancinha, com certeza, partiria para cima dele com pau, pedra ou qualquer outro instrumento. Jamais deixaria que o cão continuasse a morder a criancinha. Jamais! Já a “entidade” invocada pelo padre Marcelo, diante do ataque de um cão a uma criancinha, nada faz para evitar a morte daquele ser inocente. Que absurdo!
                 Por que o padre Marcelo Rossi invocou Nossa Senhora? Ora, apenas porque ela faz parte de sua ilusão religiosa. Se o padre não fosse católico, mas evangélico, jamais iria invocar Nossa Senhora. Por quê? Ora, porque Nossa Senhora não tem força alguma nas igrejas evangélicas. E se o padre não fosse católico, mas um budista, pior ainda. É fácil ver que cada religioso invoca os deuses ou semideuses de sua cultura religiosa, e nada mais.
                  Na verdade, deus algum existe, Nossa Senhora alguma existe! Deus algum evita ataques de cães. Nossa Senhora alguma, também. O padre Marcelo, após o ataque do cão, ficou ferido. Um universo de pessoas mordidas por cães também ficam feridas ou morrem. Os resultados dependem da dinâmica dos ataques, e não da interferência de “entidades espirituais” completamente sem juízo. Eu, Eustáquio, há muitos anos em Sobral, no Ceará, minha terra natal, sofri um ataque de um cão chamado Mazola. Eu estava com 19 anos de idade aproximadamente. O cão correu em minha direção, bastante feroz, e eu corri também. Um muro me salvou. Subi rapidamente, quase que o cão morde meu pé direito. Diferentemente do padre Marcelo, saí sem um arranhão sequer. O que me salvou? Um muro, e nada mais! O muro existe, e salva muita gente!

domingo, 28 de julho de 2019

O EDSON MARTINS E A CEGUEIRA DOS CRISTÃOS




Eustáquio



               Caro leitor,


             Religião é pura ilusão, pura fantasia e pura superstição. O homem religioso vive, pois, uma fantasia, uma ilusão.
             Ontem, sábado, dia 27 de julho do corrente ano (2019), fiz o artigo intitulado “A Bíblia e a mansidão de Moisés”. Mostrei ali mais uma aberração bíblica, contendo roubos, assassinatos e estupros sob o comando do lendário Moisés, e praticados por seus guerreiros. E, naquele artigo, frisei que, inexplicavelmente, os cristãos nas igrejas louvam a figura de Moisés e de seus guerreiros por meio de cânticos. Quando aquelas maldades bíblicas são praticadas hoje, por exemplo, em algum estado brasileiro, os cristãos ficam indignados, revoltados diante de tamanha selvageria. Porém, não conseguem enxergar essa mesma selvageria quando está presente nos textos da Bíblia.
                       Por que os cristãos não conseguem ver o que está tão claro na Bíblia? O Edson Martins, que sempre aparece no You Tube, principalmente por meio de comentários, leu meu artigo e, entre outras coisas, comentou o seguinte:



             “É o fanatismo que não deixa os religiosos enxergarem essas atrocidades. É como uma mãe que tem um filho feio pra cacete, parece o cão. Todo mundo vê que a criança é horrível. Mas para ela, a mãe, o filho é lindo.”



              Isso mesmo, caro leitor! O fanatismo religioso! As religiões são alimentadas pelo fanatismo, e com o cristianismo não poderia ser diferente. O fanatismo religioso cega seus portadores, impedindo-os de ver a realidade que é tão cristalina e pública. Edson Martins foi fantástico quando comparou o fanatismo de um cristão com o amor que uma mãe tem por seu filho. Quando uma mãe vem a parir uma criança muito feia, por mais que esse ser seja muito feio, ela o achará lindo porque o que se sobressai é o seu amor pelo filho. O amor de mãe é o fanatismo que a impede ver que seu filho é realmente muito feio, assim como o fanatismo religioso é aquilo que impede que um cristão veja as maldades praticadas por personagens bíblicos, lendários ou reais. Em ambos os casos, uma mãe e um cristão têm uma visão distorcida da realidade por causa do fanatismo intenso. E, para clarear mais ainda essa verdade, trago um caso recente ocorrido em nosso Brasil.  
                Veja, leitor, o caso da Elize Araújo Kitano Matsunaga. Em maio de 2012, na capital São Paulo, ela matou seu marido Marcos Kitano Matsunaga, esquartejou o corpo, colocando os membros dentro de 3 malas. Elize praticou ações que causam repugnância a qualquer ser humano normal. Todos os cristãos do Brasil ficaram revoltados diante de tamanha barbaridade. Nenhum cristão é capaz de cantar hinos de louvor a Elize. Jamais! O problema é que barbaridades maiores estão na Bíblia, mas os cristãos não conseguem enxergar justamente por causa do fanatismo. As maldades praticadas pela Elize Matsunaga não chegam aos pés das maldades praticadas, por exemplo, pelo lendário Moisés bíblico. Só que os cristãos amam Moisés! Ora, é uma insanidade mental reprovar as ações de Elize Matsunaga, mas, ao mesmo tempo, elogiar, por meio de cânticos, as de Moisés. E é justamente isso que os cristãos fazem.  
                 Veja, leitor, a razão das ações de Elize e do lendário Moisés. Elize alegou que matou o marido porque ele tinha uma amante. Ela tinha medo de que ele a jogasse na rua. Essa alegação de Elize não justifica os atos macabros, mas os explica. Ela, pois, apresentou motivos que a levaram a praticar os atos. E o Moisés, no caso da invasão da aldeia dos midianitas, que está registrado na Bíblia, em Números, capítulo 31? Quais as alegações para tanta maldade? Ora, Moisés ordenou que seus guerreiros vingassem o povo midianita. Os selvagens guerreiros hebreus, com espada, mataram todos os homens. Elize Matsunaga esquartejou apenas um corpo. Os guerreiros de Moisés esquartejaram vários corpos. Além disso, roubaram os pertences do povo midianita. Elize nada roubou.  E aconteceu o pior: os guerreiros de Moisés mantiveram vivas as mulheres e as criancinhas dos midianitas, e resolveram levá-las a Moisés. Quando Moisés viu que havia mulheres e crianças vivas, ficou muito irado, ordenando em seguida que seus guerreiros matassem as mulheres não virgens e também as criancinhas do sexo masculino. Sobraram apenas as mulheres virgens e as criancinhas do sexo feminino. E o que Moisés determinou em relação a elas? Ora, Moisés as distribuiu entre seus guerreiros para seu deleite sexual. Que monstruosidade, não é mesmo, caro leitor? Imagine o sofrimento das mulheres midianitas, sendo possuídas pelos assassinos de seus pais! Imagine o terror das criancinhas do sexo feminino, sendo possuídas pelos assassinos de seus pais! Que quadro hediondo, não é mesmo, caro leitor? É claro ver que a maldade da Elize Matsunaga não chega aos pés das maldades praticadas por Moisés e seus guerreiros. Só que os cristãos, cegos pela fé religiosa, só conseguem enxergar as maldades de Elize que são muito inferiores às cometidas pelo lendário Moisés e seus guerreiros.
              Como a religião cega!!!!!!

sábado, 27 de julho de 2019

A BÍBLIA E A MANSIDÃO DE MOISÉS




Eustáquio



               Caro leitor,


             Religião é pura ilusão, pura fantasia e pura superstição. O homem religioso vive, pois, uma fantasia, uma ilusão. Resolvi fazer este artigo para mostrar claramente essa realidade tão cristalina.
              Você, leitor, sabe me dizer o significado da palavra “mansidão”? O que quer dizer um homem “manso”? Basta abrir um dicionário qualquer para que você, leitor, obtenha a resposta. Mansidão é sinônimo de brandura, doçura, meiguice, suavidade. Portanto, um homem manso é aquele que apresenta brandura, doçura e suavidade. Será que o Papa Francisco apresenta essas características? Será que ele é um homem manso? Sim, amigo leitor, o Papa Francisco é um homem manso. Em suas palavras e ações, ele mostra sua brandura, doçura e suavidade. E o ministro do Supremo Tribunal Federal Celso de Mello também é um homem manso? Sim, também é um homem manso.
             E o lendário hebreu Moisés que se encontra na Bíblia também era um homem manso? A resposta a essa pergunta só pode ser obtida na própria Bíblia, não é mesmo? Pois bem! No livro de Números, capítulo 12, versículo 3, aparece a resposta:



         “E era o homem Moisés mui manso, mais do que todos os homens que havia sobre a terra.”



          A Bíblia diz que o homem Moisés era muito manso, mais manso que todos os homens daquela época. Ora, amigo leitor! Mostrei-lhe acima que o Papa Francisco é um homem manso e que o ministro Celso de Mello também é um homem manso, porém o Moisés da Bíblia nada tinha de manso, de brandura, de doçura, de suavidade. Ao contrário! As próprias ações descritas na Bíblia e atribuídas a Moisés mostram que ele era um homem muito violento, ignorante, injusto e descontrolado. Ou seja, o comportamento de Moisés entra em contradição com a afirmação bíblica de que ele era um homem muito manso. Para ilustrar essa verdade, trarei um pequeno exemplo bíblico, entre tantos outros.
                No mesmo livro de Números, no capítulo 31, está a prova de que Moisés nada tinha de manso. Moisés ordenou que seus guerreiros vingassem o povo midianita, invadindo suas aldeias. Eis aqui um homem vingativo. O Papa Francisco e o ministro Celso de Mello jamais cometeriam tal maldade. Mas o Moisés cometeu sem dor e piedade. Seguindo suas ordens, os guerreiros mataram inicialmente, ao fio da espada, todos os homens midianitas, incluindo os reis. Só escaparam inicialmente as mulheres e as crianças. Os guerreiros, então, conduziram as mulheres e as crianças até onde estava Moisés. Quando Moisés viu que as mulheres midianitas estavam ainda vivas, perguntou aos seus guerreiros:


         “Deixastes viver todas as mulheres?”


          Como se vê, Moisés ficou revoltado com seus guerreiros porque eles ainda não haviam massacrado as mulheres. Como Moisés era um homem violento! Moisés, então, determinou que seus guerreiros matassem todas as mulheres não virgens e também as criancinhas do sexo masculino. E o que Moisés fez com as mulheres virgens e com as criancinhas do sexo feminino? Ora, simplesmente as distribuiu com seus guerreiros para o deleite sexual deles. Que monstruosidade sexual! Se essa monstruosidade tivesse ocorrido hoje, no Japão, Moisés seria condenado à pena de morte. Se tivesse ocorrido na Espanha, seria condenado à prisão perpétua. Imagine, caro leitor, as pobres mulheres midianitas virgens e as criancinhas do sexo feminino sendo obrigadas a conviver com os assassinos de seus pais! Obrigadas a satisfazer seus vorazes apetites sexuais! Que monstruosidade, não é mesmo? E veja, leitor, que esses relatos estão na própria Bíblia, e não em livros de autores ateus. Percebeu, leitor, como o comportamento de Moisés descrito na própria Bíblia contradiz a afirmação bíblica de que ele era um homem muito manso?
            E o pior é que hoje os cristãos, por exemplo, nas igrejas, cantam hinos de louvor a Moisés. Não, caro leitor, não estou brincando! Entre numa igreja cristã qualquer e comprove o que estou escrevendo agora. É tiro e queda! Isso é crença religiosa que cega seus portadores, a ponto de não conseguirem enxergar o óbvio.

sexta-feira, 26 de julho de 2019

A HIPOCRISIA E A PRISÃO EM 2ª INSTÂNCIA




Eustáquio


                   
                  Na verdade, todos os brasileiros são a favor da prisão de criminosos, pouco importando a instância. É hipocrisia alguém afirmar que é contra, por exemplo, a prisão em 2ª instância. Pura hipocrisia!
                 Quando um brasileiro diz que é contra a prisão de fulano de tal em 2ª Instância, você, caro leitor, pode investigar que esse brasileiro admira o criminoso. Por exemplo, se um pai tem um filho preso por decisão de 2ª Instância, com certeza fará propaganda no sentido de que a prisão só pode ocorrer após o trânsito em julgado da sentença penal condenatória. Esse mesmo pai, por pura hipocrisia, será a favor da prisão em 2ª Instância se seu filho foi a vítima do crime. Esse pai não aceitará que o criminoso seja preso apenas após o trânsito em julgado. Ele quer que o assassino de seu filho seja preso de imediato. Percebeu, leitor, a hipocrisia?
                  Para seu melhor entendimento, trago alguns exemplos. Veja, leitor, o caso do Bruno Fernandes de Souza, o ex-goleiro do Flamengo. Ele foi um dos autores do homicídio da jovem Eliza Samudio, em 2010. Em junho de 2010, Eliza desapareceu. A suspeita mais forte recaiu sobre o goleiro Bruno. No mesmo mês, foi decretada sua prisão preventiva. Ou seja, quando Bruno foi preso, ainda nem havia sequer denúncia, muito menos condenação em 1ª ou 2ª Instâncias. Naquela época, devido à repercussão do caso, todos os brasileiros eram a favor da manutenção da prisão de Bruno. Todos! A primeira condenação ocorreu em 19 de novembro de 2012, dois anos depois de sua prisão. Isto é, Bruno permaneceu preso desde a fase do inquérito policial. Continuou preso após a condenação em 1ª Instância, e não apareceu um brasileiro para criticar essa prisão. Em 24 de fevereiro de 2017, preso há 7 anos desde o inquérito, Bruno foi solto por decisão do ministro Marco Aurélio Mello, sob a justificativa de não ter sido condenado em 2ª Instância. A população brasileira ficou revoltada com essa decisão do ministro. O povo revoltado com a liberdade de um criminoso que estava preso desde o inquérito policial. Em abril do mesmo ano, a 1ª Turma do STF anula a decisão do ministro Marco Aurélio. Bruno volta a ser preso, antes mesmo de uma condenação na 2ª Instância. E nenhum brasileiro criticou essa prisão. Percebeu, leitor, a hipocrisia? Por que, em relação ao Bruno, a prisão deve ser de imediato, e, em relação a fulano de tal, só pode ser após o trânsito em julgado? Percebeu, leitor, a gritante hipocrisia?
                  E trago aqui outro exemplo. O caso da Suzane Von Richthofen. No dia 31 de outubro de 2002, ela abriu a porta da mansão de sua família para que os irmãos Daniel e Cristian Cravinhos matassem os pais dela, e isso foi feito. A população brasileira em peso queria a imediata prisão dos três, apenas na fase dos interrogatórios. E os três foram presos preventivamente no mês seguinte. E ficaram sempre presos. A primeira condenação só ocorreu em julho de 2006, isto é, após quase 4 anos de prisão. E não apareceu um brasileiro para criticar essa prisão ocorrida antes mesmo da denúncia.
            Percebeu, leitor, a hipocrisia? O doentio raciocínio funciona assim:  se eu tenho simpatia pelo criminoso, então sou contra a prisão em 2ª Instância; se eu odeio o criminoso, então sou a favor da prisão de imediato, ainda na fase do inquérito policial.
                 

quarta-feira, 24 de julho de 2019

O ATAQUE AO PADRE MARCELO ROSSI




Eustáquio

                   

             Sigmund Freud (1856 – 1939), judeu e ateu, em seu livro “O futuro de uma ilusão”, 2010, editora Pallotti, página 110, escreveu acerca da religião:



                “(...) ela contém um sistema de ilusões de desejo com recusa da realidade como apenas encontramos isolado na amência, uma confusão alucinatória radiante.”



                Freud, com razão, diz que a religião, a crença religiosa, é caracterizada pelas ilusões. É um sistema ilusório que foge da realidade. Diz ainda que o homem religioso pode ser comparado a uma pessoa em estado de amência (demência), já que ambos sofrem uma confusão alucinatória radiante.
            Essa afirmação freudiana, mais uma vez, foi confirmada pelas próprias palavras do padre Marcelo Rossi, diante da agressão sofrida recentemente. No dia 14 de julho do corrente ano (2019), um domingo, o padre Marcelo Rossi celebrava uma missa em Cachoeira Paulista, uma cidade do interior do estado de São Paulo. No altar com quase 2 metros de altura, com um microfone na mão esquerda, padre Marcelo dizia aos fiéis que ele era um sacerdote de Cristo e que estava ali para servir. Nesse momento, por trás dele, surge uma mulher católica com 32 anos de idade, portadora de transtornos mentais. Ela dá um forte empurrão no padre, que descontroladamente cai ao chão para a tristeza dos fiéis. Em seguida, o padre se levanta, sobe ao altar, comunicando aos fiéis, com a voz trêmula, que passou por um grande susto, mas que estava bem, sem apresentar sequelas. Ele disse também que não queria ver a mulher que o empurrou, mas que lhe perdoava. Até àquele momento, o padre ainda não tinha conhecimento de que a mulher era uma doente mental.
           Muito bem! Até aqui, padre Marcelo Rossi fez afirmações racionais. Ou seja: caiu de uma altura de quase 2 metros, levou um grande susto e conseguiu escapar sem lesão alguma. Por outro lado, ele, infelizmente, começou a delirar a partir do momento em que recorreu à sua religião, à sua crença religiosa. Como homem religioso católico, padre Marcelo afirmou que escapou sem lesão alguma por dois fatores: em primeiro lugar, Maria, mãe de Jesus, esteve ali, naquela hora, e o protegeu; em segundo lugar, escapou também porque vive recorrendo à Bíblia e a orações.
            Percebeu, caro leitor, como as afirmações do padre Marcelo Rossi confirmam a veracidade das afirmações de Sigmund Freud? Freud afirmou que a religião é um sistema de ilusões, que foge da realidade, que causa confusão alucinatória. E aqui temos o próprio padre Marcelo confirmando o que disse o psicanalista austríaco.
               Padre Marcelo afirmou que a Virgem Maria interveio para salvá-lo. Essa afirmação é completamente irracional, uma ilusão, uma alucinação porque tem carga religiosa. Em primeiro lugar, Virgem Maria alguma existe, e muito menos salva a alguém. Padre Marcelo só afirma que a Virgem Maria o salvou porque ela faz parte de sua crença religiosa. Se ele fosse um cristão evangélico, jamais afirmaria que a Virgem Maria o salvou porque ela não tem importância alguma para aquela categoria de fiéis cristãos. Entendeu, amigo leitor? Se o padre Marcelo fosse um adepto da religião judaica, também jamais diria que a Virgem Maria o salvou, e assim por diante. Ou seja, o homem religioso vive sua ilusão religiosa, recorrendo aos elementos de sua religião que são diferentes dos elementos de outras religiões.
                 E ainda há outra irracionalidade nessa afirmação. Ora, padre Marcelo disse que a Virgem Maria interveio para salvá-lo. É fácil ver a ingenuidade da afirmação. Ora, o padre levou uma queda, um susto imenso. Não seria melhor que a Virgem Maria tivesse intercedido para livrá-lo da queda e do susto? Como se vê, a defesa da Virgem Maria falhou porque não evitou a queda e o susto, não é mesmo?
                 E ainda há outra irracionalidade na afirmação do padre. Ora, quando o padre Marcelo Rossi disse que a Virgem Maria interveio para protegê-lo, de forma indireta, está afirmando que a Virgem deixa de ajudar milhares de pessoas católicas que levam quedas e que ficam paralíticas ou morrem. No Brasil, por exemplo, um universo de criancinhas inocentes de famílias católicas caem e morrem. É muito comum, nos interiores e nas capitais, crianças inocentes caírem em piscinas, em poços, de apartamentos. Elas caem e morrem. Na alucinação do padre Marcelo, a Virgem Maria interveio para salvá-lo, ele, um adulto, um pecador. Já essa mesma Virgem Maria não intervém para salvar criancinhas inocentes que vão engatinhando em direção a piscinas, ao encontro da morte. Percebeu, leitor, como Freud tinha toda razão?
              Em segundo lugar, Padre Marcelo afirmou que escapou porque sempre recorre ao BO: não a um boletim de ocorrência policial, mas à BÍBLIA e a ORAÇÕES. Outra irracionalidade religiosa! Ora, a Bíblia e as orações não têm efeito algum. Ler a Bíblia ou segui-la não salva a ninguém, não produz efeito algum. Da mesma forma, fazer orações. No Brasil, por exemplo, vários padres foram assassinados. Eles, obviamente, liam a Bíblia e faziam orações diariamente, mas essas atividades não o livraram do mal. Inúmeros sacerdotes católicos sofrem quedas, ficam paralíticos e morrem, mesmo lendo a Bíblia e fazendo orações diárias.
              É fácil ver, portanto, que as ideias religiosas são extremamente ingênuas, errôneas, tolas, alucinatórias porque são oriundas da crença religiosa.
              Saudades do Freud!

sábado, 20 de julho de 2019

A REVISTA “ÉPOCA” E UM ERRO DE ORTOGRAFIA




Eustáquio

                   
             A revista ÉPOCA desta semana, datada de 15 de julho do fluente ano (2019), nas páginas 16 a 27, traz uma reportagem com o título “MINHA PENA É IMPOSSÍVEL DE CUMPRIR”, de autoria da jornalista Aline Ribeiro.
              Na página 27, está escrito:



              “ (...) Quase nunca vê o sol. José mora há dois anos no mesmo cubículo, com 12 camas e 31 presos.”



         Muito bem! No texto acima, mais um erro de língua portuguesa, no uso da inicial minúscula. A palavra “Sol” é um substantivo próprio, razão por que deve vir com a consoante inicial maiúscula. E assim todos os astros astronômicos: Sol, Lua, Júpiter, Marte, Terra, Saturno, Mercúrio etc.
          Portanto, o correto seria “Quase nunca vê o Sol.”

A REVISTA “ÉPOCA” E O ERRO NO EMPREGO DA CRASE




Eustáquio

                   
             A revista ÉPOCA desta semana, datada de 15 de julho do fluente ano (2019), nas páginas 16 a 27, traz uma reportagem com o título “MINHA PENA É IMPOSSÍVEL DE CUMPRIR”, de autoria da jornalista Aline Ribeiro.
              Na página 27, está escrito:



         “(...) Exerce a paternidade à distância, por meio de cartas.”



          Muito bem! No texto acima, há um erro de língua portuguesa, no uso da crase. A palavra “distância” só aceita crase se vier determinada, se vier especificada.        Veja os exemplos:


a)   Aleuda Lins está à distância de 231 quilômetros de Fortaleza;
b)   Graça Lins, irmã de Aleuda, está à distância de 231 quilômetros de Sobral.



           Nos exemplos acima, a palavra “distância” está determinada, ou seja, sabe-se qual é a distância. Daí, a crase. Se não vier determinada, não haverá crase. Veja os exemplos:


a)  Aleuda Lins ama seus filhos a distância;
b)  Nonato Lins namora a distância.


     Em relação ao texto da revista, o correto seria “Exerce a paternidade a distância, por meio de cartas.” Sem a crase, pois!

A REVISTA “ISTOÉ” E O ERRO DE REGÊNCIA VERBAL




Eustáquio

                   
             A revista ISTOÉ desta semana, datada de 17 de julho do fluente ano (2019), nas páginas 55 e 56, traz uma reportagem com o título “CHARLES VAI VIRAR REI”, de autoria do jornalista Marcos Strecker.
             No início do terceiro parágrafo da matéria, está escrito:



             “Complicado? A sucessão na família real obedece regras milenares que foram alteradas várias vezes.”



              Muito bem! No texto acima, caro leitor, mais um erro de língua portuguesa, de regência verbal. O erro se localiza no emprego do verbo “obedecer”. Esse verbo é transitivo indireto, isto é, exige um complemento com preposição, e essa preposição obrigatória é “a”. O correto, portanto, seria “A sucessão na família real obedece a regras milenares”.
              O jornalista Marcos Strecker não sofre de amnésia, mas esqueceu a preposição, daí o erro.

sexta-feira, 19 de julho de 2019

A REVISTA “ISTOÉ” E O ERRO DE CONCORDÂNCIA VERBAL




Eustáquio

                   
             A revista ISTOÉ desta semana, datada de 17 de julho do fluente ano (2019), na página 37, traz uma reportagem com o título “O DONO DOS TRIBUNAIS”, de autoria do jornalista Antonio Carlos Prado. O título da matéria se explica em razão das futuras inúmeras aposentadorias de membros do alto escalão do Poder Judiciário, cujas vagas serão preenchidas pela escolha do presidente Jair Bolsonaro. 
             Muito bem! No final do primeiro parágrafo da reportagem, está escrito:



            “(...) Some-se ao STF, no entanto, as demais instâncias julgadoras, superiores e inferiores.”



             No texto acima, há um erro de língua portuguesa, de concordância verbal, no emprego da partícula apassivadora “SE”. O erro se localiza na expressão “SOME-SE”. O verbo está no singular, daí o erro. O correto seria “SOMEM-SE”, no plural.
             O “SE”, no texto, é partícula apassivadora. Está colada ao verbo “Somar”, transitivo direito. Sendo assim, o verbo concorda com o sujeito. Se o sujeito está no singular, verbo no singular. Se o sujeito está no plural, verbo no plural. No texto acima, o sujeito está no plural (as demais instâncias julgadoras, superiores e inferiores), mas o verbo ficou no singular (Some-se). Percebeu, caro leitor, o erro? Veja mais exemplos corretos com a partícula apassivadora “SE”:

a)  Vende-se casa (sujeito singular, verbo singular);
b)  Vendem-se casas (sujeito plural, verbo plural);
c)  Some-se a instância julgadora;
d)  Somem-se as instâncias julgadoras.