quinta-feira, 2 de fevereiro de 2023

JESUS, O MAIOR PSICÓLOGO ( 4º )

                                     Livros cristãos só levam os leitores ao mundo da fantasia. 

Na página 8, o psicólogo Mark W. Baker escreve o seguinte:



“Jesus abordava as pessoas com técnicas psicológicas que estamos apenas começando a entender. (...) Ele era confiante sem ser arrogante, acreditava em valores absolutos sem ser rígido e tinha clareza sobre sua própria identidade sem julgar os outros.”



Mark W. Baker, que faz sucesso no mundo evangélico, está se referindo a um Jesus que não se encontra nos 4 evangelhos que estão no Novo Testamento. Mark diz que um determinado Jesus abordava as pessoas com técnicas psicológicas. Então, esse Jesus não é o do Novo Testamento. Mark escreve também que esse determinado Jesus acreditava em valores absolutos sem ser rígido. Então, da mesma forma, esse Jesus não é o do Novo Testamento. Sinceramente, não sei de que Jesus o psicólogo cristão está tratando. 

O Jesus que está nos 4 evangelhos do Novo Testamento (Mateus, Marcos, Lucas e João) é muito diferente do Jesus inventado por Mark. Mark diz que um determinado Jesus acreditava em valores absolutos sem ser rígido, sem ser duro, sem ser inflexível. Como se vê facilmente, amigo leitor, o Jesus criado por Mark não está no Novo Testamento. 



O Jesus, nos 4 evangelhos, acreditava em valores absolutos, mas era rígido, duro, inflexível. Para forçar pessoas ignorantes da época a aceitarem suas ideias, Jesus as ameaçava com o fogo do inferno. A ferramenta utilizada por Jesus, o MEDO, é algo hediondo, repugnante, que merece a reprovação de qualquer psicólogo. Mark escreve que Jesus foi o maior psicólogo que já existiu. Será que esse Jesus de Mark mora no Ceará? Sinceramente, não sei. O que eu sei é que o Jesus presente no Novo Testamento colocava uma coisa na cabeça e queria que todas as pessoas aceitassem suas ideias. Veja, leitor, novamente, o que está escrito em  Marcos, capítulo 16, versículos 15 e 16:  



   "E disse-lhes: "Vão pelo mundo todo e preguem o evangelho a todas as pessoas. Quem crer e for batizado será salvo, mas quem não crer será condenado."



Na lenda da ressurreição, Jesus, ressuscitado, aparece a seus discípulos. Jesus diz que eles devem sair pelo mundo propagando o evangelho. As pessoas que não acreditarem nele, quando morrerem, queimarão eternamente no fogo do inferno. Viu aí, leitor? Como Jesus era RÍGIDO, DURO, INFLEXÍVEL. Queria conquistar as pessoas, não pelo convencimento de suas ideias, mas pelo MEDO, pelo terror. Qualquer psicólogo, que não seja doido, haverá de reprovar, com veemência, quem tenta conquistar adeptos por meio do MEDO, do terror. Pois essa era a característica do Jesus presente nos 4 evangelhos. Se uma pessoa qualquer não o aceitasse como seu salvador pessoal, então sofreria eternamente no fogo do inferno. A loucura é tão grande que, como já mencionei em vários vídeos, nenhuma pessoa pode ser obrigada a crer em outra pessoa. Ora, o ACREDITAR é involuntário, não depende da vontade da pessoa. Uma pessoa não pode sofrer punição por não acreditar. Um budista, por exemplo, não pode ser punido por não acreditar em Jesus. Um fiel do islamismo não pode ser punido por não acreditar em Jesus ou em Buda. Um indiano não pode ser punido por não acreditar em Jesus, Alá e Buda. Entendeu, leitor, a loucura do cristianismo? 

O psicólogo cristão ainda tem a coragem de escrever que Jesus acreditava em valores absolutos, mas não era rígido, não era duro, não era inflexível, ou seja, era uma pessoa muito doce, mais doce que uma rapadura cearense. 

Agora, leitor, você pode rir porque terminei o artigo.


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