Livros cristãos só levam os leitores ao mundo da fantasia.
Na página 70, o psicólogo cristão Mark W. Baker escreve o seguinte:
“A psicoterapia funciona porque segue o padrão que Jesus descreve para o processo da salvação.”
Entendeu, leitor, o que diz acima o psicólogo cristão Mark W. Baker? Eu vou explicar, mas quero lhe pedir um favor: você me promete que não vai rir? Se você me promete que não vai rir, então vou explicar. Mark W. Baker está afirmando acima que a psicoterapia funciona porque segue o padrão deixado por Jesus para a salvação das pessoas. Você está rindo, não é mesmo, leitor? Mas você me prometeu que não riria. O psicólogo cristão pensa que todos os leitores de seu livro são idiotas.
De início, veja, leitor, o que é a psicoterapia. De forma reduzida, é a cura da mente. É um tratamento que tem a finalidade de resolver os inúmeros problemas relacionados à mente, como depressão, ansiedade, dificuldades no relacionamento pessoal, conflitos familiares etc. O profissional que trabalha com a psicoterapia trata seus pacientes com amor, solidariedade e compreensão. Então? O psicólogo cristão diz que a psicoterapia funciona porque segue o padrão deixado por Jesus. Isso, leitor, é uma piada! Ora, a “psicoterapia” praticada por Jesus, nos textos dos 4 evangelhos do Novo Testamento, está muito distante da psicoterapia empregada pelos psicólogos sérios da Terra. Se a “psicoterapia” de Jesus fosse praticada atualmente, os pacientes ficariam mais doentes ainda.
Qual era o PADRÃO utilizado por Jesus para o processo da salvação? O que as pessoas deveriam fazer para obterem a salvação? A resposta está nos 4 evangelhos, amigo leitor. Veja um exemplo em Marcos, capítulo 16, versículos 15 e 16:
“E disse-lhes: "Vão pelo mundo todo e preguem o evangelho a todas as pessoas. Quem crer e for batizado será salvo, mas quem não crer será condenado.”
A passagem bíblica acima é atribuída a Jesus. Ele está dizendo aos discípulos que devem propagar o evangelho a todas as pessoas. Quem crer nele será salvo, mas quem não crer será condenado. Então, qual era o padrão utilizado por Jesus para alguém conseguir a salvação? O terror, caro leitor, o terror! Quem não crer em Jesus, quando morrer, será condenado, isto é, será queimado eternamente no fogo do inferno. É fácil ver que Jesus utilizava o terror, como padrão, para que as pessoas aderissem às suas ideias. E o Mark W. Baker ainda tem a coragem de dizer que os psicólogos de hoje empregam a psicoterapia praticada por Jesus. Nenhum psicólogo, até mesmo formado no Paraguai, ameaça seus pacientes, utiliza o medo como ferramenta. Ao contrário.
Afirmei acima que a psicoterapia é um processo de tratamento que tem a finalidade de resolver os inúmeros problemas relacionados à mente, como depressão, ansiedade, dificuldades no relacionamento pessoal, conflitos familiares etc. Será que o Jesus dos 4 evangelhos agia assim, resolvendo, por exemplo, conflitos familiares? De forma alguma, amigo leitor! A “psicoterapia” de Jesus aumentava os problemas familiares. Veja, por exemplo, o que está escrito em Mateus, capítulo 10, versículo 37. Jesus diz a seus discípulos:
“Quem ama seu pai ou sua mãe mais do que a mim não é digno de mim; quem ama seu filho ou sua filha mais do que a mim não é digno de mim."
Que coisa horrível, não é mesmo, leitor? O cristão que escreveu o texto acima atribuído a Jesus nada entendia de amor, principalmente de amor entre familiares. É loucura exigir que um filho ame mais a Jesus do que a seus próprios pais, que um pai ame mais a Jesus do que a seus próprios filhos. Isso é loucura, é caso de internação em hospital psiquiátrico. Um filho problemático diante de um “psicólogo” assim ficará mais problemático ainda, não é mesmo, leitor? Na verdade, nenhum psicólogo fará exigência tão maluca quanto essa. E o Mark W. Baker ainda tem a coragem de afirmar que os psicólogos de hoje seguem o padrão de salvação deixado por Jesus.
Em Mateus, capítulo 19, versículo 29, mais uma aberração psicológica atribuída a Jesus:
“E todo aquele que tiver deixado casas, ou irmãos, ou irmãs, ou pai, ou mãe, [ou mulher], ou filhos, ou campos, por causa do meu nome, receberá muitas vezes mais e herdará a vida eterna.”
Jesus aparece aqui como o maior propagador da desunião familiar. Se, em uma família, um pai cristão encontrar problemas relacionados à sua crença, deverá abandonar a esposa com os filhos, em nome de Jesus. Quando morrer, herdará a vida eterna. Que coisa horrível! Nenhum psicólogo sério praticará essa “psicoterapia” atribuída a Jesus. Entendeu, leitor? Um psicólogo sério agirá de forma totalmente diferente. Dirá ao pai cristão que ele deve entender as crenças de sua esposa e filhos para que haja harmonia entre eles. Pessoas são diferentes, não são iguais, portanto, devem ser respeitadas. Uma família deve ser feliz, mesmo que seus membros possuam crenças religiosas diferentes.
Mark W Baker ainda tem a coragem de afirmar que os psicólogos de hoje praticam a psicoterapia deixada por Jesus.
Pode rir agora, leitor!
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