sábado, 12 de fevereiro de 2022

POR QUE DEIXEI O CRISTIANISMO!!! ( 2º )

                                       Leitor amigo,


Mais uma vez, no início do vídeo, você viu o Robinson Seixas cantando, em inglês, uma das canções de Raul Seixas. Como já afirmei no primeiro vídeo dessa pequena série com o título Por que deixei o cristianismo,  Robinson, em seu canal, publicou um vídeo com o título Porque deixei de pertencer ao cristianismo, com duração de apenas 2 minutos e 47 segundos. Por favor, leitor, vá ao canal dele e assista ao vídeo. Naquele vídeo, ele traz 3 motivos principais que o levaram a sair do cristianismo. Ei-los:




1.  A história do cristianismo banhada por horrores;

2.  A manipulação praticada pelo cristianismo;

3.  O ódio visível dos fiéis cristãos.




O primeiro motivo trazido pelo Robinson (A história do cristianismo banhada por horrores) já foi analisado no primeiro vídeo. Para esse vídeo, a análise acerca do segundo motivo: a manipulação praticada pelo cristianismo. Você, leitor, sabe o significado da palavra manipulação empregada aqui pelo Robinson? Manipulação é um substantivo e possui significados. Um deles é preparação. Você, leitor, pode dizer assim: vou fazer a manipulação dos medicamentos, ou pode dizer também assim: vou fazer a preparação dos medicamentos. A escolha é sua, leitor. Tanto faz porque manipulação e preparação são palavras com o mesmo significado. Mas, como a língua portuguesa é muito rica, a palavra manipulação pode ter outro sentido. E aqui entra o Robinson Seixas quando afirma que o cristianismo pratica uma forte manipulação. Essa palavra aqui já tem outro sentido. Ele não está afirmando que o cristianismo faz a manipulação ou preparação de medicamentos. Robinson está dizendo que o cristianismo controla, comanda seus seguidores. Ou seja, faz uso de vários artifícios para controlar seus seguidores. Veja, leitor, o que Robinson diz:

 



“O 2º motivo é que o sistema religioso cristão nitidamente é para manipular pessoas. Quando você conhece como funciona o império das igrejas, você fala assim:Ah, eu não quero fazer parte disso!’ Só para citar uma experiência pessoal: quando eu fazia parte de um ministério, eu cheguei no pastor e disse assim: pastor, a despensa tá cheia de alimentos! Eu posso usar esses alimentos pra ajudar umas famílias carentes? Ele falou assim: “Não! Esse alimento aí é pro dia do encontro de casais”. Aí eu falei: ‘Ah, não quero fazer parte disso!

 




Robinson tem razão! De fato, o sistema religioso manipula seus adeptos. Faz uso de artimanhas para mantê-los sob domínio. E o cristianismo faz isso com mais frequência e ênfase, principalmente, os evangélicos. O número de igrejas cristãs evangélicas é muito elástico, gerando concorrência insana, razão por que tudo é válido para atrair fiéis. Igreja alguma está preocupada se uma pessoa vai, ou não, para o inferno cristão quando morrer. Na verdade, está de olho na arrecadação do vil metal, mais conhecido por dinheiro, porque um fiel é, em potencial, um doador. Daí a forte manipulação sobre os fiéis. Por exemplo, pastores evangélicos assombram os fiéis, afirmando que o dízimo é do deus hebreu, é bíblico, razão pela qual deve ser depositado mensalmente. A ganância dos cristãos por dinheiro já aparece em inúmeros textos do Novo Testamento.

 Veja, leitor, como exemplo, a manipulação das primeiras igrejas cristãs sobre os fiéis da época, em Atos dos Apóstolos, capítulo 5º. Com a finalidade de arrecadar dinheiro dos fiéis, o escritor cristão trabalha com o medo, o objetivo é impor medo àqueles seguidores do cristianismo. Para isso, ele inventou uma história macabra, hedionda, digna de aparecer em filmes de terror. Diz o escritor cristão que, naquela época, havia um casal de cristãos dedicados, Ananias e Safira. E o que aconteceu? Ora, os dois venderam uma propriedade que só pertencia a eles. Portanto, o dinheiro obtido com a venda da propriedade, obviamente, era somente deles. Porém, está escrito que, ao venderem uma propriedade, os fiéis cristãos deveriam levar o dinheiro aos apóstolos. Não se espante, leitor, com a exploração de pastores evangélicos atuais. Isso é mais antigo do que você imagina. Pois bem! O casal Ananias e Safira, em comum acordo, resolveu ficar com uma parte do dinheiro da venda, levando o restante para os apóstolos, tudo isso em segredo total. Assim, Ananias, deixando sua esposa em casa, foi ao encontro dos apóstolos, deixando o restante do dinheiro da venda da propriedade aos pés do apóstolo Pedro, o mais mentiroso de todos. Pedro percebeu que havia pouco dinheiro ali, desconfiando de Ananias. Ao ser indagado se aquele dinheiro era o total obtido pela venda da propriedade, Ananias mentiu, dizendo que sim. Pedro, com raiva, disse a Ananias que ele havia mentido para Deus. Sabe o que Deus fez, leitor? Ora, matou Ananias na hora! Em seguida, Pedro determinou que seus auxiliares levassem o cadáver. Essa lenda macabra terminou aqui? Claro que não! Ora, a esposa de Ananias havia ficado em sua casa, aguardando a volta do marido. Como este já estava morto, sem que ela soubesse, quase 3 horas depois da saída do marido, Safira resolve ir ao encontro dos apóstolos para ter notícia de seu esposo. Pedro perguntou a ela se realmente o casal havia vendido a propriedade por aquele preço. Ela, mentindo também, disse que sim. Pedro, então, com muita raiva, invocou o deus hebreu que também matou a pobre Safira. E, no final do capítulo, é dito que o povo ficou com muito medo pelo que aconteceu. Aqui está a finalidade do escritor que escreveu o texto. Ele inventou essa lenda macabra para que os cristãos daquela época ficassem com medo a fim de que, ao venderem algum bem, levassem o dinheiro por completo aos apóstolos. Entendeu, leitor? A lenda é tão boba que justamente o apóstolo Pedro, o mais mentiroso de todos, ficou com raiva das mentiras do casal. Ora, na lenda cristã, ele havia negado a Jesus por 3 vezes. Um mentiroso com raiva de mentirosos! Por favor, leitor, não ria porque está atrapalhando minha concentração aqui. 

Robinson narra acima um caso que ocorreu com ele quando era um evangélico fervoroso. Num certo dia, ele viu que a despensa da igreja estava lotada de mantimentos. E aí ele teve uma boa ideia. Perguntou ao pastor se podia doar os mantimentos para pessoas pobres. O pastor negou na hora, dizendo que aqueles alimentos seriam consumidos durante o encontro de casais. Robinson ficou decepcionado com a atitude do líder cristão. Eu, Eustáquio, conheço um homem casado, com dois filhos, que era um evangélico dedicado. Ele me disse que, quando ficou desempregado, passando fome, procurou o pastor de sua igreja, solicitando uma cesta básica mensal. O pastor negou na hora, dizendo na cara dele que, na igreja, dinheiro entra, mas não sai. Eis a realidade! 

E, para terminar, mais uma decepção de Robinson ocorrida dentro da igreja em que congregava. Ele narrou esse fato num vídeo antigo. Diz ele que havia providenciado um corte de cabelo em seu filhinho Emanuel, uma criança. Num certo dia, após o culto, a esposa do pastor foi conversar com ele. Sabe o que ela pediu ao Robinson, caro leitor? Pediu-lhe que cortasse novamente os cabelos da criança porque o corte atual não condizia com a “casa de Deus”. Por favor, leitor, não ria, por favor! Como dizia o intelectual britânico ateu Christopher Hitchens, a religião envenena tudo!


Nenhum comentário:

Postar um comentário