Amigo leitor,
Eis o 26º vídeo da série A Bíblia e as novelas. Ao longo da série, estou mostrando que nenhum cristão pode criticar os modelos de família que aparecem nas mais variadas novelas. Por que não podem criticar? Ora, não podem criticar porque os modelos de família na Bíblia eram piores. Ouça, leitor, mais uma vez, o que diz Atenéia Araújo, que foi uma cristã evangélica fervorosa, porém, hoje, é uma ateia de primeira qualidade:
Leitor amado, esse é o último vídeo da série acerca das famílias bíblicas. Claro que eu poderia continuar com a série, mostrando mais exemplos, só que bastam as 11 principais famílias analisadas aqui. Iniciei a série a partir de Gênesis e fui até o Novo Testamento, texto cristão, enfim, a Bíblia cristã por completo.
O Novo Testamento não traz histórias familiares. Assim sendo, analisei as principais passagens atribuídas a Jesus acerca da família, em 3 vídeos. E, agora, para terminar, vou analisar a visão do apóstolo cristão Paulo de Tarso sobre a família. Na verdade, Paulo de Tarso foi o autêntico fundador do cristianismo. Jesus era judeu, frequentava sinagogas, não construiu igreja cristã alguma. Após sua morte, Paulo de Tarso é que foi o construtor de igrejas cristãs. Sobre a visão desse apóstolo acerca da família ideal, leia, leitor, após assistir a esse vídeo, os capítulos 5 e 6 de Efésios.
Paulo de Tarso, mais uma vez, mostra sua visão errônea acerca da família ideal. Nas passagens que estão nos capítulos mencionados acima, ele dá instruções sobre a família cristã ideal. E, nessas instruções, 2 grandes aberrações:
Pastores evangélicos pregam por aí que as famílias de hoje estão deturpadas, sofrendo de inversão de valores, porque estão afastadas do deus da Bíblia. E, lamentavelmente, os fiéis passam a acreditar nesses pastores. Ora, nessa série, estou mostrando e provando que as famílias bíblicas eram piores que as de hoje. E aqui está mais uma prova com o apóstolo cristão Paulo de Tarso. A família ideal para ele é aquela em que a esposa, diante do esposo, se encontra numa posição de inferioridade, de submissão total ao macho. E mais: família ideal é também aquela que mantém escravos. Uma maldade própria do atraso do mundo em que vivia Paulo de Tarso. Vou analisar, em primeiro lugar, a submissão da esposa ao esposo, proposta por ele. Em Efésios, capítulo 5, versículos 22 a 24, ele diz:
“As mulheres sejam submissas ao seu próprio marido, como ao Senhor; porque o marido é o cabeça da mulher, como também Cristo é o cabeça da Igreja, sendo este mesmo o salvador do corpo. Como, porém, a Igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres sejam em tudo submissas ao seu marido.”
Que coisa horrível, não é mesmo, leitor? Qualquer mulher mentalmente sadia, que não toma medicamentos para combater males cerebrais, diante das palavras acima atribuídas a Paulo de Tarso, deveria ficar indignada ante tanta discriminação contra o sexo feminino, não é mesmo, leitor? É um absurdo uma mulher qualquer elogiar a Bíblia, o cristianismo! De Gênesis ao Apocalipse, a mulher é tratada como um ser inferior ao homem. Isso se deve ao atraso da época. Na história do homem, antes mesmo do surgimento do povo hebreu, antes de existirem os textos bíblicos, a mulher já era tratada como um ser inferior ao macho. Era o mundo patriarcal, o homem (macho) acima de tudo.
Paulo de Tarso, em sua profunda ignorância e preconceito, diz acima que a mulher, em tudo, deve ser submissa a seu marido. Deve ser submissa a seu marido porque ele é o cabeça do casal, o ser inteligente. Já a mulher, a fêmea, é burra demais, incapaz de raciocinar. Leitor, quando uma mulher cristã elogia o cristianismo, isso é tão absurdo quanto um judeu elogiar Adolf Hitler. É tão estranho quanto Jair Bolsonaro elogiar o Lula. Entendeu, leitor amado?
Em 1 Coríntios, capítulo 14, versículos 34 e 35, Paulo de Tarso, em sua ignorância de época, volta a bater nas mulheres:
“Conservem-se as mulheres caladas nas igrejas, porque não lhes é permitido falar, mas estejam submissas como também a lei o determina. Se, porém, querem aprender alguma cousa, interroguem, em casa, a seu próprio marido; porque para a mulher é vergonhoso falar na igreja.”
É fácil ver, amigo leitor, que o mundo da Bíblia era horrível para as mulheres. A crença religiosa, como já dizia Sigmund Freud, o Pai da Psicanálise, que era judeu e ateu, destrói o cérebro humano, não permite que ele trabalhe normalmente. O texto cristão acima, atribuído a Paulo de Tarso, é uma ofensa às mulheres. Coloca a fêmea numa posição de inferioridade diante da figura do macho. Qualquer mulher brasileira de hoje deveria se revoltar diante dessa ignorância cristã, não é mesmo, leitor? Porém, uma mulher cristã não age assim por causa da crença religiosa que a impede de raciocinar, de ver a injustiça cristã gritante.
Paulo de Tarso, mais uma vez, deita a corda nas costas das mulheres. Ele diz que a mulher deve se manter em silêncio, calada. E, se quiser aprender alguma coisa, então deve procurar o próprio marido porque o macho é inteligente demais. É fácil ver, leitor, que, no mundo atrasado e ignorante da Bíblia, a mulher, coitada, era tratada com inferioridade. As próprias leis bíblicas eram terríveis para elas. Deus algum existe, deus algum fez leis contra as mulheres. É o homem que cria deuses, é o homem que cria leis benéficas a eles. Entendeu, leitor?
Uma família em que a esposa é tratada como um ser inferior, obviamente, não é uma família-modelo, exemplar. É fácil entender que as famílias presentes na Bíblia eram piores que as de hoje, por exemplo, no Brasil. Ao contrário da Bíblia, as mulheres brasileiras são livres para fazerem o que quiserem, de acordo com as leis. A Constituição Federal, que é a lei maior, garante às mulheres os mesmos direitos assegurados ao homem. E, em certas situações, elas ainda são mais beneficiadas que o homem. Por exemplo, o homem brasileiro é obrigado a prestar o serviço militar. A mulher brasileira, não! É loucura uma mulher cristã elogiar a Bíblia. Loucura total! Lavagem cerebral cristã! Como é possível uma pessoa elogiar um conjunto de livros que a coloca numa vergonhosa desvantagem diante do macho? Entendeu, leitor?
Veja agora, leitor, outra desgraça propagada pelo apóstolo cristão Paulo de Tarso. Ele elogiava a escravidão. Uma família que mantém escravos é uma família-modelo, exemplar? Pois fique sabendo, leitor, que as famílias presentes na Bíblia mantinham escravos. Por isso, as famílias bíblicas eram piores que as de hoje. Veja, leitor amado, o que diz Paulo de Tarso, em Efésios, capítulo 6, versículos 5 a 8:
“Quanto a vós outros, servos, obedecei a vosso senhor, segundo a carne com temor e tremor, na sinceridade do vosso coração, como a Cristo, não servindo à vista, como para agradar a homens, mas como servos de Cristo, fazendo, de coração, a vontade de Deus; servindo de boa vontade, como ao Senhor e não como a homens, certos de que cada um, se fizer alguma cousa boa, receberá isso outra vez do Senhor, quer seja servo, quer livre.”
Que coisa horrível, leitor! O apóstolo Paulo de Tarso, acima, dá instruções aos escravos da época. Ele diz que os escravos devem ser obedientes aos seus proprietários. Entendeu, leitor? Paulo disse que os seres humanos escravizados de sua época deviam obediência aos seus donos porque isso era da vontade do deus bíblico. Se eles eram escravos, então isso era da vontade do deus bíblico. Por favor, não ria, leitor, porque isso é para fazer você chorar. Paulo disse que os escravos, se forem obedientes a seus proprietários, quando morrerem, receberão bênçãos do deus bíblico. Se forem desobedientes aos seus donos, irão, quando morrerem, para o inferno. Por favor, não ria, leitor!
E hoje existem 2 bilhões de cristãos na Terra! Por favor, não ria, leitor!
São 7 bilhões de pessoas na Terra. Então, 5 bilhões não são cristãos!
Ainda resta uma esperança!
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