segunda-feira, 30 de novembro de 2015

O CRISTÃO EDEILDO OLIVEIRA, A MONOGAMIA E A BÍBLIA

O CRISTÃO EDEILDO OLIVEIRA, A MONOGAMIA E A BÍBLIA



Eustáquio
30/11/2015



Caro Edeildo Oliveira,

Ontem, domingo, dia 29, fui a um casamento de um sobrinho de minha esposa. Ele é um cristão da Igreja Sara Nossa Terra, fundada pelo “bispo” Rodovalho e pela “bispa” Lúcia.
Um pastor, obviamente, comandou a cerimônia. Como é comum nas igrejas cristãs, ele direcionou sua total atenção para o que está escrito em Gênesis 2:24:


“24 Por isso, deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne.”


Nos casamentos cristãos (católico, evangélico e protestante), a gente vê um líder religioso recorrendo ao que está escrito em Gênesis 2:24, não é mesmo, caro Edeildo? O que o líder religioso quer dizer com isso? Ora, ele quer dizer com isso que o Deus hebreu criou o casamento monogâmico, ou seja, aquele que é constituído por apenas 1 homem e 1 mulher. O líder religioso cristão quer dizer aos fiéis que o único casamento aceito pelo Deus hebreu é o monogâmico. E, para comprovar essa verdade bíblica, desde o início da história do homem, o Deus hebreu criou apenas 1 casal: Adão e Eva.
Não é isso mesmo que os líderes cristãos dizem, caro Edeildo? E também é isso mesmo que você, Edeildo, propaga por onde passa. Só que os líderes religiosos cristãos e você, Edeildo, estão enganados. Sabe qual é a causa desse erro? O erro, Edeildo, está em mostrar um versículo bíblico fora do seu contexto social. O versículo bíblico acima que está em Gênesis nada tem a ver com a realidade social do povo da Bíblia. É um versículo bíblico que está mais perdido que cego em tiroteio. É um versículo bíblico que está solto, perdido, que não encontra ressonância na vida social daquele povo. Ao contrário do que diz esse versículo bíblico, o povo da Bíblia apresentava tendência poligâmica, e não monogâmica. Entendeu, caro Edeildo? Ou seja, o povo hebreu, desde o início, estava amarrado à poligamia, e não à monogamia. E isso desde o livro de Gênesis. Percebeu, Edeildo, como o versículo bíblico acima em favor da monogamia não corresponde à vida social do povo hebreu? É fácil perceber que esse versículo bíblico era apenas o ponto de vista isolado do escriba que o escreveu. Ou seja, o escriba pensava assim, mas o povo hebreu pensava diferente e por isso mesmo agia contrariamente.
Os líderes cristãos dizem aos fiéis que o Deus hebreu criou apenas a união monogâmica. E dizem que a prova está na criação inicial de apenas 1 casal monogâmico (Adão e Eva). Ou seja, 1 homem com 1 mulher. Segundo esses líderes cristãos, o Deus hebreu é contra a união poligâmica, ou seja, 1 homem com várias mulheres, e 1 mulher com vários homens. E o pior, caro Edeildo, é que os fiéis cristãos passam a acreditar realmente nessa bobagem, que a própria Bíblia desmonta.
Por que a lenda bíblica que está em Gênesis diz que o Deus hebreu criou apenas 1 casal monogâmico? Por que apenas 1 homem e 1 mulher?  Ora, porque, na visão do escriba, para haver procriação, eram necessários apenas 1 homem e 1 uma mulher. Para a produção de um novo ser humano, ninguém precisa de 2 ou mais homens ou de duas ou mais mulheres. Basta apenas 1 homem e 1 mulher. Com essa visão muito simples, é que o escriba hebreu escreveu aquela besteira que está em Gênesis. Ele escreveu que o Deus hebreu criou apenas 1 homem (Adão) e apenas 1 mulher (Eva). Entendeu, Edeildo? Essa lenda de Adão e Eva é tão ingênua e boba que o próprio escriba criou vários problemas que ele nem imaginava. Por exemplo, ao criar apenas 1 casal (Adão e Eva), o escriba se esqueceu do problema da prole. Ou seja, um ou vários filhos do casal Adão e Eva iriam fazer sexo com as próprias irmãs. Que promiscuidade, não é mesmo, Edeildo? E tudo isso porque, na lenda bíblica, o escriba não foi inteligente. Se fosse inteligente, teria escrito que o Deus hebreu criou vários casais. E aí não haveria o problema de um irmão fazer obrigatoriamente sexo com sua irmã.
Veja, Edeildo, como o versículo bíblico a favor da monogamia não tem força alguma na sociedade hebraica. Ou seja, ele não faz parte do contexto social do povo hebreu.  E tudo isso a partir do próprio livro de Gênesis. E se estende por toda a Bíblia. Ou seja, na verdade, o povo hebreu era de tendência poligâmica. Percebeu, Edeildo, como a monogamia, na Bíblia, está mais perdida que cego em tiroteio? Dar-lhe-ei alguns exemplos.
Em Gênesis 4:19, está escrito que Lameque tomou para si duas esposas: Ada e Zilá. Percebeu, Edeildo, como o povo hebreu era de tendência poligâmica, e não monogâmica? Veja, Edeildo, também em Gênesis que o Jacó tinha várias mulheres ao mesmo tempo. Isso, caro Edeildo, é poligamia, e não monogamia. E veja que o Deus hebreu nunca se revoltou contra hebreu algum por causa dessas uniões poligâmicas. E assim por toda a Bíblia, por toda a história do povo da Bíblia. O lendário Abraão, caro Edeildo, também teve várias mulheres ao mesmo tempo. Veja essa verdade também em Gênesis. Dê um pulo, caro Edeildo, e vá para os livros de Reis. O lendário rei Davi também teve várias mulheres ao mesmo tempo. Seu filho, o rei Salomão, também teve várias mulheres ao mesmo tempo. Ou seja, poligamia clara e pura, e nada de monogamia.
Percebeu, caro Edeildo, como aquele versículo bíblico a favor da monogamia não condiz com a história do povo hebreu?


domingo, 29 de novembro de 2015

O CRISTÃO EDEILDO OLIVEIRA E O 10º MANDAMENTO

O CRISTÃO EDEILDO OLIVEIRA E O 10º MANDAMENTO Eustáquio 29/11/2015 Caro Edeildo Oliveira, Mais uma vez quero deixar registrado aqui que nada tenho contra você. Porém, não posso deixar de dizer a verdade. Você, Edeildo, é um cristão evangélico. Logo, é uma pessoa que vive uma ilusão religiosa. No artigo anterior, mostrei-lhe um erro praticado pelas igrejas cristãs acerca do 10º mandamento bíblico que se encontra em Êxodo 20:17. Veja, Edeildo, o que está escrito ali: “17 Não desejarás a casa do teu próximo. Não desejarás a mulher do teu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem cousa alguma que pertença ao teu próximo.” Há outros erros na passagem bíblica acima, caro Edeildo! Porém, o erro cometido pelas igrejas cristãs está no “Não desejarás a mulher do teu próximo”. O que as igrejas cristãs pregam aos fiéis? Ora, elas dizem aos fiéis que esse mandamento era aplicado igualmente ao homem e à mulher porque o Deus Javé é justo. Para ser mais claro, elas pregam aos fiéis que, de acordo com a lei acima, o homem não pode desejar a mulher do próximo, e também a mulher não pode desejar o homem da próxima. Isso é verdade, caro Edeildo? Era esse o significado da lei acima para hebreus (Velho Testamento) e para judeus (Novo Testamento)? Claro que não! O erro das igrejas cristãs reside no fato de expor aos fiéis versículos bíblicos fora de seu contexto social. Naquelas sociedades, o verdadeiro significado do “Não desejarás a mulher do próximo” é mais feio do que se pensa. E posso até afirmar que deixa qualquer cristão sem chão. Como já afirmei no artigo anterior, no mundo da Bíblia, esse mandamento aí era maravilhoso para o homem. Todavia, péssimo para a mulher. O homem, mesmo casado, podia fazer sexo com qualquer mulher, desde que ela não fosse casada ou prometida a outro homem. Ou seja, o homem casado não devia fidelidade conjugal à sua esposa. Podia traí-la. Já a mulher, não. A mulher casada jamais poderia fazer sexo com outro homem, sendo ele solteiro ou não. Ela devia fidelidade conjugal ao marido. Esse, caro Edeildo, é o verdadeiro sentido da expressão “Não desejarás a mulher do próximo”. Quem fez essa lei maravilhosa para o homem, e péssima para a mulher? Um deus? Um anjinho? O Satanás? O evangélico Eduardo Cunha, presidente da Câmara dos Deputados? O cristão Renan Calheiros, presidente do Senado Federal? Não, caro Edeildo, nenhum deles fez essa lei. Quem fez essa lei maravilhosa para o homem foi, claro, o próprio homem hebreu que vivia numa sociedade patriarcal. Sociedade patriarcal é aquela em que o macho se destaca, em detrimento da mulher, da fêmea. Esse, caro Edeildo, é o mundo da Bíblia, que você infelizmente tenta ignorar. Sinto muito! Mas, neste artigo, quero mostrar a você, caro Edeildo, mais duas aberrações nesse mandamento. Vamos à primeira aberração. Veja com atenção o que aparece ali como objeto de desejo do homem: a CASA do próximo, a MULHER do próximo, o SERVO do próximo, a SERVA do próximo, o BOI do próximo, o JUMENTO do próximo e COISA ALGUMA do próximo. Repare bem, caro Edeildo, que a MULHER é equiparada a COISAS e a ANIMAIS IRRACIONAIS: casa, servo (escravo), serva (escrava), boi e jumento. Percebeu, Edeildo, como a mulher está no rol de coisas, de animais irracionais? Por quê? Ora, porque na sociedade hebraica (Velho Testamento) e na sociedade judaica (Novo Testamento) a mulher era considerada um ser inferior ao homem. É por isso que ela levava desvantagem em relação ao homem. Veja agora, Edeildo, a segunda aberração do mandamento. Por favor, não fique zangado comigo por estar dizendo a verdade. Veja, Edeildo, como essas leis antigas foram mal feitas. O mandamento acima diz que o homem não podia desejar a casa do próximo, a mulher do próximo, o servo do próximo, a serva do próximo, o boi do próximo, o jumento do próximo e coisa alguma do próximo. Se fosse uma lei de hoje, bem feita, bastaria dizer o seguinte: “Não desejarás a mulher do próximo, nem coisa alguma que pertença ao próximo”. E ponto final. A expressão “coisa alguma” abrangeria a casa, o servo, a serva, o boi e o jumento. Entendeu, Edeildo, como o mandamento acima foi mal feito? Foi mal feito porque o povo hebreu não tinha a técnica legislativa que nós temos hoje, por exemplo, no Brasil. Do jeito que está aí, os erros são infantis demais. Diz, por exemplo, que o homem não pode desejar o boi e o jumento do próximo. Que infantilidade! Do jeito que está aí, alguém poderia desejar o gato do próximo, o camelo do próximo, o cavalo do próximo e o cachorro do próximo porque esses animais não estão no rol de animais indesejáveis. Entendeu, Edeildo, a infantilidade do mandamento bíblico acima? Sinto muito!

sábado, 28 de novembro de 2015

COMO O CRISTÃO EDEILDO OLIVEIRA VÊ A BÍBLIA?

COMO O CRISTÃO EDEILDO OLIVEIRA VÊ A BÍBLIA? Eustáquio 28/11/2015 Caro Edeildo Oliveira, Você é um cristão evangélico. Seu livro “sagrado” é a Bíblia cristã protestante. Não é a Bíblia cristã católica, não é a Bíblia hebraica, não é o Alcorão etc. O que estou querendo dizer com isso? Ora, estou afirmando uma verdade incontestável: o homem cria deuses, religiões e livros “sagrados”. É por isso que temos vários deuses, várias religiões e vários livros “sagrados”. O que é “sagrado” para um povo, nem sempre o é para outros povos. Entendeu, caro Edeildo? Religião é pura ilusão! O crente (aquele que crê em divindades) vive num mundo de ilusão, de fantasia e de superstição. Desculpe-me, Edeildo, por ser franco com você. Como afirmei acima, você é um cristão evangélico. Logo, vê a Bíblia de uma forma deturpada. Qualquer estudioso sério de religião sabe muito bem que a interpretação bíblica dos cristãos evangélicos é pior que a dos cristãos católicos. Por quê? Porque os cristãos evangélicos interpretam a Bíblia literalmente, ou seja, ao pé da letra. Por exemplo, as lendas bíblicas são interpretadas como se fossem fatos reais, realmente ocorridos. Uma grande loucura! Além da errônea interpretação literal da Bíblia, você, caro Edeildo, vê seu livro “sagrado” fora dos 2 contextos: literário e social. O que é o contexto social? Ora, para alguém entender a Bíblia, é preciso conhecer seu mundo social, ou seja, é preciso conhecer os costumes da sociedade à época em que os livros foram escritos. Só assim alguém entenderá a Bíblia ou qualquer outro livro. Você, Edeildo, está entendendo, não é mesmo? O que sua igreja cristã faz, Edeildo, é exatamente o contrário. E assim todas as igrejas cristãs. As igrejas cristãs pegam um versículo bíblico qualquer e passam para os fiéis, como se esse versículo bíblico não tivesse um contexto social, como se fosse uma coisa isolada. E aí os fiéis têm um errôneo conhecimento acerca da Bíblia. O que é o seu caso.Você, Edeildo, quer um exemplo bem claro dessa verdade? Pois bem! Dar-lhe-ei com todo prazer. Na Bíblia, em Êxodo 20:17, está escrito: “17 Não desejarás a casa do teu próximo. Não desejarás a mulher do teu próximo...” O que as igrejas cristãs dizem aos fiéis sobre a passagem bíblica acima, caro Edeildo? Ora, elas dizem que esse mandamento valia tanto para o homem quanto para a mulher, não é mesmo, Edeildo? Ou seja, as igrejas cristãs dizem que o homem não podia desejar sexualmente a mulher do próximo, e que também a mulher não poderia desejar sexualmente o homem da próxima, não é mesmo, caro Edeildo? Ou seja, as igrejas cristãs dizem que o mandamento acima era igual para o homem e para a mulher. E aí está o erro feio das igrejas cristãs. Na verdade, o mandamento acima era péssimo para a mulher, e maravilhoso para o homem. Na verdade, caro Edeildo, o mandamento bíblico acima simbolizava um mundo cruel e bárbaro contra a mulher, mas a favor do homem, do macho. Na verdade, caro Edeildo, o mandamento acima era uma vergonha numa sociedade profundamente machista (patriarcal), onde o homem dominava, em detrimento da mulher. E você, como fiel cristão, nem percebe que está sendo enganado. Na sociedade hebraica (Velho Testamento) e na sociedade judaica (Novo Testamento), o mandamento acima significava uma coisa monstruosa para a mulher. Ora, o mandamento acima queria dizer que o homem não poderia desejar sexualmente a mulher do próximo, ou seja, a mulher de outro homem. Por quê? Porque a mulher já tinha dono, proprietário, uma vez que ela era equiparada a quase um objeto. Entendeu, caro Edeildo? Isso é estudo sério sobre a Bíblia porque mostra o versículo bíblico em seu contexto social, ou seja, o real significado dele naquele tempo. Então, naquele tempo, o homem, casado ou não, não poderia desejar a mulher de outro homem. Porém, se fosse uma mulher solteira, sem dono, o homem, mesmo casado, poderia fazer sexo com ela porque o homem casado não devia fidelidade à esposa. Só a esposa é que devia fidelidade ao esposo. Percebeu, caro Edeildo, que lei terrível para a mulher, e maravilhosa para o homem? Ou seja, o homem casado podia fazer sexo com quantas mulheres quisesse, desde que não fossem casadas. Já a mulher casada jamais poderia fazer sexo com outro homem. Esse é o significado social do versículo bíblico acima, caro Edeildo! E sua igreja, Edeildo, coloca em sua cabeça que esse mandamento valia para o homem e para a mulher. E você, Edeildo, acredita ainda nessa ilusão!

POR QUE O EDEILDO OLIVEIRA É UM CRISTÃO?

POR QUE O EDEILDO OLIVEIRA É UM CRISTÃO?



                        Eustáquio
28/11/2015




Caro Edeildo Oliveira,

Mais uma vez, estou aqui, fazendo um artigo endereçado a você. E um artigo que também vai abrir a cabeça de muita gente.
Edeildo, você é um cristão. Imagine agora você numa sala de aula, e a professora lhe fazendo a seguinte pergunta:

--- Edeildo, por que você é um cristão?

O que você, caro Edeildo, diria à professora? Você talvez dissesse a ela que é cristão porque foi essa religião que você escolheu, não é mesmo? Não é essa a resposta da quase totalidade dos cristãos? Claro que é, não é mesmo, caro Edeildo? Só que você, Edeildo, está enganado. E os outros cristãos também. E onde está a prova de seu engano? A prova está numa ciência chamada Sociologia. A Sociologia é a ciência que estuda o homem em sociedade, num determinado grupo social. E essa ciência, caro Edeildo, diz, de forma incontestável, por que você é um cristão. Explicar-lhe-ei melhor.
Você, Edeildo, nasceu no Brasil. Portanto, você nasceu numa sociedade. A sociedade brasileira. Você nasceu num determinado grupo social. Quando você, Edeildo, saiu do útero de sua mãe, era ateu. Ainda um bebezinho, não acreditava em deuses. Não tinha religião alguma. E não tinha língua alguma. Ainda no berço, todos os dias, você, Edeildo, ouvia algo de seus pais. E você ouvia num código linguístico chamado português. Ou seja, até então você não falava língua alguma, mas passou a aprender a língua portuguesa. E começou depois a falar a língua portuguesa. Por que hoje você, Edeildo, fala e escreve em português? Será que foi uma escolha sua, dentre milhares de línguas? Claro que não, amigo Edeildo. Você hoje fala a língua portuguesa porque seus pais lhe transmitiram a língua deles, a língua dominante no Brasil.
Com os deuses e as religiões, a situação é a mesma, caro Edeildo. O fenômeno é o mesmo. Se é verdade que hoje você fala a língua portuguesa porque é a língua predominante na sociedade em que você vive, a mesma verdade está na afirmação de você ser um cristão hoje. Desde quando você estava no berço, ainda bebezinho, ouvia a língua portuguesa por meio de várias palavras: papai, mamãe, Deus, Jesus, anjinhos, céu, inferno, Diabo, pecado, tentação etc. Percebeu, Edeildo, que é a sociedade que impõe seu deus, seus deuses, seus ritos, sua língua, seu vestuário? É a sociedade que coloca todas essas coisas no cérebro das crianças que nascem. E esse fenômeno, caro Edeildo, aconteceu com você e também comigo. E é o que acontece hoje, e o que acontecerá sempre.
O que seus pais fizeram com você, Edeildo, foi a mesma coisa que você, depois, fez com seus filhos. Quando eles nasceram, ainda no berço, você e sua esposa colocaram neles a língua portuguesa e a religião cristã. A cultura em que a gente vive, Edeildo, é que vai determinar em que deus ou deuses acreditar e a que religião se filiar. Eis uma verdade científica incontestável, inabalável. Você, Edeildo, é um cristão porque nasceu no Brasil, um país marcantemente cristão.
Se você, Edeildo, por exemplo, tivesse nascido em outro país, em outra cultura, tudo seria diferente. Você não seria um cristão, mas outra coisa qualquer. Duvida? Pois vou tirar-lhe a dúvida. Se você, Edeildo, tivesse nascido no Iraque, com certeza não seria um cristão, mas um sunita ou um xiita. Ou seja, você, Edeildo, seria um fiel do islamismo. Estaria hoje adorando Maomé e o Deus Alá. E o seu livro “sagrado” seria o Alcorão, e não a Bíblia. Percebeu, Edeildo, como, de fato, a cultura em que a gente nasce e vive é que nos impõe suas religiões, deuses e ritos. E também, claro, nascendo no Iraque, você não estaria falando a língua portuguesa. Entendeu, Edeildo? Hoje, Edeildo, você é um cristão fervoroso. Mas não o seria se tivesse nascido no Iraque. Até mesmo você poderia ser um radical islâmico, inimigo dos cristãos. Eis a verdade, caro Edeildo.

Um abraço!

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

JORNALISTA VANESSA DETONA REDE GLOBO ( IV )

JORNALISTA VANESSA DETONA REDE GLOBO  ( IV )

Eustáquio
27/11/2015

Caro leitor,

Este é o 4º artigo em que analiso uma matéria que circula pela “internet” acerca de uma crônica feita pela jornalista brasileira Vanessa Bárbara publicada recentemente no “The New York Times. Vanessa Bárbara é jornalista, escritora, cronista e colunista do jornal supracitado.
Em sua crônica, a jornalista faz duras críticas à Rede Globo de Televisão. Li por inteiro a matéria, e me senti na obrigação de fazer este artigo para consertar os deslizes cometidos pela Vanessa Bárbara. E, com certeza, ela tomará ciência de minhas argumentações.
Veja, leitor, o que a jornalista Vanessa Bárbara diz, entre outras coisas:

“Assistir à Globo significa se acostumar a chavões e fórmulas cansadas: muitos textos de notícias incluem pequenos trocadilhos no final de uma futilidade dita por um transeunte.”

Inúmeras pessoas que leram a crítica feita pela jornalista, como se vê facilmente no mundo da “internet”, deram razão a ela. Ora, o povo brasileiro, regra geral, não lê, não se instrui. É por isso que facilmente escorrega na casca de banana quando concorda com alguma coisa. Ou seja, concorda com alguma coisa, sem fazer, antes, uma análise aprofundada sobre essa coisa. A jornalista Vanessa escreveu mais uma bobagem acerca da Rede Globo. E um universo de pessoas bobinhas acreditaram nela. Veja o absurdo, caro leitor: a jornalista diz que “assistir à Globo significa se acostumar a chavões e fórmulas cansadas”. Que bobagem! A jornalista parece até que não mora no Brasil. Ela se esquece de que, em nosso país, existem outras televisões. A Rede Globo de Televisão não é a única televisão brasileira. Existem, portanto, outras televisões brasileiras, tais como: SBT, REDETV, Bandeirantes e Record. Ora, num país em que existem essas televisões, é uma piada alguém criticar a Rede Globo de Televisão. A Globo, sem dúvida alguma, está, e muito, à frente das outras. Basta fazer uma rápida comparação entre as grades de programação das televisões brasileiras. A Globo coloca as demais no lixo.
Repito, caro leitor: a Rede Globo de Televisão coloca no lixo, em qualidade, as demais televisões brasileiras. Você, leitor, duvida? Tudo bem. Então vou lhe provar. Procure, na programação diária da Rede Globo, um programa tão vagabundo e desprezível quanto o “Teste de Fidelidade” da REDETV, que é apresentado pelo João Kleber. Que porcaria, não é mesmo? Um verdadeiro festival de baixaria com alto teor sexual, não é mesmo? Quem exibe essa porcaria de programa? A REDETV, e não a Globo. Aqueles que criticam a Globo por exibir em suas novelas, às vezes, cenas implícitas de sexo, com certeza não tem a mínima ideia do que aparece no programa “Teste de Fidelidade”. E agora surge a jornalista dizendo que, assistir à Globo, é uma péssima escolha. Tenha paciência!
Procure, caro leitor: veja se você vê, na Rede Globo de Televisão, programas religiosos em que os pastores vendem de tudo: água “santa” de Israel, tijolos “abençoados”, “corrente dos empresários”, fogueiras “santas”, pulseiras “abençoadas”, perfume “de Jesus” etc. Com certeza, você não encontrará essas palhaçadas na Rede Globo. Para ver esse festival de fantasia religiosa, você, leitor, terá que procurar outro canal: Record, Bandeirantes, REDETV e outros. E a jornalista ainda vem dizer que, assistir à Globo, não é uma bom escolha. Tenha paciência!

Tenha paciência!

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

JORNALISTA VANESSA DETONA REDE GLOBO ( III )

JORNALISTA VANESSA DETONA REDE GLOBO  ( III )

Eustáquio
26/11/2015

Caro leitor,

Este é o 3º artigo em que analiso uma matéria que circula pela “internet” acerca de uma crônica feita pela jornalista brasileira Vanessa Bárbara publicada recentemente no “The New York Times. Vanessa Bárbara é jornalista, escritora, cronista e colunista do jornal supracitado.
Em sua crônica, a jornalista faz duras críticas à Rede Globo de Televisão. Li por inteiro a matéria, e me senti na obrigação de fazer este artigo para consertar os deslizes cometidos pela Vanessa Bárbara. E, com certeza, ela tomará ciência de minhas argumentações.
Veja, caro leitor, o que a jornalista Vanessa diz sobre a novela global “A Regra do Jogo”:

“ ‘A Regra do Jogo’, por exemplo, tem um personagem que, em um episódio, alegar ser um advogado de direitos humanos que trabalha para a Anistia Internacional visando contrabandear para dentro dos presídios materiais para fabricação de bombas para os presos. A organização de defesa se queixou publicamente disso, acusando a Globo de tentar difamar os trabalhadores de direitos humanos por todo o Brasil.”

Você, leitor amigo, percebeu a ingenuidade da crítica da jornalista? Ora, ela está criticando a Rede Globo de Televisão por ter colocado, na novela supracitada, um personagem que é advogado, representante da Anistia Internacional. Esse advogado, de forma criminosa, leva aos presídios materiais que serão utilizados para fabricação de bombas pelos presidiários. E diz a jornalista que a Anistia Internacional não gostou dessa atitude da Rede Globo. Ora, caro leitor! Quanta bobagem, não é mesmo? Vou explicar o porquê dessa bobagem. A Rede Globo de Televisão, como qualquer televisão, existe no planeta Terra. Está situada no Brasil, precisamente no estado do Rio de Janeiro, o mais bonito do nosso país. Em suas novelas, como é normal, traz a realidade para dentro da ficção. Ou seja, o que ocorre na sociedade brasileira (realidade) aparece nas novelas globais (ficção). Simples assim! Diga-me uma coisa, amigo leitor: será que, na literatura policial brasileira, no mundo dos fatos reais, há casos em que advogados são presos em flagrante por conduzirem drogas ou armas para dentro dos presídios? Sua resposta é “sim”, não é mesmo, leitor? Ora, todo mundo sabe que vários advogados são pegos assim. Por que, então, condenar a Rede Globo de Televisão por mostrar, em suas novelas, casos de advogados que entram no mundo do crime, já que isso faz parte da realidade? É óbvio que punição alguma cabe à Rede Globo porque ela mostrou na novela uma situação que é comum na vida real. Entendeu, leitor? Pense bem, leitor. Bote seu cérebro para funcionar. Já pensou se um advogado resolvesse processar a Rede Globo por mostrar numa novela um caso de um advogado infrator? Um absurdo, não é mesmo?  Na série brasileira “Narcos” com o excelente ator global Wagner Moura, no papel de Pablo Escobar, aparecem ali políticos corruptos e advogados atolados no mundo do crime. Já pensou se a Câmara dos Deputados resolvesse processar o produtor da série por estar “difamando” os políticos? Já pensou se a Ordem dos Advogados do Brasil resolvesse processar a produção da série por estar “difamando” os advogados? Um absurdo, não é mesmo? Ora, em milhares de novelas e filmes, aparecem juízes e delegados corruptos. Já pensou se a Associação de Juízes resolvesse processar as televisões? Um absurdo, não é mesmo?

Entendeu, leitor, a ingenuidade da crítica da jornalista?

JORNALISTA VANESSA DETONA REDE GLOBO ( II )

JORNALISTA VANESSA DETONA REDE GLOBO  ( II )

Eustáquio
26/11/2015

Caro leitor,

Este é o 2º artigo em que analiso uma matéria que circula pela “internet” acerca de uma crônica feita pela jornalista brasileira Vanessa Bárbara publicada recentemente no “The New York Times. Vanessa Bárbara é jornalista, escritora, cronista e colunista do jornal supracitado.
Em sua crônica, a jornalista faz duras críticas à Rede Globo de Televisão. Li por inteiro a matéria, e me senti na obrigação de fazer este artigo para consertar os deslizes cometidos pela Vanessa Bárbara. E, com certeza, ela tomará ciência de minhas argumentações.
Dentre outras coisas ruins que a jornalista atribui à Rede Globo de Televisão, está o seu apoio à ditadura militar ocorrida no Brasil no período de 1964 a 1985. Sim, isso é verdade! A Rede Globo de Televisão realmente deu apoio à ditadura militar. Mas, pergunto, quem não deu? Ora, a Igreja Católica Apostólica Romana também deu apoio à ditadura militar, apesar da ação contrária de alguns sacerdotes católicos, em destaque, o cardeal D. Paulo Evaristo Arns. A Igreja Pentecostal do Brasil também deu apoio à ditadura militar. Entregou aos militares vários pastores, entre eles, o teólogo Rubem Alves. Será que a Rede Globo foi a única televisão que deu apoio à ditadura? Ora, a televisão do Sílvio Santos apresentava semanalmente um programa com o título “A semana do presidente”. E apareciam os presidentes militares, cada um a seu tempo. Para que apoio maior que esse?

Porém, a jornalista Vanessa só direciona seus olhos para a Rede Globo de Televisão. 

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

JORNALISTA VANESSA DETONA REDE GLOBO ( I )

JORNALISTA VANESSA DETONA REDE GLOBO  ( I )



Eustáquio
25/11/2015



Caro leitor,

Ontem, segunda-feira, um amigo me entregou uma cópia em 3 folhas de uma matéria que circula pela “internet” acerca de uma crônica feita pela jornalista brasileira Vanessa Bárbara publicada recentemente no “The New York Times. Vanessa Bárbara é jornalista, escritora, cronista e colunista do jornal supracitado.
Em sua crônica, a jornalista faz duras críticas à Rede Globo de Televisão. Li por inteiro a matéria, e me senti na obrigação de fazer este artigo para consertar os deslizes cometidos pela Vanessa Bárbara. E, com certeza, ela tomará ciência de minhas argumentações.
Para início de conversa, desde que me entendo por gente, lá, em minha querida cidade de Sobral, no Ceará, já havia o preconceito contra a Rede Globo de Televisão. E a Globo cresceu, cresceu e cresceu, e o preconceito, também. Para muita gente desinformada, essa televisão é o gênio do mal, a culpada de tudo: se o Lula foi eleito presidente do Brasil, a culpa foi da Globo; a Dilma é a presidente do nosso país? Então a culpa é da Globo; se o meu vizinho não consegue fazer sexo com sua esposa, a culpa é da Globo, e assim por diante. Tenha paciência!
O que fez a jornalista Vanessa Bárbara? Ora, numa terça-feira recente, resolveu assistir, durante todo o dia, à programação da Globo para ver o que podia aprender sobre os valores e ideias que essa televisão promove. E afirma a jornalista que agiu assim em nome do “bom” jornalismo. Vanessa chegou à seguinte conclusão: a Rede Globo de Televisão não é a televisão ideal para os brasileiros. Está lotada de chavões e de fórmulas cansadas. Seus jornais dão mais destaque ao clima e ao trânsito, deixando de lado os graves problemas nacionais. Em suas novelas, as mulheres sempre usam maquiagem pesada, brincos enormes, unhas esmaltadas, saias justas, salto alto e cabelo liso. As personagens femininas são boas ou ruins, mas unanimemente magras. E essas novelas carregam uma alta dose de preconceito, melodrama, diálogo ruim e clichês.
Após ler toda a matéria, cheguei à seguinte conclusão: na residência da jornalista Vanessa Bárbara, os televisores devem apresentar algum defeito porque não estão captando imagem e som oriundos das outras televisões brasileiras. Só estão fixados na Rede Globo de Televisão. Ora, caro leitor, é uma piada sem gosto criticar a programação da Globo, num país em que há SBT, REDETV, Record e Band, por exemplo. Imagine se a jornalista resolvesse assistir, numa terça-feira qualquer, à programação dessas televisões. Com certeza, ela correria ao banheiro para vomitar.
Veja, caro leitor, algumas considerações equivocadas de Vanessa Bárbara acerca da Rede Globo. Ela diz que a Globo detém cerca de 34% da audiência nacional, e a Record, sua concorrente mais próxima, apenas 15%. E tenta insinuar a jornalista que essa grande audiência da Rede Globo se deve à precária educação do povo brasileiro. Ora, mais uma vez, afirmo que a jornalista não deve conhecer a programação da Record. No fundo, ela deveria ficar abismada pelo fato de a Record aparecer em 2º lugar. A programação da Record é, como diz o adágio popular, dose pra leão. É um absurdo a televisão Record ocupar o 2º lugar em audiência. Isso, sim, é a prova de que a educação brasileira vai de mal a pior. Para provar facilmente a verdade de minha afirmação, basta mostrar alguns programas da televisão Record: Dona Xepa, Domingo Show, Hora do Faro, Legendários, Programa da Sabrina, Programa do Gugu, Xuxa Meneghel e Cidade Alerta. Assistir a esses programas é dose pra leão. Todavia, são programas de altíssima audiência. Percebeu, leitor, como a educação brasileira vai de mal a pior? Mas a jornalista só tem os olhos voltados para a Rede Globo de Televisão. E para piorar ainda mais a Record há os programas de cunho religioso. Como é do conhecimento de todos, a Record é, no fundo, um veículo de comunicação religiosa. E de apenas uma igreja. Tenha paciência!
E o que dizer da programação da televisão REDETV? Os principais programas são: religiosos (Igreja Universal, Vitória em Cristo e Igreja Internacional), TV Fama, Luciana By Night, Te Peguei, Mega Senha, Teste de Fidelidade (João Kleber) etc. Assistir a esses programas também é dose pra leão. Percebeu, leitor, como a educação brasileira vai de mal a pior? Porém, a jornalista Vanessa só direciona seus olhos para a Rede Globo de Televisão. Uma piada, não é mesmo, caro leitor?
Veja, leitor, agora os principais programas da televisão SBT: Eliana, Programa Sílvio Santos, Programa do Ratinho, Programa do Raul Gil, Sabadão com Celso Portiolli, Teleton, “The Noite com Danilo” e Roda a Roda. Assistir a esses programas requer uma alta dose pra leão. Contudo, a jornalista Vanessa só tem olhos voltados para a Rede Globo de Televisão.
Como se vê claramente, caro leitor, é um absurdo criticar a Rede Globo de Televisão quando, no mesmo país, existem as televisões SBT, REDETV e Record. 

domingo, 22 de novembro de 2015

O NANDO MOURA E SEUS ERROS SOBRE ABORTO E REDE GLOBO ( IV)

O NANDO MOURA E SEUS ERROS SOBRE ABORTO E REDE GLOBO ( IV ) Eustáquio 22/11/2015 Caro cristão Nando Moura, Este é o 4º artigo em que comento acerca de alguns erros cometidos por você em seu vídeo, no qual faz uma crítica muito forte contra um vídeo a favor do aborto produzido por alguns atores da Rede Globo de Televisão. A partir dos 4 minutos e 34 segundos de seu vídeo, você, Nando Moura, diz o seguinte: “Ainda que a palavra “virgem” tenha sofrido qualquer tipo de modificação do hebraico para o grego, todos os capítulos anteriores que colocam em contexto a palavra “virgem” não podem ser desmentidos através da análise literal.” Você, caro Nando Moura, diz acima que “todos os capítulos anteriores que colocam em contexto a palavra virgem não podem ser desmentidos através da análise literal.” Sabe o que você, Nando, acabou de dizer? Nada! Nada! Nada! Nada! Nada! Com todo respeito e consideração que tenho por você, Nando, sou obrigado a escrever isso. Não fique com raiva de mim por estar sendo sincero com você. Em Isaías 7:14, no hebraico, língua original, a palavra não significava virgem, mas moça, donzela. Jamais, jamais, caro Nando Moura, os hebreus escreveram que uma mulher virgem iria ficar grávida por obra do “Espírito Santo”, sem a prática do sexo. Entendeu, Nando Moura? Por favor, só lhe peço para raciocinar um pouquinho. Na civilização hebraica (Velho Testamento) e na civilização judaica (Novo Testamento) as mulheres ficavam grávidas por meio da relação sexual com um homem. Nada de “Espírito Santo” engravidando mulheres virgens, sem o sexo. O sexo para os hebreus era uma coisa sadia, caro Nando Moura. E também para os judeus. Já para os cristãos, a coisa era diferente. Os cristãos, por pura ignorância, viam o sexo como uma coisa imunda, impura que devia ser evitado. Veja, caro Nando Moura, a visão do sexo no Velho e no Novo Testamento. A diferença é gritante. No Velho Testamento, o sexo é incentivado; no Novo, é, se possível, evitado. Pura idiotice dos cristãos primitivos. Veja o apóstolo Paulo. Ele desejava que todos os homens fossem como ele, ou seja, castos. Ou seja, que não praticassem sexo. E essa visão negativa dos cristãos acerca do sexo se espalha por todo o Novo Testamento, como mostro em vários vídeos e artigos. Essa visão negativa dos cristãos sobre o sexo contribuiu para que eles interpretassem a passagem de Isaías, já traduzida para o grego, como se quisesse dizer que uma mulher iria dar à luz um menino sem praticar relação sexual com um homem. Entendeu, Nando Moura? E o pior, caro Nando Moura, é que o menino Emanuel que está em Isaías 7:14, nada tem a ver com Jesus, que só veio a aparecer 700 anos depois. O menino Emanuel nasceu na época do rei Acaz e foi, na lenda bíblica, o sinal enviado pelo Deus Javé que iria alertar o rei Acaz sobre a destruição dos dois reinos (Síria e Israel). O sinal não era a virgindade de uma mulher, mas o nascimento do menino Emanuel. E os versículos seguintes mostram que o menino Emanuel nasceu naquele tempo. Mateus pegou essa “profecia” de gaiato para colocar na cabeça do povo judeu de seu tempo que Jesus era aquele menino Emanuel. Nada disso. Qualquer teólogo sério sabe disso. Você, Nando Moura, erra mais uma vez quando diz que “todos os capítulos anteriores que colocam em contexto a palavra “virgem” não podem ser desmentidos através da análise literal.” Não existe, caro Nando Moura, esse negócio de “capítulos anteriores”. Isso é invenção sua. Veja, por favor, os capítulos anteriores ou posteriores a Isaías 7. Você, Nando, jamais vai encontrar a palavra “virgem” no sentido de que uma mulher iria ficar grávida sem sexo. Jamais, jamais, jamais! Um abraço!

NANDO MOURA E SEUS ERROS SOBRE ABORTO E REDE GLOBO ( III )

O NANDO MOURA E SEUS ERROS SOBRE ABORTO E REDE GLOBO ( III ) Eustáquio 22/11/2015 Caro cristão Nando Moura, Este é o 3º artigo em que comento acerca de alguns erros cometidos por você em seu vídeo, no qual faz uma crítica muito forte contra um vídeo a favor do aborto produzido por alguns atores da Rede Globo de Televisão. A partir dos 40 segundos de seu vídeo, você, Nando Moura, diz o seguinte: “Você tem todas as possibilidades do mundo de não ter essa gravidez. Mas, mesmo assim, você quer colocar o aborto como mais uma maneira ou como mais um método anticonceptivo.” Percebeu, Nando Moura, seu erro acima? Ora, você diz acima que algumas mulheres querem colocar o aborto como mais uma maneira ou como mais um método anticonceptivo. Caro Nando Moura, é impossível uma mulher fazer uso do aborto como um método anticonceptivo. O aborto jamais será um método anticonceptivo, como você o diz. Sabe por quê? Porque, quando se pensa em fazer um aborto, já houve a concepção. Entendeu, Nando? Quando uma mulher pensa em fazer o aborto, no útero dela já existe um feto ou um embrião. Ou seja, já existe algo que surgiu pela concepção. A concepção ocorre quando um espermatozóide alcança o óvulo. Ou seja, a concepção vem antes de qualquer tentativa de aborto. Logo, o aborto não é um método anticonceptivo. Métodos anticonceptivos são aqueles que evitam a concepção, ou seja, que um espermatozóide sadio se encontre com o óvulo. A pílula anticoncepcional é um método anticonceptivo porque evita a concepção. Ou seja, evita que um espermatozóide se encontre com o óvulo. O aborto, não! Jamais será um método anticonceptivo!

sábado, 21 de novembro de 2015

O NANDO MOURA E SEUS ERROS SOBRE ABORTO E REDE GLOBO ( II )

O NANDO MOURA E SEUS ERROS SOBRE ABORTO E REDE GLOBO ( II ) Eustáquio 22/11/2015 Caro cristão Nando Moura, Somente agora é que descobri seu nome. Sinto-me mais confortável. Este é o 2º artigo em que analiso seu vídeo. Veja um erro cometido por você. A partir de 1 minuto e 10 segundos de seu vídeo, você, caro Nando Moura, diz o seguinte: “Nós achamos inadmissível querer destruir uma vida inocente que está dentro da mãe...” Você, caro cristão, afirma acima que é inadmissível a destruição de um feto ou embrião que se encontra no útero de uma mulher, fora dos casos admitidos em lei. Agora, com toda educação, pergunto-lhe: um cristão, à luz da história do cristianismo e da Bíblia cristã tem moral para se revoltar contra qualquer tipo de aborto? Para onde, caro cristão, sua Igreja Católica mandava os recém-nascidos (criancinhas inocentes) após a famigerada criação do limbo? Será que as criancinhas inocentes não batizadas iam, na superstição católica, para o céu? E veja que muitos Padres torciam para que elas fossem direto para o inferno. E, caro Nando Moura, na ilusão cristã, uma criancinha inocente sofrerá muito mais no “inferno” do que um feto ou embrião por ocasião de um aborto, não é mesmo? Quantos fetos e embriões humanos ainda no útero foram dizimados quando sua Igreja, caro Nando Moura, levou a fogueiras “santas” as pobres mulheres grávidas apenas porque foram acusadas de serem “bruxas”? Inúmeros crimes aí, caro Nando Moura: homicídios sob tortura (fogo) contra mulheres grávidas inocentes e inúmeros abortos, com fetos e embriões virando cinzas. E veja que essas barbaridades não foram praticadas pelos atores da Rede Globo de Televisão. Será, caro Nando Moura, que você, como cristão, tem passado brilhante para se indignar contra a propaganda a favor do aborto patrocinada por atores da Rede Globo de Televisão? Veja, caro Nando Moura, que os atores da Rede Globo de Televisão estão fazendo propaganda a favor de aborto consentido pela gestante. Ou seja, aborto praticado pela vontade da gestante. Já sua Igreja, Nando Moura, praticou inúmeros abortos não consentidos pela gestante. Por favor, explique-me isso, se possível. Estou aguardando! Um forte abraço! (E veja que, nem ainda, entrei na Bíblia)

O NANDO MOURA E SEUS ERROS SOBRE ABORTO E REDE GLOBO ( I )

O NANDO MOURA E SEUS ERROS SOBRE ABORTO E REDE GLOBO ( I ) Eustáquio 21/11/2015 Caro cristão católico, É uma pena não poder pelo menos citar seu prenome, já que você não se identifica pelo nome em seu vídeo, no qual faz várias críticas a um vídeo feito por alguns atores da Rede Globo de Televisão acerca do aborto. Em seu vídeo, caro cristão, você comete alguns erros que merecem reparos. Para que esse artigo não fique muito longo, analisarei outros erros em outros artigos. Você, caro cristão católico, logo de início, demonstra sentir ódio em relação à Rede Globo de Televisão. Cuidado, caro cristão, porque o ódio só faz mal a quem o sente. A Rede Globo de Televisão não vai perder sua audiência por causa de seu ódio, mas você pode ficar doente por causa do ódio que sente por ela. Além disso, vejo que você, caro cristão católico, é muito ingrato com a Rede Globo de Televisão. Sabe por quê? Porque ela é a televisão que abre as portas para sua Igreja Católica Apostólica Romana. Nos domingos, pela manhã, transmite missas. No Natal, a Missa do Galo. A Rede Globo não abre as portas para as igrejas evangélicas. Nem à custa de muita grana. Essa televisão não se vende facilmente a esses líderes evangélicos como o fazem outras emissoras. Portanto, caro cristão, cuidado quando jogar pedras contra a Rede Globo porque o telhado é de vidro. Eis aqui minha primeira observação. Um abraço!

TEOLOGIA SÉRIA & TEOLOGIA FANTASIOSA

TEOLOGIA SÉRIA  &  TEOLOGIA FANTASIOSA


Eustáquio
21/11/2015



               Caro leitor,

Antes de qualquer coisa, quero deixar registrado aqui que sou ateu. Chamo-me Eustáquio e tenho quase 400 vídeos acerca de religião no “You Tube”, além de inúmeros artigos sobre o mesmo tema. Muitas pessoas, por pura ignorância, pensam que ateus não estudam teologia. Como essas pessoas estão enganadas!
Pois bem! Você, caro leitor, sabe o que significa o substantivo “teologia”? Se não sabe, sabê-lo-á agora. Teologia é apenas o estudo das questões referentes ao conhecimento das divindades, de seus atributos e relações com o mundo e com os homens. É público e notório que o homem, ao longo de sua existência, cria deuses, seres imaginários. Só para se ter uma ideia, hoje, existem no planeta Terra, no mínimo, dois mil deuses. Percebeu, leitor, como o homem cria deuses? Ao criar deuses, o homem transmite a eles sua cultura. Por exemplo, um povo nômade cria deuses nômades. Um povo guerreiro cria deuses guerreiros. Um povo intolerante cria deuses intolerantes. Um povo pacífico cria deuses pacíficos. Entendeu, leitor? A teologia, então, estuda esses deuses imaginários, seus atributos e suas relações com o homem e com o mundo.
Você, leitor, sabe também que existe a teologia séria e também a teologia fantasiosa? Se não sabe, ficará sabendo agora. A teologia séria é aquela que estuda as divindades sob o método histórico-crítico. Que diabo é isso, esse tal de “método histórico-crítico”? Calma, leitor, que vou lhe explicar! Como o nome já diz, método histórico-crítico é aquele estudo que analisa as divindades sob à luz da história e do senso crítico. Ou seja, é o estudo sério e responsável que leva em consideração a história, os costumes, a realidade social de um povo. Entendeu, leitor, o que é teologia séria? Já a teologia fantasiosa é o estudo superficial, ingênuo e ilusório acerca das divindades. É um estudo fantasioso que despreza a história, os costumes e a realidade social de um povo. Resumindo, é uma teologia doente, manca, superficial, errônea.
A teologia séria está presente em universidades renomadas principalmente nos EUA e na Europa. Ali, estuda-se com isenção e responsabilidade os mais variados textos religiosos. Já a teologia fantasiosa está presente com mais força em inúmeras faculdades de teologia espalhadas pelo mundo. Dependendo da instituição religiosa (Igreja) que administra o curso, essa teologia assume características diferentes. Ou seja, dança conforme a música. Por exemplo, se uma pessoa cursa teologia administrada pela Igreja Adventista do Sétimo Dia, terá uma visão teológica diferente daquela visão de uma pessoa que faz o curso numa faculdade administrada por uma igreja da Assembléia de Deus. Ou seja, cada macaco no seu galho.
Dar-lhe-ei, caro leitor, um exemplo prático das duas teologias. Veja como elas veem a Bíblia cristã. Em Êxodo 20:17, temos:


“17 Não desejarás a casa do próximo. Não desejarás a mulher do próximo...”

Como a teologia fantasiosa vê o mandamento “não desejarás a mulher do próximo”? Ora, a teologia fantasiosa que está nas igrejas cristãs vê o mandamento acima de uma forma totalmente errônea. As igrejas cristãs pregam aos fiéis que o mandamento acima diz respeito tanto à mulher quanto ao homem. Ou seja, o Deus Javé fez a regra acima, segundo a qual o homem casado não podia desejar a mulher do próximo, e a mulher casada não podia desejar o homem da próxima. Ou seja, as igrejas cristãs pregam que esse mandamento valia igualmente para o homem e para a mulher. O QUE É UM GRANDE ERRO!
Por que é um erro? Porque, na sociedade hebraica (Velho Testamento) e na sociedade judaica (Novo Testamento), essa regra só trazia benefícios para o homem, e não para a mulher. Ou seja, essa regra não era aplicada igualmente para o homem e para a mulher, como dizem as igrejas cristãs. Esse mandamento era horrível para a mulher, e excelente para o homem. O homem casado podia trair sua esposa com quantas mulheres desejasse, desde que essas mulheres não pertencessem a outro homem. Já a mulher casada jamais poderia trair seu marido. O homem casado não devia fidelidade conjugal à sua esposa. Já a mulher casada devia fidelidade conjugal ao esposo. Eis a verdade, caro leitor, que qualquer teólogo sério sabe.

A teologia séria estuda com isenção e responsabilidade qualquer texto religioso. Vê determinado texto dentro de seu contexto social. Só assim se chega à verdade. A teologia fantasiosa (igrejas) mostra aos fiéis textos bíblicos isolados, fora de seu contexto social. Daí os erros!

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

SIGMUND FREUD E A ILUSÃO RELIGIOSA ( XII)

SIGMUND FREUD E A ILUSÃO RELIGIOSA (XII) Eustáquio 18/11/2015 Caro leitor, Este é o 12º artigo de uma série em que analiso alguns trechos do livro “O futuro de uma ilusão”, de autoria do austríaco judeu Sigmund Freud (1856 – 1939), o Pai da Psicanálise. A ilusão que consta do título é a religião. Freud foi o pioneiro em estudar a mente (psique) humana, daí ser chamado o Pai da Psicanálise. Já que Freud estudava a mente humana, estudou também a religião e os deuses porque a mente humana cria esses elementos. Assim, Freud escreveu muito sobre o fenômeno religioso. Seus principais livros acerca de religião são: “O futuro de uma ilusão” (1927), “O mal-estar na cultura” (1921) e “Moisés e o monoteísmo” (1930). Repito! Estou analisando alguns trechos do primeiro livro, ou seja, “O futuro de uma ilusão”. Nas páginas 99 e 100, Freud, entre outras coisas, escreve: “Considere-se a inequívoca situação atual. Ouvimos a concessão de que a religião não possui mais a mesma influência de antigamente sobre os homens. (Trata-se aqui da cultura cristã-europeia.) E isso não porque suas promessas se tornaram menores, mas porque parecem aos homens menos dignas de fé. Admitamos que a razão dessa mudança seja o fortalecimento do espírito científico nas camadas superiores da sociedade humana. (Talvez não seja a única.) A crítica correu a força probatória dos documentos religiosos; as ciências da natureza apontaram os erros que estes continham.” Você, caro leitor, entendeu o que diz acima o mestre Sigmund Freud, não é mesmo? E veja que ele afirmou essa verdade em 1927, portanto, há 88 anos. De forma resumida, Freud afirma que a religião não possui mais a mesma influência de antigamente sobre os homens. Repito, caro leitor: Freud já havia percebido essa verdade há 88 anos. E por que a religião não possui mais a mesma influência de antigamente sobre os homens? Freud mostra a principal razão, não a única: o conhecimento científico. O conhecimento científico traz consigo o estudo, a análise, a observação, a experimentação e a crítica. Com razão, Freud diz que as ciências da natureza apontaram erros contidos nos documentos religiosos. Daí o enfraquecimento da religião, já visível em sua época, em 1927. Vou explicar-lhe melhor esse fenômeno, caro leitor. Veja o homem primitivo, ainda morando em cavernas. Nessa época, nem havia descoberto sequer a roda, imagine a escrita. Esse homem vivia mergulhado numa profunda ignorância. Não entendia por que o Sol aparecia lá no alto durante o dia, e a lua, durante a noite. Não entendia a chuva, o vulcão, o terremoto etc. Vivendo num ambiente tão hostil e desconhecido, sabedor de sua fraqueza, o homem criou deuses e passou a atribuir a esses deuses os fenômenos que não entendia. Daí, quando ocorria um terremoto, o homem dizia que os deuses estavam raivosos. Quando chovia bastante, alagando as plantações, o homem dizia que os deuses estavam raivosos. Quando chovia sem prejuízo algum para a lavoura, o homem dizia que os deuses estavam contentes. Ou seja, tudo era atribuído aos deuses nessa época de profunda ignorância humana. Você, leitor, está entendendo, não é mesmo? O homem primitivo, ao interpretar o mundo em que vivia, por pura ignorância, via deuses em tudo. A visão errônea deles acerca de tudo era somente a visão religiosa. Só que o homem primitivo foi progredindo, foi evoluindo. E isso levou milhares e milhares de anos. Numa fase mais evoluída da espécie humana, surgiu então a filosofia, que superou, e muito, aquela visão errônea religiosa. E, por fim, surgiu a ciência, que superou, e muito, a todas. Freud diz, então, que aquela visão religiosa de antigamente não tem hoje a mesma influência sobre os homens. Ou seja, hoje o homem evoluiu graças ao aparecimento da ciência. A visão científica, diferentemente da religiosa, tem como base a análise, a observação, a experimentação e a crítica. E essa visão científica corroeu a visão errônea religiosa. Veja, caro leitor, a diferença entre as duas: se ocorre um terremoto no Chile, destruindo prédios e matando milhares de pessoas, o que dizem alguns religiosos cristãos? Ora, eles (principalmente os evangélicos) dizem que foi o Deus Javé que está punindo o povo chileno por causa de seus pecados. Essa, caro leitor, é a visão religiosa completamente defeituosa. E o que diz a visão científica? Ora, a visão científica, baseada na análise, na observação, na experimentação, diz coisa completamente diferente e que reflete a pura verdade. Se ocorre um terremoto no Chile, isso se deve ao fato de sua posição no globo terrestre. E a ciência prova que o Chile está situado numa região suscetível a terremotos. E é por isso que os terremotos lá são frequentes. Não existe nenhuma divindade “espiritual” que odeie tanto os chilenos. A ciência prova que existem, no planeta Terra, áreas suscetíveis a vulcão, terremoto, maremoto, furacão, como também existem áreas não suscetíveis a vulcão, terremoto, maremoto, furacão etc. Entendeu, leitor?

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

O CRISTÃO JACKSON JACQUES E A VIRGINDADE DE MARIA

      O CRISTÃO JACKSON JACQUES E A VIRGINDADE DE MARIA



Eustáquio
16/11/2015




Caro Jackson Jacques,

Antes de qualquer coisa, quero me apresentar a você: chamo-me Eustáquio, moro em Brasília, sou ateu e tenho uma página no “You Tube” com inúmeros vídeos.
Pois bem! E agora vem a pergunta: por que estou fazendo este artigo endereçado a você? Respondo agora mesmo, caro Jackson. Estou fazendo este artigo endereçado a você simplesmente para atender ao pedido de um internauta que se apresenta com o pseudônimo “Aprenda vc.” Esse internauta pediu que eu assistisse ao seu vídeo “[vídeo-resposta] Jesus nasceu de uma virgem?”, solicitando, após, um comentário meu. E eis-me aqui, caro Jackson, fazendo o comentário solicitado pelo Aprenda vc.
Em seu vídeo, Jackson, você diz, logo no início, que alguns atores da Rede Globo de Televisão fizeram um vídeo, propagando que o nascimento virginal de Jesus é apenas fruto de uma mera tradução errônea de uma palavra hebraica. Para ser sincero, não conheço esse vídeo feito por alguns atores globais. Gostaria de que você me passasse esse vídeo. Desde já, agradeço-lhe.
Mas, caro Jackson, vamos ao que realmente interessa. Em seu vídeo, você acertou sobre o significado das palavras “almah” e “parthenos”. Porém, cometeu um gravíssimo erro que, infelizmente, é propagado pelas igrejas cristãs. Comentarei sobre esse erro no final deste artigo. Você, Jackson, compara o relato do nascimento de Jesus que está descrito em Mateus, capítulos 1 e 2, com a passagem que está em Isaías 7:14. E você agiu certo. Mateus, que não foi Mateus, no capítulo 1: 23, mostra a “profecia” que está em Isaías 7:14. A intenção de Mateus era colocar na cabeça do povo judeu de sua época que Jesus era aquele Messias da “profecia” de Isaías. Ou seja, que o nascimento virginal de Jesus era o cumprimento daquela “profecia”.
A “profecia” que está em Isaías 7:14 diz que uma virgem conceberá e dará à luz um filho que será chamado de Emanuel. Conhecedor dessa “profecia”, Mateus colocou-a em seu escrito, pensando que ela realmente se referia a Jesus. Qual é o primeiro erro dessa “profecia”? Ora, a palavra “virgem”. O texto original de Isaías foi escrito em hebraico, e não em grego ou português. Em hebraico, estava escrito “almah” que quer dizer moça, jovem, e não virgem. Você mesmo, caro Jackson, afirma essa verdade em seu vídeo. O texto original em hebraico jamais insinuou que uma criança iria ser concebida sem relação sexual, com a atuação do Espírito Santo. Jamais os hebreus escreveram essa loucura. Isso foi invenção dos cristãos, em particular, de Mateus e Lucas. A Bíblia, como você sabe, foi traduzida para muitas línguas. Nas traduções, é comum que ocorram muitos erros acerca do sentido das palavras. Quando a Bíblia foi traduzida para o grego, a palavra hebraica “almah” (jovem) foi traduzida para “parthenos” (virgem). E, mesmo assim, caro Jackson, o sentido não era que uma mulher virgem iria ficar grávida por obra do Espírito Santo. Nada disso! A expressão “virgem” significava que uma mulher pura, e não uma prostituta, iria arranjar um marido e gerar filhos. Não tinha o sentido de que uma mulher iria gerar uma criança por meio do Espírito Santo, sem a participação do homem. Entendeu, caro Jackson? Essa ilusão foi criada pelos cristãos que viam o sexo como coisa imunda. Os hebreus, não!
Veja, caro Jackson, que o texto de Isaías faz parte do Velho Testamento, e não do Novo. Logo, o texto de Isaías não é um texto cristão. O cristianismo só existe no Novo Testamento. Os cristãos deturparam o que está escrito no Velho Testamento que, na verdade, não é velho coisa alguma para os judeus.
Agora, caro Jackson, mostrar-lhe-ei o erro gravíssimo que você cometeu. E você comete esse erro porque é um cristão que acredita piamente no que ouve sem fazer um estudo mais aprofundado. Por favor, não fique zangado comigo por estar sendo sincero com você. Veja o seu erro! Você diz que a “profecia” de Isaías 7:14 se realizou com o nascimento de Jesus, não é mesmo? Para ser mais claro, você, Jackson, diz que Jesus foi aquele menino Emanuel de Isaías 7:14, não é mesmo?  Sinto muito, mas você, Jackson, está totalmente enganado, e isso é do conhecimento de qualquer teólogo sério, de qualquer historiador sério sobre a Bíblia e sobre a história da civilização hebraica. Fique sabendo, Jackson, a partir de hoje, que a “profecia” de Isaías 7:14 nada tem a ver com o nascimento de Jesus ocorrido por volta de 700 (setecentos) anos depois, ou seja, depois de 7 séculos. Isso foi uma invenção boba de Mateus.
A “profecia” que está em Isaías 7:14, caro Jackson, foi escrita por um escriba hebreu para o seu tempo, para aquela época, e não para algo que iria ocorrer 700 anos depois. Para descobrir essa verdade, você, Jackson, deve ler os capítulos 7, 8 e 9 de Isaías. Você, Jackson, verá facilmente que aquele menino Emanuel de Isaías 7:14 nasceu naquela época. Entendeu, Jackson? Vou repetir: o menino Emanuel, filho de uma jovem, que está descrito em Isaías 7:14, nasceu naquele tempo, naquela época, portanto, nada tem a ver com Jesus que nasceu 700 anos depois. Sei que você, Jackson, deve ter ficado triste, assombrado com o que estou lhe escrevendo. Mas é a pura verdade!
Explico-lhe, Jackson, melhor para que você entenda facilmente. O que está em Isaias 7:14 ocorreu 700 anos antes de Jesus aparecer na face da Terra. Leia, Jackson, Isaías 7:1. Era no tempo do rei Acaz, rei de Judá. Esse rei estava preocupado com a invasão de Jerusalém pelos reis da Síria e de Israel. Na lenda bíblica, o Deus Javé enviou o “profeta” Isaías ao rei Acaz para acalmá-lo, dizendo-lhe que Jerusalém não seria destruída pelos reis de Israel e da Síria e que iria dar um sinal, ou seja, que uma jovem iria dar à luz um filho que se chamará Emanuel. E disse mais o “profeta” Isaías ao rei Acaz: que, antes de o menino Emanuel ter conhecimento do bem e do mal, os reinos de Israel e Síria seriam abalados (Isaías 7: 16). O rei Acaz ficou livre dos ataques desses 2 reinos e o menino Emanuel nasceu naquela época. Veja, caro Jackson, também Isaías 9:6.

Entendeu, Jackson? O menino Emanuel de Isaías 7:14 nada tem a ver com o nascimento de Jesus que somente ocorreu 700 anos depois. Aquele menino Emanuel nasceu e viveu na época do rei Acaz. Tudo isso está registrado na Bíblia e é do conhecimento de teólogos sérios e historiadores sérios da civilização hebraica. 

domingo, 15 de novembro de 2015

SIGMUND FREUD E A ILUSÃO RELIGIOSA ( XI )

SIGMUND FREUD E A ILUSÃO RELIGIOSA (XI)  
Eustáquio 14/11/2015 Caro leitor, Este é o 11º artigo de uma série em que analiso alguns trechos do livro “O futuro de uma ilusão”, de autoria do austríaco judeu Sigmund Freud (1856 – 1939), o Pai da Psicanálise. A ilusão que consta do título é a religião. Freud foi o pioneiro em estudar a mente (psique) humana, daí ser chamado o Pai da Psicanálise. Já que Freud estudava a mente humana, estudou também a religião e os deuses porque a mente humana cria esses elementos. Assim, Freud escreveu muito sobre o fenômeno religioso. Seus principais livros acerca de religião são: “O futuro de uma ilusão” (1927), “O mal-estar na cultura” (1921) e “Moisés e o monoteísmo” (1930). Repito! Estou analisando alguns trechos do primeiro livro, ou seja, “O futuro de uma ilusão”. Nas páginas 118 e 119, Freud, entre outras coisas, escreve: “O homem é um ser de inteligência débil, dominado pelos seus desejos impulsionais. (...) O crente não se deixará privar de sua crença – não à força de argumentos e não à força de proibições. Caso se conseguisse isso com alguns, seria uma crueldade. Quem tomou soníferos por décadas obviamente não poderá dormir quando privado do remédio.” Você, caro leitor, entendeu o que diz acima o mestre Sigmund Freud, não é mesmo? E olhe que ele afirmou essa verdade em 1927, portanto, há 88 anos. E por que é verdade o que afirma Freud? Ora, porque os fatos do dia a dia provam. Freud diz acima que o homem é um animal de inteligência débil, dominado pelos seus desejos impulsionais. E diz também que o homem religioso não deixará sua crença religiosa por força de argumentos e proibições. Veja, caro leitor, como Freud entendia de mente humana, não é mesmo? Veja, leitor, a primeira afirmação de Freud: “O homem é um ser de inteligência débil, dominado pelos seus desejos impulsionais.” Que verdade linda, não é mesmo? Poderia mostrar aqui milhares de exemplos que comprovam essa afirmação do médico Freud, mas são necessários apenas alguns. Como diz Freud, o homem é um animal de inteligência débil, fraca, que age principalmente por desejos impulsionais. Ou seja, age principalmente por impulsos, sem filtrar seu comportamento. Veja, como exemplo, caro leitor, os inúmeros estupros que ocorrem no Brasil todos os dias. O estuprador é um homem. Ele pratica relações sexuais não consentidas com mulheres e até mesmo com homens. E estupra até mesmo criancinhas recém-nascidas. Que loucura, não é mesmo? Veja, leitor, que o estuprador, no caso aqui, é um homem inteligente. Só que sua inteligência cedeu o lugar para um desejo. O desejo sexual do estuprador por aquela mulher ou criança inocente foi mais forte do que a inteligência dele. Ou seja, o estuprador agiu motivado por um desejo impulsivo, por uma vontade irrefletida. Percebeu, leitor, como Freud tem razão? Veja, caro leitor, mais um exemplo. No Brasil, a cada ano, são assassinadas quase 60 (sessenta) mil pessoas. Que loucura, não é mesmo? O Brasil é um dos países mais violentos do mundo. E quem comete esses homicídios? O animal inteligente homem, não é mesmo? Será que o homem pratica esses crimes em razão de sua inteligência ou em função de seus desejos impulsionais? É óbvio que ele pratica esses crimes principalmente por força de seus desejos impulsivos. Ou seja, o desejo de matar supera a inteligência do homem. Por isso mesmo, o homem pratica horrores. Veja, leitor, o caso do ex-goleiro Bruno, do Flamengo. Ele mandou matar a jovem Eliza Samudio. O Bruno agiu com inteligência ou apenas por motivação, por desejo impulsivo? Ora, ele não agiu com inteligência. Se tivesse feito uso de sua inteligência, não teria mandado matar a jovem, e estaria hoje ainda no Flamengo ou em outro clube internacional, ganhando rios de dinheiro. Como agiu apenas por um desejo impulsivo, sem refletir, ele mandou matar a jovem e se encontra hoje preso, sem dinheiro, sem fama, abandonado e triste. Percebeu, leitor, como Freud tem razão? Como Freud diz, o homem, apesar de ser um animal inteligente, essa inteligência comumente se apresenta débil, fraca, sendo dominada apenas por desejos impulsivos, irrefletidos, irracionais. E assim o homem, por força desses desejos, acredita em deuses, astrologia, cartomancia, ufologia etc. E aqui a segunda afirmação de Sigmund Freud. O homem religioso, crente, não deixará sua crença religiosa por causa de argumentos e proibições. Que verdade linda, não é mesmo? Ora, o homem religioso não abandona sua crença religiosa em função de argumento algum por mais claro que ele seja. Por quê? Ora, porque o homem religioso vive num mundo de ilusão. Para entrar nesse mundo de ilusão, repleto de deuses e anjos, o homem religioso não precisou fazer uso de sua inteligência. Entrou nesse mundo de ilusão apenas por causa de seus desejos impulsivos, irrefletidos. Para acreditar em deuses e anjos, o homem religioso não precisa de provas, evidências e vestígios. Como ele não precisa de provas, evidências e vestígios para acreditar em deuses, prova alguma será suficiente para que o homem religioso abandone sua crença. Entendeu, leitor, como Freud tinha razão?

sábado, 14 de novembro de 2015

SIGMUND FREUD E A ILUSÃO RELIGIOSA ( X )

SIGMUND FREUD E A ILUSÃO RELIGIOSA (X)
Eustáquio 14/11/2015 
Caro leitor, Este é o 10º artigo de uma série em que analiso alguns trechos do livro “O futuro de uma ilusão”, de autoria do austríaco judeu Sigmund Freud (1856 – 1939), o Pai da Psicanálise. A ilusão que consta do título é a religião. Freud foi o pioneiro em estudar a mente (psique) humana, daí ser chamado o Pai da Psicanálise. Já que Freud estudava a mente humana, estudou também a religião e os deuses porque a mente humana cria esses elementos. Assim, Freud escreveu muito sobre o fenômeno religioso. Seus principais livros acerca de religião são: “O futuro de uma ilusão” (1927), “O mal-estar na cultura” (1921) e “Moisés e o monoteísmo” (1930). Repito! Estou analisando alguns trechos do primeiro livro, ou seja, “O futuro de uma ilusão”. Na página 117 , Freud, entre outras coisas, escreve: “Não precisamos nos espantar muito acerca da debilidade intelectual de quem uma vez tenha se obrigado a aceitar todos os absurdos que as doutrinas religiosas lhe apresentaram, sem crítica e mesmo sem observar as contradições entre elas.” Você, caro leitor, entendeu a afirmação acima do mestre Sigmund Freud, não é mesmo? Mais uma vez, o que ele afirma é a pura verdade que pode ser facilmente comprovada pelos fatos. Em termos simples, Freud afirma que ninguém deve ficar espantado diante dos absurdos das doutrinas religiosas porque esse fenômeno é “normal” no mundo das religiões. Ele afirma ainda que religiosos sofrem de debilidade intelectual porque aceitam como verdadeiras as doutrinas religiosas sem se preocuparem em analisá-las e criticá-las. E os fatos comprovam a verdade contida na afirmação do médico neurologista judeu. Hoje, no planeta Terra, existem, no mínimo, 10 (dez) mil religiões e 2 (dois) mil deuses. Pois bem! Cada religião é diferente das outras. Existe apenas uma religião certa? Claro que não, não é mesmo, leitor? Cada religioso vê como certa somente a sua religião. As outras estão erradas! Como você, leitor, vê, a religião certa vai depender da pessoa a quem você fizer a pergunta. Se, por exemplo, você fizer a pergunta a um cristão adventista do sétimo dia, ele lhe dirá que a única religião certa é a dele; já o cristão das assembléias de Deus, vai dizer que a única religião certa é a dele; e, entre essas duas igrejas, as diferenças são gritantes; Já o cristão católico apostólico romano vai dizer que a religião dele é que é a certa. Entendeu, caro leitor, como no mundo da ilusão religiosa as visões são muito diferentes? E o mesmo fenômeno ocorre em outras religiões não cristãs: islamismo, xintoísmo, judaísmo, hinduísmo, budismo, espiritismo etc. Freud tem toda razão quando diz que o homem religioso apresenta debilidade intelectual. Por quê? Porque aceita facilmente uma doutrina religiosa, sem se dá ao trabalho de analisá-la, de criticá-la, de ver os absurdos, os erros e as contradições que estão contidos nela. E as provas que comprovam a afirmação de Freud estão aí, para qualquer um ver. Veja, leitor, como exemplo, os cristãos. Os fiéis, aqueles que frequentam igrejas cristãs, regra geral, não conhecem a Bíblia profundamente. Milhões deles simplesmente não a leem. Mesmo assim, defendem seu livro “sagrado” porque um líder religioso lhe passou a informação de que foi escrito por Deus e que não apresenta falhas. E os fiéis cristãos passam a acreditar nesse discurso, sem submetê-lo a uma análise crítica, sem ir aos livros em busca de elementos que comprovem a veracidade, ou não, da informação. Ora, quem aceita uma afirmação sem filtrá-la, sem questioná-la, sem estudá-la, vai fatalmente cair no erro, no engano. Na verdade, a Bíblia cristã não é aquele conjunto de livros propagado pelas igrejas cristãs. É um conjunto de livros muito antigo, de caráter marcantemente religioso. Por ser um conjunto de livros de caráter religioso, está lotado de lendas, mitos, alegorias, hipérboles, fábulas, contradições e erros de toda espécie. E o que digo aqui pode ser confirmado pelo que há de melhor na teologia, arqueologia bíblica, história dos hebreus etc. Porém, os cristãos que frequentam igrejas, por causa da debilidade intelectual alimentada pela crença religiosa, não conseguem enxergar essas características da Bíblia porque, se o fizessem, isso representaria o fim de sua ilusão religiosa.