Livros cristãos só levam os leitores ao mundo da fantasia.
No vídeo anterior (13º), fiz uma rápida análise sobre uma afirmação de Mark W. Baker que aparece na página 117. Ele diz ali que Jesus era contra pessoas que tinham uma maneira rígida de pensar, que Jesus ajudava pessoas a serem mais flexíveis em suas ideias. Isto é, que Jesus adorava encontrar pessoas que mudavam de pensamento. Mostrei no vídeo que essa afirmação do Mark é uma piada!
Pois bem! Agora, novamente, na página 142, Mark volta com o mesmo discurso. Sobre Jesus, ele escreve assim:
“Ele nunca se aproximou das pessoas transmitindo-lhes a ideia de que elas precisavam mudar para serem dignas de amor. Ninguém precisava fazer nada para conquistar o seu amor, pois ele amava as pessoas por serem o que eram, com todas as imperfeições que pudessem ter.”
Mais uma vez, caro leitor, o psicólogo cristão Mark W. Baker deve pensar que todos os leitores de seu livro são idiotas. Ele está afirmando que o Jesus dos 4 evangelhos do Novo Testamento se aproximava amorosamente das pessoas de sua época sem impor exigência alguma a elas, que Jesus as amava do jeito que elas eram, com todas as imperfeições. Como é possível uma pessoa que diz ser psicóloga fazer tamanha afirmação?
O Jesus dos 4 evangelhos do Novo Testamento não agia assim, como diz o Mark. Basta ler os textos dos evangelhos de Mateus, Marcos, Lucas e João. Ora, ao contrário do que afirma Mark, Jesus era extremamente seletivo, isto é, somente pessoas que concordavam com ele eram amadas. Para que as pessoas conseguissem a salvação depois da morte, ele exigia que elas cressem nele. Ou seja, ele EXIGIA que as pessoas mudassem de ideia, que precisavam aceitá-lo como salvador pessoal para que não fossem queimadas eternamente no fogo do inferno. Entendeu, leitor? O Mark diz que Jesus jamais transmitiu a ideia de que as pessoas precisavam mudar para serem dignas de amor. Isso é uma piada que deixaria o humorista cearense Chico Anysio humilhado.
Nos 4 evangelhos, Jesus sempre foi claro. As pessoas que não quisessem ser queimadas eternamente no fogo do inferno, quando morressem, deveriam crer nele. A crença nele era uma exigência, uma imposição às pessoas. E o Mark ainda tem a coragem de escrever que Jesus nunca fazia exigências às pessoas para mudarem, que ele as aceitava do jeito que elas eram. Isso é um absurdo que causa ânsia de vômito às pessoas inteligentes.
Vou citar mais uma passagem atribuída a Jesus para que a coisa fique mais clara. No evangelho de Mateus, capítulo 10, versículos 12 a 15, mais uma prova de que Jesus não aceitava as pessoas do jeito que elas eram. Nessa passagem, ele está dando orientações aos 12 discípulos, dizendo que eles devem ir de casa em casa, pregando a mensagem e pedindo comida e dinheiro. E foi claro: se os moradores não receberem os discípulos, nem quiserem ouvi-los, sofrerão, na volta de Jesus, muito mais do que sofreram os moradores das lendas de Sodoma e Gomorra. Entendeu, leitor? Jesus estava excluindo pessoas que se recusavam a aceitar suas ideias, impondo a elas um sofrimento atroz e eterno no fogo do inferno. Ele não as estava aceitando do jeito que elas eram. Entendeu, leitor? E pior: Jesus se referindo à lenda terrível de Sodoma e Gomorra em que o deus da Bíblia matou os moradores das duas cidades, incluindo mulheres, homens, crianças, idosos e animais irracionais.
Eu fico todo arrepiado quando ouço um cristão dizer que o deus da Bíblia e Jesus são fontes extremas de amor.
Tô todo arrepiado agora!
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