Livros cristãos só levam os leitores ao mundo da fantasia.
Na página 31, o psicólogo cristão Mark W. Baker diz que Jesus falava do amor divino, que era incondicional. No vídeo anterior ( 8º ), fiz uma rápida análise sobre esse assunto. Volto a ele porque recebi 2 comentários interessantes, entre outros também interessantes. Trata-se dos comentários de Edileusa Franca, que mora na cidade Abreu e Lima, em Pernambuco, e do Henrique Agostinho Silvério, residente na cidade São Bernardo do Campo, em São Paulo.
Edileusa Franca escreve assim:
“Quem se consultar com esse psicólogo, tá ferrado!”
Ela está dizendo que o Jesus dos 4 evangelhos do Novo Testamento jamais foi um psicólogo. E, se fosse possível alguém fazer uma consulta com ele, o resultado seria um desastre. Edileusa tem toda razão.
Na mesma linha, o Henrique Agostinho Silvério:
“Este Jesus dos quatro evangelhos, é um homem autoritário, ditador e extremista demais. Para nossa alegria ele é apenas um personagem de um livro de fantasias religiosas. Porém, para os terrivelmente cristãos deste país é uma séria ameaça aos direitos e a liberdade de expressão.”
Henrique também tem razão. O Jesus lendário dos 4 evangelhos era realmente um homem autoritário, ditador e muito extremista. Se você, leitor, for um cristão, não fique zangado com a Edileusa e o Henrique porque eles estão revelando a verdade. Para comprovar, basta que você, leitor, leia e estude os textos dos evangelhos mencionados acima. No vídeo anterior, eu mesmo mostrei a maldade da principal mensagem atribuída a Jesus, a de que as pessoas que não crerem nele, quando morrerem, serão queimadas eternamente no fogo do inferno. Existe maldade pior que essa, leitor cristão? Pastores evangélicos e escritores cristãos estão enganando você. Num mundo civilizado, nenhum ser humano pode ser punido por não crer numa pessoa, numa religião, numa ideia. As crenças devem ser livres. E, pior ainda, sofrer uma punição eterna. Dor e sofrimento eternos apenas por não ter acreditado em Jesus. Entendeu, leitor cristão? Estão enganando você, abra os olhos!
Mark W. Baker tem a coragem de escrever que o amor de Jesus era divino, incondicional. Isso é um absurdo, leitor cristão! Não é isso o que está nos 4 evangelhos. Leitor cristão, leia agora mesmo os 4 evangelhos, de ponta a ponta. Não existe amor divino ali. Quem ama realmente não deseja mal algum para a pessoa amada. Uma mãe não deseja sofrimento algum para seu filho, muito menos sofrimento eterno. O Jesus que aparece nos evangelhos não admite crenças diferentes, pois vai mandar para o fogo eterno do inferno quem não crer nele. Será possível, leitor cristão, que você concorde com isso? Imagine que você tenha um filho budista, um rapaz trabalhador, honesto e caridoso. Você, leitor cristão, na ilusão cristã, quando morrer, irá para o céu, e seu filho para o inferno, apenas por ser budista. Você acha isso lindo, maravilhoso, bondoso?
Você, leitor cristão, é pai, tem filhos? Se sua resposta for “sim”, então me permita que eu traga mais uma passagem bíblica atribuída a Jesus. Sobre a relação familiar, Jesus diz, em Mateus, capítulo 10, versículo 37:
“Quem ama seu pai ou sua mãe mais do que a mim não é digno de mim; quem ama seu filho ou sua filha mais do que a mim não é digno de mim.”
Essa passagem bíblica atribuída a Jesus é linda, leitor? O que você acha? Jesus diz que um filho ou uma filha que ama seus pais mais do que a ele, não é digno dele. E diz também que o pai ou a mãe que ama seus filhos mais do que a ele, não é digno dele. Essa mensagem, leitor, é linda, é sábia? Claro que não! Quem escreveu essa aberração nada entendia de amor e, muito menos, de amor familiar. É impossível e desumano pedir que alguém ame mais uma pessoa do que outra. O amor é um sentimento que brota naturalmente, sem imposição alguma. É dito acima que um filho ou filha que ama mais seus pais do que a Jesus, não é digno dele, não faz parte do time dele. Que coisa horrorosa! E o psicólogo Mark W. Baker ainda tem a coragem de escrever que Jesus foi o maior psicólogo que já existiu na Terra. Psicólogo algum, até mesmo formado no Paraguai, propõe uma loucura dessa dimensão. Repito: exigir que alguém ame mais uma pessoa do que outra é loucura porque, além de ser uma maldade, é impossível, já que o amor surge naturalmente, sem imposição alguma.
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