segunda-feira, 28 de fevereiro de 2022

FREI BETTO E OS PERFUMES PARA JESUS

                                       Leitor amigo,


Na página 13, Frei Betto escreve o seguinte:




“As mulheres que mais te amaram foram aromatizar o teu corpo: Madalena, Salomé, Joana e Maria, mãe de Tiago. Queriam tanto cuidar-te que só no caminho se deram conta de que não teriam forças para remover a pedra do sepulcro.”



Frei Betto, no texto acima, está fazendo referência às mulheres que foram ao sepulcro em que estava o cadáver de Jesus, sepultado há 2 dias, de acordo com os 4 evangelhos que estão no Novo Testamento. Frei Betto diz que essas mulheres foram ao sepulcro porque queriam aromatizar o corpo (cadáver) de Jesus, ou seja, elas queriam passar perfume num corpo já sepultado e em estado de putrefação. Por favor, leitor, não ria! Deixe para rir depois do vídeo, por favor!

No fundo, Frei Betto sabe muito bem que esses relatos são lendas, e não fatos históricos. Ele sabe disso, mas escreve no embalo da fé cristã. E por isso surge a necessidade de eu vir aqui para mostrar as ingenuidades e os absurdos contidos nessas lendas cristãs. 

Ele afirma que mulheres foram aromatizar o corpo morto (cadáver) de Jesus. De acordo com os 4 evangelhos que estão no Novo Testamento, mulheres foram visitar o túmulo de Jesus, como diz Frei Betto? Ele cita acima 4 mulheres: Madalena, Salomé, Joana e Maria. Então, leitor, essas 4 mulheres estão nos 4 evangelhos, como afirma Frei Betto? Será que o evangelho de Mateus traz as 4 mulheres? Não, caro leitor! Mateus cita apenas 2 mulheres: Maria Madalena e uma Maria. E o evangelho de Marcos, será que traz 4 mulheres? Também não, amigo leitor! Marcos cita apenas 3 mulheres: Maria Madalena, uma Maria e Salomé. E o evangelho de Lucas? Também não traz 4 mulheres, mas várias mulheres, entre elas, Maria Madalena, Joana e uma Maria. E o evangelho de João? João diz que apenas 1 mulher foi ao túmulo de Jesus: Maria Madalena! Para a coisa ficar mais visível, veja a relação abaixo: 

 



Mateus:  2 mulheres no túmulo de Jesus.

Marcos:  3 mulheres no túmulo de Jesus.

Lucas  :   várias mulheres no túmulo de Jesus.

João    :   1 mulher no túmulo de Jesus.

 





Você, leitor, agora está sabendo que os 4 evangelhos do Novo Testamento não afirmam que 4 mulheres foram ao túmulo de Jesus. Por que Frei Betto, então, diz que foram 4 mulheres? De onde ele tirou isso? Ora, ele tirou isso da imaginação dele. Apenas da imaginação dele! Entendeu, leitor?

O primeiro evangelho que surgiu foi o de Marcos. Não existiam naquele tempo os evangelhos de Mateus, Lucas e João. O povo lia essa lenda sobre a visita de 3 mulheres ao sepulcro de Jesus. Só 3 mulheres, e nada mais. Depois foi escrito o evangelho de Mateus. Quem escreveu Mateus, colocou em sua lenda 2 mulheres indo ao túmulo de Jesus. Mais à frente, apareceu o evangelho de Lucas, colocando várias mulheres no túmulo de Jesus. E, no final, o evangelho de João, com apenas 1 mulher visitando o túmulo de Jesus. Entendeu, leitor? Quando se trata de lendas, os escritores têm liberdade para escreverem o que quiserem. Daí a bagunça em relação ao número de mulheres no túmulo de Jesus. Na verdade, mulher alguma ou mulheres foram ao túmulo de Jesus e muito menos Jesus algum ressuscitou. Tudo isso é lenda! Entendeu, leitor? 

E veja, leitor, outra ingenuidade nessas lendas. Frei Betto diz que as mulheres foram aromatizar o corpo ( o cadáver ) de Jesus. Ou seja, ele diz que mulheres foram ao túmulo de Jesus para dar um banho de perfumes no cadáver dele, sepultado há 2 dias. Você está rindo de novo, não é leitor, por favor, pare de rir. Você, leitor, entendeu a ingenuidade do relato? Para começar a analisar essa ingenuidade, faço-lhe uma pergunta, leitor:

 



Quando alguém de sua família morre, o pessoal da funerária passa perfumes no cadáver, antes do sepultamento, ou depois do sepultamento quando o cadáver já está sepultado? 

 



A resposta é muito fácil! Quando alguém de sua família morre, o pessoal passa perfumes no cadáver antes do sepultamento. Após o sepultamento, só mesmo um doido seria capaz de abrir o túmulo para perfumar um cadáver, não é mesmo, leitor? Pois fique sabendo que essa loucura está aqui, nas lendas sobre a visita de mulheres ao túmulo de Jesus. É muita ingenuidade porque se trata de um relato inventado por cristãos do século I, na Palestina. Ora, na lenda, 1 mulher, ou 2 mulheres, ou 3 mulheres, ou várias mulheres foram ao sepulcro de Jesus, sendo que o corpo estava ali há 2 dias, já em estado de putrefação. Imagine a loucura: abrir o sepulcro, perfumar um cadáver e depois ir embora. Era essa a finalidade das mulheres ali. Que loucura! A ingenuidade do relato é extrema, caro leitor. 





Frei Betto é claro quando diz que as mulheres foram AROMATIZAR o cadáver de Jesus que já havia sido sepultado há 2 dias! Entendeu a ingenuidade, leitor? E a ingenuidade fica mais gritante ainda quando sabemos que, na lenda, o cadáver de Jesus já havia sido perfumado antes do sepultamento. No Evangelho de João, capítulo 19, versículo 40, está escrito:

 



“Tomaram, pois, o corpo de Jesus e o envolveram em lençóis com os aromas, como é de uso entre os judeus na preparação para o sepulcro.”

 




Entendeu, leitor? É dito aí que o cadáver de Jesus foi aromatizado (perfumado) antes do sepultamento, antes de ser colocado no sepulcro. E é dito que colocar aromas no cadáver antes do sepultamento era costume também na época. Antes do sepultamento, e não depois!

Só mesmo pessoas doidas, em lendas, para colocar aromas em cadáver já sepultado. E essa maluquice está nos evangelhos. 

Entendeu, leitor?


domingo, 27 de fevereiro de 2022

A LIBERDADE DO EX-CRISTÃO NEEMIAS

                                       Leitor amigo,



Para esse vídeo, trago um comentário que recebi em meu vídeo Jesus e a conversão sem ameaças, publicado ontem, sábado, dia 26 de fevereiro do corrente ano. Trata-se do comentário de Neemias de Sousa e Silva. Ei-lo:

 




“Boa tarde, professor Eustáquio como sofrí na minha adolescência com medo desse inferno bíblico, hoje sou livre e ñ canso de agradecer ao Sr. Por ter aberto meus olhos, a respeito dessas bobagens religiosas!”

 




Para início de conversa, não conheço pessoalmente o Neemias, nem sei onde ele mora, mas isso não importa. O importante aqui é sua revelação. Ele diz que, em sua adolescência, sofreu muito por causa da doutrina cristã, especialmente, em razão da propagação do inferno. Atualmente, vive feliz por ter se livrado dessa religião que o atormentava. E agradece a mim por ter aberto seus olhos, já que antes não conseguia ver. 

O Neemias, amigo leitor, não se tornou ateu por minha causa. Não! O mérito é dele, apenas dele. Quando era um cristão fervoroso, ele começou a duvidar, passou a questionar sua fé religiosa. E aí procurou no mundo do You Tube vídeos produzidos por ateus. Assim, o início de sua descrença se deve a ele, exclusivamente a ele. E eu fico feliz por ter sido um desses ateus que o ajudaram a se livrar da ilusão religiosa. 

Neemias diz que hoje é um homem livre. Por que ele afirma isso? Ora, porque, antes, no mundo cristão, considerava-se um prisioneiro do sistema. Não era plenamente livre. Não sei qual era a igreja cristã frequentada por ele, mas é fácil desenhar aqui alguns problemas ligados às doutrinas cristãs. Se ele era um membro da Igreja Adventista do Sétimo Dia, deve ter perdido várias oportunidades de emprego por não trabalhar no dia de sábado, já que essa igreja prega que é um pecado terrível contra o deus hebreu o trabalho nesse dia. Ora, leitor, onde já se viu uma pessoa mentalmente sadia aceitar uma loucura de tamanha proporção? Uma pessoa ser condenada eternamente no fogo do inferno porque trabalhou nos sábados. É ou não é uma doutrina completamente maluca que leva seus seguidores ao sofrimento? Ora, o desemprego é gritante no Brasil, com mais de 12 milhões de brasileiros sem uma ocupação profissional, passando fome. Imagine, leitor, um cristão adventista casado, com 3 filhos, desempregado, morando com a sogra, e aí aparece uma vaga de trabalho num supermercado. Ele vai ao estabelecimento para uma entrevista. O gerente diz que ele trabalhará de segunda a sábado, descansando no domingo. Por ser um cristão adventista, não aceitará o emprego, continuando na miséria, vivendo com a sogra. Entendeu, leitor, como a religião envenena tudo? Por causa da crença cristã adventista, ele continuará desempregado. E se ele fosse um cristão católico? Aí o resultado seria outro: ele aceitaria o emprego porque, no mundo católico, não existe a proibição maluca de não trabalhar nos sábados. Percebeu, leitor, como a religião cria obstáculos à liberdade de seus seguidores? Por isso mesmo, Neemias diz que hoje é um homem livre. Ele aceita trabalhar durante todos os dias da semana. O sábado é um dia como outro qualquer, não há diferença alguma. 

Os cristãos adventistas foram buscar essa proibição maluca na Bíblia, com mais ênfase nos textos do Velho Testamento, que não é velho para os judeus. No primeiro livro, em Gênesis, a lenda sobre a criação de todas as coisas pelo deus hebreu. São duas lendas sobre a criação, e não apenas uma. Na primeira lenda que está em Gênesis, capítulo 1, é dito que o deus hebreu criou todas as coisas em 6 dias, descansando no 7º,  no sábado. A ingenuidade do relato é gritante: deus algum existe, deus algum cria alguma coisa. E pior ainda: deus algum fica cansado, deus algum descansou no dia de sábado. O escritor hebreu que escreveu essa lenda, que não se chamava Moisés, teve apenas a imaginação de atribuir a criação de tudo à entidade cultuada. Pura imaginação do escritor! Veja, leitor, uma das ingenuidades: é dito que o deus hebreu criou todas as coisas, descansando no dia de sábado. Criou todas as coisas, terminou sua obra no 6º dia e, como estava bastante cansado, descansou no sábado. Já que terminou toda a obra no 6º dia, então o dia de sábado foi o primeiro dia de descanso. O deus hebreu descansou no dia de sábado, descansou no dia de domingo, descansou na segunda-feira e por aí vai. Entendeu, leitor? O deus hebreu, na lenda, descansou no sábado, e não voltou a trabalhar no domingo. Continuou descansando! Por que o escritor hebreu escreveu que o deus hebreu descansou no sábado? Ora, simplesmente porque o homem cria deuses à sua imagem e semelhança. O homem hebreu trabalhava e ficava cansado, claro. Daí, ao criar o deus hebreu, colocou nesse deus uma característica humana: o cansaço! Por isso, na lenda, o deus hebreu ficou cansado. E está escrito que o deus hebreu descansou no sábado porque os hebreus descansavam nesse dia, por tradição. Os dias de descanso variam conforme as culturas, são diferentes. Os cristãos católicos, por exemplo, escolheram o domingo, como dia de descanso. Os muçulmanos, a sexta-feira. E daí por diante. Entendeu, leitor? 

Deus algum existe, deus algum tem raiva de quem trabalha no dia de sábado. Os cristãos brasileiros adventistas foram buscar essa loucura na cultura hebraica bastante antiga, muito diferente da deles. Entendeu, leitor, como a religião aprisiona seus seguidores?

Ainda bem que Neemias conseguiu sair da ilusão religiosa! É hoje um homem livre e feliz!

sábado, 26 de fevereiro de 2022

FREI BETTO, JESUS E A CONVERSÃO SEM AMEAÇAS

Na página 28, Frei Betto escreve sobre Jesus:





“(...) Enfatizava que, agora, a conversão já não era para escapar dos castigos divinos, e sim para acolher os dons amorosos de Deus.”

 




Leitor amigo, antes de fazer uma análise sobre a afirmação acima de Frei Betto, trago, mais uma vez, Sigmund Freud, o Pai da Psicanálise, que era judeu e ateu. Em seu maravilhoso livro O futuro de uma ilusão, Editora Pallotti, 2010, página 83, acerca das ideias religiosas, escreve:



“(...) Não são produto da experiência ou resultados finais do pensamento; são ilusões, são realizações dos desejos mais antigos, mais fortes e mais prementes da humanidade, e o segredo de sua força está na força desses desejos.”

 



Freud, com maestria, afirma acima que as ideias religiosas não são um produto oriundo da experiência, da observação, da razão, mas apenas ilusões. Eis uma verdade, caro leitor! É fácil explicar esse fenômeno. Por exemplo, quando uma pessoa invoca uma divindade “espiritual” qualquer, não age de forma racional, sua crença não é um produto do raciocínio, da experiência, da observação. Ao procurar um deus, a pessoa entra num estado de confusão alucinatória radiante. 

Essa afirmação de Freud tem tudo a ver com a afirmação acima do teólogo cristão brasileiro Frei Betto. Ele diz que Jesus, nos textos dos 4 evangelhos do Novo Testamento, era a expressão máxima do amor, que enfatizava a conversão das pessoas às suas ideias não para escapar dos castigos divinos, mas para acolher os dons amorosos do deus hebreu. Entendeu o recado de Frei Betto, leitor? Vou explicar melhor: Frei Betto está afirmando que Jesus pregava o evangelho para aquele povo miserável e analfabeto da Palestina sem fazer ameaça alguma, sem atormentá-los com a ideia de castigos divinos, mas apenas para que acolhessem os dons amorosos do deus hebreu. Por favor, leitor, não ria, por favor! 






Com todo respeito em relação à pessoa de Frei Betto, é impossível concordar com ele. Em todo o Novo Testamento, a doutrina do cristianismo mais impactante é o castigo eterno no fogo do inferno para aqueles que não aceitarem Jesus como seu salvador pessoal. O próprio Jesus presente nas narrativas lendárias dos 4 evangelhos ( Mateus, Marcos, Lucas e João) ameaçava com os castigos divinos todos aqueles que não aderissem à sua ideia. E, infelizmente, Frei Betto afirma que Jesus não fazia ameaças, que não pregava punição às pessoas que não aderissem à sua mensagem. Um absurdo, um absurdo!

Apenas para começar, veja, leitor, o que está escrito em Marcos, capítulo 16, versículo 16:




“Quem crer e for batizado será salvo; quem, porém, não crer será condenado.”




A passagem acima é atribuída a Jesus. Atribuída, apenas! Ora, a pregação de Jesus acima é contrária à afirmação de Frei Betto. Este afirma que Jesus, ao pregar, não ameaçava as pessoas com castigos divinos. Ora, na verdade, leitor, veja aqui Jesus ameaçando as pessoas com castigos divinos. Jesus está dizendo que aquela pessoa que não crer em sua pregação, quando morrer, será condenada, ou seja, queimará eternamente no fogo do inferno. Isso é ameaça nos evangelhos, em Brasília, em Sobral, em Fortaleza e até na Ucrânia. Entendeu, leitor? Esse cristão que escreveu esse texto atribuído a Jesus era ignorante e perverso. Perverso porque está obrigando pessoas a acreditarem em sua mensagem. Imagine, leitor, isso acontecendo com você. Imagine um muçulmano lhe dizendo que, se você não crer em Maomé, quando morrer, queimará eternamente no fogo do inferno. Se você, leitor, for um cristão, com certeza ficará revoltado com tamanha maldade, não é mesmo? Você dirá que é livre para crer em alguém ou não, que não adianta ameaçar, não é mesmo?  Ora, com o Jesus dos 4 evangelhos, a maldade é a mesma, leitor, e você aceita. Jesus está impondo pessoas a acreditarem em suas ideias por meio de ameaças, de castigos divinos. Afirmei acima que o cristão que escreveu esse texto atribuído a Jesus era ignorante e perverso. Já expliquei porque era perverso. Agora vou explicar porque era ignorante. É loucura, leitor, exigir que uma pessoa acredite em algo, em alguém. O acreditar não depende da vontade da pessoa. É impossível uma pessoa crer em alguém por imposição, por ordem. Imagine, leitor, uma pessoa lhe dizendo que você deve crer em Maomé. Você é um cristão, logo, será impossível crer em Maomé. O acreditar não é uma escolha pessoal. Você não diz: vou acreditar em Jesus, em Maomé, em Buda, em lobisomem, em duendes, em Papai Noel. Você não diz isso! Não diz porque o acreditar não é uma opção, não é voluntário, não depende de sua vontade, está além de suas forças, entendeu, leitor? Logo, você não pode ser jamais punido por não crer em Jesus ou em Jair Bolsonaro

Frei Betto, lamentavelmente, diz que Jesus não ameaçava com castigos divinos o povo daquela época. Ora, os 4 evangelhos dizem coisa diferente e contrária à afirmação do cristão brasileiro. Veja, leitor, mais um exemplo, em Mateus, capítulo 11, versículos 20 a 24. É dito ali que Jesus passou a ameaçar com castigos divinos os habitantes das cidades de Corazim, Betsaida e Cafarnaum. Os moradores dessas cidades não abraçaram a mensagem de Jesus, e, no versículo 24, Jesus afirma que no Dia do Juízo haverá muito sofrimento para aquele povo. Ameaças,  ameaças e ameaças! Se vocês não crerem em mim, sofrerão eternamente no fogo do inferno. E, por incrível que pareça, Frei Betto ainda escreve que Jesus pregava a conversão sem a ameaça dos castigos divinos. 

Em Mateus, capítulo 10, versículos 5 a 15, Jesus passa instruções aos 12 discípulos. Ele diz que os discípulos devem bater de casa em casa para levar sua mensagem. Se não forem recebidos pelos moradores, que os discípulos fiquem quietos porque, no Dia do Juízo, aqueles habitantes sofrerão mais do que sofreram os moradores de Sodoma e Gomorra. E Frei Betto ainda escreve que Jesus pregava a conversão sem a ameaça dos castigos divinos. Repito, a ameaça de castigos divinos, nos 4 evangelhos, é a marca característica atribuída a Jesus e é a propaganda do cristianismo até hoje. 

Sinceramente, é impossível concordar com Frei Betto!