sexta-feira, 30 de setembro de 2022

E DEUS CRIOU A LUA

                             Leitor amigo, 

Estou fazendo uma rápida análise sobre algumas passagens bíblicas acerca da Criação, que está presente nos 2 relatos de Gênesis. Para esse vídeo, o , trago mais um erro de Astronomia, que está no 1º relato. 

Pastores evangélicos, que são fanáticos, dizem aos fiéis que os escritores da Bíblia foram inspirados pelo Espírito Santo, razão pela qual não existem erros na Bíblia. Ora, não existe Espírito Santo algum. Na verdade, a Bíblia é um conjunto de livros excessivamente humano, razão pela qual está repleto de erros, contradições, lendas, hipérboles (exageros), violência, intolerância religiosa etc. E você, leitor, verá agora mais um erro no primeiro relato da Criação

Nasci em Sobral, no Ceará, terra do humorista Renato Aragão e do cantor Belchior.  Lembro-me bem da minha infância, somente a partir dos 9 anos de idade quando perdi meu pai. A partir dos 9 anos, eu pensava que o satélite natural da Terra, a Lua, possuía luz própria, que iluminava nosso planeta durante a noite. Por que eu acreditava nisso? Ora, eu acreditava porque escutava esse erro propagado por pessoas adultas. Se eu tivesse feito uma pesquisa em algum livro de Ciências, não teria acreditado nessa ingenuidade. E o pior vem agora: hoje, em pleno ano 2022, a quase totalidade da população mundial ainda acredita que a Lua tem luz própria, que ilumina a Terra durante a noite. Uma ignorância alimentada pela falta de conhecimento científico. Os cientistas sabem que a Lua não tem luz própria, é um satélite tão escuro quanto a Terra. Não é um luzeiro. Nada ilumina. 





E quem propagou esse erro, o de que a Lua tem luz própria, é um luzeiro, ilumina a Terra? Ora, o homem antigo, caro leitor, o homem antigo! O homem antigo não tinha o conhecimento científico que o homem moderno tem hoje. Por exemplo, nossos ancestrais pensavam que uma tartaruga gigante ou deuses seguravam o planeta Terra para que ele não caísse. Os hebreus, que escreveram os textos que estão na Bíblia, olhavam para cima e viam a Lua, durante a noite, bem clara, pensando que aquela luz era do próprio satélite. Eles não tinham o conhecimento científico que o homem moderno tem hoje. E repito: até hoje, ano 2022, a quase totalidade da população mundial pensa que a Lua tem luz própria. Após assistir a esse vídeo, caro leitor, faça um teste com alguém de sua rua, com seu vizinho. Pergunte a ele sobre a claridade da Lua. Ele dirá a você que a luz da Lua é fraca, mas a do Sol é muito forte. Na verdade, a luz da Lua não é fraca. O que acontece é que a Lua não tem luz, não é um luzeiro, como o Sol. Quando você, leitor amado, olha para cima, à noite, e vê a Lua bem clara, aquela claridade é da estrela Sol, é o Sol que está iluminando a Lua e a Terra. Entendeu, leitor? À noite, você não vê o Sol por causa da rotação da Terra, mas é o Sol que está iluminando a Lua. E aí vem a falsa impressão de que é a Lua que tem luz própria. E esse erro está em toda a Bíblia, de Gênesis ao Apocalipse. Veja, leitor, o quadro abaixo:






   


                               GÊNESIS

         

                   1: 1 ao 13


                    1:16 e 17



Luz, Terra, águas, plantas, árvores

“Fez Deus os dois grandes luzeiros: o maior para governar o dia, e o menor para governar a noite; e fez também as estrelas. E os colocou no firmamento dos céus para iluminarem a terra.”

             

                TERÇA-FEIRA


             QUARTA-FEIRA



No relato lendário bíblico, mais uma prova de que você, leitor, não deve procurar, na Bíblia, uma aula sobre Astronomia. Se você deseja ter conhecimento sobre o Sol, a Lua, enfim, sobre o Universo, procure livros científicos. Os escritores bíblicos, a partir de Gênesis, não estavam fazendo Ciência, não eram professores de Biologia, Astronomia, Física, Botânica etc. Eles apenas registraram sua visão limitada acerca de tudo aquilo que viam. Por isso mesmo, cometeram mais um erro. 

É dito acima que o deus hebreu fez 2 grandes luzeiros: o Sol e a Lua. Luzeiro, caro leitor, é tudo aquilo que produz luz, que ilumina. O Sol tem luz própria? Tem! Então, é um luzeiro! Um farol tem luz própria? Tem! Então, é um luzeiro! Uma lanterna tem luz própria? Tem! Então, é um luzeiro! Os faróis de seu carro iluminam a estrada durante a noite? Iluminam! Então, são luzeiros! E a Lua? Ela tem luz própria, irradia luz, ilumina a Terra durante a noite? Não, não!  A Lua nada ilumina, não é um luzeiro. Entendeu, leitor, o erro dos escritores bíblicos? Está escrito no 1º relato que o deus hebreu criou a Lua para iluminar a Terra durante a noite. Que a Lua é o luzeiro menor, que produz luz. E esse erro se espalha por toda a Bíblia, até o livro de Apocalipse. Veja, novamente, o final do versículo bíblico:


“E os colocou no firmamento dos céus para iluminarem a terra.”


    

O deus hebreu, na lenda, após criar o Sol, a Lua e as estrelas, colocou-os no firmamento para ILUMINAREM a Terra. Entendeu o erro, leitor? A Lua não é um luzeiro, não ilumina nem a cidade de Sobral, imagine a Terra como um todo. E existem mais 3 erros na passagem bíblica acima, leitor. O primeiro erro é que está escrito que o deus hebreu criou o Sol, a Lua e as estrelas. Ora, o Sol é uma estrela. No texto bíblico, está registrado “estrelas”, como se o Sol não fosse uma, entendeu, leitor? O segundo erro: está escrito que o deus hebreu criou as ESTRELAS para também iluminarem a Terra. Outra ingenuidade, caro leitor! O Sol é a única estrela que ilumina a Terra e outros planetas. O escritor bíblico, em sua inocência, colocou que muitas estrelas foram criadas para iluminarem a Terra. Não, leitor amado! A única estrela que ilumina a Terra é o Sol! Somente o Sol! À noite, você, leitor, vê um número infinito de estrelas no espaço, não é mesmo? Você olha para cima e vê as estrelas, mas elas não estão iluminando a Terra, tanto é verdade que a escuridão da noite se faz presente. Aquelas estrelas não iluminam a Terra porque estão muito distantes. Repito: a Bíblia diz que as estrelas foram criadas para iluminarem a Terra. Errado: apenas uma estrela ilumina a Terra, apenas uma: o Sol! E o terceiro erro é que o Sol, a Lua e as estrelas não foram criados para a alegria do planeta Terra. Quando o escritor bíblico escreveu isso, ele estava fazendo poesia, e não Ciência. Ele estava colocando a Terra numa posição de superioridade, que tudo foi criado para o bem dela. Entendeu, leitor? Apenas poesia! O Sol não foi criado para iluminar a Terra. Os bilhões de estrelas, no Universo, surgiram simplesmente e iluminam bilhões de planetas. Nosso Sol ilumina vários planetas e luas, entre eles, a Terra.    


quinta-feira, 29 de setembro de 2022

DEUS, O SOL E A TERRA

                             Leitor amigo, 


Estou fazendo uma rápida análise sobre algumas passagens bíblicas acerca da Criação, que está presente nos 2 relatos de Gênesis


                1º RELATO

                 2º RELATO

                      1: 1

                        2: 4


“No princípio, criou Deus os céus e a terra.”


“Esta é a gênese dos céus e da terra quando foram criados, quando o Senhor Deus os criou.”



Para esse vídeo, mais uma ingenuidade bíblica. Antes de entrar no assunto, é bom trazer aqui o que disse Alfred Läpple, um sacerdote católico alemão, doutor em Teologia e Filosofia, autor de vários livros, falecido em 2013. Em seu livro A Bíblia hoje - Documentação de História, Geografia e Arqueologia, Edições Paulinas, 1979, página 37, ele escreve:







“Para designar os onze primeiros capítulos do Gênesis, é frequente o uso da expressão ‘pré-história bíblica’. Ela não é muito feliz, pois pode fazer pensar que se encontre nesta parte da Bíblia material interessante sobre a história da Terra e sobre a origem do homem. É preciso esclarecer, porém, desde o início, que a Bíblia não é um manual de física, de geologia ou de biologia. É preciso libertar-se uma vez por todas da ideia, largamente difundida, que a ‘pré-história’ bíblica seja uma espécie de reportagem sobre a origem do universo e do homem.”


Alfred Läpple era muito amigo de Joseph Ratzinger, que foi o papa Bento XVI. Era um cristão católico, por isso merece aplausos por ter registrado em um de seus livros as palavras acima. Ele foi profundamente honesto. Disse que os 11 primeiros capítulos do livro de Gênesis não são aulas de Física, Geologia e Biologia. Não são uma reportagem sobre a origem do Universo e do homem. Que coisa bonita ler essa verdade vinda de um cristão fervoroso! 

Os 11 primeiros capítulos de Gênesis, mencionados por Alfred, trazem a Criação, Adão e Eva no Jardim do Éden, o dilúvio e a torre de Babel. Alfred deixou claro que essas passagens bíblicas não podem ser levadas a sério, ao pé da letra, como se fossem relatos reais, que realmente ocorreram. Ninguém pode ver essas passagens bíblicas como se fossem aulas de Geologia, Geografia, Física, Biologia, Astronomia etc. Entendeu, leitor! Se Alfred estivesse vivo hoje, eu daria um grande abraço nele. Ele foi muito honesto. O que está nos 11 primeiros capítulos de Gênesis são narrações criadas, inventadas por escritores hebreus, repletas de erros, porque eles não estavam fazendo Ciência, não estavam dando uma aula, por exemplo, de Biologia, Botânica, Física, Astronomia, Geologia etc. Entendeu, leitor? Você, leitor amado, quer saber sobre Física, Biologia, Astronomia? Então, não procure a Bíblia, procure livros de Ciência! De Ciência, entendeu? Para você, leitor, entender melhor, vou trazer mais um exemplo bíblico ingênuo que dá apoio ao que disse o católico Alfred Läpple. Um erro de Astronomia. Veja, leitor, o quadro abaixo:


                              1º RELATO


         

                   1: 1 ao 13


              1: 14 a 19

Luz, Terra, águas, plantas, árvores


                   SOL

             

                TERÇA-FEIRA


             QUARTA-FEIRA



No relato lendário bíblico, mais uma prova de que você, leitor, não deve procurar, na Bíblia, uma aula sobre Astronomia. O escritor bíblico, que não se chamava Moisés, em sua imaginação, deixou registrado que, antes da criação do Sol, já existiam a Terra, as águas, as plantas e as árvores, inclusive, já produzindo frutos. Isso é de uma ingenuidade gritante! É fácil ver a infantilidade do autor bíblico porque ele não teve a intenção de dar uma aula de Astronomia. Ele apenas escreveu apoiado em sua visão de mundo, tentando mostrar que tudo fora criado pela divindade invocada. Ele não estava reproduzindo o que realmente ocorreu. Estava apenas descrevendo aquilo que ele entendia, e nada mais. Entendeu, leitor? 



Ora, a Terra, a água, as plantas e as árvores não existiam antes do Sol. O Sol já existia antes da Terra, há quase 5 bilhões de anos. Graças ao Sol, a Terra existe, com águas, plantas, árvores e vida. Se o Sol, por exemplo, morresse hoje, seria o fim do planeta Terra. O fim! Essa estrela fantástica mantém a Terra como é vista hoje. Envia para a Terra luz e calor. Sem ele, nosso planeta, de imediato, mergulharia numa escuridão profunda, nenhuma pessoa teria condições de ver outra a um palmo de distância, não haveria água em estado líquido, não haveria uma planta ou árvore sequer, muito menos, vida. 

Na Bíblia, o Sol apenas foi criado no 4º dia. Antes, já havia a Terra, águas, plantas e árvores. Ora, repito, o escritor bíblico não teve a intenção de fazer uma afirmação científica, coisa desconhecida na época. Ele apenas registrou um relato poético, invocando a divindade como criadora de tudo. Na verdade, ele nada sabia sobre Astronomia, na pura acepção da palavra. No próximo vídeo, amanhã, mostrarei mais outro erro, o desconhecimento sobre nosso satélite natural, a Lua


quarta-feira, 28 de setembro de 2022

A BÍBLIA, AS ÁRVORES FRUTÍFERAS E O HOMEM

                              Leitor amigo, 


Vou mostrar a você mais uma contradição entre os 2 relatos sobre a Criação que estão no primeiro livro da Bíblia, Gênesis. Veja, leitor, o quadro abaixo:



                1º RELATO

                 2º RELATO

                      1: 1

                        2: 4


“No princípio, criou Deus os céus e a terra.”


“Esta é a gênese dos céus e da terra quando foram criados, quando o Senhor Deus os criou.”



São relatos diferentes e contraditórios, provando que existem aqui, no mínimo, 2 escritores hebreus, e não apenas um chamado Moisés. Nada de Moisés. E, claro, há muita ingenuidade nesses relatos porque os escritores hebreus não estavam fazendo Ciência, mas, apenas, criando textos para mostrar sua relação com o deus invocado. Vou mostrar um exemplo bíblico carregado de ingenuidade, mas, você, leitor, não pode rir agora. Solte o riso somente depois do vídeo. Eis a pergunta, leitor amado:


De acordo com a Bíblia, as árvores frutíferas passaram a existir e a produzir frutos antes, ou depois da criação do homem?


Você, leitor, entendeu a pergunta? Eu quero saber se as árvores frutíferas já existiam e produziam frutos antes da criação do homem. Existiam, ou não? Ou será que elas só passaram a existir e produzir frutos depois da criação do homem? O que você me diz, querido leitor? 

De acordo com a Bíblia, a resposta dependerá do relato a que você se refere. Se você, leitor, for ao 1º relato, dirá que as árvores frutíferas já existiam e produziam frutos antes da criação do homem. Ou seja, quando o homem Adão foi criado, as árvores já existiam e produziam frutos. Agora, se você, leitor, for ao 2º relato, dirá coisa diferente e contraditória. Você dirá que as árvores frutíferas não existiam antes da criação do homem. Entendeu, leitor? No 1º relato, EXISTIAM. No 2º relato, NÃO EXISTIAM. Essa ingenuidade bíblica ocorre porque, repito, os escritores hebreus não estavam fazendo Ciência, dando uma aula de Botânica. Veja, leitor, as passagens bíblicas:


                             1º RELATO

                        1:12

                        1:27

“A terra, pois, produziu relva, ervas que davam semente segundo a sua espécie e árvores que davam fruto, cuja semente estava nele, conforme sua espécie. E viu Deus que isso era bom.”


“Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou.”


               TERÇA-FEIRA


                SEXTA-FEIRA



                                 2º RELATO


               2:5

               2:7

              2:9

“Não havia ainda nenhuma planta do campo na terra, pois ainda nenhuma erva do campo havia brotado; porque o Senhor Deus não fizera chover sobre a terra, e também não havia homem para lavrar o solo.”


“Então, formou o Senhor Deus ao homem do pó da terra e lhe soprou nas narinas o fôlego de vida, e o homem passou a ser alma vivente.”


“Do solo fez o Senhor Deus brotar toda sorte de árvores agradáveis à vista e boas para alimento; e também a árvore do conhecimento do bem e do mal.”



Veja, leitor, agora, o motivo do riso, a ingenuidade do relato lendário bíblico. É dito que, antes da criação do homem, não havia nenhuma planta do campo, nenhuma erva do campo havia brotado porque não havia homem para lavrar o solo. Descobriu a ingenuidade, leitor? Ora, árvores e plantas não necessitam do homem para existirem. Na época dos dinossauros, não existia um homem sequer no planeta Terra, mas as plantas e as árvores já estavam lá, produzindo frutos. No 2º relato bíblico, é dito que plantas e árvores, para existirem, dependem do homem para regá-las, jogar uma aguazinha nelas. Entendeu, leitor, a ingenuidade? Repito: plantas e árvores apareceram na Terra antes do aparecimento do homem. Não precisam do homem. 




Veja, leitor, um exemplo. Ainda hoje, são encontradas ilhas virgens, não visitadas por homem algum. E essas ilhas estão repletas de plantas e árvores, mesmo sem a presença do homem. Mais um exemplo. Quando os primeiros índios chegaram à terra que chamamos hoje de Brasil, encontraram plantas e árvores frutíferas, não necessitando de homem algum para regá-las. Entendeu, leitor, a ingenuidade do relato bíblico? 

No 2º relato, está dito que, ANTES do aparecimento do homem, não existia planta alguma porque não havia homem para lavrar o solo, para cuidar das plantas e das árvores. Ora, pelo mundo afora, ainda existem lugares jamais visitados pelo homem, porém, repletos de plantas e árvores frutíferas. 

É fácil ver que os escritores hebreus não estavam fazendo Ciência, mas, poesia bíblica, em que as fantasias são permitidas.