Eustáquio 2/10/2015 Caro leitor, Este é o 2º artigo acerca de um vídeo que circula no “You Tube” com o seguinte título: “SARAMAGO FALA DA BÍBLIA E DE DEUS” No vídeo acima, com duração de apenas 5 minutos e 48 segundos, o escritor português José Saramago (1922-2010), ateu, num canal de televisão português, fala acerca do lançamento de um de seus inúmeros livros. Irei, caro leitor, abordar o que Saramago diz logo no início do vídeo até os 53 segundos. Eis suas palavras: “O que é curioso é que eu não... é que eu não disse nada, senão aquilo que qualquer pessoa sabe. Eu disse que, na Bíblia, há crueldade, há incestos, há violência de todo tipo, há carnificinas. Isto é indesmentível! E bastou que eu tivesse dito, como se fosse uma revolução insólita, como se fosse até mesmo uma calúnia, aí vem a Igreja... é... vê que não é capaz de conter a sua...digamos...a sua tendência prosélita, mas de uma maneira que...em fim...um pouco despeitada. O bispo Manoel comenta dizer que eu sou um ingênuo. E eu respondi que não tem ingenuidade minha. Comprometi-me ler aquilo que estava escrito.” Você, caro leitor, entendeu a fala acima do inesquecível escritor José Saramago? Vou explicar melhor para você. Saramago está dizendo que um bispo católico português havia dito que ele (Saramago) era um ingênuo. E por que o bispo cristão católico disse que José Saramago era um ingênuo? Ora, porque o José Saramago havia dito que a Bíblia está repleta de crueldade, incestos, homicídios, genocídios, estupros, carnificinas, e tudo isso sob a ordem do Deus hebreu, do Deus dos cristãos. Entendeu, caro leitor? E o Saramago diz que não entendeu a manifestação do bispo católico, já que as crueldades, os incestos, os homicídios, os genocídios, os estupros e as carnificinas comandados pelo Deus hebreu estão registrados na própria Bíblia. Ou seja, na verdade, a ingenuidade não é do Saramago, mas do próprio bispo e da própria Igreja, que não estão lendo a Bíblia, ou fazem de conta que não entendem. Veja, leitor, mais uma vez, a fala de Saramago sobre essas monstruosidades da Bíblia: “O que é curioso é que eu não... é que eu não disse nada, senão aquilo que qualquer pessoa sabe.” Saramago, com sua inteligência brilhante, diz que não entende por que o bispo Manoel disse que ele era ingênuo. Ora, Saramago apenas disse aquilo que qualquer pessoa sabe, ou seja, que a Bíblia está repleta de crueldades, incestos, homicídios, genocídios, estupros e carnificinas, tudo isso sob as ordens do Deus hebreu, do Deus dos cristãos. Saramago diz que não está inventando nada. Diz que sua afirmação é completamente verdadeira. Basta alguém abrir a Bíblia para se certificar de que ele está dizendo apenas a verdade, e nada mais além da verdade. Para Saramago, parece até que os católicos não leem a Bíblia. Saramago está com toda razão! Ingênua é aquela pessoa que lê a Bíblia e não vê as monstruosidades que estão lá, todas comandadas pelo Deus Javé. Mas não se trata de ingenuidade! O problema aqui, caro leitor, é o fanatismo religioso, que cega aquele que tem uma crença. Quando um crente bota na cabeça que um livro qualquer é “sagrado”, então tudo está perdido. O fanatismo religioso não permite que o crente veja, no próprio livro “sagrado”, o fim de sua crença, o ponto final de sua ilusão religiosa. E o Saramago sabia disso, que o problema é o fanatismo religioso. Ele falou sobre a ingenuidade do bispo porque era uma pessoa muito educada. Veja, leitor, mais um exemplo de crueldade que está registrada na própria Bíblia. Não é invenção do ateu José Saramago! Está na própria Bíblia para qualquer pessoa ver. Pessoas mentalmente sadias, claro! Em Números 31: 15 a 18, está escrito: “15 Disse-lhes Moisés: Deixastes viver todas as mulheres? 16 Eis que estas, por conselho de Balaão, fizeram prevaricar os filhos de Israel contra o Senhor, no caso de Peor, pelo que houve a praga entre a congregação do Senhor. 17 Agora, pois, matai, dentre as crianças, todas as do sexo masculino; e matai toda mulher que coabitou com algum homem, deitando-se com ele. 18 Porém todas as meninas, e as jovens que não coabitaram com algum homem, deitando-se com ele, deixai-as viver para vós outros.” Você, caro leitor, entendeu o que diz a Bíblia acima, não é mesmo? O que ela narra? Ora, ela narra simplesmente monstruosidades praticadas por Moisés e seus soldados em obediência à ordem do Deus Javé, do Deus dos cristãos. Percebeu, leitor, como o escritor português José Saramago tem toda razão quando diz que a Bíblia está lotada de crueldades, carnificinas, incestos, estupros e todo tipo de violência, e tudo isso sob as ordens do Deus Javé? E o bispo católico Manoel ainda teve a coragem de dizer que o Saramago é um “ingênuo”. Na verdade, ingênuo e fanático é aquele que lê a Bíblia e não consegue ver as monstruosidades nela contidas. Na passagem bíblica acima, há inúmeros crimes, e todos bárbaros: homicídios, roubos e estupros. No relato fantasioso, Moisés, atendendo à ordem do Deus Javé, invade a aldeia dos midianitas. Seus soldados, ao fio da espada, entram na aldeia, e matam todos os homens, incluindo os reis. Além disso, roubam todos os animais e outros bens daquele povo. Quantos crimes e barbaridades, não é mesmo, caro leitor? Você, leitor, viu que Moisés e seus soldados mataram todos os homens da aldeia. E as mulheres e as criancinhas, o que houve com elas? Ora, Moisés mandou matar todas as criancinhas do sexo masculino. Tente, leitor, visualizar a cena terrível. Os soldados de Moisés, cada um com sua espada, cortando ao meio as inocentes criancinhas do sexo masculino. E o que Moisés resolveu fazer com as criancinhas do sexo feminino? Ora, como aquelas criancinhas tinham vagina, e não pênis, Moisés resolveu deixá-las viver, mas não livres. Entregou-as aos seus soldados! E as mulheres adultas, o que foi feito delas? Ora, Moisés mandou matar todas as mulheres casadas, e as que não eram mais virgens. Já as mulheres virgens, que nunca se deitaram com homem algum, Moisés deixou-as vivas e as ofereceu aos seus terríveis soldados. Que quadro hediondo e macabro esse da Bíblia, não é mesmo, caro leitor? Entendeu, agora, por que o Saramago tem toda razão, não é mesmo? Imagine o sofrimento daquelas pobres mulheres e infelizes crianças! Os meninos foram barbaramente assassinados, ao fio da espada, apenas porque tinham um pênis. Eram machos, não serviam para o deleite sexual dos soldados de Moisés. Já as criancinhas tinham vagina. A situação aí é outra. Quanto às mulheres, as que não eram mais virgens não interessavam também aos soldados. Só as virgens! Ou seja, mulheres virgens, além de verem pai, mãe e irmãos assassinados, foram ainda obrigadas a conviver com os assassinos. Que sofrimento atroz, hediondo e macabro, não é mesmo, leitor? E por que os cristãos não veem essas maldades na Bíblia? Ora, apenas por causa do fanatismo religioso, que os cega, impedindo-os de ver aquilo que qualquer pessoa normal vê. Por isso mesmo, José Saramago disse: “O que é curioso é que eu não... é que eu não disse nada, senão aquilo que qualquer pessoa sabe.”
sexta-feira, 2 de outubro de 2015
ATEU SARAMAGO FALA DA BÍBLIA E DE DEUS (2º artigo )
ATEU SARAMAGO FALA DA BÍBLIA E DE DEUS (2º artigo)
Eustáquio 2/10/2015 Caro leitor, Este é o 2º artigo acerca de um vídeo que circula no “You Tube” com o seguinte título: “SARAMAGO FALA DA BÍBLIA E DE DEUS” No vídeo acima, com duração de apenas 5 minutos e 48 segundos, o escritor português José Saramago (1922-2010), ateu, num canal de televisão português, fala acerca do lançamento de um de seus inúmeros livros. Irei, caro leitor, abordar o que Saramago diz logo no início do vídeo até os 53 segundos. Eis suas palavras: “O que é curioso é que eu não... é que eu não disse nada, senão aquilo que qualquer pessoa sabe. Eu disse que, na Bíblia, há crueldade, há incestos, há violência de todo tipo, há carnificinas. Isto é indesmentível! E bastou que eu tivesse dito, como se fosse uma revolução insólita, como se fosse até mesmo uma calúnia, aí vem a Igreja... é... vê que não é capaz de conter a sua...digamos...a sua tendência prosélita, mas de uma maneira que...em fim...um pouco despeitada. O bispo Manoel comenta dizer que eu sou um ingênuo. E eu respondi que não tem ingenuidade minha. Comprometi-me ler aquilo que estava escrito.” Você, caro leitor, entendeu a fala acima do inesquecível escritor José Saramago? Vou explicar melhor para você. Saramago está dizendo que um bispo católico português havia dito que ele (Saramago) era um ingênuo. E por que o bispo cristão católico disse que José Saramago era um ingênuo? Ora, porque o José Saramago havia dito que a Bíblia está repleta de crueldade, incestos, homicídios, genocídios, estupros, carnificinas, e tudo isso sob a ordem do Deus hebreu, do Deus dos cristãos. Entendeu, caro leitor? E o Saramago diz que não entendeu a manifestação do bispo católico, já que as crueldades, os incestos, os homicídios, os genocídios, os estupros e as carnificinas comandados pelo Deus hebreu estão registrados na própria Bíblia. Ou seja, na verdade, a ingenuidade não é do Saramago, mas do próprio bispo e da própria Igreja, que não estão lendo a Bíblia, ou fazem de conta que não entendem. Veja, leitor, mais uma vez, a fala de Saramago sobre essas monstruosidades da Bíblia: “O que é curioso é que eu não... é que eu não disse nada, senão aquilo que qualquer pessoa sabe.” Saramago, com sua inteligência brilhante, diz que não entende por que o bispo Manoel disse que ele era ingênuo. Ora, Saramago apenas disse aquilo que qualquer pessoa sabe, ou seja, que a Bíblia está repleta de crueldades, incestos, homicídios, genocídios, estupros e carnificinas, tudo isso sob as ordens do Deus hebreu, do Deus dos cristãos. Saramago diz que não está inventando nada. Diz que sua afirmação é completamente verdadeira. Basta alguém abrir a Bíblia para se certificar de que ele está dizendo apenas a verdade, e nada mais além da verdade. Para Saramago, parece até que os católicos não leem a Bíblia. Saramago está com toda razão! Ingênua é aquela pessoa que lê a Bíblia e não vê as monstruosidades que estão lá, todas comandadas pelo Deus Javé. Mas não se trata de ingenuidade! O problema aqui, caro leitor, é o fanatismo religioso, que cega aquele que tem uma crença. Quando um crente bota na cabeça que um livro qualquer é “sagrado”, então tudo está perdido. O fanatismo religioso não permite que o crente veja, no próprio livro “sagrado”, o fim de sua crença, o ponto final de sua ilusão religiosa. E o Saramago sabia disso, que o problema é o fanatismo religioso. Ele falou sobre a ingenuidade do bispo porque era uma pessoa muito educada. Veja, leitor, mais um exemplo de crueldade que está registrada na própria Bíblia. Não é invenção do ateu José Saramago! Está na própria Bíblia para qualquer pessoa ver. Pessoas mentalmente sadias, claro! Em Números 31: 15 a 18, está escrito: “15 Disse-lhes Moisés: Deixastes viver todas as mulheres? 16 Eis que estas, por conselho de Balaão, fizeram prevaricar os filhos de Israel contra o Senhor, no caso de Peor, pelo que houve a praga entre a congregação do Senhor. 17 Agora, pois, matai, dentre as crianças, todas as do sexo masculino; e matai toda mulher que coabitou com algum homem, deitando-se com ele. 18 Porém todas as meninas, e as jovens que não coabitaram com algum homem, deitando-se com ele, deixai-as viver para vós outros.” Você, caro leitor, entendeu o que diz a Bíblia acima, não é mesmo? O que ela narra? Ora, ela narra simplesmente monstruosidades praticadas por Moisés e seus soldados em obediência à ordem do Deus Javé, do Deus dos cristãos. Percebeu, leitor, como o escritor português José Saramago tem toda razão quando diz que a Bíblia está lotada de crueldades, carnificinas, incestos, estupros e todo tipo de violência, e tudo isso sob as ordens do Deus Javé? E o bispo católico Manoel ainda teve a coragem de dizer que o Saramago é um “ingênuo”. Na verdade, ingênuo e fanático é aquele que lê a Bíblia e não consegue ver as monstruosidades nela contidas. Na passagem bíblica acima, há inúmeros crimes, e todos bárbaros: homicídios, roubos e estupros. No relato fantasioso, Moisés, atendendo à ordem do Deus Javé, invade a aldeia dos midianitas. Seus soldados, ao fio da espada, entram na aldeia, e matam todos os homens, incluindo os reis. Além disso, roubam todos os animais e outros bens daquele povo. Quantos crimes e barbaridades, não é mesmo, caro leitor? Você, leitor, viu que Moisés e seus soldados mataram todos os homens da aldeia. E as mulheres e as criancinhas, o que houve com elas? Ora, Moisés mandou matar todas as criancinhas do sexo masculino. Tente, leitor, visualizar a cena terrível. Os soldados de Moisés, cada um com sua espada, cortando ao meio as inocentes criancinhas do sexo masculino. E o que Moisés resolveu fazer com as criancinhas do sexo feminino? Ora, como aquelas criancinhas tinham vagina, e não pênis, Moisés resolveu deixá-las viver, mas não livres. Entregou-as aos seus soldados! E as mulheres adultas, o que foi feito delas? Ora, Moisés mandou matar todas as mulheres casadas, e as que não eram mais virgens. Já as mulheres virgens, que nunca se deitaram com homem algum, Moisés deixou-as vivas e as ofereceu aos seus terríveis soldados. Que quadro hediondo e macabro esse da Bíblia, não é mesmo, caro leitor? Entendeu, agora, por que o Saramago tem toda razão, não é mesmo? Imagine o sofrimento daquelas pobres mulheres e infelizes crianças! Os meninos foram barbaramente assassinados, ao fio da espada, apenas porque tinham um pênis. Eram machos, não serviam para o deleite sexual dos soldados de Moisés. Já as criancinhas tinham vagina. A situação aí é outra. Quanto às mulheres, as que não eram mais virgens não interessavam também aos soldados. Só as virgens! Ou seja, mulheres virgens, além de verem pai, mãe e irmãos assassinados, foram ainda obrigadas a conviver com os assassinos. Que sofrimento atroz, hediondo e macabro, não é mesmo, leitor? E por que os cristãos não veem essas maldades na Bíblia? Ora, apenas por causa do fanatismo religioso, que os cega, impedindo-os de ver aquilo que qualquer pessoa normal vê. Por isso mesmo, José Saramago disse: “O que é curioso é que eu não... é que eu não disse nada, senão aquilo que qualquer pessoa sabe.”
Eustáquio 2/10/2015 Caro leitor, Este é o 2º artigo acerca de um vídeo que circula no “You Tube” com o seguinte título: “SARAMAGO FALA DA BÍBLIA E DE DEUS” No vídeo acima, com duração de apenas 5 minutos e 48 segundos, o escritor português José Saramago (1922-2010), ateu, num canal de televisão português, fala acerca do lançamento de um de seus inúmeros livros. Irei, caro leitor, abordar o que Saramago diz logo no início do vídeo até os 53 segundos. Eis suas palavras: “O que é curioso é que eu não... é que eu não disse nada, senão aquilo que qualquer pessoa sabe. Eu disse que, na Bíblia, há crueldade, há incestos, há violência de todo tipo, há carnificinas. Isto é indesmentível! E bastou que eu tivesse dito, como se fosse uma revolução insólita, como se fosse até mesmo uma calúnia, aí vem a Igreja... é... vê que não é capaz de conter a sua...digamos...a sua tendência prosélita, mas de uma maneira que...em fim...um pouco despeitada. O bispo Manoel comenta dizer que eu sou um ingênuo. E eu respondi que não tem ingenuidade minha. Comprometi-me ler aquilo que estava escrito.” Você, caro leitor, entendeu a fala acima do inesquecível escritor José Saramago? Vou explicar melhor para você. Saramago está dizendo que um bispo católico português havia dito que ele (Saramago) era um ingênuo. E por que o bispo cristão católico disse que José Saramago era um ingênuo? Ora, porque o José Saramago havia dito que a Bíblia está repleta de crueldade, incestos, homicídios, genocídios, estupros, carnificinas, e tudo isso sob a ordem do Deus hebreu, do Deus dos cristãos. Entendeu, caro leitor? E o Saramago diz que não entendeu a manifestação do bispo católico, já que as crueldades, os incestos, os homicídios, os genocídios, os estupros e as carnificinas comandados pelo Deus hebreu estão registrados na própria Bíblia. Ou seja, na verdade, a ingenuidade não é do Saramago, mas do próprio bispo e da própria Igreja, que não estão lendo a Bíblia, ou fazem de conta que não entendem. Veja, leitor, mais uma vez, a fala de Saramago sobre essas monstruosidades da Bíblia: “O que é curioso é que eu não... é que eu não disse nada, senão aquilo que qualquer pessoa sabe.” Saramago, com sua inteligência brilhante, diz que não entende por que o bispo Manoel disse que ele era ingênuo. Ora, Saramago apenas disse aquilo que qualquer pessoa sabe, ou seja, que a Bíblia está repleta de crueldades, incestos, homicídios, genocídios, estupros e carnificinas, tudo isso sob as ordens do Deus hebreu, do Deus dos cristãos. Saramago diz que não está inventando nada. Diz que sua afirmação é completamente verdadeira. Basta alguém abrir a Bíblia para se certificar de que ele está dizendo apenas a verdade, e nada mais além da verdade. Para Saramago, parece até que os católicos não leem a Bíblia. Saramago está com toda razão! Ingênua é aquela pessoa que lê a Bíblia e não vê as monstruosidades que estão lá, todas comandadas pelo Deus Javé. Mas não se trata de ingenuidade! O problema aqui, caro leitor, é o fanatismo religioso, que cega aquele que tem uma crença. Quando um crente bota na cabeça que um livro qualquer é “sagrado”, então tudo está perdido. O fanatismo religioso não permite que o crente veja, no próprio livro “sagrado”, o fim de sua crença, o ponto final de sua ilusão religiosa. E o Saramago sabia disso, que o problema é o fanatismo religioso. Ele falou sobre a ingenuidade do bispo porque era uma pessoa muito educada. Veja, leitor, mais um exemplo de crueldade que está registrada na própria Bíblia. Não é invenção do ateu José Saramago! Está na própria Bíblia para qualquer pessoa ver. Pessoas mentalmente sadias, claro! Em Números 31: 15 a 18, está escrito: “15 Disse-lhes Moisés: Deixastes viver todas as mulheres? 16 Eis que estas, por conselho de Balaão, fizeram prevaricar os filhos de Israel contra o Senhor, no caso de Peor, pelo que houve a praga entre a congregação do Senhor. 17 Agora, pois, matai, dentre as crianças, todas as do sexo masculino; e matai toda mulher que coabitou com algum homem, deitando-se com ele. 18 Porém todas as meninas, e as jovens que não coabitaram com algum homem, deitando-se com ele, deixai-as viver para vós outros.” Você, caro leitor, entendeu o que diz a Bíblia acima, não é mesmo? O que ela narra? Ora, ela narra simplesmente monstruosidades praticadas por Moisés e seus soldados em obediência à ordem do Deus Javé, do Deus dos cristãos. Percebeu, leitor, como o escritor português José Saramago tem toda razão quando diz que a Bíblia está lotada de crueldades, carnificinas, incestos, estupros e todo tipo de violência, e tudo isso sob as ordens do Deus Javé? E o bispo católico Manoel ainda teve a coragem de dizer que o Saramago é um “ingênuo”. Na verdade, ingênuo e fanático é aquele que lê a Bíblia e não consegue ver as monstruosidades nela contidas. Na passagem bíblica acima, há inúmeros crimes, e todos bárbaros: homicídios, roubos e estupros. No relato fantasioso, Moisés, atendendo à ordem do Deus Javé, invade a aldeia dos midianitas. Seus soldados, ao fio da espada, entram na aldeia, e matam todos os homens, incluindo os reis. Além disso, roubam todos os animais e outros bens daquele povo. Quantos crimes e barbaridades, não é mesmo, caro leitor? Você, leitor, viu que Moisés e seus soldados mataram todos os homens da aldeia. E as mulheres e as criancinhas, o que houve com elas? Ora, Moisés mandou matar todas as criancinhas do sexo masculino. Tente, leitor, visualizar a cena terrível. Os soldados de Moisés, cada um com sua espada, cortando ao meio as inocentes criancinhas do sexo masculino. E o que Moisés resolveu fazer com as criancinhas do sexo feminino? Ora, como aquelas criancinhas tinham vagina, e não pênis, Moisés resolveu deixá-las viver, mas não livres. Entregou-as aos seus soldados! E as mulheres adultas, o que foi feito delas? Ora, Moisés mandou matar todas as mulheres casadas, e as que não eram mais virgens. Já as mulheres virgens, que nunca se deitaram com homem algum, Moisés deixou-as vivas e as ofereceu aos seus terríveis soldados. Que quadro hediondo e macabro esse da Bíblia, não é mesmo, caro leitor? Entendeu, agora, por que o Saramago tem toda razão, não é mesmo? Imagine o sofrimento daquelas pobres mulheres e infelizes crianças! Os meninos foram barbaramente assassinados, ao fio da espada, apenas porque tinham um pênis. Eram machos, não serviam para o deleite sexual dos soldados de Moisés. Já as criancinhas tinham vagina. A situação aí é outra. Quanto às mulheres, as que não eram mais virgens não interessavam também aos soldados. Só as virgens! Ou seja, mulheres virgens, além de verem pai, mãe e irmãos assassinados, foram ainda obrigadas a conviver com os assassinos. Que sofrimento atroz, hediondo e macabro, não é mesmo, leitor? E por que os cristãos não veem essas maldades na Bíblia? Ora, apenas por causa do fanatismo religioso, que os cega, impedindo-os de ver aquilo que qualquer pessoa normal vê. Por isso mesmo, José Saramago disse: “O que é curioso é que eu não... é que eu não disse nada, senão aquilo que qualquer pessoa sabe.”
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