Em meu
vídeo “O Washington e a tristeza dos ateus”, publicado hoje, dia 6 de abril de
2017, o internauta Sebastião Davgens fez o seguinte comentário:
“Eu nao sou dirigido por uma ordem religiosa
nem manipulado tenho dentro de mim uma esperanca que nao surgimos do nada mais
sim do tudo se nao a nossa vida era uma mera ilusao esse tudo e a causa porque
existimos e esse tudo nao e um deus criado pelo homem mais sim uma fonte de
forca geradora de luz ou seja de vida e vida e vida embora em cada fase
passando por pdocesso de evolucao tanto o ateu tanto o crente tanto o que vive
como luz esta passando por um processso de evolucao e cada um se alegra no seu
modo de viver os enlurdido por ideologia criado pelo homem se desvia da luz e
se prende dentro de um sistema que retarda a seu proprio progresso e cai em
sofrimento e as vez passar por momento de uma ilusao de felicidade e de alegria.”
O internauta Sebastião
assistiu ao meu vídeo “O Washington e a tristeza dos ateus”. Naquele vídeo,
abordei um artigo de outro internauta. Ali afirmei que os fiéis religiosos,
aqueles que frequentam igrejas, são manipulados, conduzidos e até explorados
financeiramente por líderes religiosos. E as provas são claras e cristalinas.
Basta, por exemplo, ver a realidade das igrejas no Brasil.
Pois bem! O internauta Sebastião escreve
afirmando que, diferentemente de outros fiéis, ele não é dirigido, manipulado,
por ordem religiosa alguma e nem explorado. Porém, diz que, dentro dele, existe
uma esperança de que o homem não surgiu do nada porque, do contrário, a vida
seria uma mera ilusão. E conclui que o homem surgiu do tudo e que esse tudo é
uma força geradora de luz, de vida, com vários estágios de evolução. Bem! O
internauta Sebastião não diz se é cristão, budista, hinduísta, espírita etc.
Mas de uma coisa estou certo: ele acredita em reencarnação, em estágios de
evolução espiritual.
O Sebastião tem todo o direito de acreditar
em qualquer coisa, até mesmo de acreditar que o Nestor Cerveró terá seu olho
esquerdo consertado. Ninguém paga imposto por acreditar, com exceção, claro,
daqueles fiéis que pagam dízimo. Assim como o Sebastião tem o direito de
acreditar em uma força sobrenatural geradora de luz, eu, ateu, tenho também o
direito de dizer que essa força sobrenatural geradora de luz não existe de
fato. Trata-se apenas de mais uma ilusão do homem.
No início de seu
comentário, Sebastião diz:
“(... ) tenho dentro de mim uma esperanca que nao surgimos
do nada mais sim do tudo se nao a nossa vida era uma mera ilusão.”
Com todo respeito, o Sebastião está
completamente desorientado. Isso ocorre quando alguém tenta explicar o
sobrenatural. Ou seja, quando alguém tenta explicar o que não existe. Sebastião
diz que, dentro dele, existe uma esperança de que o homem não surgiu do nada,
mas do tudo, do contrário a vida seria uma mera ilusão. Puro engano do
Sebastião! Na verdade, dentro dele não existe uma esperança, mas uma ilusão. E
que ilusão? A ilusão de que o homem é eterno, de que existe vida após a morte. E
Sebastião diz que, sem essa esperança, a vida do homem seria uma mera ilusão. Mais
um erro do Sebastião! Ora, ateus não têm essa esperança, a ilusão da vida
depois da morte. Nem por isso, os ateus vivem iludidos. Nem por isso, os ateus
vivem infelizes. Nem por isso, os ateus levam uma vida sem sentido. Ao
contrário! Levam uma vida normal, estudam, trabalham, divertem-se etc. Na
verdade, para ser feliz, ninguém necessita de ilusões, de acreditar em vida
depois da morte. O ateu sabe que o que se leva da vida é a vida que se leva.
Para o ateu, a certeza da morte é algo natural por que passa não só o homem,
mas todos os seres vivos. Outro erro do Sebastião é afirmar que o homem não
surgiu do nada, mas sim do tudo. Mais uma bobagem dos que tentam explicar o que
não existe. Ora, Sebastião diz que o homem não surgiu do nada, mas sim do tudo.
Só que o tudo veio do nada. Entendeu? Antes de o tudo aparecer, havia o nada.
Portanto, o Sebastião morre afogado no próprio cuspe.
Mais à frente,
Sebastião escreve:
“esse tudo e a causa porque existimos e esse
tudo nao e um deus criado pelo homem mais sim uma fonte de forca geradora de
luz.”
Sebastião diz que
esse tudo é a causa por que o homem existe. Não se trata de um deus criado pelo
homem, mas sim uma fonte de força geradora de luz. Como já dizia Sigmund Freud,
a fé religiosa conduz o homem a um estado equiparável ao de amência. Diante da
fé religiosa, o homem perde sua capacidade de raciocínio. Por que o Sebastião
diz que existe uma fonte de força geradora de luz? Por que ele não diz que
existem duas fontes de força geradora de luz? Por que apenas “uma”? Por que não
“duas”? Por que não “mil” forças? A
resposta é fácil: o Sebastião diz apenas “uma” força porque ele vive numa
sociedade marcada fortemente por uma religião monoteísta que prega apenas a
existência de um deus, e não de dois, três ou mil. Entendeu? O mundo
“espiritual” do Sebastião só vê o numeral “um” porque esse foi o numeral
transmitido a ele por seus pais e pessoas próximas. Se o Sebastião vivesse em
uma sociedade politeísta, com muitos deuses, com certeza não estaria falando
acerca de apenas uma força, mas de várias forças. Na verdade, não existem
forças sobrenaturais geradoras de luz, nem de trevas. Tudo isso é ilusão
humana!
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