sexta-feira, 9 de julho de 2021

PERDENDO A FÉ CRISTÃ

            Esse é o 2º vídeo acerca do documentário exibido pelo Globoplay, intitulado “Perdendo a fé”, com duração de 52 minutos. Como já mostrei no 1º vídeo “Não creio mais em Deus”, essa película criada em 2017 traz líderes cristãos ( pastores, pastoras, padre e uma freira) que abandonaram a crença religiosa para abraçar o ateísmo. De início, eu trouxe um trecho do ex-pastor evangélico Brendan Murphy que, ao lado de sua esposa Jenn Murphy, mais se destaca ao longo do documentário. 

Trago agora para esse vídeo uma das falas da esposa do pastor, a Jenn Murphy. No início, o casal estava muito preocupado porque sua única fonte de renda era o salário que o esposo recebia como pastor. Se o esposo Brendan revelasse que era ateu, com certeza iria ser demitido. Por isso, ele escondia seu ateísmo, mas não aguentou por muito tempo. Ao fazer a revelação, ao sair do armário, foi demitido, todavia, um amigo dele, também um ex-pastor evangélico e ateu, conseguiu um trabalho para Brendan. Preste bem atenção, amigo leitor! Quando Brendan era pastor, os fiéis o adoravam com fervor, era um homem de Deus, juntamente com sua bondosa esposa Jenn. Bastou o casal revelar seu ateísmo para o disco mudar totalmente. Veja o que diz a esposa Jenn, no tempo de 19 minutos e 54 segundos:


“Eu saí uma noite com três amigas minhas. Perdi o controle e falei que meu marido era ateu. E uma moça que conheço há quase 3 anos vem me atormentando. Ela diz que eu não sou cristã, que sou uma pessoa má.”



Percebeu, leitor? Ora, quando Jenn estava ao lado de seu esposo pastor, sem tornar público ainda seu ateísmo, os dois eram adorados pelos fiéis, eram amados por todos da igreja. Esse “amor cristão” se transformou em ódio quando o casal revelou seu ateísmo. Como se vê facilmente, não havia amor algum, mas tão somente falsidade. A Jenn, coitada, esposa dedicada e mãe de duas crianças, antes elogiada pelos fiéis, passou a ser tachada de pessoa má. Má apenas por ser ateia. Mais à frente, no tempo de 31 minutos e 21 segundos, Jenn afirma:


“Alguém me abordou e disse aquela clássica frase cristã. Me disseram: ‘Agora, você está no vale da sombra da morte”. Disseram: ‘Vou orar por você!” Estou chegando à conclusão de que as piores pessoas que conheço são os cristãos. Não deveriam ser assim. Eles são maus e cheios de ódio.”



Jenn, somente depois de ter saído da igreja com seu esposo Brendan, é que descobriu não existir o verdadeiro amor entre os fiéis cristãos. Diz ela que chegou à constatação de que cristãos são maus e cheios de ódio. Ora, ela era adorada pelos fiéis, mas bastou sair da igreja para que uma tempestade de desejos ruins por parte dos fiéis caísse sobre o casal. Ela diz que as amigas da igreja, atualmente, viram o rosto quando a veem. E só agora é que ela constata que aquelas mulheres não eram suas amigas de fato. Pura realidade, caro leitor! Essa falsidade que existe no cristianismo evangélico quase é nula em outras religiões. Por exemplo, os cristãos católicos são menos fanáticos. É muito difícil encontrar no cristianismo católico pais cristãos que odeiam filhos ateus, ou filhos cristãos que odeiam pais ateus. Esses males se verificam com facilidade no cristianismo evangélico. Eu sou um exemplo. Nasci numa família cristã católica. Sou o único ateu de minha família. Meus pais me adoravam, meus irmãos vivos me amam com toda intensidade. Nunca me olharam com um olhar de rejeição, de ódio. Nunca! Se eu tivesse nascido numa família cristã evangélica, com certeza a situação seria outra. Conheço pessoalmente várias famílias evangélicas marcadas pela rejeição, infelicidade, discórdia e até mesmo ódio. Nesses lares evangélicos não há amor quando um dos membros é ateu ou adepto de religião diferente. São tantos os exemplos! Veja a paraibana Célia Quirino, que mora em João Pessoa, na Paraíba. Célia vivia com seu pai, sua mãe e um irmão viciado em drogas ilícitas. Era uma família feliz, apesar do problema do irmão. Essa família passou a ser profundamente infeliz quando a mãe dela se tornou evangélica fanática. Sua mãe ficava extremamente infeliz porque não conseguia levar o marido, a Célia e o filho à sua igreja. Ou seja, o cristianismo evangélico desgraçou mais uma família. Célia diz que sua mãe ficou doida, só falava sobre punição e inferno, só vivia na igreja. E assim em inúmeros lares cristãos evangélicos. Conheço mães evangélicas que deixam de falar com filhos que não aderem à sua fantasia religiosa. Isso é fato!!! Essas mães, coitadas, que, por causa da religião, se afastam do marido e dos filhos, quando necessitam de ajuda financeira ou médica, recorrem a eles porque sua igreja não entra sequer com um real para a solução dos problemas. 

Jenn ficou abismada diante do comportamento dos cristãos evangélicos. Bastou sair da igreja para ser desprezada e odiada por eles. Esse é um dos males da religião, dos evangélicos fanáticos. No fundo, não há razão alguma para alguém de uma religião rejeitar ou odiar alguém de religião diversa ou sem religião, sem crença religiosa. 


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