Edson Martins mora no estado de São Paulo e acompanha meus vídeos desde quando abri esse canal no YOU TUBE. E sempre comenta em todos. Em meu primeiro vídeo (Não creio mais em Deus) acerca do documentário "PERDENDO A FÉ", exibido pelo Globoplay, Edson narra um fato ocorrido com seu cunhado, esposo de sua irmã mais velha. Ei-lo:
"Meu cunhado, marido de minha irmã mais velha, morreu em decorrência da covid 19. Isso tem uns 3 meses.
Pois bem. Ele não tinha comorbidade alguma.Um cara sensacional que, além ser meu cunhado, era um grande amigo. Assim que ele foi internado com dificuldade de respirar, após 3 dias, o entubaram. Na minha família, todos são crentes de alguma forma. Minha sobrinha, filha desse meu cunhado, que se diz evangélica, logo passou a pedir orações no grupo da família, e todos prontamente se propuseram a orar por seu pronto reestabelecimento. Todos os dias ela colocava no grupo a situação do pai emitida pelos médicos, e a coisa só piorava apesar das orações. Logo percebi que estava perdendo meu cunhado e grande amigo.
Como eu sempre digo: cristão algum reflete antes de se pronunciar, daí as bobagens ditas por eles, uma mais imbecil que a outra. Eu também fazia minhas postagens sempre dizendo que torcia por ele, porém, no meu íntimo sabia que não adiantaria. A cada dia mais pessoas se juntavam à corrente de orações, e as bobageiras cresciam na mesma proporção. De nada adiantou. Meu cunhado se foi após 11 dias de internação. Se meu cunhado se recuperasse, com certeza, todos iriam atribuir sua recuperação às orações. Como não aconteceu, todos se calaram diante da ineficácia das orações."
Edson nos diz que seu cunhado casado com sua irmã mais idosa contraiu a covid-19, vindo a falecer há 3 meses. Era um homem sadio, sem comorbidades, tais como: diabetes, hipertensão, hepatite etc. Logo no início, sentiu dificuldades para respirar. 3 dias depois, foi levado ao hospital e submetido à intubação. A família, como é óbvio, ficou desesperada. A esposa e uma filha evangélica formou um grupo de orações. Parentes e amigos aderiram a essa corrente, lançando diariamente mensagens de ânimo. A filha evangélica postava dia a dia o estado do pai querido, de acordo com as informações que lhe eram passadas pelos médicos. Edson, ateu, sabendo da ineficácia das orações, torcia de outra forma pela recuperação do cunhado querido. Após 11 dias de internação, seu cunhado foi vencido pela pandemia, foi a óbito. No final de seu comentário, Edson escreve:
"Se meu cunhado se recuperasse, com certeza, todos iriam atribuir sua recuperação às orações. Como não aconteceu, todos se calaram diante da ineficácia das orações."
Edson é um homem sábio! O que ele afirma acima é mais uma verdade inatacável. Se o cunhado dele tivesse vencido a pandemia, obtido recuperação, sua esposa, a filha evangélica, os parentes e os amigos cristãos iriam afirmar que as orações surtiram efeito, que as orações o salvaram. Já que o cunhado faleceu, diz o Edson, todos se calaram diante da ineficácia das orações. Qualquer pessoa com um mínimo de racionalidade haverá de concordar com o Edson. De fato, orações não servem para nada, não têm efeito algum! Quando uma pessoa faz orações, não está conversando com entidade espiritual alguma. Ao fazer suas orações, está falando consigo mesma, está falando para si. É uma atitude completamente irracional, ingênua e improdutiva. O problema é que a fé religiosa cega seus portadores a ponto de não verem essa realidade que é tão clara, mais clara do que a clara de um ovo.
É fácil entender o fato. O cunhado de Edson, contaminado pela covid-19, permaneceu no hospital durante 11 dias, intubado. Durante esse estado, um grupo grande de pessoas cristãs, principalmente, oravam ao deus da Bíblia pela recuperação do paciente. A esposa e a filha evangélica com mais intensidade ainda. Oravam, oravam, oravam, porém, o resultado almejado não veio. O cunhado morreu! É fácil ver que não houve relação de causa e efeito entre o ato de orar e a morte do doente. Os cristãos estavam orando pela recuperação, e não para que o cunhado morresse. Como se vê facilmente, o resultado foi diferente do almejado pelos religiosos. O homem religioso vive uma fantasia, uma superstição. Ele faz afirmações irracionais e ingênuas sem perceber. Aquilo que ele afirma não se apoia num exercício de raciocínio. São meramente afirmações descabidas, contrárias ao senso comum. É por isso que o Edson diz:
"cristão algum reflete antes de se pronunciar, daí as bobagens ditas por eles, uma mais imbecil que a outra."
E Edson tem razão! Edson não tem intenção alguma de ferir a crença de quem quer que seja. Mas ele não pode deixar de afirmar o óbvio. A relação de CAUSA e EFEITO não existe entre orações e curas. Veja alguns exemplos. No Brasil, já morreram mais de 500 mil pessoas por causa da covid-19. Os familiares e amigos dessas vítimas, com certeza, ficaram com a língua seca de tanto orarem ao deus dos cristãos ou aos "santos" criados pela Igreja Católica Apostólica Romana. Oraram, oraram, oraram, mas as vítimas morreram, não conseguiram êxito. Logo, as orações não surtiram efeito! O papa Francisco, que é uma simpatia, orava por sua saúde, mas hoje está internado num hospital, após sofrer uma delicada cirurgia no intestino grosso. Suas orações obviamente não tiveram resultado algum. Se ele tivesse ficado em seu aposento no Vaticano, apenas orando, hoje, com certeza, estaria morto e sepultado. É simples, pois, entender isso. Não é coisa de ateus! É coisa natural, própria da racionalidade! Relação de CAUSA e EFEITO existe sim, mas fora do mundo fantasioso das religiões. Se você, amigo leitor, estiver com dor de cabeça, com certeza pegará, por exemplo, 40 gotas de dipirona diluídas em um pouco de água, e em 20 minutos a dor desaparecerá, não é mesmo? A mesma coisa com o doril, como diz o ditado: "tomou doril, a dor sumiu!" Isto é, entre a dipirona e o doril e a extinção da dor de cabeça existe a relação de CAUSA e EFEITO. A dipirona ou o doril CAUSARAM a extinção da dor de cabeça (O EFEITO). É certo que, nesses remédios, existem componentes que realmente extinguem a dor de cabeça. Não é conversa fiada! E assim todos os medicamentos!
Oração a deuses, a entidades "espirituais", mera fantasia! Deuses não existem, nada fazem! Orar é perda de tempo, um ato infantil, ingênuo e irracional.
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