Eustáquio
Esse é o terceiro vídeo em
que abordo o “não matarás” que está na Bíblia, precisamente no livro de Êxodo,
capítulo 20, versículo 13.
Líderes religiosos cristãos
propagam que os 10 mandamentos localizados em Êxodo foram leis feitas pelo deus
hebreu e entregues a Moisés. Eis mais uma propaganda completamente falsa! Em
primeiro lugar, não são 10 mandamentos, mas apenas 8; em segundo lugar, não
foram leis feitas por uma entidade “espiritual” inteligentíssima, evoluída e
justa; e, em terceiro lugar, não foram entregues a um homem chamado Moisés. E tudo
isso é do conhecimento de qualquer estudioso sério em Bíblia.
Afirmei acima que não foram
leis feitas por uma entidade “espiritual” inteligentíssima, evoluída e justa! E
a própria Bíblia confirma o que digo aqui. No momento, estou analisando apenas
o “não matarás”, e esse é o terceiro vídeo em que mostro os erros gritantes
presentes ali. Os dispositivos que estão nos 10 mandamentos são profundamente
malfeitos, injustos e irracionais. Por que são leis defeituosas? Ora, porque
são leis muito antigas, arcaicas, elaboradas por um povo nômade e tribal, numa
região marcada pela ignorância, conflitos, analfabetismo e pobreza. Foram leis
que não passaram pelas mãos de pessoas evoluídas, principalmente por uma
entidade “espiritual”. Nesse vídeo, trago mais um absurdo que está nos 10
mandamentos, porém, não está, por exemplo, em nossas leis brasileiras atuais
porque são leis avançadas e tecnicamente justas. Esse absurdo é a
desproporcionalidade das penas tão comum no mundo da Bíblia, nos 10
mandamentos, todavia ausente de nossas leis atuais.
A desproporcionalidade das
penas era uma marca característica do mundo arcaico. Hoje, é clara a
proporcionalidade das penas. O que quer dizer proporcionalidade das penas? Quer
dizer que as penas, as punições, devem ser lógicas de acordo com a gravidade
dos crimes. Se, por exemplo, um crime é mais grave, então a punição deve ser
maior; se um crime é mais leve, a punição deve ser menor. É isso o que se chama
de proporcionalidade das penas. Deve haver proporção entre os crimes e as
penas, e isso não existia no mundo da Bíblia. Pegarei aqui, como exemplos, dois
crimes que estão no Código Penal brasileiro: o crime de homicídio e o crime de
ameaça. Qual dos dois é o mais grave? O que é mais grave, mais danoso a uma
sociedade, matar uma pessoa ou ameaçá-la de morte? Para responder a essa
pergunta, nem é preciso que uma pessoa seja bacharel em Direito, nem há
necessidade de conhecer as leis. Basta que a pessoa não seja mentalmente
perturbada. Ora, o crime de homicídio doloso é milhões de vezes mais grave do
que o crime de ameaça. Se é mais grave, então a pena, a punição deve ser maior.
Já o crime de ameaça é mais leve, logo, a pena, a punição deve ser menor. Isso
é o que se chama de proporcionalidade entre os crimes e as penas. Por isso
mesmo, a pena mínima para homicídios dolosos é de 6 anos de prisão. Já para o
crime de ameaça, apenas detenção de 1 mês. Entendeu? Isso se chama evolução das
leis, coisa inexistente no mundo da Bíblia porque, para as leis evoluírem, é
preciso tempo, muito tempo. Deuses não existem, não sabem fazer leis.
Volto agora para os 10
mandamentos para provar que não havia proporção justa entre crimes e penas. O “não
matarás” está no versículo 13. Isso aí era o crime de homicídio. No versículo
14, o “não adulterarás”. Trata-se aí do crime de adultério. Agora pergunto:
qual dos dois é mais grave, o crime de homicídio ou o crime de adultério? O que
é mais grave, matar uma pessoa, ou uma mulher trair o marido, ou o marido trair
sua esposa com a esposa de outro homem? Ora, o mais grave é o homicídio porque
atinge o bem maior de uma pessoa: a vida! E, na Bíblia, qual era a punição para
o homicida e o adúltero? Havia a proporcionalidade das penas? Claro que não! A
esses dois crimes era destinada a pena de morte. Percebeu, aí, o defeito? Fique
sabendo, ainda, que o adultério nem é mais crime nas leis brasileiras. Por quê?
Por que evoluímos, e muito, em relação ao mundo da Bíblia. Hoje, no Brasil,
milhões de cristãos são adúlteros, traem os cônjuges, no trabalho, nas igrejas,
nos “shoppings”, mas não são homicidas. E esses cristãos não sofrem punição
alguma por serem adúlteros. Eu poderia aqui comparar inúmeros crimes bíblicos,
mas, para evitar um vídeo longo, citarei mais um, só para mostrar a ignorância
daquela época. Veja o que está no livro de Levítico, capítulo 20, versículo 15:
“Se também um homem se ajuntar
com um animal, será morto; e matarás o animal.”
Diante dessa lei acima, qualquer pessoa mentalmente
sadia fica horrorizada diante de tamanha barbaridade, não é mesmo? Que absurdo,
matar um homem porque foi pego fazendo sexo com um animal! E pior: matar também
o pobre animal, que é um ser irracional, ou seja, não tem a menor ideia do que
está ocorrendo! É fácil ver o tamanho atraso que está na Bíblia, um mundo
infestado de deuses.
É cristalino ver que
as leis bíblicas provam que o homem naquela época não possuía a capacidade de
fazer leis tecnicamente perfeitas, justas e racionais, como nós temos hoje.
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