terça-feira, 10 de novembro de 2015

CRISTÃO ANDRE ALBENEIR NÃO CONHECE A BÍBLIA

CRISTÃO ANDRÉ ALBENEIR NÃO CONHECE A BÍBLIA Eustáquio 10/11/2015 Caro André Albeneir dos Santos Mello, No vídeo intitulado “Ateu prova: a Bíblia vem do politeísmo da Suméria”, que circula pelo “You Tube”, você, caro André, escreveu um comentário endereçado a mim, ateu, e ao cristão Weydson Lins. Nesse comentário, você afirma que eu estou errado ao interpretar o mandamento “Não desejarás a mulher do próximo”. Entre outras coisas, você diz que não está escrito na Bíblia que o homem casado podia trair sua esposa. Você diz que eu sou o “Satanás” mentindo sobre a Bíblia. Infelizmente, amigo André, tudo o que afirmo sobre a Bíblia é a mais pura verdade. Essa verdade é conhecida nas faculdades sérias de teologia, principalmente espalhadas nos EUA e em toda a Europa. Essa verdade não chega ao conhecimento daqueles fiéis que frequentam igrejinhas. Essa verdade não chega ao seu conhecimento, André. Para que você possa alcançar essa verdade, é preciso que você vá ao encontro dela. Sentado no banco de sua igreja, você, André, nunca alcançará essa verdade. Continuará no engano eterno até que a morte venha. O mandamento bíblico “Não desejarás a mulher do próximo” não é aquilo que você, André, pensa que é. Você está totalmente enganado, mas não percebe seu erro por causa de seu fanatismo religioso. Disseram a você, em sua igrejinha cristã, que esse mandamento vale tanto para o homem quanto para a mulher. Ou seja, você, André, pensa que, no mundo da Bíblia, o homem casado não podia trair sua esposa, e a esposa não podia trair seu marido. Disseram a você que o “não desejarás a mulher do próximo” significa também “não desejarás o homem da próxima”. E você, André, por não conhecer a Bíblia, por não estudar os costumes das sociedades hebraica e judaica, acreditou, ou seja, escorregou em casca de banana. A Bíblia, caro André, só é conhecida por quem conhece os costumes daquele povo. Quem apenas lê versículos isolados, fora do contexto social, nada sabe. E sabe tudo errado. Eis o seu caso. Estou aqui para ajudá-lo a enxergar a verdade que é do conhecimento de doutores em teologia. Vá a uma biblioteca e pegue ali livros sérios sobre a história do povo hebreu, do povo judeu. Estude, André, os costumes daquele povo. Estude também livros sérios de teólogos. Eles mostram também os costumes daquele povo. E você, André, verá que eu digo a mais pura verdade. O povo da Bíblia, caro André, constituía uma sociedade patriarcal. Sociedade patriarcal é aquela comandada pelo homem, pelo macho. Nessa sociedade, a mulher, coitada, não tem vez. Por isso, a mulher, na Bíblia, é considerada um ser inferior ao homem. Quase um mero objeto. O mandamento “Não desejarás a mulher do próximo”, no mundo da Bíblia, significava que a mulher do próximo (casada ou prometida) não podia ser desejada, ou seja, homem algum podia fazer sexo com mulher casada ou prometida. E por que o homem não podia fazer sexo com mulher casada ou prometida? Ora, porque a mulher casada ou prometida já tinha um dono, um proprietário. Se um homem solteiro ou casado fizesse sexo com uma mulher do próximo, estaria desrespeitando esse próximo, ou seja, estaria ofendendo outro homem, outro macho. E isso não era permitido. Já em relação ao homem, ao macho, tudo era diferente. A mulher casada não podia fazer sexo com outro homem porque devia respeito ao seu esposo. Já o homem casado podia fazer sexo com qualquer mulher, desde que não fosse casada ou prometida. Entendeu, André, como essa lei só beneficiava o homem, o macho. Por quê? Porque foi o homem que criou essa lei, e não uma entidade “espiritual”. O homem hebreu ou judeu casado podia trair sua esposa à vontade, desde que as amantes não fossem casadas ou prometidas. Já a mulher casada jamais podia trair o marido. Percebeu, André, que lei terrível, promíscua e injusta? E você, por não conhecer os costumes do povo da Bíblia, propaga por aí que essa lei servia para homem e mulher e que foi o Deus hebreu que a fez, não é mesmo? Sinto muito em dizer-lhe essa verdade, André. Sinto muito! Mas não gosto de iludir as pessoas. E a Bíblia está repleta de leis injustas porque é um conjunto de livros muito antigo. O mundo antigo, caro André, era muito atrasado mesmo, em tudo. Poderia, caro André, indicar-lhe alguns livros para que você veja a verdade. Mas não o faço porque você poderia pensar que eu estou indicando livros de ateus. Poderia indicar a você inúmeros livros de não ateus, de estudiosos dos costumes hebraico e judaico. Mas quero que você os descubra livremente, sem indicação minha. Uma orientação para você, André: sempre que a Bíblia fala acerca de desejo sexual, repare bem que ela traz a expressão “MULHER DO PRÓXIMO”. Ela não diz assim: “Não desejarás mulher alguma”. Mas diz: “Não desejarás a mulher do próximo”. Ou seja, se a mulher não for do próximo (solteira), pode ser desejada. E era assim que se procedia no Velho e no Novo Testamento. O homem casado podia trair sua esposa com várias mulheres solteiras, e isso não era considerado um adultério. O homem casado que traía sua esposa se sentia feliz e protegido pelo Deus Javé. Já a mulher casada que traía seu esposo praticava o crime de adultério e era condenada à morte por apedrejamento. Eis a verdade, caro André! Sinto muito por quebrar seu sonho!

3 comentários:

  1. boa tarde-

    Senhor Eustaquio544- Fiz 1 comentario acerca de sua explanação sobre poder da oração, (setembro) e uma observação agora do dia 04/11-
    Pode responder?
    grato-
    obs- Sou meio cru aqui na internet, não sei direito como comunicar com quem publica .-

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  2. Valeu, JOSÉ. Vou procurar seu comentário. Um abraço!

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