Livros cristãos só levam os leitores ao mundo da fantasia.
Mark W. Baker, que conseguiu vender 2 milhões de livros no Brasil, graças aos cristãos evangélicos, na página 140, escreve assim:
“Empatia é sinônimo de compreensão, e ninguém na história demonstrou ser mais capaz de evidenciá-la do que Jesus.”
O psicólogo cristão teve a coragem de escrever acima que o Jesus dos 4 evangelhos do Novo Testamento foi o maior propagador da empatia, ou seja, da compreensão. E, na mesma página, ainda escreve assim:
“A maior expressão de empatia é sermos compreensivos com alguém de quem não gostamos.”
É, amigo leitor, o Mark W. Baker pensa que todos os leitores de seus livros são idiotas. O Jesus presente nos 4 evangelhos do Novo Testamento jamais foi um defensor da empatia, da compreensão, da aceitação das personalidades das pessoas. Nos 4 evangelhos (Mateus, Marcos, Lucas e João), Jesus age contra a empatia, contra a compreensão, contra a simpatia em relação às pessoas que não aceitavam suas ideias.
Em Mateus, capítulo 10, versículos 14 e 15, Jesus diz a seus discípulos que aquelas pessoas que não abrissem a porta das casas para recebê-los sofreriam muito mais, quando da vinda do Messias, do que as pessoas das lendas de Sodoma e Gomorra. Que coisa horrível! O cristão que escreveu isso aí atribuído a um certo Jesus era totalmente contra a empatia, um inimigo mortal da compreensão. Esse Jesus está afirmando que pessoas com ideias diferentes das suas não merecem respeito algum e, depois da morte, serão condenadas eternamente ao fogo do inferno. E não se espante, leitor, quando alguém lhe disser que o cristianismo é uma religião com 2 bilhões de fiéis. O Jesus do Novo Testamento vai mandar para o fogo eterno do inferno todos aqueles que não crerem nele. E o psicólogo cristão Mark W. Baker ainda tem a coragem de escrever que Jesus, como ninguém, foi o maior defensor da empatia, da compreensão!
Em Mateus, capítulo 12, versículo 30, é atribuída a Jesus a seguinte afirmação:
“Quem não é por mim é contra mim; e quem comigo não ajunta espalha.”
Mais uma afirmação completamente maluca, contrária à empatia, à compreensão. O cristão que escreveu a aberração acima entendia que quem não era por ele era contra ele. Ou seja, as pessoas que não aceitavam suas ideias eram contra ele, portanto, merecedoras de castigo eterno no fogo do inferno. Esse Jesus, como se vê, nada entendia de amor, de empatia, de compreensão. Pessoas que pensam diferentemente de mim, Eustáquio, não são minhas inimigas, não merecem punição alguma. Apenas pensam diferentemente de mim, como eu também penso diferentemente delas, entendeu, leitor? Eu, Eustáquio, de Sobral, no Ceará, sou um defensor incansável da empatia, da compreensão. O Jesus do Novo Testamento era totalmente contra, a ponto de mandar para o fogo eterno do inferno todas as pessoas que não pensassem como ele, que não aderissem às suas ideias. E o Mark W. Baker ainda tem a coragem de afirmar que Jesus foi o maior defensor da empatia, da compreensão.
Jesus não tinha empatia, compreensão, nem com o amor entre familiares. Em Mateus, capítulo 10, versículo 37, ele prega o absurdo familiar. Exige que um filho ou filha o ame mais do que ama os próprios pais, vice-versa. Que terror! Se um filho ama mais a seus pais do que a Jesus, não é digno do amor dele. Que loucura, caro leitor! O cristão que escreveu a passagem acima sofria das faculdades mentais. Era um lunático, vivia no mundo da lua. Era um inimigo da empatia, da compreensão. É loucura total exigir que um pai ame mais a alguém de fora da família do que a seus próprios filhos. Isso é caso de internação em hospital psiquiátrico.
Nenhum psicólogo de verdade, sério e honesto, concordará com essas ideias loucas atribuídas a um certo Jesus. Infelizmente, em todas as profissões, existem profissionais desonestos.