sábado, 31 de julho de 2021

UM CRIME QUE ABALOU O BRASIL ( 2007 )

 


Na foto, numa cadeira de rodas, sem as pernas, Renê Senna. À sua esquerda, com calção nas cores azul e branca, seu irmão Alcimar, e, à direita, com calção de cor branca, o sobrinho Josimar. 

Renê Senna, em julho de 2005, morava com sua irmã Aldinéia, na foto, sentada, e ao lado sua irmã Miriam. Aldinéia trabalhou durante 30 anos como merendeira no Colégio Estadual Antônio Francisco Leal, localizado no município de Tanguá, no estado do Rio de Janeiro. Não sabendo ler nem escrever, ganhava um salário mínimo por mês, mas tinha o direito de morar numa casa humilde dentro do terreno do colégio. E lá viviam ela e o irmão Renê, ex-lavrador, sem as pernas, por causa de complicações decorrentes do diabetes. Nesse mesmo mês ( julho de 2005), Renê preencheu um bilhete da Mega-Sena com as dezenas 03,21,25,37,54 e 58, pedindo ao Edu, um garoto com apenas 11 anos de idade, filho mais novo de sua irmã Aldinéia, que fosse à lotérica bem próxima de sua casa para efetuar o jogo. Edu fez o que o tio lhe pedira. Três dias depois, Renê conferiu o resultado: acertou os 6 números. Inicialmente, não acreditou que havia ganhado. Bastante ingênuo, pediu novamente ao Edu que levasse o bilhete à lotérica para a confirmação. Edu foi e retornou alegre, afirmando que o tio realmente havia ganhado, sozinho, a quantia de R$52.000.000,00 (cinquenta e dois) milhões de reais. Renê era agora um novo milionário brasileiro. Um salto da pobreza extrema para a riqueza!

Logo que ganhou o prêmio, Renê comprou, por R$ 550.000,00 mil reais, uma casa num terreno de 600 metros quadrados no luxuoso Condomínio Maramar, no Recreio dos Bandeirantes, Zona Oeste do Rio de Janeiro, onde passou a morar. Depois, comprou uma casa de praia, num terreno de 765 metros quadrados no Condomínio Vila Mar, em Saquarema, na Região dos Lagos, também no estado do Rio de Janeiro. Mas Renê não estava feliz morando no Recreio dos Bandeirantes. Estava com saudade de seu lugar de origem. Assim, resolveu comprar o imóvel de seus sonhos, antes do prêmio impossível, por R$9.000.000,00 (nove) milhões de reais: a Fazenda Nossa Senhora da Conceição, em Rio Bonito, Região Metropolitana do Rio. Nessa fazenda, ele viveu seus últimos 7 meses de vida.  

Quando era muito pobre, já sem as pernas, numa cadeira de rodas, Renê tinha uma paixão muito forte pela cabeleireira Adriana Almeida, que não lhe dava a mínima atenção. Bastou Renê ficar milionário para o quadro mudar. Como diz o ditado popular, dinheiro não é santo, mas faz milagres. A cabeleireira Adriana caiu feliz nos braços de Renê, fazendo-lhe cabelo, barba e bigode. Serviço completo! Renê estava muito feliz! Em dezembro de 2005, 5 meses depois de Renê ter ganhado na Mega-Sena, Adriana foi morar com ele na mansão no Recreio dos Bandeirantes, mas, depois, Renê comprou a fazenda em Rio Bonito e os dois foram para lá. Com medo de sequestro, Renê contratou uma equipe de 10 seguranças. E aí começou o inferno de Renê, com Adriana passando a traí-lo no campo amoroso. Na passagem de 2006 para 2007, ela foi com o motorista Robson de Andrade Oliveira para uma cobertura que havia comprado com o dinheiro de Renê, sem que ele soubesse, em Arraial do Cabo. Como diz o adágio popular, o corno é o último a saber. Adriana passou dias maravilhosos com o amante nesse imóvel com 177 metros quadrados, no Edifício Stillus, comprado na época por R$300.000,00 (trezentos) mil reais. 

Renê, mais à frente, resolveu demitir dois de seus seguranças, Anderson de Sousa e Ednei Pereira. Adriana, com o intuito de eliminar Renê, procurou Anderson de Sousa, ex-policial militar, que havia sido expulso da corporação antes de ser demitido por Renê. Anderson, sem vacilar, aceitou a empreitada e entrou em contato com Ednei Pereira. No dia 7 de janeiro de 2007, 1 ano e 6 meses depois de ficar milionário, precisamente às 10 horas da manhã, Renê, num quadriciclo, chegou ao bar de seu amigo Penco, na foto, em pé, pedindo uma cerveja. Meia hora depois, Anderson e Ednei chegaram de moto. Anderson, que estava na garupa, desceu da moto, apalpou a cintura de Renê e efetuou 4 disparos em direção à sua cabeça. Renê morreu na hora. Penco, o dono do bar, a única testemunha do crime, se abrigou embaixo da mesa de sinuca, não sendo atingido. Com o desenrolar do processo, Anderson e Ednei foram condenados a 18 anos de prisão, em julho de 2009, sendo presos em seguida. Quanto à Adriana, no primeiro julgamento realizado em 2011, foi inocentada pelo Tribunal do Júri, uma decisão totalmente contrária às provas dos autos. O Ministério Público recorreu, e, no segundo julgamento ocorrido em dezembro de 2016, Adriana foi condenada a 20 anos de prisão, sendo presa em 2018. Já que foi a mandante do homicídio, não tem direito algum sobre a fortuna deixada por Renê, avaliada hoje em R$120.000.000,00 (cento e vinte) milhões de reais. 

Adriana entrou na vida de Renê sem 1 centavo em sua bolsa. Saiu dela também sem 1 centavo!!!


sexta-feira, 30 de julho de 2021

CRISTÃO ELIAS E A VONTADE DE DEUS

                    


          Em meu vídeo “Cristão Da Cruz Souza e a justiça de Deus”, publicado neste canal, ontem, quinta-feira, dia 29 de julho do corrente ano, recebi o comentário do cristão ELIAS, cujo teor é o seguinte:



“Sou cristão, mas tenho de admitir que o Eustáquio está certo. Há sim injustiças na bíblia,confesso que não sei explicar porque nosso Deus fez isso. EUSTÁQUIO GOSTARIA QUE FIZESSE UM VÍDEO ABORDANDO A QUESTÃO DA ESCRAVIDÃO. ESSE É OUTRO TEMA QUE ME INCOMODA NA BÍBLIA. Parabéns pelo trabalho!!”



O ateu Evanildo Ferreira da Silva, que foi um cristão fervoroso, leu o comentário do cristão Elias, escrevendo o seguinte:



“Parabéns a você por ter a coragem de procurar a verdade, isso mostra que a sua razão e consciência está vencendo a sua fé, textos bíblicos que são contrários a contender com Deus e sua palavra não estão te assustando frente às verdades que o professor fala, a minha libertação começou assim, buscando a verdade, a verdade me levou ao ateísmo, diferente de outros cristãos que entram no canal para contenderem sem argumentos, você entra para aprender. Boa sorte, e que a sua mente seja iluminada com a verdade.”



Evanildo, igualmente a mim, ficou bastante feliz e até surpreso com o comentário do cristão Elias. É coisa rara, raríssima, um cristão comentar em minha página, afirmando que, de fato, há na Bíblia muitas injustiças cometidas pelo deus hebreu. Como diz o Evanildo, o comum é a presença de cristãos em minha página para lançarem comentários sem sentido, sem argumento algum, e até com carga de ódio. O cristão Elias, pois, quebrou a regra. Elias escreve:




“Há sim injustiças na bíblia, confesso que não sei explicar porque nosso Deus fez isso.”



Elias, que é um cristão, diz que há injustiças na Bíblia. Que maravilha! Nem tudo está perdido! Vejo uma luz no fim do túnel! Elias, um cristão que está fazendo uso de seu cérebro para raciocinar, e não para separar as orelhas, como é usual. Qualquer pessoa que raciocina normalmente, lendo a Bíblia, perceberá facilmente que está lotada de injustiças, violência, intolerância, ódio a outros povos, discriminação contra a mulher, elogio à escravidão etc. Elias, como não poderia ser diferente, vê essas injustiças bíblicas, e diz:



“ (...) confesso que não sei explicar porque nosso Deus fez isso.”




Ele diz que não consegue explicar por que seu “Deus” cometeu as barbaridades que estão na Bíblia. Naquele vídeo, mostrei apenas 3 para evitar um vídeo longo e quase sem fim. Elias pergunta: “Por que Deus fez isso?”  Na verdade, deus algum existe, deus algum fez alguma coisa! As barbaridades que estão na Bíblia provam apenas que o homem cria deuses e que transfere suas características para esses deuses. Os textos bíblicos são textos antigos, de outras culturas diferentes da nossa. Naquela época, a violência era elogiada, prevalecia o direito da força, e não a força do direito. Veja, por exemplo, que o lendário rei Davi era elogiado porque havia matado mais gente do que o rei Saul. Isto é, o elogio à violência! Isso você encontra, por exemplo, no livro de 1 Samuel, capítulo 18, versículo 7:





“As mulheres se alegravam e, cantando alternadamente, diziam:

Saul feriu os seus milhares,

porém Davi, os seus dez milhares.”



O mundo bíblico era repleto de invasões de terras, com roubos e estupros de mulheres e crianças. Então, nesse mundo, o homem, invocando deuses fictícios, atribuíram-lhes essas características. Ora, o homem violento, vingativo, guerreiro, intolerante, ao criar seus deuses, esses obviamente serão vingativos, guerreiros e intolerantes. Os deuses são uma xerocópia do homem. O deus da Bíblia, Javé, era a cara do povo hebreu: adorava esse povo e odiava povos diferentes. E o cristão Elias termina seu comentário assim:



“EUSTÁQUIO GOSTARIA QUE FIZESSE UM VÍDEO ABORDANDO A QUESTÃO DA ESCRAVIDÃO. ESSE É OUTRO TEMA QUE ME INCOMODA NA BÍBLIA. Parabéns pelo trabalho!!”



A escravidão na Bíblia é outro tema que incomoda o cristão Elias. Ele não consegue entender como um deus de amor haveria de instituir a escravidão, de submeter seres humanos a trabalhos cruéis, sem remuneração e sob castigos físicos. Mais uma vez, deus algum existe, deus algum impõe castigo a quem quer que seja. É o homem que cria deuses, que submete seres humanos à escravidão. É por isso que o deus da Bíblia, Javé, criado pelos hebreus, instituiu a escravização de seres humanos. Em toda a Bíblia, de Gênesis ao Apocalipse, a escravidão está presente, é elogiada e mantida. No Novo Testamento, por exemplo, os cristãos a elogiavam também. Veja, como exemplo, uma passagem do apóstolo Paulo, em 1 Coríntios, capítulo 7, versículo 21:




“Foste chamado, sendo escravo? Não te preocupes com isso…”



E assim em inúmeras passagens atribuídas aos apóstolos. Os cristãos pregavam que os escravos se encontravam nessa condição humilhante porque era da vontade do deus hebreu, da vontade de Jesus, por isso, eles deveriam obedecer a seus senhores à risca. Na verdade, deus algum existe, Jesus algum existe, é o homem que impõe a escravidão.  


quarta-feira, 28 de julho de 2021

CRISTÃO CRUZ SOUZA E A JUSTIÇA DE DEUS

                                 Em meu vídeo “Mais um motivo para ser ateu”, publicado neste canal, há 14 dias, precisamente no dia 15 de julho do corrente ano, recebi o comentário do cristão DA CRUZ SOUZA, cujo teor é o seguinte:



 “O ser humano faz o mal e a culpa é de Deus? Que inversão de valores é essa? Nada passa aos olhos de Deus. O justo será justificado e o injusto pagará por suas ofensas.”



Antes de analisar o comentário do cristão acima, volto aqui a reproduzir as palavras de Sigmund Freud (1856 - 1939), o Pai da Psicanálise, judeu e ateu, em seu livro “O futuro de uma ilusão”, 2010, editora Pallotti, página 110. Sobre a religião, Freud diz:



“(...) ela contém um sistema de ilusões de desejo com recusa da realidade como apenas encontramos isolado na amência, uma confusão alucinatória radiante.”


 

Em síntese, Freud afirma que o homem religioso vive uma ilusão, uma alucinação,  recusa-se a ver a realidade e comporta-se como se fosse um demente. Essa afirmação freudiana é, mais uma vez, confirmada pelo cristão Da Cruz Souza, haja vista seu comentário acima. Segundo o cristão, o deus da Bíblia não pratica o mal, logo, não pode ser culpado pelos atos praticados pelo homem. Assim, o deus bíblico nada tem a ver com os males praticados pelo homem. Atribuir a culpa ao deus hebreu é uma inversão de valores, diz o cristão Da Cruz Souza. E ele termina seu comentário dizendo que o justo será justificado, e o injusto pagará por suas ofensas. 


É fácil ver que o cristão DA CRUZ SOUZA está mais perdido que cego em tiroteio! Está mais por fora do que bunda de índio! O que ele afirma acima não encontra apoio na Bíblia, de Gênesis ao Apocalipse. Em primeiro lugar, deus algum existe, e o deus da Bíblia foi um deus criado pelo povo hebreu. Em segundo lugar, todas as maldades que estão na Bíblia são atribuídas ao próprio deus hebreu, e não aos homens. Isto é, o que se encontra nos relatos lendários bíblicos é contrário às afirmações do cristão Da Cruz Souza. Ele, coitado, diz que na Bíblia pessoas justas não são punidas, mas apenas as pessoas injustas. Pobre Da Cruz Souza, como é enganado por seus líderes cristãos! Ao contrário do que ele diz, na Bíblia, os justos é que pagam, é que sofrem as punições injustas do deus hebreu!



Os hebreus não tinham a noção de justiça como nós temos hoje. Eles viveram num mundo bárbaro, marcado pela violência, analfabetismo, pobreza extrema, inferioridade da mulher, intolerância religiosa, ódio a povos diferentes etc. E esse atraso está em toda a Bíblia e eles atribuíram isso ao deus criado por eles. Poderia trazer para cá uma infinidade de passagens bíblicas em que é o deus hebreu que está por trás de toda a maldade, e não o homem. Para esse trabalho, apresentarei algumas. Em Gênesis, capítulo 12, versículo 1, está escrito:


 

“Ora, disse o Senhor a Abrão: Sai da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai e vai para a terra que te mostrarei.”


  

Veja a maldade da passagem bíblica atribuída ao deus hebreu, e não ao homem Abrão, mais tarde, Abraão. Nessa lenda, o deus hebreu, Javé, determina que Abraão saia de sua terra natal e vá para uma terra que pertence a outros povos, Canaã. E veja o que o deus hebreu vai fazer contra esses povos que são os reais proprietários da terra, em ÊXODO, capítulo 23, versículo 23:


 

“Porque o meu Anjo irá adiante de ti e te levará aos amorreus, aos heteus, aos ferezeus, aos cananeus, aos heveus e aos jebuseus; e eu os destruirei.”


 

Veja a maldade, na lenda, do deus hebreu, o mesmo deus adorado pelo cristão Da Cruz Souza. Da Cruz Souza diz que o mal não é culpa de seu deus bíblico. Ora, o deus bíblico deu a ordem: que o povo hebreu deixasse sua terra natal, Ur, atual Iraque, para invadir, roubar terras alheias, que pertenciam a outros povos. Não é um ateu que está afirmando isso, mas a própria Bíblia, porém, o cristão Da Cruz Souza, cego pela fé cristã, não consegue ver a maldade. Existe maldade pior que essa? Um povo sair de sua terra para roubar terras alheias, de outras pessoas? Matar os reais proprietários dessas terras! Na lenda criada por um hebreu perverso, o deus hebreu diz que vai exterminar os donos daquelas terras para que os hebreus as ocupem. Existe um deus pior que esse? Percebeu como a Bíblia mostra que o cristão Da Cruz Souza está equivocado quando afirma que seu deus não pratica o mal, mas os homens? No relato lendário bíblico, é o deus hebreu que pratica o mal! Ele deveria ter ordenado que Abraão e sua família ficassem em sua própria terra natal, em Ur, que não fossem roubar outras terras, que não lhes pertenciam. No Rio de Janeiro, milicianos, bandidos, expulsam moradores pobres de muitas favelas, apossando-se das casas. O cristão Da Cruz Souza, obviamente, fica indignado contra essas invasões de casas, que isso é um absurdo, todavia, permanece cego por não ver na Bíblia a mesma maldade. E pior, atribuída ao deus que ele adora. Na lenda, Abraão só saiu de sua terra porque foi uma determinação do deus hebreu, foi o deus hebreu que o obrigou a sair de sua terra para roubar terras alheias. O mal foi praticado pelo deus hebreu, e não pelo homem Abraão, entendeu! E o cristão Da Cruz Souza ainda vem dizer que seu deus não pratica o mal. Durma-se com um barulho desse!!!

Veja outra passagem bíblica. Em 2 Samuel, capítulo 24, versículo 10, está escrito:


 

“Sentiu Davi bater-lhe o coração, depois de haver recenseado o povo, e disse ao Senhor: Muito pequei no que fiz; porém, agora, ó Senhor, peço-te que perdoes a iniquidade do teu servo; porque procedi mui loucamente.”



Na passagem acima, o lendário rei Davi se arrependeu de ter determinado a realização de um censo em Israel e Judá. O deus hebreu, no relato ingênuo, ficou com muita raiva do servo Davi. Deus não queria de jeito algum esse censo, mas Davi lhe desobedeceu. Assim sendo, resolveu impor um castigo. E aí vem a pergunta: segundo o relato bíblico, quem contrariou a ordem do deus hebreu? Resposta: o rei Davi! Muito bem! Então, o deus hebreu obviamente deve ter castigado o rei Davi, não é mesmo? Pasmem! Não, o deus hebreu castigou o povo, e não o responsável pela desobediência. Veja o que está escrito em 2 Samuel, no mesmo capítulo, versículo 15:



“Então, enviou o Senhor a peste a Israel, desde a manhã até ao tempo que determinou; e, de Dã até Berseba, morreram setenta mil homens do povo.”


 

Percebeu a infantilidade do cristão Da Cruz Souza quando diz que seu deus jamais pune um justo, que somente os injustos é que são punidos? Pois aqui está mais um exemplo bíblico em que, na lenda, o deus hebreu deixou de punir o rei Davi, o único responsável pela realização do censo, para se vingar do pobre povo, que não teve culpa no cartório. O povo de Israel e de Judá é que foi punido pelo deus hebreu quando o rei Davi é que deveria ter sofrido a punição, somente o rei Davi. Como se vê, o cristão Da Cruz Souza, em se tratando de Bíblia, está mais perdido que cego em tiroteio. Por causa do censo de Davi, o deus hebreu matou setenta mil pessoas, o justo (povo) pagando pelo pecador (Davi). E o cristão Da Cruz Souza ainda diz:



“O justo será justificado e o injusto pagará por suas ofensas.”


 

Não, caro Da Cruz Souza, não! A Bíblia mostra o contrário! O injusto rei Davi não foi punido, mas o pobre povo! 


Veja mais uma passagem bíblica em que o deus hebreu, no relato lendário, castiga um inocente por causa da ação de um adulto. Em 2 Samuel, capítulo 11, versículo 4, está escrito:




“Então, enviou Davi mensageiros que a trouxessem; ela veio, e ele se deitou com ela…”




Num certo dia, o rei Davi estava em seu palácio. Do terraço, viu uma linda mulher que tomava banho. Queria saber quem era aquela mulher, e seus soldados lhe disseram que era Bate-Seba, esposa de um dos soldados de seu exército. Davi então ordenou que lhe trouxessem a mulher e fez sexo com ela. Dessa relação, Bate-Seba ficou grávida. Praticou o crime de adultério porque possuíra a mulher de outro homem, cuja pena era a morte por apedrejamento. Só que Davi era rei, e os reis naquele tempo estavam acima das leis. E o que aconteceu? Será que o deus hebreu castigou o rei Davi por esse pecado? Não, caro leitor, não! O deus hebreu, em vez de castigar o autor do crime, do pecado, resolveu castigar a criancinha inocente, produto do adultério! Que injustiça, que maldade! E o cristão Da Cruz Souza, mais por fora do que bunda de índio, ainda diz:


 

“O justo será justificado e o injusto pagará por suas ofensas.”


 

Não, Da Cruz Souza, não! A criancinha inocente (justo) é que sofreu a punição que deveria ser dirigida contra o rei Davi (injusto). É o justo pagando pelo injusto, o contrário, pois, do que diz Cruz Souza. Veja, no mesmo livro, capítulo 12, versículo 15, o deus hebreu castigando a inocente criança:

 





“Então, Natã foi para sua casa.


E o Senhor feriu a criança que a mulher de Urias dera à luz a Davi; e a criança adoeceu gravemente.”




É, pois, fácil ver que o cristão Da Cruz Souza está mais perdido que cego em tiroteio!!!


segunda-feira, 26 de julho de 2021

NEEMIAS SOUSA E O ADULTÉRIO NA BÍBLIA

    Em meu vídeo “A fantasia do cristão Josenil Paiva”, publicado neste canal, anteontem, domingo, dia 25 do corrente ano, recebi o comentário de Neemias de Sousa e Silva, cujo teor é o seguinte:



 

                   “Professor, minha mãe é evangélica e por isso eu já nascí nessa ilusão religiosa, fiquei fanático  ao ponto de me isolar das outras pessoas e ficar trancado em um quarto, orando e chorando ajoelhado, achando q ñ tinha mais jeito para mim. Pois os pastores na época diziam q, um dos maiores pecado, era o adúltero. E eu quando jovem sem saber, olhava para as garotas do meu tempo, com vontade nelas. foi aí q um dia eu lendo a bíblia achei uma passagem q jesus diz, q quem olha para uma mulher com mal pensamento adúltera com ela. Foi aí q começou o meu tormento. Hoje sou liberto dessas fantasias q só trazem tormentos e preocupações para a vida da gente, graças ao nosso amigo, professor Eustáquio Presley.”




                           Neemias de Sousa e Silva foi um cristão evangélico fanático. Hoje, é um ateu convicto. Por que ele chegou a ser um cristão evangélico, já que ninguém nasce cristão, muito menos evangélico? Ele mesmo traz a resposta:



                          ““Professor, minha mãe é evangélica e por isso eu já nascí nessa ilusão religiosa”



                           Muito bem! Neemias diz que nasceu num lar cristão evangélico, por isso se tornou um evangélico. O que eu sempre digo em meus vídeos? É a cultura que determina em que deus acreditar e a que religião se filiar. Neemias estava dentro do útero de sua mãe. Era um feto. Feto, obviamente, não tem deus, não tem religião, não tem roupas, não tem idioma. Ao sair, caiu dentro de uma determinada cultura, e os elementos dessa cultura foram impostos a ele. Sua mãe já era uma evangélica fervorosa, logo, passou sua crença para a criancinha inocente. Sua mãezinha, sem dúvida alguma, levou aquela criancinha várias vezes à igreja em que congregava. Não deu outra: ela, cristã, transmitiu seu cristianismo para o filho. Se sua mãezinha não fosse evangélica, mas uma adoradora do islamismo, Neemias teria sido um adorador de Maomé por muito tempo. Se sua mãezinha fosse uma budista, com certeza durante muito tempo, Neemias teria sido um discípulo de Buda. É simples entender esse processo sociológico! Mais à frente, Neemias escreve:



                            

                    “fiquei fanático  ao ponto de me isolar das outras pessoas e ficar trancado em um quarto, orando e chorando ajoelhado, achando q ñ tinha mais jeito para mim. Pois os pastores na época diziam q, um dos maiores pecado, era o adúltero. E eu quando jovem sem saber, olhava para as garotas do meu tempo, com vontade nelas.”




                               Neemias diz que se transformou num cristão fanático. Mesmo sem a pandemia da covid-19, na época, passou a se afastar das outras pessoas, trancando-se em seu quarto, apenas chorando ajoelhado e orando ao deus dos hebreus, o mesmo deus que os cristãos adoram. Veja, leitor amigo, como a religião faz mal às pessoas! Por que Neemias passou por esse sofrimento? Ele mesmo diz o porquê: os pastores evangélicos diziam que um dos maiores pecados era o adultério. E aí vem a pergunta: Neemias, na época, já adulterava? Claro que não! Ele não mantinha relação sexual com mulher alguma. Não era, portanto, um adúltero. Ele diz que apenas olhava as garotas, desejando-as sexualmente, só isso e nada mais. Ora, um homem olhar para uma mulher sensual e desejá-la sexualmente é sinal de que é uma pessoa sadia, uma prova de que está vivo, e não morto. Qualquer biólogo, sexólogo, ginecologista, geneticista, enfim, qualquer pessoa normal haverá de afirmar essa verdade. O desejo sexual, a libido, é uma manifestação natural e sadia do corpo humano. Isso é o racional, a razão! Outra coisa é a religião, maluquice total! 

                                Neemias diz que os pastores evangélicos de sua igreja diziam que o simples desejo sexual era um dos piores pecados contra o deus da Bíblia. E o inocente Neemias acreditava nessa maluquice. E Neemias nem imaginava que os pastores também desejavam sexualmente algumas mulheres, algumas fiéis de sua igreja, porque, repito, o desejo sexual é uma característica do homem (casado, solteiro, divorciado, amancebado etc.). Até as pessoas cegas, que não veem, desejam sexualmente outras, imagine as que enxergam muito bem. E para piorar a situação, veja o que os pastores diziam a ele:



                                   “foi aí q um dia eu lendo a bíblia achei uma passagem q jesus diz, q quem olha para uma mulher com mal pensamento adúltera com ela. Foi aí q começou o meu tormento.”



                                           Neemias afirma que os pastores indicavam a ele a leitura do que está no evangelho de Mateus, capítulo 5, versículos 27 e 28:



                               


                                      “Ouvistes o que foi dito: Não adulterarás.

                             Eu, porém, vos digo: qualquer que olhar para uma mulher com intenção impura, no coração, já adulterou com ela.”




                                   Essa passagem bíblica acima é atribuída a Jesus. Na verdade, Jesus algum aí. Quem escreveu a maluquice acima foi um cristão extremamente ignorante, que não tinha conhecimento algum da fisiologia humana, do funcionamento dos órgãos do corpo humano. Como essa maluquice foi atribuída a um certo Jesus, então vamos lá. O Jesus das narrativas lendárias do Novo Testamento, e não histórico, viveu numa época de profundo atraso, há 2 mil anos na Palestina, infestada de analfabetos e miseráveis. Esse Jesus não conhecia o órgão humano chamado coração.  O mundo antigo tinha uma visão errônea sobre o coração. Os cristãos do Novo Testamento pensavam que o coração era o órgão do corpo humano responsável pelo sentimento, amor, paixão, ódio, raiva, bem, mal, desejo sexual etc.  Por causa dessa ignorância, está escrito acima “intenção impura no coração”.  O coração não tem intenção alguma, muito menos impura, porque é apenas um músculo, não raciocina, não pensa, mas os cristãos não sabiam disso. Milhares de anos depois é que se descobriu que é o cérebro humano o responsável pelo sentimento, raiva, ódio, amor, gratidão, inveja, desejo sexual ou qualquer desejo. O  CÉREBRO, e não o coração!  Eis, portanto, o primeiro erro da passagem bíblica acima atribuída a Jesus. 

                           Veja agora, leitor amigo, o segundo erro: o desejo sexual (a libido) não é uma intenção, e muito menos, impura.  O desejo sexual não é uma intenção, um propósito, algo que o homem procura conscientemente, mas uma reação pura, natural, própria do ser humano. Quando um homem, por exemplo, olha para uma mulher que o atrai, desejando-a sexualmente, está apenas revelando sua natureza, já que é um ser sexuado. Está apenas tendo uma reação normal, já que o desejo sexual faz parte de sua natureza. Uma coisa é um homem sentir desejo sexual por uma mulher, coisa bem diferente e proibida é o homem forçar uma mulher a manter relação sexual com ele. Sentir desejo sexual é algo meramente natural, sadio, não reprovável. 

                           Veja agora, leitor amigo, o terceiro erro da passagem bíblica acima. Está dito que qualquer homem que olhar para uma mulher com intenção impura já adulterou com ela. Veja o tamanho da maluquice! Pessoa alguma pode ser condenada  por simplesmente DESEJAR.  Entendeu? Se eu, Eustáquio, casado, vejo numa rua uma mulher sensual, que me atrai, com certeza vou desejá-la sexualmente porque isso é da minha natureza, está acima de minha vontade. Não posso ser punido por apenas desejar sexualmente uma mulher qualquer porque isso não depende de minha vontade. O DESEJO SEXUAL é involuntário, inevitável. É a minha natureza humana! Entendeu? Não sou culpado por sentir desejo sexual. Você, amigo leitor, também não é culpado por desejar sexualmente um homem ou uma mulher. Todas as pessoas sadias têm desejo sexual e nenhuma delas deve ser condenada por isso, entendeu? É loucura, portanto, condenar, por exemplo, um homem que olhou com desejo sexual para uma mulher qualquer. Homem algum escaparia dessa punição maluca, entendeu? Veja, vou fazer um teste agora com você. Olhe essa mulher. Você está sentindo algum desejo sexual por ela? Com certeza, acho que não. Veja agora essa mulher. Olhe bem, concentre-se. Você está sentindo algum desejo sexual por ela? Com certeza, sim! Outra pergunta: esse desejo sexual está sob seu controle, você pode desejar ou não? Resposta: esse desejo sexual não está sob seu controle, ele é involuntário, e não proposital, intencional, entendeu? Percebeu a maluquice da passagem bíblica acima quando afirma que o homem que olhar com desejo sexual para uma mulher comete adultério? 

                                Preste bem atenção no mal que a religião pode causar a um ser humano. O Neemias chegou a sofrer muito justamente por causa de sua crença cristã. Em sua adolescência, via as garotinhas e as desejava sexualmente, o que é uma coisa natural e normal. Todavia, em razão de sua crença religiosa, achava que estava cometendo um crime grave contra o deus da Bíblia. E essa situação o levou a sofrer muito, trancando-se dentro de seu quarto, isolando-se dos amigos, orando muito. Não era uma pessoa feliz! E sua mãe, com certeza, ainda era explorada financeiramente por pastores, por meio de ofertas, dízimos e até doações. Quando ele conseguiu sair dessa ilusão religiosa, que via maldade onde não há maldade, passou realmente a ser uma pessoa feliz. E assim ele termina seu comentário:


                                  

                     “Hoje sou liberto dessas fantasias q só trazem tormentos e preocupações para a vida da gente.”


domingo, 25 de julho de 2021

A TEIMOSIA DO CRISTÃO JOSENIL PAIVA

 


             Em meu vídeo “Cristão Josenil e a contradição bíblica”, publicado neste canal, ontem, sábado, dia 24 do corrente ano, fiz uma análise sobre um comentário do cristão evangélico Josenil Paiva , cujo teor é o seguinte: 


                      “Essa doida diazepam só fala besteira, então, a Bíblia so tem contradição? Onde, mostre minuciosamente versículo por versículo, quero ler e analisar? Essa doida diazepam leu toda a Bíblia e enumerou todas as contradições da Bíblia, prove!”


                     O cristão Josenil Paiva diz que a Célia Quirino (a mulher que fala no início deste vídeo) é doida, faz uso do medicamento diazepam porque, segundo ela, a Bíblia está cheia de contradições. E Josenil afirma que não existem contradições na Bíblia porque Deus não permitiria. Ao longo daquele vídeo, mostrei os dois erros do evangélico Josenil: o primeiro quando afirma que a paraibana Célia Quirino é doida. Ao contrário, a Célia é uma mulher perfeitamente normal, simpática, comunicativa, feliz e muito inteligente; e o segundo erro quando afirma que não há contradições na Bíblia. Diferentemente do que pensa Josenil, a Bíblia está lotada de lendas e contradições, inclusive, mostrei uma das passagens de um livro do norte-americano Bart D. Ehrman, doutor em Teologia e História, especialista em grego, professor de cristianismo há mais de 40 anos em uma universidade em Chapell Hill, na Carolina do Norte, nos EUA, e autor de quase 30 livros sobre cristianismo (muitos indicados para o curso de doutorado na área). Pois bem! Bart foi pastor evangélico, era um defensor ardoroso da doutrina cristã, mas, quando foi fazer doutorado em teologia, sua crença cristã desabou, foi ao chão. Acabou-se. Naquele vídeo, vários internautas comentaram, e trago aqui o comentário de Nalmira Damasceno:


       

                         “A Célia Quirino está correta em tudo que que diz Esse cara tem que buscar conhecimento pois o demente intelectual é ele e não Célia Ele não tem argumento nenhum para refutar as palavras da Célia pois ele não tem conhecimento bíblico aprendeu apenas a decorar a Bíblia e não a interpreta la Esse é o mal dos evangélicos chamar de doido quem tem a luz do conhecimento Pous preferem caminhar na escuridão e ficar mergulhados na fantasia da religião.”




                             Nalmira Damasceno, com razão, não gostou das palavras do evangélico Josenil Paiva endereçadas à paraibana Célia Quirino. Nalmira diz que Célia está correta em tudo o que diz no vídeo. Nalmira afirma que o demente intelectual é o evangélico Josenil, e não a Célia, porque ele não tem conhecimento bíblico, aprendeu apenas a decorar a Bíblia, prefere caminhar na escuridão e ficar mergulhado na fantasia da religião. Veja, leitor amigo, que Nalmira cita a palavra “demente  intelectual”.                                   

                                  Sigmund Freud (1856 - 1939), o Pai da Psicanálise, judeu e ateu, em seu livro “O futuro de uma ilusão”, 2010, editora Pallotti, página110, afirma sobre a religião: 



              

                                    “(...) ela contém um sistema de ilusões de desejo com recusa da realidade como apenas encontramos isolado na amência, uma confusão alucinatória radiante.”




                                     Veja que coisa interessante! Nalmira pronuncia uma expressão “demente intelectual” que já havia sido citada por Freud há quase um século. Freud diz acima que a religião é um sistema de ilusões de desejo, de fantasias, que recusa a realidade, que gera uma confusão alucinatória, que leva a pessoa a um estado semelhante ao de amência, demência. E isso é uma verdade indiscutível, clara e cristalina! O comportamento de uma pessoa religiosa é a maior prova de que Freud estava certo. A pessoa religiosa se comporta como se fosse um doente mental, portador de uma neurose. Não diz coisa por coisa. E aqui aparece o evangélico Josenil Paiva, mais um exemplo. O pastor evangélico de sua igreja diz a ele que a Bíblia é a palavra de Deus e por isso não contém contradição, e o Josenil, coitado, acredita nessa bobagem. Ora, qualquer estudioso sério da Bíblia sabe muito bem que ela está lotada de lendas, mitos, alegorias, hipérboles, fábulas, erros e contradições. E citei um exemplo, o Bart D. Ehrman, que é um especialista em Bíblia, principalmente em cristianismo, em Novo Testamento. Ele é professor também de doutorado em Teologia há mais de 40 anos, sabendo tudo sobre Bíblia. Era cristão fanático, mas, após vários estudos, abandonou a crença cristã. Já o cristão Josenil, coitado, que nada sabe sobre Bíblia, escuta seu pastor e passa a repetir suas palavras completamente infantis, como se fosse um papagaio. 

                                   Deus algum existe, deus algum escreveu livro algum. Quando você abre a Bíblia, de Gênesis ao Apocalipse, vai encontrar um mundo antigo, muito diferente do nosso. Na Bíblia, a escravização de seres humanos é elogiada, a inferioridade da mulher é aplaudida, pessoas inocentes são punidas, a intolerância religiosa é a marca característica, as punições são aleijadas etc. Nenhuma pessoa em sã consciência deveria recorrer à Bíblia, da mesma forma que ninguém recorre a leis do Brasil em sua época colonial. A Bíblia é um conjunto de livros arcaicos, velhos, que devem ficar no passado. No nosso mundo de hoje, ninguém elogia escravidão, inferioridade da mulher, intolerância religiosa, punição de pessoas inocentes, punição para animais irracionais etc. Essas maluquices estão na Bíblia, mas os cristãos não enxergam por causa da fé religiosa, que os cega. É tão fácil ver isso. Naquele vídeo, mostrei uma contradição bíblica para o evangélico Josenil Paiva. Como diz o ateu Henrique Agostinho Silvério, uma enciclopédia de conhecimento, eu fiz até um desenho, mas o Josenil não se tocou. Eis o desenho que fiz:

                                                          


                       

       ÊXODO                                                                   EZEQUIEL


 O filho levará a                                                           O filho NÃO levará a 

 iniquidade dos pais                                                  iniquidade dos pais                                                       





                           Em ÊXODO, capítulo 20, versículo 5, está dito que o filho LEVARÁ a iniquidade dos pais. Já em EZEQUIEL, capítulo 18, versículo 20, a CONTRADIÇÃO: é dito que o filho NÃO levará a iniquidade dos pais. Depois de assistir a meu vídeo, veja o que o evangélico Josenil escreveu de novo:




                          “Prove as contribuições encontradas na Bíblia versículo por versículo, ok? Apresente os erros, faça um estudo minuncioso e mostre e deixe de mentir.”




                              O pobre evangélico Josenil afirma que eu estou mentindo, que não existe contradição na Bíblia. Mesmo diante da realidade, ele se recusa a vê-la por causa de sua fé religiosa. Percebeu como Freud dizia a verdade? O homem religioso vive num sistema de ilusões com recusa da realidade como apenas encontramos isolado na demência. Num dia, quem sabe, pode ocorrer com o evangélico Josenil o que aconteceu com um universo de ex-cristãos. Pode ser que ele, a exemplo de muitos ex-cristãos (Célia Quirino, Aparecido Tadei, Bruno Edson, Ferreira Rassier, Cláudio Antônio, Neemias de Sousa e Silva, Ângela Oliveira, Erivaldo Andrade, Fábio de Oliveira Lima, Evanildo Ferreira da Silva, Roberto I. Silva, Luís Henrique e outros), consiga sair dessa ilusão religiosa.