terça-feira, 17 de setembro de 2019

A BÍBLIA E AS PUNIÇÕES HEDIONDAS




                                                          Eustáquio



                   Esse é o terceiro vídeo em que abordo o “não matarás” que está na Bíblia, precisamente no livro de Êxodo, capítulo 20, versículo 13.
                   Líderes religiosos cristãos propagam que os 10 mandamentos localizados em Êxodo foram leis feitas pelo deus hebreu e entregues a Moisés. Eis mais uma propaganda completamente falsa! Em primeiro lugar, não são 10 mandamentos, mas apenas 8; em segundo lugar, não foram leis feitas por uma entidade “espiritual” inteligentíssima, evoluída e justa; e, em terceiro lugar, não foram entregues a um homem chamado Moisés. E tudo isso é do conhecimento de qualquer estudioso sério em Bíblia.
                    Afirmei acima que não foram leis feitas por uma entidade “espiritual” inteligentíssima, evoluída e justa! E a própria Bíblia confirma o que digo aqui. No momento, estou analisando apenas o “não matarás”, e esse é o terceiro vídeo em que mostro os erros gritantes presentes ali. Os dispositivos que estão nos 10 mandamentos são profundamente malfeitos, injustos e irracionais. Por que são leis defeituosas? Ora, porque são leis muito antigas, arcaicas, elaboradas por um povo nômade e tribal, numa região marcada pela ignorância, conflitos, analfabetismo e pobreza. Foram leis que não passaram pelas mãos de pessoas evoluídas, principalmente por uma entidade “espiritual”. Nesse vídeo, trago mais um absurdo que está nos 10 mandamentos, porém, não está, por exemplo, em nossas leis brasileiras atuais porque são leis avançadas e tecnicamente justas. Esse absurdo é a desproporcionalidade das penas tão comum no mundo da Bíblia, nos 10 mandamentos, todavia ausente de nossas leis atuais.
                A desproporcionalidade das penas era uma marca característica do mundo arcaico. Hoje, é clara a proporcionalidade das penas. O que quer dizer proporcionalidade das penas? Quer dizer que as penas, as punições, devem ser lógicas de acordo com a gravidade dos crimes. Se, por exemplo, um crime é mais grave, então a punição deve ser maior; se um crime é mais leve, a punição deve ser menor. É isso o que se chama de proporcionalidade das penas. Deve haver proporção entre os crimes e as penas, e isso não existia no mundo da Bíblia. Pegarei aqui, como exemplos, dois crimes que estão no Código Penal brasileiro: o crime de homicídio e o crime de ameaça. Qual dos dois é o mais grave? O que é mais grave, mais danoso a uma sociedade, matar uma pessoa ou ameaçá-la de morte? Para responder a essa pergunta, nem é preciso que uma pessoa seja bacharel em Direito, nem há necessidade de conhecer as leis. Basta que a pessoa não seja mentalmente perturbada. Ora, o crime de homicídio doloso é milhões de vezes mais grave do que o crime de ameaça. Se é mais grave, então a pena, a punição deve ser maior. Já o crime de ameaça é mais leve, logo, a pena, a punição deve ser menor. Isso é o que se chama de proporcionalidade entre os crimes e as penas. Por isso mesmo, a pena mínima para homicídios dolosos é de 6 anos de prisão. Já para o crime de ameaça, apenas detenção de 1 mês. Entendeu? Isso se chama evolução das leis, coisa inexistente no mundo da Bíblia porque, para as leis evoluírem, é preciso tempo, muito tempo. Deuses não existem, não sabem fazer leis.
                Volto agora para os 10 mandamentos para provar que não havia proporção justa entre crimes e penas. O “não matarás” está no versículo 13. Isso aí era o crime de homicídio. No versículo 14, o “não adulterarás”. Trata-se aí do crime de adultério. Agora pergunto: qual dos dois é mais grave, o crime de homicídio ou o crime de adultério? O que é mais grave, matar uma pessoa, ou uma mulher trair o marido, ou o marido trair sua esposa com a esposa de outro homem? Ora, o mais grave é o homicídio porque atinge o bem maior de uma pessoa: a vida! E, na Bíblia, qual era a punição para o homicida e o adúltero? Havia a proporcionalidade das penas? Claro que não! A esses dois crimes era destinada a pena de morte. Percebeu, aí, o defeito? Fique sabendo, ainda, que o adultério nem é mais crime nas leis brasileiras. Por quê? Por que evoluímos, e muito, em relação ao mundo da Bíblia. Hoje, no Brasil, milhões de cristãos são adúlteros, traem os cônjuges, no trabalho, nas igrejas, nos “shoppings”, mas não são homicidas. E esses cristãos não sofrem punição alguma por serem adúlteros. Eu poderia aqui comparar inúmeros crimes bíblicos, mas, para evitar um vídeo longo, citarei mais um, só para mostrar a ignorância daquela época. Veja o que está no livro de Levítico, capítulo 20, versículo 15:



              “Se também um homem se ajuntar com um animal, será morto; e matarás o animal.”



              Diante dessa lei acima, qualquer pessoa mentalmente sadia fica horrorizada diante de tamanha barbaridade, não é mesmo? Que absurdo, matar um homem porque foi pego fazendo sexo com um animal! E pior: matar também o pobre animal, que é um ser irracional, ou seja, não tem a menor ideia do que está ocorrendo! É fácil ver o tamanho atraso que está na Bíblia, um mundo infestado de deuses.
            É cristalino ver que as leis bíblicas provam que o homem naquela época não possuía a capacidade de fazer leis tecnicamente perfeitas, justas e racionais, como nós temos hoje.

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