Em meu
recente vídeo “O ateu Moab e a esquizofrenia dos cristãos”, o internauta Luiz
Trindade fez o seguinte comentário:
“Olá Eustáquio. Acompanho o seu canal
desde o início, assisto a todos os vídeos e senti falta quando você parou de
fazê-los por um ano, que bom que você continuou. No final do ano passado estive
em Israel por 18 dias e lá conheci muitos lugares, histórias e estórias de seu
povo. 80% da população é judia 19% muçulmana e 1% é dividida para outras
religiões incluindo o cristianismo. Em todo país há 5000 cristãos, 95% desses
cristãos vieram de outros países para cuidar das igrejas, locais importantes
para eles e trabalhar com turismo religioso. Apenas 5% são judeus cristãos..É
quase uma anomalia nascer judeu cristão por lá. O povo judeu considera Jesus
uma fralde e o povo muçulmano um profeta. Em qualquer lugar do mundo os
religiosos são iguais, querem impor suas crenças e suas verdades sobre as
demais. Os seus deuses são únicos e melhores que os de outras religiões. O que
eles não compreendem é que existem pessoas que não precisam da ideia do
sobrenatural pra sobreviver (deuses invisíveis, mudos, controlador e que não
curam amputados). Parabéns pelos vídeos. Abraço.”
O comentário do Luiz
Trindade traz dados estatísticos atuais sobre a religiosidade no estado de
Israel. Já que é um comentário de primeira qualidade, não pode ficar esquecido,
razão por que resolvi abordá-lo por meio deste vídeo.
O Luiz diz que, no final
de 2016, esteve em Israel. Permaneceu lá durante 18 dias. E conheceu vários
lugares recheados de dados históricos. Segundo os dados colhidos por Luiz, lá,
em Israel, nos dias atuais, 80% da população são adeptos do judaísmo, 19% do
islamismo e apenas 1% para outras religiões, incluído aí o cristianismo. Como
se vê facilmente, em Israel, o cristianismo é uma religião minoritária, ou
seja, os cristãos são uma minoria, diferentemente do que ocorre no Brasil. Diz
o Luiz que, em todo o estado de Israel, existem apenas cinco mil cristãos. Desses
cinco mil cristãos, 95% são fiéis que vieram de outros países. Ou seja, não são
cristãos nascidos lá, em Israel. Cristãos realmente judeus, nascidos em Israel,
são apenas 5%. Luiz afirma que é quase uma anomalia nascer um judeu cristão por
lá. E diz também:
“O povo judeu considera Jesus uma fralde
e o povo muçulmano um profeta”.
Eis mais uma verdade dita por Luiz Trindade! De fato, para o povo judeu
em geral, Jesus foi uma fraude. Já para o povo muçulmano, outra religião, Jesus
foi um profeta menor que Maomé, mas foi um profeta. Veja como os cristãos são
ingratos! Eles enaltecem o povo judeu (Israel) que afirma ser Jesus uma fraude.
E detestam o povo muçulmano que coloca Jesus como um profeta. Um absurdo, não é
mesmo? E Luiz Trindade diz mais:
“ Em qualquer lugar do mundo os religiosos
são iguais, querem impor suas crenças e suas verdades sobre as demais. Os seus
deuses são únicos e melhores que os de outras religiões.”
Eis outra verdade dita por Luiz Trindade! De fato, em qualquer lugar do
planeta Terra, os religiosos são iguais. Eles impõem suas crenças sobre as
demais. Seus deuses são os únicos. E por que isso acontece? Ora, porque o homem
se agarra totalmente aos costumes de sua sociedade. Para ele, os costumes de
sua sociedade é que são corretos. As outras sociedades são estranhas. Veja um
exemplo: no Brasil, a direção dos automóveis fica do lado esquerdo. E isso é o
natural no Brasil, o correto. Na Inglaterra e em outros países, a direção fica
do lado direito, ou seja, do lado do passageiro. Um brasileiro acha aquilo
estranho, errado, porque não faz parte de sua cultura. Entendeu? Veja outro
exemplo: no Brasil, o certo é o casamento monogâmico porque faz parte da cultura.
Um brasileiro acha errado o casamento poligâmico porque não faz parte de sua
cultura. Já quem reside em lugares em que existe casamento poligâmico isso é
visto como uma coisa natural. Ou seja, tudo é visto sob o ponto de vista da
cultura de cada povo. É assim em relação à direção dos automóveis, é assim em
relação aos casamentos, é assim em relação aos hábitos alimentares, é assim em
relação às religiões, é assim em relação aos deuses etc. O homem cria tudo isso
conforme seus costumes. O homem cria deuses, anjos, demônios, lobisomem,
saci-pererê, mula sem cabeça, veículos, casamentos etc. E cada sociedade vê
suas criações como as certas, as verdadeiras. Já as criações de outras
sociedades são erradas. Na verdade, o certo e o errado são relativos, e não absolutos.
Os valores variam conforme os costumes de uma sociedade. Hoje, no planeta
Terra, existem, no mínimo, dez mil religiões. E cada uma diz ser realmente a
verdadeira. E também existem, no mínimo, dois mil deuses. E cada povo diz que
seu deus ou deuses são os verdadeiros. E a ignorância religiosa é tão extrema
que, ainda hoje, muitos religiosos se matam defendendo seus deuses. Essa
matança era regra no mundo antigo, basta abrir a Bíblia para comprovar essa
verdade. Os hebreus matavam outras pessoas que viessem a adorar deuses que não
o Javé. Egípcios, fenícios, heteus e outros também praticavam a mesma maldade.
Ou seja, cada povo via seus deuses como os verdadeiros. E Luiz Trindade conclui
seu artigo, dizendo o seguinte:
“O que eles não compreendem é que
existem pessoas que não precisam da ideia do sobrenatural pra sobreviver
(deuses invisíveis, mudos, controlador e que não curam amputados).”
Luiz Trindade diz
aqui que as pessoas religiosas em geral não compreendem que existem outras
pessoas que não precisam de deuses invisíveis, mudos, controladores e que não
curam amputados. No caso aqui, os ateus. Já que as pessoas religiosas vivem no
mundo da ilusão, da fantasia, deveriam se ater ao seu mundo. Deveriam propagar
sua fé, sua crença, seus deuses, sem se preocuparem com a fé, com a crença e
com os deuses dos outros. Cada pessoa religiosa ficaria com seu deus ou deuses,
deixando de lado os deuses dos outros. Mas, infelizmente, não é esse o quadro
que vemos por aí. Já os ateus estão em outro campo. Estão fora de um mundo
fantasioso assombrado pelos deuses e demônios, como já dizia Carl Sagan.
Nenhum comentário:
Postar um comentário