sábado, 31 de outubro de 2015

SIGMUND FREUD E A ILUSÃO RELIGIOSA ( I )

SIGMUND FREUD E A ILUSÃO RELIGIOSA ( I ) Eustáquio 31/10/2015 Caro leitor, O austríaco Sigmund Freud, judeu, nasceu em 1856, em Freiberg, na época, parte do Império Austríaco. Faleceu em 1939. Médico neurologista, foi o fundador da Psicanálise, estudando profundamente a mente humana. Seus estudos sobre a vida inconsciente são hoje referência obrigatória para a Ciência. Pois bem! Por estudar a mente (psique) humana com intensidade, Freud escreveu muito acerca do fenômeno religioso. Seus principais livros sobre religião são: “O futuro de uma ilusão” (1927), “O mal-estar na cultura” (1930) e “Moisés e o monoteísmo” (1939). Por que Freud escreveu muito sobre religião? Ora, Freud escreveu muito acerca de religião porque, como ele era um estudioso da mente, sabia muito bem que é a mente humana que cria religiões, deuses e ritos. E essa verdade é clara e cristalina. A história da humanidade é a maior prova de que o homem cria deuses à sua imagem e semelhança. O homem, desde as épocas primitivas, espalhado pelos mais diversos lugares do planeta Terra, criou deuses à sua imagem e semelhança. O homem, por exemplo, da Idade da Pedra Lascada criou seus deuses; o da Idade da Pedra polida, também criou seus deuses; e assim o da Idade dos Metais. E seguiu criando seus deuses o homem egípcio, o hebreu, o grego, o maia, o asteca, o fenício etc. Você, caro leitor, está entendendo, não é mesmo? Neste momento, leitor amigo, estou aqui, e ao meu lado o maravilhoso livro do mestre Freud; “O futuro de uma ilusão”. A coleção é L&PM POCHET, 2010. Na página 50, ele escreve: “Devido a tais diferenças, cada cultura se atribui o direito de menosprezar a outra. Desse modo, os ideais culturais se transformam em ocasião para discórdia e desavença entre diferentes círculos culturais, tal como se torna bastante claro entre nações.” Você, caro leitor, entendeu o que diz acima o Pai da Psicanálise? Vou explicar-lhe minuciosamente. O título do livro é: “O futuro de uma ilusão”. Que ilusão é essa? Ora, a religião! Freud sabia também que religião é pura ilusão, pura fantasia e pura superstição. No trecho acima, ele afirma que cada cultura se acha no direito de menosprezar a cultura alheia. Eis uma verdade histórica e científica. Cientifica porque provada pela Antropologia e pela Sociologia, que são duas ciências que estudam o homem. Cultura, caro leitor, é o conjunto de toda obra do homem. Tudo aquilo que é criado pelo homem faz parte de sua cultura: deuses, religiões, ritos, esporte, educação, festas populares etc. O homem não vive no mesmo lugar. Espalha-se por vários lugares da Terra, não é mesmo? Quando o homem se espalha, formando grupos sociais, aí surgem as diferenças. Cada cultura, cada povo, cada sociedade cria deuses diferentes, religiões diferentes, rituais diferentes, esportes diferentes, economia diferente etc. E o que diz o Freud? Ora, ele diz que cada cultura, cada povo, cada sociedade vê seus ideais culturais como os únicos perfeitos, menosprezando os ideais culturais de outros povos. Entendeu, leitor? Para ficar mais claro, leitor, veja a religião, que é uma cultura humana. Os egípcios são uma cultura. Eles criaram vários deuses. Para eles, os deuses verdadeiros eram aqueles criados por eles. Os deuses de outros povos (hebreus, filisteus, hititas) eram deuses falsos. Já os hebreus, outro povo, outra cultura, criaram também seus deuses, antes de assumirem o Deus Javé. Para os hebreus, os deuses verdadeiros eram os seus, e os deuses dos outros povos eram falsos. E assim por diante. Ou seja, cada povo, cada cultura, valoriza suas criações e menospreza as criações de outros povos, de outras culturas. E é aí, leitor amigo, que surgem o fanatismo e a intolerância religiosos. Desde as eras primitivas, o homem, por menosprezar a cultura do próximo, parte para o fanatismo e para a intolerância. Basta ler a história das religiões para se chegar a essa verdade. Um povo, ao criar seus deuses, deseja que outros povos adorem seus deuses. Ou seja, não respeita, não tolera os deuses dos outros, o que é uma aberração. Veja, como exemplo bem claro e incontestável, o fanatismo e a intolerância religiosa dos hebreus, que estão gravados na Bíblia cristã. Os hebreus matavam ao fio da espada seus próprios cidadãos que eram pegos adorando outros deuses. E destruíam as imagens dos deuses de outros povos. Percebeu, leitor, como cada homem cria seus deuses e passa a menosprezar os deuses de outras culturas? E os egípcios faziam a mesma coisa, a mesma aberração que os hebreus. E assim também os fenícios, os filisteus, os hititas e outros. E até hoje, caro leitor, essa aberração está presente no mundo da religião. Veja o que ocorre, por exemplo, na terra da Bíblia, no Oriente Médio. Todos os dias os jornais de televisão mostram imagens chocantes, em que cristãos são perseguidos e mortos por radicais islâmicos. E são perseguidos e mortos porque não aderem à crença religiosa deles. Os radicais islâmicos valorizam sua religião, seu Deus, e menosprezam a religião e o Deus dos cristãos, e vice-versa. Percebeu, leitor, como cada povo, cada cultura, vê como verdadeiros apenas seus deuses e religiões, e como falsos os deuses e as religiões dos outros?

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

RECADO DE UM ATEU AO CRISTÃO WALDO PEREIRA

RECADO DE UM ATEU AO CRISTÃO WALDO PEREIRA Eustáquio 28/10/2015 Caro cristão Waldo Pereira, No vídeo intitulado “Ateu x cristão” de autoria do ateu Maurício Lima, que circula pelo “You Tube”, você escreve o seguinte: “Waldo Pereira 3 meses atrás Nunca vi argumentos tão pueris como deste ateu. Sem Deus logo tudo é permitido, a moral não passaria de algo subjetivo sem o menor sentido. E o desconhecimento teológico também é assustador, eu ele é completamente ignorante ou tremendo de um mentiroso, é lamentável... E foi um monólogo, se esta menina realmente for cristã se ele a deixasse falar já o refutaria”. Você, caro Waldo, já que é um cristão, não gostou das colocações bíblicas feitas pelo ateu Maurício Lima e dirigidas à jovem cristã. E você não gostou das colocações bíblicas do ateu Maurício obviamente por causa de seu fanatismo religioso. Com todo respeito, caro Waldo, o fanatismo religioso cega seus portadores. Você mesmo revela em seu comentário esse fanatismo. Duvida? Pois vou mostrar-lhe agora mesmo. Você, Waldo, começa seu comentário afirmando o seguinte: “Nunca vi argumentos tão pueris como deste ateu” Ora, Waldo, nesse vídeo simples, o ateu Maurício Lima apenas lançou à jovem cristã algumas perguntas, tais como: “Você acha que Deus é justo?”; “Você acha que Deus é perfeito/”; “Você acha que Deus erra?” “E você acredita que só cai uma folha de uma árvore se Deus permitir?” “Você é a favor da escravidão?” e outras. Ora, o ateu Maurício Lima, apesar de não conhecer muito a Bíblia, como ele mesmo afirma em outro vídeo, fez as perguntas à jovem cristã já sabendo das respostas. O Maurício já sabia que a jovem cristã iria dizer que o Deus da Bíblia é justo, perfeito, onisciente, onipresente e onipotente. Quando a jovem cristã terminou de responder às perguntas do Maurício, ele buscou então algumas passagens bíblicas para mostrar a ela o contrário. Ou seja, Maurício diz à jovem cristã que a própria Bíblia derruba a onisciência, a onipotência, a onipresença e a perfeição do Deus hebreu. E tudo isso é a pura verdade! E o ateu Mauricio Lima termina seu vídeo, afirmando que, infelizmente, os fiéis cristãos passam a defender a Bíblia, mesmo não tendo ciência de seu conteúdo. Passam a acreditar na Bíblia apenas porque ouvem esse discurso de um padre ou de um pastor evangélico. E o Maurício Lima tem toda razão! Regra geral, caro Waldo, os fiéis cristãos, aqueles que vão a igrejinhas, não leem sequer a Bíblia. E muito menos a estudam profundamente. No mínimo, em cada casa de um cristão brasileiro, existe uma Bíblia. Aí, em sua casa, caro Waldo, com certeza existe, no mínimo, uma Bíblia, não é mesmo? E essa Bíblia, por pura superstição religiosa, está aberta, à vista de todos, como se protegesse sua casa, não é mesmo? Na verdade, a Bíblia é o livro que o cristão menos ler. Mesmo sem conhecer a Bíblia, o cristão passa a defendê-la apenas porque ouviu isso de um padre ou de um pastor evangélico. Ou seja, o cristão dá uma de piolho, ou seja, anda pela cabeça dos outros. Ora, caro Waldo, a Bíblia é um conjunto de livros de caráter religioso. Por ser um livro religioso, está lotado de lendas, mitos, alegorias, fábulas, contradições e erros de toda espécie. E tudo isso é do conhecimento de teólogos sérios, arqueólogos bíblicos e historiadores. As lendas bíblicas mostram que o Deus hebreu não é onisciente, onipresente e onipotente. Mostram também que o Deus hebreu não é justo e nem misericordioso. Mostram também que o próprio Deus hebreu era a favor da escravidão. Tudo isso está na Bíblia de forma clara e cristalina. O ateu Maurício Lima apenas mostrou à jovem cristã que passagens bíblicas derrubam as afirmações dela a favor de algumas qualidades do Deus hebreu. Apenas isso! Desafio você, caro Waldo, a fazer o que eu faço neste artigo. Pegue uma afirmação do ateu Maurício Lima e diga que ele está errado. Depois, envie-me que mostrarei seu erro gravíssimo à luz da própria Bíblia. Já lhe disse, Waldo, que é impossível defender a Bíblia. Que é impossível defender religiões. Sua religião, Waldo, o cristianismo, com todo respeito, é uma das mais fracas que existe, e você nem percebe porque está envolvido nisso desde o berço. Você não consegue ver a verdade. O cristianismo, entre outras coisas, é uma religião que tem como alicerce o sangue humano. Você nem percebe isso! Você nem percebe essa monstruosidade do homem antigo, não é mesmo? O homem antigo, ignorante, violento e intolerante, sacrificava seres humanos e animais irracionais em prol dos deuses. Essa loucura estava presente em todas as sociedades humanas. O homem sangrava animais e os oferecia aos deuses. E os deuses adoravam esses sacrifícios. Que loucura e atraso, não é mesmo, Waldo? Pois fique sabendo que o Deus hebreu também adorava esses sacrifícios. Imagine, Waldo, uma entidade “espiritual”, ao ver um hebreu matar um boi em sua homenagem, fica muito feliz com esse ato sanguinário! Com certeza, esse deus precisa evoluir, não é mesmo? O homem antigo, em sua ignorância, pensava que, ao matar um ser humano ou um animal irracional, os deuses ficariam contentes e mandariam chuva para as plantações, por exemplo. E assim também pensava o povo hebreu que escreveu a Bíblia. Tudo isso pura ignorância do homem antigo. Como disse, o cristianismo, sua religião, caro Waldo, tem como base essa loucura do sangue humano. Um sacrifício humano! Na lenda cristã, um homem (Jesus) é sacrificado para que a entidade “espiritual” perdoe as falhas dos outros. Isso é uma aberração do homem antigo, caro Waldo, e você nem percebe. Isso é atraso, ignorância! No final de seu comentário, você diz: “... E foi um monólogo, se esta menina realmente for cristã se ele a deixasse falar já o refutaria”. Você, caro Waldo, comete aqui 2 erros. Diz que o vídeo do Maurício Lima traz um monólogo. Nada disso. O monólogo ocorre quando uma pessoa fala para si mesma. No vídeo, aparecem 2 pessoas que falam entre si. Logo, há um diálogo. O segundo erro se verifica quando você afirma que, se a jovem cristã realmente tivesse a oportunidade de falar, iria refutar o ateu Maurício Lima. Ora, em nenhum momento, o Maurício Lima impediu a jovem de se manifestar. Ele lança perguntas a ela, e permite que ela se manifeste. O problema, caro Waldo, é que a jovem cristã, com todo respeito, não lê a Bíblia, não estuda a Bíblia. Ela apenas aceitou a Bíblia porque alguém disse a ela que a Bíblia é a palavra de Deus. E ela piamente acreditou nisso. No fundo, a jovem não é burra. É uma jovem bonita e cheia de fé na Bíblia. Igualmente a ela, existe um universo por aí. Portanto, caro Waldo, eu o desafio a me escrever, mostrando-me um erro do ateu Maurício Lima. Mostrar-lhe-ei, com apoio na própria Bíblia, que você está redondamente enganado.

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

O ANTONIO CARLOS E A LEITURA DA BÍBLIA

O ANTONIO CARLOS E A LEITURA DA BÍBLIA Eustáquio 24/10/2015 Caro leitor, No vídeo intitulado “Drauzio Varella e o ateísmo”, que circula no “You Tube”, o internauta Antonio Carlos Lobato de Almeida escreve o seguinte: “Antonio Carlos Lobato de Almeida Mas ainda é muito difícil .... DIZER QUE SOMOS ATEUS. A minha esposa nunca nem leu esse "livro velho" mas ela age assim como a sua mãe... Acredita e pronto. No meu trabalho eles não querem ouvir nada que diga que deus não existe. Não interessa pra eles ouvir qualquer argumentos. Cara esses pastores ainda vão ganhar muito dinheiro”. Os comentários do Antonio Carlos são inteligentes e claros, razão pela qual resolvi abordar mais um deles. O que ele diz acima? Bom! O Antonio Carlos está dizendo que é muito difícil alguém afirmar que é ateu. E por que é difícil? Ora, porque, em sua quase totalidade, a sociedade em que ele vive (brasileira) é cristã, razão por que alguns ateus têm receio de ofender algum crente. Ou seja, ateus preferem ficar calados em sua casa, no trabalho, nas ruas etc. Já que não há interesse por parte dos cristãos em ouvir argumentos contrários à sua crença, ateus preferem ficar no silêncio. Preferem não revelar seu ateísmo. O Antonio Carlos diz acima que a esposa dele nunca leu “esse livro velho”, mas “acredita e pronto”. O livro velho a que se refere o Antonio é a Bíblia cristã, constituída pelo Velho e Novo Testamento. A esposa dele nunca leu a Bíblia, porém acredita nela. O Antonio Carlos, obviamente, acha estranho, esquisito mesmo, alguém acreditar num livro qualquer sem lê-lo, sem estudá-lo, enfim, sem conhecê-lo profundamente. E ele tem toda razão! Na verdade, é impossível (até irracional) alguém dizer que acredita num livro qualquer sem nunca tê-lo lido. Só que, no mundo da religião, a coisa é diferente. Religião é pura ilusão, pura fantasia e pura superstição. Portanto, no mundo da ilusão, é sim possível alguém dizer que acredita num livro mesmo sem lê-lo. Os deuses são muitos. As religiões são muitas. E os livros “sagrados” também são muitos. Se você, leitor amigo, perguntar a um cristão qual é o livro verdadeiramente “sagrado”, ele lhe dirá que é a Bíblia cristã. Se a mesma pergunta for formulada a um judeu ortodoxo, ele lhe dirá coisa diferente, ou seja, que o livro verdadeiramente “sagrado” é a Bíblia hebraica. Se a mesma pergunta for dirigida a um muçulmano, ele também lhe dirá coisa diferente, ou seja, que o livro verdadeiramente “sagrado” é o Alcorão ou Corão. É fácil perceber que o homem cria deuses, religiões e livros “sagrados”, não é mesmo? É por isso mesmo que os deuses são diferentes, as religiões são diferentes e os livros “sagrados” são diferentes. A esposa do ilustre Antonio Carlos de Lobato Almeida não lê a Bíblia cristã, mas, mesmo assim, acredita piamente nela. Minha mãe, dona Gerarda, já falecida, também agia assim. Nunca lera a Bíblia cristã, mas acreditava nela. Meus irmãos também agem assim. Nunca leem a Bíblia cristã, todavia acreditam nela. Por que essas pessoas acreditam na Bíblia cristã, mesmo sem lê-la, sem estudá-la? Ora, por causa da cultura em que vivem. A esposa do Antonio Carlos, minha mãe e meus irmãos nasceram no Brasil, um país marcantemente cristão. Desde o berço, ainda um bebezinho, a esposa do Antonio, o próprio Antonio, minha mãe, meus irmãos e eu ouvíamos a propaganda cristã. E isso marca muito as pessoas porque envolve o “sagrado”. E essa propaganda cristã é contínua, ou seja, começa desde o berço e se prolonga por toda a vida. A esposa do Antonio, minha mãe e meus irmãos aceitaram pacificamente essa propaganda cristã. Não foram em busca de conhecimento. Contentaram-se diante do discurso de um padre ou de um pastor evangélico. Não resolveram ler a Bíblia. Não decidiram estudá-la profundamente. Já eu e o Antonio Carlos agimos de forma diferente. Desde o berço, recebemos lições de cristianismo. Porém, a partir da adolescência, começamos a questionar aquelas lições cristãs que nos foram transmitidas por nossos pais. Partimos não apenas para a leitura da Bíblia, mas para seu estudo profundo. E aí chegamos facilmente ao ateísmo. A cultura em que vivemos molda nossa religião, nossos deuses, nossos costumes. Caro leitor, se a esposa do Antonio Carlos tivesse nascido no Irã, com certeza estaria hoje afirmando que o livro realmente “sagrado” é o Alcorão, e não a Bíblia. Estaria afirmando também que o profeta verdadeiro é o Maomé, e não Jesus. E estaria afirmando também que deus mesmo só o Alá. Percebeu, leitor, como a sociedade em que a gente vive molda nossa religião, nossos deuses e nossos costumes!

sábado, 24 de outubro de 2015

POR QUE OS DEUSES SÃO IGUAIS AO HOMEM?

POR QUE OS DEUSES SÃO IGUAIS AO HOMEM? Eustáquio 24/10/2015 Caro leitor, Recebi hoje um pequeno comentário do Anderson dos Santos, em minha página do “You Tube”. Eis o inteiro teor de sua mensagem: “Anderson dos santos Já acreditei en deuses hoje to fora. Esses deuses iguais a nós. Carregados de paixões humanas. Como posso acreditar neles. cheio de defeitos.” O Anderson dos Santos diz claramente que já acreditou em deuses, mas atualmente não acredita mais neles. E por que o Anderson não acredita mais em deuses? Ora, ele diz que não acredita mais em deuses porque descobriu que eles são iguais a nós (humanos), carregados de paixões e cheios de defeitos. O Anderson, caro leitor, acertou na mosca, em cheio! De fato, os deuses são iguais a nós, humanos! E por que os deuses são iguais ao homem? Ora, a resposta é muito fácil: os deuses são iguais ao homem porque são criados pelo homem. É o homem que cria deuses à sua imagem e semelhança. Dessa forma, quando o homem cria deuses transmite a eles algumas de suas características. Para que você, leitor, entenda esse processo de criação, de início, dar-lhe-ei um exemplo prático em nossa cultura. Veja como se processa a criação de um boneco. Um homem ou uma mulher deseja criar um boneco de madeira. Pega a madeira em estado bruto e começa a trabalhar com ela. Aos poucos, surge o corpo do boneco, com as duas pernas. O homem tem 2 pernas, logo o boneco também terá 2 pernas. Percebeu, leitor, como o homem, ao criar um boneco, transmite a ele características suas? O boneco terá 2 pernas porque o homem (o criador) tem 2 pernas. O boneco terá também 2 olhos. Por quê? Porque o homem (seu criador) tem 2 olhos. O boneco terá também 2 braços. Por quê? Porque o homem (seu criador) tem 2 braços. E assim por diante. É fácil perceber, caro leitor, que o homem, ao criar o boneco, coloca nele algumas características suas. Entendeu, leitor? Com os deuses, ocorre a mesma coisa. Os deuses, como os bonecos, são uma criação do homem. Ao criar deuses, o homem coloca neles algumas características suas. Como o homem se espalha por todo o planeta Terra, passa a ter visões diferentes de mundos. Homens com visões diferentes, deuses diferentes, religiões diferentes. Veja, caro leitor, como exemplo, o Deus Javé, da Bíblia. A que sociedade pertence esse deus? Ele pertence à antiga sociedade hebraica, não é mesmo? Ou seja, os hebreus criaram o Deus Javé. Ele é, portanto, um deus hebreu, e não um deus egípcio, um deus grego, um deus fenício etc. Os egípcios e os gregos criaram outros deuses, diferentes do deus criado pelo povo hebreu. Pois bem! Por que o Deus Javé é um deus bastante ciumento, ou seja, não suporta que seu povo adore outros deuses? Ora, o Deus Javé é ciumento porque o homem hebreu (seu criador) era um homem ciumento. Naquele tempo, naquela época, não havia liberdade de crença, como temos hoje, por exemplo, no Brasil. A exemplo de outros povos, o homem hebreu era um intolerante religioso (ciumento). Ao criar o Deus Javé, transmitiu a esse deus um de seus defeitos (a intolerância religiosa). E o Deus Javé, a exemplo do boneco de madeira, adquiriu uma característica humana, um defeito humano. Passou a ser um deus ciumento. Por que o Deus Javé era um deus tribal? Ora, o Deus Javé era um deus tribal porque o homem hebreu (seu criador) era um homem tribal. Homem ciumento cria deuses ciumentos. Homem tribal cria deuses tribais. Ou seja, ao criar deuses, o homem transmite a eles algumas características humanas. Você, leitor amigo, está entendendo, não é mesmo? Por que o Deus Javé era um deus guerreiro? Ora, o Deus Javé era um deus guerreiro porque o homem hebreu (seu criador) era um guerreiro. Ao criar o Deus Javé, o homem hebreu transmitiu a esse deus mais uma característica humana (guerreiro). Naquele tempo, imperava a violência, a guerra. Os povos eram guerreiros, ou seja, viviam brigando ao fio da espada. O Deus Javé, então, absorveu mais uma característica do povo que o criou. Por que o Deus Javé era um deus nômade, que vivia “viajando” pelos desertos? Ora, o Deus Javé era um deus nômade porque o homem hebreu (seu criador) era nômade. Ao criar o Deus Javé, o homem colocou nele mais uma característica humana. Entendeu, leitor, como o homem cria deuses à sua imagem e semelhança? Outros deuses são diferentes do Deus Javé. Por quê? Ora, porque cada povo cria seus deuses de acordo com a cultura do lugar em que moram. Por exemplo, se um determinado povo não é nômade, seus deuses obviamente não serão nômades; se um determinado povo não é guerreiro, seus deuses obviamente não serão guerreiros; se um determinado povo respeita a crença de outras pessoas, seus deuses não serão ciumentos, intolerantes. Entendeu, leitor? Portanto, o Anderson dos Santos fez um comentário curto, mas certíssimo, muito inteligente. Ele diz que não acredita mais em deuses porque descobriu que eles são iguais ao homem, marcados por defeitos humanos (paixões, ódio, raiva, ciúme, intolerância etc.)

SEM DEUS, TUDO É PERMITIDO!

SEM DEUS, TUDO É PERMITIDO! Eustáquio 24/10/2015 Caro leitor, Se você é uma pessoa religiosa (pouco importa sua religião), com certeza já leu ou escutou a afirmação acima, não é mesmo? Líderes religiosos cristãos, por exemplo, propagam aos fiéis que num mundo sem Deus tudo é permitido. E essa afirmação é também muito popular nos livros religiosos. E os fiéis passam, infelizmente, a acreditar nela como se realmente fosse verdadeira. Por que os fiéis acreditam na afirmação “Sem Deus tudo é permitido”? Ora, simplesmente porque eles não fazem um exercício de raciocínio, de pesquisa, de comparação. O que quer dizer a expressão “Sem Deus tudo é permitido”? Ora, quer dizer que, num mundo ateu (sem deuses), tudo é permitido, tudo é válido. Segundo a visão dos cristãos, por exemplo, o ateu, já que não acredita no Deus da Bíblia, é capaz de cometer as piores barbaridades porque lhe falta o freio divino. Por não acreditar em Deus, tudo é permitido para o ateu: homicídio, estupro, corrupção, latrocínio, estelionato, aborto, adultério etc. O ateu leva uma vida livre, praticando os piores crimes porque sabe que não sofrerá punição divina alguma no futuro, já que para ele, com a morte, tudo chega ao fim. Eis, caro leitor, o discurso completamente bobo, infantil e falso dos líderes religiosos e fiéis acerca dos ateus. Por que eu, ateu, afirmo que o discurso é completamente bobo, infantil e falso? Ora, porque ele não resiste a uma análise lógica, inteligente e em sintonia com os fatos. Ou seja, os próprios fatos do dia a dia mostram a verdade que está distante da afirmação “Sem Deus tudo é permitido”. Os fatos dizem que a crença em deuses nunca atuou como um freio moral para o homem. A história da civilização nos mostra que o homem, mesmo acreditando em deuses, cometeu e comete as piores barbaridades. Ou seja, ao contrário do que dizem os religiosos, “com Deus tudo é permitido”. Para provar com facilidade que “com Deus tudo é permitido”, trago logo como exemplo a própria Bíblia cristã, que é o melhor livro de ateísmo do mundo ocidental. A Bíblia está lotada de violência, barbaridade, maldade, carnificina etc. E a Bíblia não é um livro ateu. Longe disso! É um conjunto de livros de cunho religioso. Um dos deuses citado na Bíblia é o Javé, criado pelo povo hebreu. Pois bem! O Deus Javé é a figura mais importante da Bíblia. Estava presente naquela sociedade, naquele povo. Nem por isso, o povo hebreu deixou de praticar as maldades registradas na Bíblia. Percebeu, caro leitor, como é falsa a afirmação de que “Sem Deus tudo é permitido”? Veja um exemplo! O homicídio é um crime. Ocorre o homicídio quando uma pessoa mata outra pessoa. Esse crime é repudiado pela sociedade brasileira. Pois fique sabendo, caro leitor, que esse crime é o mais comum e “normal” na própria Bíblia. Ou seja, a crença do povo hebreu no Deus Javé não impediu que esse povo deixasse de praticar inúmeros crimes, entre eles, o homicídio. E o pior: nos relatos bíblicos, a ordem de matar seres humanos parte do próprio Deus Javé. Percebeu, leitor, como é falsa a afirmação de que “Sem Deus tudo é permitido”? Veja, leitor, outro exemplo: o estupro. Esse crime ocorre quando alguém pratica relações sexuais não consentidas com outra pessoa. É um crime hediondo, segundo a lei brasileira. É um crime que causa repugnância! Pois bem, caro leitor. O povo hebreu, mesmo acreditando fielmente no Deus Javé, não deixou de praticar estupros. Ou seja, a crença em Deus não serviu como freio moral. Não evitou que seres humanos crentes cometessem estupros. Percebeu, leitor, como é falsa a afirmação de que “Sem Deus tudo é permitido”? Ora, na Bíblia, com a presença do Deus Javé, os mais variados crimes eram permitidos. Saindo da Bíblia, veja, leitor, a história das religiões. Veja, por exemplo, a história do cristianismo. Em 2 mil anos de existência, o cristianismo perseguiu, torturou e matou milhares de pessoas. E o cristianismo nunca foi ateu, não é mesmo? O Deus Javé sempre esteve presente no cristianismo, não é mesmo? Ora, a presença do Deus Javé nunca impediu que o cristianismo queimasse seres humanos em fogueiras “santas”? Ou seja, com Deus, tudo era permitido: perseguir, torturar e matar seres humanos. Percebeu, leitor, como é falsa a afirmação de que “Sem Deus tudo é permitido”? E veja, leitor, a violência religiosa até mesmo nos dias de hoje. Veja, principalmente, o que ocorre na terra da Bíblia, no Oriente Médio. Membros do Estado Islâmico perseguem e matam cristãos apenas porque não aderem à sua religião. A mesma barbaridade era praticada pelo povo hebreu. Veja a narrativa bíblica em que o lendário Moisés manda matar quase 3 mil hebreus apenas porque estavam adorando outro deus, o deus Bezerro de Ouro. Moisés e Estado Islâmico se equiparam, não é mesmo? Isso se chama intolerância religiosa, ou seja, quando uma pessoa obriga outra a aderir ao seu credo. Ora, Moisés e o Estado Islâmico, obviamente, acreditavam piamente em Deus, cada um de acordo com sua visão. Ou seja, Deus estava presente, mas não evitou nem evita a prática de crimes. Na verdade, a crença em Deus não evita que o homem pratique barbaridades. Veja, leitor, o Brasil. É um país em que a quase totalidade da população é constituída por cristãos. Mesmo assim, com Deus presente, o Brasil é um dos países mais violentos do mundo. A cada ano, aproximadamente sessenta mil pessoas são assassinadas. E os assassinos, evidentemente, acreditam em Deus, mas essa crença não os impede de cometer homicídios. Percebeu, leitor, como a afirmação “Sem Deus tudo é permitido” é falsa, ou seja, não resiste a uma análise lógica? Agora, leitor, veja os ateus. No mundo dos ateus, não existem deuses. Estão ausentes. Os ateus sabem que os deuses são criados pelo homem. Só existem na imaginação humana, assim como outros seres: lobisomem, saci-pererê, mula sem cabeça etc. Veja, agora, a afirmação dos cristãos: “Sem Deus tudo é permitido”. Ora, será, amigo leitor, que os ateus não têm freios morais? Será que os ateus são livres para praticar as piores barbaridades, os piores crimes? Será que, por não acreditarem em Deus, tudo é permitido para os ateus? Se você, caro leitor, pesquisar a fundo, analisar e comparar, verá que o discurso acima é falso, infantil, ingênuo. No mundo dos ateus, não há deuses, mas existem regras morais que devem ser respeitadas. Deuses não existem e são dispensáveis quando se trata de questões morais. As normas de conduta dos ateus são impostas pela cultura, e não por deuses. A descrença em deuses não leva os ateus a praticarem a piores barbaridades, assim como a crença em deuses não evita que os crentes pratiquem as piores barbaridades. E as provas dessa verdade estão aí, de modo farto e cristalino.

terça-feira, 20 de outubro de 2015

O EX-CRISTÃO FERREIRA RASSIER E A BÍBLIA

O EX-CRISTÃO FERREIRA RASSIER E A BÍBLIA

Eustáquio 19/10/2015 Caro leitor, Neste artigo, resolvi abordar um pouquinho um dos vídeos do gaúcho Ferreira Rassier, que estão expostos no “You Tube” à disposição de qualquer pessoa. Eis o título do vídeo: “CCB - SAÍDA TRIUNFAL” Pois bem! Esse vídeo, amigo leitor, tem duração de 16 minutos e 5 segundos. Como diz o próprio título, Ferreira Rassier narra sua saída triunfal da Igreja Congregação Cristã do Brasil (CCB). O estopim dessa saída foi o fato de o Rassier ter flagrado um dos líderes religiosos de sua igreja entrando num motel, acompanhado por uma das fiéis mais bonitas. Ao ver aquela cena, diz o Ferreira Rassier que ficou com ânsia de vômito. E ficou ainda com mais vontade de vomitar quando viu, no púlpito da igreja, o próprio líder religioso pregando moralismo cristão. No dia seguinte, o Rassier deu adeus àquela fantasia religiosa. É importante esclarecer que a verdadeira razão da saída do Rassier da igreja CCB não foi o adultério do líder religioso. O que fez com que o Rassier abandonasse sua igreja foi o seu questionamento acerca da própria Bíblia. Foi o estudo e a pesquisa acerca da Bíblia. O adultério do líder religioso foi apenas uma gota d’água no vasto oceano. Mas, caro leitor, quero abordar neste artigo a fala do Ferreira Rassier que vai de 1 minuto e 36 segundos até 2 minutos e 18 segundos. Veja, leitor, o que ele diz acerca da Bíblia cristã: “A maioria das coisas aqui não presta, não vale pra nada porque esse livro aqui foi feito para a Ásia. Não foi feito para a América. Como nós moramos na América (somos americanos), esse livro aqui não... não me serve. Ele é descartável. Não podemos seguir as regras que estão aqui porque foi feito para outro povo, uma outra... vamos dizer assim: uma outra ideia, uma outra tradição. Tá, e são outros costumes. É outra cultura! Então, para nós não serviria.” Você, leitor, entendeu o recado acima do Ferreira Rassier? Caso não tenha entendido, entendê-lo-á agora. Talvez, mesmo sem saber, o inteligente Ferreira Rassier acabou de dar uma verdadeira aula de Ciência. Ele fez uso de duas ciências: Antropologia e Sociologia. O Rassier está afirmando, com toda verdade científica, que a Bíblia cristã não foi escrita para nós, brasileiros; que a Bíblia cristã é um livro estranho à nossa cultura brasileira; que a Bíblia cristã foi escrita para outro povo; que a Bíblia cristã contém costumes de outra cultura; que a Bíblia cristã, em razão desses elementos, não serve para nós. Entendeu agora, leitor, não é mesmo? O Ferreira Rassier tem toda razão! As duas ciências (Antropologia e Sociologia) estudam o homem sob os mais diversos pontos de vista. Elas provam que o homem (macho e fêmea) está espalhado por todo o planeta Terra. Ou seja, os 7 bilhões de pessoas não vivem no mesmo lugar. Não vivem, por exemplo, no Brasil. Não existe apenas a cultura brasileira, mas inúmeras culturas: norte-americana, europeia, asiática, africana etc. Quando o homem se espalha por todo o planeta Terra, evidentemente forma grupos sociais diferenciados. Forma clãs, tribos e sociedades mais complexas. Cada grupo social, cada tribo e cada sociedade criam suas leis e seus costumes. E são leis e costumes diferentes. Se você, leitor amigo, fizer uma comparação, por exemplo, entre a cultura brasileira e outra cultura qualquer africana, verá que existem leis e costumes diferentes. Ou seja, você, leitor, não pode pegar um costume de uma cultura africana e impô-lo aqui, no Brasil, na nossa cultura. Da mesma forma, não pode pegar um costume praticado aqui, no Brasil, e impô-lo num país africano. Como diz o ditado popular, cada macaco no seu galho. A Antropologia e a Sociologia, ciências humanas, nos dizem que, no fundo, não há culturas superiores às outras, mas culturas diferentes. Ou seja, as leis e os costumes devem ser vistos sob a ótica de cada grupo social, de cada sociedade. Percebeu, leitor, como o Ferreira Rassier deu uma verdadeira aula de Antropologia e Sociologia? Talvez essa nem tenha sido sua intenção. Mas a coisa é tão óbvia, tão natural, que o Rassier não encontrou outro caminho. Ele diz acima que a Bíblia cristã não vale para o Brasil, para a cultura brasileira. Por quê? Ora, porque foi escrita para outra cultura, a asiática. Brasil e Ásia são culturas extremamente diferentes. Ora, um conjunto de livros (Bíblia) escrito em épocas diferentes e num país qualquer não pode ser aplicado em outro país, sob pena de cometermos verdadeiros absurdos. O Ferreira Rassier, repito, diz acima que a Bíblia não vale para a cultura brasileira porque foi escrita para outra cultura (a asiática). Por que ele tem razão? Ora, ele tem razão porque realmente a Bíblia não é brasileira. Ela é um conjunto de livros estranho à cultura brasileira. Diz respeito a outro povo, à outra sociedade. As provas dessa verdade estão aí, de forma clara e cristalina. Em que línguas a Bíblia foi escrita? Hebraica, aramaica e grega! Percebeu, leitor, como a Bíblia é estranha à cultura brasileira? Ora, a cultura brasileira possui várias línguas indígenas e a língua portuguesa. Nenhum brasileiro convive com as línguas hebraica, aramaica e grega, as línguas com que a Bíblia foi escrita. A Bíblia só chegou ao Brasil em 1500, com o descobrimento. Os portugueses trouxeram o cristianismo para cá. Ou seja, ela foi trazida, conduzida para cá porque obviamente veio de outra cultura. Os índios brasileiros que aqui viviam (mais de 5 milhões) obviamente nem sabiam que a Bíblia existia. Por quê? Porque ela não fazia parte de nossa cultura. Os índios criaram também seus deuses e seus costumes. E muito diferentes dos deuses e dos costumes do povo que escreveu a Bíblia. Como diz o ditado popular, cada macaco no seu galho. A Bíblia cristã, que não tem origem brasileira, nem portuguesa, foi escrita ao longo de mil anos. O Velho Testamento data de quase 4 mil anos. O Novo, 2 mil anos. Basta ver que são escritos muito antigos, retratando leis e costumes de épocas distantes. E escritos que não servem para o mundo de hoje, até mesmo na Ásia e na África. Imagine no Brasil! O problema da Bíblia é a religião! Religião é pura ilusão, pura fantasia, pura superstição! A religião, em sua fantasia, transforma a Bíblia num conjunto de livros que deve ser observado por todos os cristãos. Isso é uma loucura, uma insanidade mental! Ninguém pode pegar um livro antigo, com leis e costumes arcaicos, e impô-lo em sociedades modernas e evoluídas. Só mesmo a religião para fazer tal desgraça, tal monstruosidade. Você, leitor, está entendendo, não é mesmo? Observe, leitor, com atenção, o que ocorre, por exemplo, no Brasil. É comum líderes cristãos pregarem aos fiéis que a Bíblia condena a homossexualidade, ou seja, a relação sexual entre pessoas do mesmo sexo. Ora, a Bíblia, como já disse, foi escrita há quase 4 mil anos, numa cultura hebraica completamente diferente da cultura brasileira atual. As culturas evoluem, mudam suas leis, seus costumes etc. Veja o caso do Brasil. Como a cultura brasileira mudou de 1500 para cá, não é mesmo? Tivemos aqui, inicialmente, o Brasil colonial. Depois, o Brasil imperial. E hoje o Brasil republicano. Quanta evolução, não é mesmo? Na história do Brasil, houve a famigerada escravidão de seres humanos. Já pensou, caro leitor, se hoje aparecesse um brasileiro desejando a volta da escravidão, a volta da lei trágica antiga? Seria um absurdo, não é mesmo? Pois age assim um líder religioso cristão que invoca uma lei que está na Bíblia proibindo a homossexualidade. A loucura é a mesma! Ora, as leis e os costumes da civilização hebraica mostram o atraso e a visão errônea, quando comparados com a civilização brasileira atual. Ninguém, em sã consciência, recorre a leis antigas e absurdas. Leis antigas e absurdas devem continuar mortas, apenas como objeto de estudo e nada mais. O povo hebreu matava os homossexuais. Que absurdo! Que selvageria! E esse mesmo povo matava também as pessoas que prestavam culto a outros deuses. Que absurdo! Que selvageria! Quando um líder religioso cristão invoca a Bíblia para condenar a homossexualidade, deveria também invocar a mesma Bíblia para condenar à morte, no Brasil, quem prestasse culto a um deus diferente do Javé; deveria também invocar a mesma Bíblia para condenar à morte o filho brasileiro que desobedecesse a seus pais; deveria também invocar a mesma Bíblia para condenar à morte, por apedrejamento, uma pessoa brasileira adúltera. Que loucura, não é mesmo, leitor? Parabéns, portanto, ao Ferreira Rassier!

domingo, 4 de outubro de 2015

PADRE HOMOSSEXUAL DÁ LIÇÃO DE AMOR AO PAPA FRANCISCO

PADRE HOMOSSEXUAL DÁ LIÇÃO DE AMOR AO PAPA FRANCISCO
Eustáquio 4/10/2015 Caro leitor, É com muito prazer que vou tratar, neste artigo, de um padre homossexual que, nesta semana, deu uma lição de amor ao papa Francisco e ao Vaticano. E, por extensão, a todos que seguem qualquer tipo de religião. Esse caso repercutiu intensamente em todos os meios de comunicação. O jornal Correio Braziliense, o mais famoso do Distrito Federal, em sua edição de hoje, domingo, dia 4 de outubro, na página 14, traz uma extensa reportagem sobre o caso com o seguinte título:
“PADRE REVELA SER GAY E ABALA O VATICANO” Primeiramente, caro leitor, quero apresentar o padre. Chama-se Krysztof Olaf Charamsa. Nasceu na Polônia em 5 de outubro de 1972. Está, portanto, com 43 anos de idade. Foi ordenado sacerdote em 1997. Formou-se em teologia na Suíça, concluindo o doutorado em 2002. Há 12 anos, ocupava uma posição de média hierarquia no Vaticano, na Congregação para a Doutrina da Fé, a mais importante instituição guardiã dos ensinamentos católicos. Pois bem! O padre Krysztof não aguentou. Homossexual há vários anos, namorando o espanhol Eduard, o padre resolveu sair do armário. O escândalo para o Vaticano também saiu do armário. Veja, caro leitor, o que diz o padre, logo no início da matéria jornalística:
“Quero que a igreja e a minha comunidade saibam quem eu sou: um sacerdote homossexual, feliz e orgulhoso da própria identidade. Estou disposto a pagar as consequências.”
Belíssima a revelação do padre Krysztof, não é mesmo, leitor? Não só belíssima, mas muito corajosa porque ele sabe que as punições virão. Segundo o jornal, o padre já havia feito um manifesto endereçado ao Vaticano a fim de que o papa Francisco promova várias mudanças na doutrina da Igreja Católica, entre outras: o fim da homofobia, a condenação às punições motivadas pela orientação sexual, a revisão da interpretação de textos bíblicos sobre a homossexualidade e o imediato cancelamento de instruções discriminatórias sobre negar o sacerdócio aos gays. Mais à frente, caro leitor, o padre diz:
“Sei que terei de renunciar ao meu ministério, apesar de ser a minha vida. Sei que a Igreja me verá como alguém que não soube cumprir com seu dever (castidade), que se extraviou e, se não fosse pouco, não com uma mulher, e sim com um homem.”
De acordo com o jornal, o padre Krysztof, em entrevista à revista Newskeek, disse: “O clero é amplamente homossexual e, também, infelizmente, homofóbico até a paranoia, pois está paralisado pela falta de aceitação de sua própria orientação sexual. Minha saída do armário tem de ser um chamado para o Sínodo, para que a Igreja pare com suas paranoias em relação às minorias sexuais.” Eis aí, caro leitor, um padre sincero e esclarecido. Ele critica principalmente a visão errônea, preconceituosa e pessimista da Igreja Católica acerca de questões sexuais. Parabéns, portanto, ao padre Krysztof! Em vários vídeos acerca de religião expostos no “You Tube”, quase 400 vídeos, e também em vários artigos, eu, ateu, mostro, de forma clara e cristalina, essa visão cristã pessimista, preconceituosa e doentia que é do conhecimento de qualquer teólogo sério. O próprio padre Krysztof, que é teólogo, é um exemplo dessa verdade. Veja, leitor, de início, uma doença da Igreja Católica: a castidade! Como a religião envenena tudo! Ora, até o deputado federal Tiririca, cearense de Itapipoca, sabe muito bem que o homem (macho e fêmea ) são animais sexuados, ou seja, são animais que, naturalmente, sentem o desejo sexual. E todo mundo sabe também que as relações sexuais, além de serem naturais, são também uma atividade benéfica à saúde humana. O que faz a religião cristã católica? Ora, ela impede que seus sacerdotes pratiquem sexo. Você, leitor, entendeu o absurdo? A Igreja Católica cria um obstáculo ao exercício de uma atividade humana, que é natural e benéfica ao corpo. Percebeu, leitor, como a religião envenena tudo! A relação sexual, repito, é algo natural e benéfico ao corpo. Sua proibição é algo não natural, absurdo, hediondo e maléfico ao corpo. Entendeu, leitor, como o padre Krysztof tem toda razão? E o outro ponto, leitor amigo, é o homossexualismo, a homossexualidade! E, nesse ponto, a Igreja Católica não está sozinha. O cristianismo, em geral, é contra as relações homossexuais. Outra aberração, outra visão errônea, pessimista e hedionda sobre o prazer sexual. Com base em que os cristãos são contra a homossexualidade? Você, leitor, sabe? Ora, os cristãos são contra a homossexualidade com base na Bíblia. Não é isso mesmo, caro leitor? Claro que é! É muito comum os cristãos irem ao Velho Testamento da Bíblia cristã e, de lá, retirarem passagens contra os homossexuais. Já que a Bíblia é contra a homossexualidade, então os cristãos são contra a homossexualidade! Que absurdo, que ignorância, que hediondez! E vou explicar! Na verdade, o que é a Bíblia? Quando foi escrita? Em que ambiente cultural foi escrita? Por quem foi escrita? Que quadro cultural ela mostra? Ora, quem estuda profundamente o assunto sabe muito bem que a Bíblia foi escrita há mais de 4 mil anos, numa sociedade hebraica tribal. Ela mostra, obviamente, o mundo daquela época, os costumes daquele povo, a visão daquele povo. E que visão era essa? Ora, uma visão errônea, pessimista e ignorante acerca de tudo, no caso aqui, acerca do sexo. Assim, o povo hebreu, há 4 mil anos, mergulhado na violência e no analfabetismo, em regiões pobres e secas, tinha uma visão completamente diferente da visão que temos hoje. Quando um líder religioso cristão invoca a Bíblia para condenar os homossexuais, ele está recorrendo a uma visão antiga e errônea de um povo violento, ignorante e analfabeto aos extremos. Entendeu, leitor? Vou ser mais claro, leitor! Estamos no ano 2015, no Brasil. Hoje, em nosso país, qualquer pessoa pode exercer livremente sua homossexualidade. Ninguém é punido. Ao contrário, a própria Constituição federal protege qualquer pessoa, independentemente de sua opção sexual. Que maravilha, não é mesmo, leitor? Isso se chama evolução das leis, progresso! Mas o Brasil sempre foi assim, protegendo os homossexuais? Claro que não! Desde o descobrimento do Brasil, em 1500, passando pela Colônia, os homossexuais eram punidos. A homossexualidade era crime! Já pensou, caro leitor, se eu, neste momento, invoco essa proibição antiga para restabelecer a proibição à homossexualidade? Já pensou se eu, neste momento, invoco a escravidão dos negros para restabelecer a escravidão hoje? Um absurdo, não é mesmo? Eu estaria regredindo! Ou seja, estaria voltando ao passado de visões pessimistas acerca da homossexualidade e da escravidão, não é mesmo? Pois é isso que líderes religiosos cristãos fazem quando recorrem à Bíblia para condenar a homossexualidade. Nossa sociedade não é a da Bíblia, não é a dos hebreus. Nós evoluímos e muito. Os hebreus, por exemplo, resolviam tudo ao fio da espada, com violência e atrocidades. Nossa sociedade, ao contrário, constitui um estado democrático de direito. Deuses não existem. Deuses não são contra a homossexualidade. O homem, em sua ignorância, é que cria deuses, cria injustiças sociais, cria discriminações, cria desigualdades.

COMO A RELIGIÃO ENVENENA TUDO! (3º artigo )

COMO A RELIGIÃO ENVENENA TUDO! ( 3º artigo )
Eustáquio 3/10/2015 Caro leitor, Este é o 3º artigo com o título acima. Trago mais um exemplo de que, de fato, a religião envenena tudo. O título do artigo, caro leitor, fui buscá-lo no livro do intelectual ateu inglês Christopher Hitchens (1949 – 2011). Ei-lo: “deus não é GRANDE. Como a religião envenena tudo” O jornal Correio Braziliense, o mais famoso do Distrito Federal, em sua edição do dia 1º de outubro, quinta-feira passada, na página 15, traz uma matéria com o seguinte título: “MUÇULMANO É LINCHADO POR COMER CARNE” Qualquer pessoa normal que venham a ler a matéria jornalística, ficará indignada diante de tamanha violência, diante de chocante ignorância, não é mesmo, distinto leitor? Como é que pode uma pessoa ser barbaramente assassinada apenas porque estava comendo carne de vaca? Apenas porque estava comendo um contrafilé acebolado, uma alcatra, um coxão mole etc. Um absurdo, não é mesmo, caro leitor? Pois é! Esses absurdos só ocorrem no mundo das religiões. Percebeu, leitor, como o Christopher Hitchens tem toda razão quando diz que a religião envenena tudo? A matéria do jornal começa assim: “Um muçulmano de 50 anos foi linchado até a morte em uma localidade da Índia por rumores de que teria comido carne de vaca, algo que a religião hindu proíbe, informou a polícia.” Na Índia, há inúmeras religiões com seus respectivos deuses. São, pois, religiões politeístas. O homem cria deuses, cria religiões, cria ritos, cria costumes que se diferenciam dos demais. Pois bem! O hinduísmo, religião politeísta dominante na Índia, vê a vaca como um animal “sagrado”, protegido pelos deuses! Que loucura, não é mesmo, caro leitor? São coisas das religiões! O jornal diz no final da matéria: “Matar vacas é proibido na maioria dos estados da Índia” Veja, leitor, como foi a morte do pobre homem muçulmano apenas porque suspeitaram que ele estava comendo carne de vaca: “Mohammad Akhlag foi arrastado para fora de sua casa, na noite de segunda-feira, no povoado de Dadri, a 40 km de Nova Délhi, e agredido por centenas de pessoas.” Os executores do crime foram, pasmem, pessoas religiosas, ligadas ao “sagrado”. Ou seja, em nome da religião, em nome dos deuses, mataram um pobre homem. Você, leitor, pensa que esses absurdos em nome da religião só ocorrem na Índia? Claro que não, não é mesmo? Ocorrem em todo o planeta Terra! Onde houver religião, haverá essas fantasias, essas monstruosidades. Assim, em nome da religião, o homem tortura, mata, aliena, explora e escraviza seus semelhantes. Veja, como exemplo, o que ocorre aqui no Brasil. Veja o cristianismo no Brasil. Refiro-me ao cristianismo porque é a religião dominante em nosso território. Pois bem! Em nosso país, existem inúmeras igrejas cristãs e afins. E todas são diferentes das outras. E cada uma pensa que é a verdadeira. Já as outras estão erradas. No próprio Catecismo da Igreja Católica Apostólica Romana, está escrito de forma bem clara: “Fora da Igreja, não há salvação.” Ou seja, os cristãos que não são católicos apostólicos romanos, quando morrerem, irão para o inferno, para o sofrimento eterno. Portanto, não basta ser simplesmente um cristão. É preciso que seja um cristão católico apostólico romano. E assim pensa cada igreja cristã. Veja um exemplo de absurdo: o cristão católico possui uma variedade de “santos” para adorar, para invocar. Já o cristão evangélico é contra a adoração a qualquer “santo”; o cristão católico come carne de porco, no que é seguido por quase todos os cristãos. Porém, o cristão adventista evita a carne de porco; o cristão católico trabalha normalmente no dia de sábado. Já o cristão adventista do sétimo dia não trabalha no dia de sábado. Percebeu, leitor, como a religião realmente envenena tudo? Dependendo da igreja, o fiel se comporta de modo diferente. E há mais absurdos: o cristão católico assiste a programas de televisão, sem problema algum; todavia, há inúmeros cristãos evangélicos que não possuem televisor em casa porque sua igreja prega que o aparelho é um instrumento de Satanás; o cristão católico e o cristão evangélico são doadores de sangue e se submetem à transfusão, quando necessário; porém há religiosos que não doam sangue e jamais se submetem à transfusão, e tudo isso apenas por causa da religião, do “sagrado”. Entendeu, agora, leitor, como a religião, de fato, envenena tudo? No mundo dessa ilusão religiosa, imagine como ficam os deuses nos paraísos celestiais! Na Índia, como os deuses são muitos, há deuses que odeiam quem come carne de vaca, e há deuses que não ligam para isso. No Brasil, a coisa fica pior porque o cristianismo é uma religião monoteísta. Ou seja, apenas 1 Deus. Imagine, leitor, como fica no paraíso celestial o Deus Javé! O Deus Javé não sabe o que fazer diante de tantas loucuras: lá de “cima” vê a quase totalidade dos cristãos trabalhando no dia de sábado, e um pequeno número se recusando a trabalhar nesse dia. O que fazer? Será que o Deus Javé vai mandar para o inferno a quase totalidade dos cristãos brasileiros? E o Deus Javé vê também a quase totalidade dos cristãos brasileiros doando sangue e se submetendo à transfusão. E vê apenas um pequeno grupo que se recusa a doar sangue e a se submeter à transfusão. Será que o Deus Javé vai mandar para o inferno a quase totalidade dos cristãos brasileiros? E o Deus Javé vê também que a quase totalidade dos cristãos brasileiros assistem a programas de televisão. E vê que apenas um pequeno grupo de cristãos não assistem a programas de televisão. Será que o Deus Javé vai mandar para o inferno a quase totalidade dos cristãos brasileiros? Percebeu, leitor, como o homem cria deuses à sua imagem e semelhança? Percebeu, leitor, como a religião realmente envenena tudo?

sexta-feira, 2 de outubro de 2015

O PAPA FRANCISCO E A PENA DE MORTE NOS EUA

O PAPA FRANCISCO E A PENA DE MORTE NOS EUA Eustáquio 2/10/2015
Caro leitor, O jornal Correio Braziliense, o mais famoso no Distrito Federal, em sua edição de ontem, dia 1º de outubro, na página 15, trouxe uma matéria com o seguinte título: “GEÓRGIA IGNORA O PAPA E EXECUTA CONDENADA” Diz o jornal que a norte-americana Kelly Gissendaner foi executada anteontem, dia 30 de outubro, no estado da Geórgia. Qual foi o crime cometido por ela? Em 1997, ela tramou com o amante o assassinato do marido. Estava presa até anteontem, quando foi executada. O estado da Geórgia ignorou o pedido do papa Francisco. Como é do conhecimento de todos, o papa Francisco, há poucos dias, fez um discurso perante as duas casas do Congresso norte-americano, defendendo o fim da pena de morte em escala global. Veja, leitor, um dos trechos do discurso do papa, constante da matéria jornalística: “Toda vida é sagrada, toda pessoa tem o direito inalienável à dignidade, e a sociedade só tem de beneficiar com a reabilitação dos que são condenados por seus crimes.” O papa Francisco, com esse discurso acima, apesar de eu, ateu, ser a favor da pena de morte, merece meus mais sinceros aplausos. Você, leitor, entendeu o recado do papa? Ora, ele está dizendo que é contra a pena de morte, e a favor da reabilitação daquelas pessoas que praticam crimes. Por exemplo, se uma pessoa comete crimes graves, deve sofrer apenas prisão, devendo, depois, ser solta para que retorne à sociedade. É a reabilitação! Para quem conhece a história da Igreja Católica Apostólica Romana, assusta-se, e muito, com esse discurso do papa. E por que o susto? Ora, porque essa organização cristã não costumava prender pessoas, e até pessoas inocentes. Em vez de prendê-las, ainda que injustamente, queimava-as em fogueiras “santas”. Como o mundo evoluiu, não é mesmo, caro leitor? Mesmo assim, leitor, o discurso do papa é ainda estranho, óbvio, para quem conhece profundamente a Bíblia cristã, o cristianismo? E por que o discurso do papa é estranho? Ora, é estranho porque é diferente daquilo que diz a própria Bíblia. Como assim? Ora, a Bíblia é, e sempre foi, a favor da pena de morte. E digo mais: a Bíblia detesta a reabilitação, ou seja, a recuperação do criminoso. Como assim? Ora, pergunte, leitor amigo, a um cristão o que vai acontecer com as pessoas que não aceitarem Jesus como seu salvador pessoal. Esse cristão lhe dirá que, de acordo com o Novo Testamento, aquele que não aceitar a Jesus vai sofrer ETERNAMENTE nas caldeiras do inferno criado pelo cristianismo. Entendeu agora, leitor, que o discurso do papa a favor da reabilitação do condenado, ou seja, da recuperação do “pecador” nada tem a ver com a própria propaganda cristã fajuta da condenação ETERNA do “pecador”? Ora, no Brasil, por exemplo, não existe pena de morte para quem pratica homicídios. Se uma pessoa mata alguém, será condenada e presa. Essa prisão não é eterna. Tem prazo de validade. E não pode passar dos 30 anos. Não é uma condenação ETERNA! Já, no mundo fantasioso da religião do papa Francisco, a coisa é diferente, irracional, absurda! E nem há necessidade de uma pessoa praticar crime algum. Basta não aceitar Jesus como seu salvador pessoal. Se uma pessoa morrer sem aceitar a Jesus, vai para o inferno criado pelos cristãos. Ou seja, no inferno, a pena é ETERNA, não tem prazo de validade. Não há chance para a REABILITAÇÃO, para a RECUPERAÇÃO do “pecador”. Entendeu, agora, leitor, por que o discurso do papa é diferente do que diz a Bíblia? Veja, leitor, o absurdo da ideia religiosa! O papa Francisco é contra a pena de morte e a prisão perpétua para os piores criminosos. Já a religião dele, o cristianismo, é a favor da PENA PERPÉTUA DE SOFRIMENTO para as pessoas que nem precisam ser criminosas, mas apenas porque não aceitam a Jesus como seu salvador pessoal! E, por incrível que pareça, quase 2 bilhões de pessoas seguem essa fantasia religiosa!

ATEU SARAMAGO FALA DA BÍBLIA E DE DEUS (2º artigo )

ATEU SARAMAGO FALA DA BÍBLIA E DE DEUS (2º artigo)

Eustáquio 2/10/2015 Caro leitor, Este é o 2º artigo acerca de um vídeo que circula no “You Tube” com o seguinte título: “SARAMAGO FALA DA BÍBLIA E DE DEUS” No vídeo acima, com duração de apenas 5 minutos e 48 segundos, o escritor português José Saramago (1922-2010), ateu, num canal de televisão português, fala acerca do lançamento de um de seus inúmeros livros. Irei, caro leitor, abordar o que Saramago diz logo no início do vídeo até os 53 segundos. Eis suas palavras: “O que é curioso é que eu não... é que eu não disse nada, senão aquilo que qualquer pessoa sabe. Eu disse que, na Bíblia, há crueldade, há incestos, há violência de todo tipo, há carnificinas. Isto é indesmentível! E bastou que eu tivesse dito, como se fosse uma revolução insólita, como se fosse até mesmo uma calúnia, aí vem a Igreja... é... vê que não é capaz de conter a sua...digamos...a sua tendência prosélita, mas de uma maneira que...em fim...um pouco despeitada. O bispo Manoel comenta dizer que eu sou um ingênuo. E eu respondi que não tem ingenuidade minha. Comprometi-me ler aquilo que estava escrito.” Você, caro leitor, entendeu a fala acima do inesquecível escritor José Saramago? Vou explicar melhor para você. Saramago está dizendo que um bispo católico português havia dito que ele (Saramago) era um ingênuo. E por que o bispo cristão católico disse que José Saramago era um ingênuo? Ora, porque o José Saramago havia dito que a Bíblia está repleta de crueldade, incestos, homicídios, genocídios, estupros, carnificinas, e tudo isso sob a ordem do Deus hebreu, do Deus dos cristãos. Entendeu, caro leitor? E o Saramago diz que não entendeu a manifestação do bispo católico, já que as crueldades, os incestos, os homicídios, os genocídios, os estupros e as carnificinas comandados pelo Deus hebreu estão registrados na própria Bíblia. Ou seja, na verdade, a ingenuidade não é do Saramago, mas do próprio bispo e da própria Igreja, que não estão lendo a Bíblia, ou fazem de conta que não entendem. Veja, leitor, mais uma vez, a fala de Saramago sobre essas monstruosidades da Bíblia: “O que é curioso é que eu não... é que eu não disse nada, senão aquilo que qualquer pessoa sabe.” Saramago, com sua inteligência brilhante, diz que não entende por que o bispo Manoel disse que ele era ingênuo. Ora, Saramago apenas disse aquilo que qualquer pessoa sabe, ou seja, que a Bíblia está repleta de crueldades, incestos, homicídios, genocídios, estupros e carnificinas, tudo isso sob as ordens do Deus hebreu, do Deus dos cristãos. Saramago diz que não está inventando nada. Diz que sua afirmação é completamente verdadeira. Basta alguém abrir a Bíblia para se certificar de que ele está dizendo apenas a verdade, e nada mais além da verdade. Para Saramago, parece até que os católicos não leem a Bíblia. Saramago está com toda razão! Ingênua é aquela pessoa que lê a Bíblia e não vê as monstruosidades que estão lá, todas comandadas pelo Deus Javé. Mas não se trata de ingenuidade! O problema aqui, caro leitor, é o fanatismo religioso, que cega aquele que tem uma crença. Quando um crente bota na cabeça que um livro qualquer é “sagrado”, então tudo está perdido. O fanatismo religioso não permite que o crente veja, no próprio livro “sagrado”, o fim de sua crença, o ponto final de sua ilusão religiosa. E o Saramago sabia disso, que o problema é o fanatismo religioso. Ele falou sobre a ingenuidade do bispo porque era uma pessoa muito educada. Veja, leitor, mais um exemplo de crueldade que está registrada na própria Bíblia. Não é invenção do ateu José Saramago! Está na própria Bíblia para qualquer pessoa ver. Pessoas mentalmente sadias, claro! Em Números 31: 15 a 18, está escrito: “15 Disse-lhes Moisés: Deixastes viver todas as mulheres? 16 Eis que estas, por conselho de Balaão, fizeram prevaricar os filhos de Israel contra o Senhor, no caso de Peor, pelo que houve a praga entre a congregação do Senhor. 17 Agora, pois, matai, dentre as crianças, todas as do sexo masculino; e matai toda mulher que coabitou com algum homem, deitando-se com ele. 18 Porém todas as meninas, e as jovens que não coabitaram com algum homem, deitando-se com ele, deixai-as viver para vós outros.” Você, caro leitor, entendeu o que diz a Bíblia acima, não é mesmo? O que ela narra? Ora, ela narra simplesmente monstruosidades praticadas por Moisés e seus soldados em obediência à ordem do Deus Javé, do Deus dos cristãos. Percebeu, leitor, como o escritor português José Saramago tem toda razão quando diz que a Bíblia está lotada de crueldades, carnificinas, incestos, estupros e todo tipo de violência, e tudo isso sob as ordens do Deus Javé? E o bispo católico Manoel ainda teve a coragem de dizer que o Saramago é um “ingênuo”. Na verdade, ingênuo e fanático é aquele que lê a Bíblia e não consegue ver as monstruosidades nela contidas. Na passagem bíblica acima, há inúmeros crimes, e todos bárbaros: homicídios, roubos e estupros. No relato fantasioso, Moisés, atendendo à ordem do Deus Javé, invade a aldeia dos midianitas. Seus soldados, ao fio da espada, entram na aldeia, e matam todos os homens, incluindo os reis. Além disso, roubam todos os animais e outros bens daquele povo. Quantos crimes e barbaridades, não é mesmo, caro leitor? Você, leitor, viu que Moisés e seus soldados mataram todos os homens da aldeia. E as mulheres e as criancinhas, o que houve com elas? Ora, Moisés mandou matar todas as criancinhas do sexo masculino. Tente, leitor, visualizar a cena terrível. Os soldados de Moisés, cada um com sua espada, cortando ao meio as inocentes criancinhas do sexo masculino. E o que Moisés resolveu fazer com as criancinhas do sexo feminino? Ora, como aquelas criancinhas tinham vagina, e não pênis, Moisés resolveu deixá-las viver, mas não livres. Entregou-as aos seus soldados! E as mulheres adultas, o que foi feito delas? Ora, Moisés mandou matar todas as mulheres casadas, e as que não eram mais virgens. Já as mulheres virgens, que nunca se deitaram com homem algum, Moisés deixou-as vivas e as ofereceu aos seus terríveis soldados. Que quadro hediondo e macabro esse da Bíblia, não é mesmo, caro leitor? Entendeu, agora, por que o Saramago tem toda razão, não é mesmo? Imagine o sofrimento daquelas pobres mulheres e infelizes crianças! Os meninos foram barbaramente assassinados, ao fio da espada, apenas porque tinham um pênis. Eram machos, não serviam para o deleite sexual dos soldados de Moisés. Já as criancinhas tinham vagina. A situação aí é outra. Quanto às mulheres, as que não eram mais virgens não interessavam também aos soldados. Só as virgens! Ou seja, mulheres virgens, além de verem pai, mãe e irmãos assassinados, foram ainda obrigadas a conviver com os assassinos. Que sofrimento atroz, hediondo e macabro, não é mesmo, leitor? E por que os cristãos não veem essas maldades na Bíblia? Ora, apenas por causa do fanatismo religioso, que os cega, impedindo-os de ver aquilo que qualquer pessoa normal vê. Por isso mesmo, José Saramago disse: “O que é curioso é que eu não... é que eu não disse nada, senão aquilo que qualquer pessoa sabe.”

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

ATEU SARAMAGO FALA DA BÍBLIA E DEUS (1º artigo )

ATEU JOSÉ SARAMAGO FALA DA BÍBLIA E DE DEUS (1º artigo ) Eustáquio 1º/10/2015 Caro leitor, Neste artigo, resolvi abordar um pouquinho um vídeo que circula no “You Tube” com o seguinte título: “SARAMAGO FALA DA BÍBLIA E DE DEUS” No vídeo acima, com duração de apenas 5 minutos e 48 segundos, o escritor português José Saramago (1922-2010), ateu, num canal de televisão português, fala acerca do lançamento de um de seus inúmeros livros. Irei, caro leitor, abordar o que Saramago diz logo no início do vídeo até os 53 segundos. Eis suas palavras: “O que é curioso é que eu não... é que eu não disse nada, senão aquilo que qualquer pessoa sabe. Eu disse que, na Bíblia, há crueldade, há incestos, há violência de todo tipo, há carnificinas. Isto é indesmentível! E bastou que eu tivesse dito, como se fosse uma revolução insólita, como se fosse até mesmo uma calúnia, aí vem a Igreja... é... vê que não é capaz de conter a sua...digamos...a sua tendência prosélita, mas de uma maneira que...em fim...um pouco despeitada. O bispo Manoel comenta dizer que eu sou um ingênuo. E eu respondi que não tem ingenuidade minha. Comprometi-me ler aquilo que estava escrito.” Você, caro leitor, entendeu a fala acima do inesquecível escritor José Saramago? Vou explicar melhor para você. Saramago está dizendo que um bispo católico português havia dito que ele (Saramago) era um ingênuo. E por que o bispo cristão católico disse que José Saramago era um ingênuo? Ora, porque o José Saramago havia dito que a Bíblia está repleta de crueldade, incestos, homicídios, genocídios, estupros, carnificinas, e tudo isso sob a ordem do Deus hebreu, do Deus dos cristãos. Entendeu, caro leitor? E o Saramago diz que não entendeu a manifestação do bispo católico, já que as crueldades, os incestos, os homicídios, os genocídios, os estupros e as carnificinas comandados pelo Deus hebreu estão registrados na própria Bíblia. Ou seja, na verdade, a ingenuidade não é do Saramago, mas do próprio bispo e da própria Igreja, que não estão lendo a Bíblia, ou fazem de conta que não entendem.  
Veja, leitor, mais uma vez, a fala de Saramago sobre essas monstruosidades da Bíblia: “O que é curioso é que eu não... é que eu não disse nada, senão aquilo que qualquer pessoa sabe.” Saramago, com sua inteligência brilhante, diz que não entende por que o bispo Manoel disse que ele era ingênuo. Ora, Saramago apenas disse aquilo que qualquer pessoa sabe, ou seja, que a Bíblia está repleta de crueldades, incestos, homicídios, genocídios, estupros e carnificinas, tudo isso sob as ordens do Deus hebreu, do Deus dos cristãos. Saramago diz que não está inventando nada. Diz que sua afirmação é completamente verdadeira. Basta alguém abrir a Bíblia para se certificar de que ele está dizendo apenas a verdade, e nada mais além da verdade. Para Saramago, parece até que os católicos não leem a Bíblia. Saramago está com toda razão! Ingênua é aquela pessoa que lê a Bíblia e não vê as monstruosidades que estão lá, todas comandadas pelo Deus Javé. Mas não se trata de ingenuidade! O problema aqui, caro leitor, é o fanatismo religioso, que cega aquele que tem uma crença. Quando um crente bota na cabeça que um livro qualquer é “sagrado”, então tudo está perdido. O fanatismo religioso não permite que o crente veja, no próprio livro “sagrado”, o fim de sua crença, o ponto final de sua ilusão religiosa. E o Saramago sabia disso, que o problema é o fanatismo religioso. Ele falou sobre a ingenuidade do bispo porque era uma pessoa muito educada. Veja, leitor, um exemplo de crueldade que está registrada na própria Bíblia. Não é invenção do ateu José Saramago! Está na própria Bíblia para qualquer pessoa ver. Pessoas mentalmente sadias, claro! Em Êxodo 32: 27 e 28, está escrito: “27 aos quais disse: Assim diz o Senhor, o Deus de Israel: cada um cinja a espada sobre o lado, passai e tornai a passar pelo arraial de porta em porta, e mate cada um a seu irmão, cada um, a seu amigo, e cada um, a seu vizinho. 28 E fizeram os filhos de Levi segundo a palavra de Moisés; e caíram do povo, naquele dia, uns três mil homens.” Percebeu agora, caro leitor, como o ateu José Saramago tem toda razão quando diz que a Bíblia está lotada de crueldades patrocinadas pelo Deus Javé? E a prova está aí, acima, na própria Bíblia. O capítulo 32 do livro de Êxodo traz uma carnificina, uma série de homicídios bárbaros, determinada pelo Deus Javé por causa de sua intolerância religiosa. Veja que absurdo, caro leitor! Nesse relato mergulhado em sangue humano, uma parcela do povo hebreu estava aguardando a descida do lendário Moisés do monte. Como Moisés demorava a descer, essa parcela do povo pensou que ele havia morrido. E o povo hebreu, como adorava criar deuses, resolveu criar mais um: o deus bezerro de ouro! E passou a adorar esse deus, em vez de adorar o Deus Javé. O que, na lenda, fez o Deus Javé, o Deus dos cristãos? Ora, ficou com muito ciúme! Imagine, caro leitor, uma entidade “espiritual” sofrendo de ciúmes! Que loucura, não é mesmo? Pois bem! O Deus Javé, com bastante ciúme, ordenou que Moisés e seus soldados matassem aqueles hebreus que estavam adorando o deus bezerro de ouro. Moisés foi lá e fez o serviço: matou quase 3 mil pessoas. Coitadas, apenas porque estavam adorando outro deus. Entendeu, leitor, como o ateu José Saramago falou a verdade? A carnificina bíblica comandada pelo Deus Javé é clara, cristalina e pública. Basta qualquer pessoa abrir a Bíblia. As carnificinas bíblicas têm endereço certo: livros, capítulos e versículos. Quem não enxerga é porque não quer enxergar! O crente não vê essa verdade por causa do fanatismo religioso. Imagine, caro leitor, se essa carnificina bíblica acontecesse hoje, no Brasil, no estado de São Paulo, por exemplo. Imagine a matéria estampada no jornal O Estado de São Paulo: “GRUPO DE RELIGIOSOS MATA, AO FIO DA ESPADA, 3 MIL PESSOAS QUE ADORAVAM OUTRO DEUS, NO BAIRRO DO MORUMBI.” Essa carnificina religiosa seria manchete nos jornais, nas televisões, em livros, em revistas etc., não é mesmo, caro leitor? Até mesmo os cristãos iriam ficar indignados com tamanha barbaridade, não é mesmo, caro leitor? Só que essa barbaridade está na própria Bíblia, mas os cristãos não veem por causa do fanatismo religioso. Na verdade, Deus algum existe! O homem é que cria deuses à sua imagem e semelhança. O povo hebreu, a exemplo de outros povos daquela época, não respeitava a liberdade de crença. Ao criar mais um deus, o Deus Javé, esse povo passou essa intolerância para esse deus.