domingo, 22 de novembro de 2015

O NANDO MOURA E SEUS ERROS SOBRE ABORTO E REDE GLOBO ( IV)

O NANDO MOURA E SEUS ERROS SOBRE ABORTO E REDE GLOBO ( IV ) Eustáquio 22/11/2015 Caro cristão Nando Moura, Este é o 4º artigo em que comento acerca de alguns erros cometidos por você em seu vídeo, no qual faz uma crítica muito forte contra um vídeo a favor do aborto produzido por alguns atores da Rede Globo de Televisão. A partir dos 4 minutos e 34 segundos de seu vídeo, você, Nando Moura, diz o seguinte: “Ainda que a palavra “virgem” tenha sofrido qualquer tipo de modificação do hebraico para o grego, todos os capítulos anteriores que colocam em contexto a palavra “virgem” não podem ser desmentidos através da análise literal.” Você, caro Nando Moura, diz acima que “todos os capítulos anteriores que colocam em contexto a palavra virgem não podem ser desmentidos através da análise literal.” Sabe o que você, Nando, acabou de dizer? Nada! Nada! Nada! Nada! Nada! Com todo respeito e consideração que tenho por você, Nando, sou obrigado a escrever isso. Não fique com raiva de mim por estar sendo sincero com você. Em Isaías 7:14, no hebraico, língua original, a palavra não significava virgem, mas moça, donzela. Jamais, jamais, caro Nando Moura, os hebreus escreveram que uma mulher virgem iria ficar grávida por obra do “Espírito Santo”, sem a prática do sexo. Entendeu, Nando Moura? Por favor, só lhe peço para raciocinar um pouquinho. Na civilização hebraica (Velho Testamento) e na civilização judaica (Novo Testamento) as mulheres ficavam grávidas por meio da relação sexual com um homem. Nada de “Espírito Santo” engravidando mulheres virgens, sem o sexo. O sexo para os hebreus era uma coisa sadia, caro Nando Moura. E também para os judeus. Já para os cristãos, a coisa era diferente. Os cristãos, por pura ignorância, viam o sexo como uma coisa imunda, impura que devia ser evitado. Veja, caro Nando Moura, a visão do sexo no Velho e no Novo Testamento. A diferença é gritante. No Velho Testamento, o sexo é incentivado; no Novo, é, se possível, evitado. Pura idiotice dos cristãos primitivos. Veja o apóstolo Paulo. Ele desejava que todos os homens fossem como ele, ou seja, castos. Ou seja, que não praticassem sexo. E essa visão negativa dos cristãos acerca do sexo se espalha por todo o Novo Testamento, como mostro em vários vídeos e artigos. Essa visão negativa dos cristãos sobre o sexo contribuiu para que eles interpretassem a passagem de Isaías, já traduzida para o grego, como se quisesse dizer que uma mulher iria dar à luz um menino sem praticar relação sexual com um homem. Entendeu, Nando Moura? E o pior, caro Nando Moura, é que o menino Emanuel que está em Isaías 7:14, nada tem a ver com Jesus, que só veio a aparecer 700 anos depois. O menino Emanuel nasceu na época do rei Acaz e foi, na lenda bíblica, o sinal enviado pelo Deus Javé que iria alertar o rei Acaz sobre a destruição dos dois reinos (Síria e Israel). O sinal não era a virgindade de uma mulher, mas o nascimento do menino Emanuel. E os versículos seguintes mostram que o menino Emanuel nasceu naquele tempo. Mateus pegou essa “profecia” de gaiato para colocar na cabeça do povo judeu de seu tempo que Jesus era aquele menino Emanuel. Nada disso. Qualquer teólogo sério sabe disso. Você, Nando Moura, erra mais uma vez quando diz que “todos os capítulos anteriores que colocam em contexto a palavra “virgem” não podem ser desmentidos através da análise literal.” Não existe, caro Nando Moura, esse negócio de “capítulos anteriores”. Isso é invenção sua. Veja, por favor, os capítulos anteriores ou posteriores a Isaías 7. Você, Nando, jamais vai encontrar a palavra “virgem” no sentido de que uma mulher iria ficar grávida sem sexo. Jamais, jamais, jamais! Um abraço!

Nenhum comentário:

Postar um comentário