Leitor amigo,
Mais uma vez, no início do vídeo, você ouviu nosso amigo Robinson Seixas cantando a canção Telefone mudo, do Trio Parada Dura. Como já afirmei no primeiro vídeo dessa pequena série com o título Por que deixei o cristianismo, Robinson, em seu canal, publicou um vídeo com o título Porque deixei de pertencer ao cristianismo, com duração de apenas 2 minutos e 47 segundos. Por favor, leitor, vá ao canal dele e assista ao vídeo. Naquele vídeo, ele traz 3 motivos principais que o levaram a sair do cristianismo. Ei-los:
1. A história do cristianismo banhada por horrores;
2. A manipulação praticada pelo cristianismo;
3. O ódio visível dos fiéis cristãos.
Os 2 primeiros motivos trazidos pelo Robinson já foram analisados. Vejamos agora o 3º. Robinson fala assim:
“E o 3º motivo? Esse aqui, ó: os cristãos não param de esbanjar ódio! A religião é só uma fachada pra segurar eles dos seus próprios instintos. Eu já fui chamado de maldito, já me desejaram câncer, já me desejam um monte de coisa. Ah, aí não dá, né! Quer dizer que, se não houvessem as leis, essas pessoas fariam exatamente o que aconteceu na Inquisição, nas cruzadas. Eles matavam pessoas. E são homofóbicos, racistas e se acham superiores aos outros. Eu reconheço que, quando eu era crente, eu me achava superior aos outros. Eu andava com Biblinha debaixo do braço, com terno e gravata, e, no fundo, eu me achava superior aos demais. Não é verdade? O crente não se acha superior aos outros? Se acha, são! Então, eu não quero mais fazer parte disso aí. Aí no momento que eu tive a coragem de falar assim eu não sou cristão, foi a mesma coisa de sair uma…Ah!, uma tonelada de minhas costas. É uma sensação muito boa! Por fim, eu me tornei ateu. Ainda bem que eu me tornei ateu!”
Robinson traz, como 3º motivo de sua saída do cristianismo, o ódio visível dos fiéis cristãos. É fácil constatar, caro leitor, que os cristãos católicos são menos fanáticos que os evangélicos. Em lares católicos, quase não há problemas envolvendo fanatismo religioso. Pais católicos não criticam filhos ateus ou evangélicos. Coisa bem diferente ocorre em lares evangélicos. Pais evangélicos criticam filhos ateus ou de outra religião. Isso é fato público e notório! Robinson foi um cristão evangélico fervoroso. Ele diz acima que os cristãos não param de esbanjar ódio. E como isso acontece? Ora, quando ele frequentava igreja evangélica, era adorado pelos demais membros. Era, irmão Robinson para cá, irmão Robinson para lá, irmão Robinson para acolá. Robinson, por ter uma voz linda, cantava na igreja. Enfim, era amado pelos demais irmãos em “Cristo”. Esse quadro de amor mudou totalmente a partir do momento em que ele declarou que não era mais cristão, que havia se tornado um descrente, um ateu. A partir desse momento, o propagado amor cristão foi rapidamente substituído pelo ódio. Fiéis cristãos evangélicos passaram a tachá-lo de maldito, filho do demônio. Como se isso não bastasse, torceram também para que Robinson contraísse um câncer ou morresse num acidente automobilístico. Só aí é que Robinson entendeu que aqueles cristãos evangélicos, na verdade, nunca sentiram amor por ele.
Eu, Eustáquio, nasci numa família católica. Jamais, jamais, jamais minha mãe ou um de meus irmãos mostraram insatisfação por eu sempre ter sido ateu. Até hoje meus irmãos são cristãos católicos e nenhum deles jamais manifestou qualquer descontentamento comigo, pelo contrário. Se eles fossem evangélicos, com certeza, o quadro seria outro. Conheço não apenas uma, mas várias famílias evangélicas que vivem conflitos terríveis justamente por causa da religião. Pais evangélicos odiando filhos sem crença ou com crença diferente da deles. Filhos evangélicos odiando pais sem crença ou com crença diferente da deles. E o único motivo da discórdia: a religião!
Se você, leitor, ler alguns comentários de cristãos evangélicos em minha página, verá a comprovação do que afirmo acima. Cristãos evangélicos enfurecidos, desejando que eu contraia um câncer ou sofra um acidente qualquer. E por quê? Apenas porque mostro que a fé religiosa é fantasia. Esses cristãos agem assim por causa do fanatismo religioso. Ateus não agem assim porque não são fanáticos. Você, leitor, em todo o You Tube, jamais encontrará um vídeo em que um ateu deseje que um cristão contraia um câncer por não ser ateu. Mas cristãos evangélicos torcem para que ateus sofram por não serem cristãos. Você, leitor, está entendendo?
Robinson diz acima que, se pudessem, esses evangélicos que lhe desejam o mal seriam capazes de pô-lo em prática. Ainda bem que existem as leis. Quem está dentro de uma igreja não percebe o fanatismo. Robinson não percebia. Só veio a enxergar essa verdade quando abandonou a crença cristã. Somente a partir daí é que ele sentiu na pele o problema. O fanatismo, caro leitor, destrói a pessoa, leva-a a cometer barbaridades. Veja uma comparação bem simples. Em órgãos não religiosos, não existe fanatismo. Suponha, leitor, que você trabalhe no Banco do Brasil. Um amigo seu, também funcionário do Banco, se submete a um concurso para a Caixa Econômica Federal, sendo aprovado. Ele trocou de banco, de emprego. Você vai odiá-lo por ele ter ido para a Caixa Econômica Federal? Claro que não, não é mesmo, leitor? Mas você, sendo um evangélico fervoroso, vai passar a odiar um amigo que trocou a igreja por outra ou que se tornou ateu. Percebeu, leitor, a diferença? E foi isso o que ocorreu com o Robinson! A causa aqui foi o fanatismo religioso, que existe nas religiões, mas não existe em entidades não religiosas.Será que fui claro, amigo leitor?
Robinson também afirma que a homofobia está presente no meio cristão. Antes de qualquer coisa, tenho que explicar o sentido dessa palavra. Homofobia é a repugnância, o ódio, o preconceito em relação aos homossexuais, lésbicas e outros gêneros. E aí, caro leitor, será que essa anomalia chamada de homofobia está presente em igrejas cristãs, como disse o Robinson? Claro que sim! Os cristãos, numa ignorância sem fim, condenam a homossexualidade. Veja, leitor, a ignorância e a irracionalidade cristãs:
Para a condenação dos homossexuais, os cristãos invocam a Bíblia, um conjunto de livros que traz o atraso do mundo antigo hebreu. Se eles invocam a Bíblia para condenarem os homossexuais, deveriam invocá-la também para condenarem a liberdade de crença religiosa que existe hoje, no Brasil, mas não havia no mundo da Bíblia.
Se os cristãos invocam a Bíblia para condenarem os homossexuais, deveriam invocá-la também para condenarem a liberdade de ir e vir que existe hoje no mundo civilizado, mas não havia na época da Bíblia, porque, nela, a escravidão de seres humanos era elogiada.
Se os cristãos invocam a Bíblia para condenarem os homossexuais, deveriam invocá-la também para condenarem a liberdade das mulheres brasileiras porque, na Bíblia, direitos elementares eram negados a elas.
E assim por diante! É, pois, maluquice recorrer à Bíblia para aplicá-la no mundo civilizado em que vivemos hoje. As leis que estão lá foram feitas pelo homem hebreu, no seio de uma cultura totalmente patriarcal, machista, e leis horríveis que não podem ser aplicadas atualmente. Recorrer à Bíblia é recorrer ao atraso!
Aqui, caro leitor, concluo a análise feita sobre os 3 motivos que levaram meu amigo Robinson Seixas a sair da ilusão religiosa cristã.
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