Edilina Vieira foi uma cristã evangélica fervorosa, mas, hoje, é uma ateia de primeira qualidade. Ela me pede sempre que eu não revele o nome da cidade em que mora. Por isso, vou apenas revelar a primeira letra do nome da cidade: Trairi, no estado do Ceará.
Edilina mora num sítio e adora criar porcos. Recentemente, ela fez 6 vídeos em seu canal, dando-nos uma aula sobre esse animal maravilhoso que se chama porco. Eu, Eustáquio, nascido em Sobral, no Ceará, nada entendo de porco, porém, adoro a carne. Para mim, é a carne mais gostosa que existe. Todos os sábados, vou a um quiosque de um amigo para comprar 2 feijoadas, uma para sábado, e a outra para domingo. Que delícia!
Após essas explicações preliminares, vamos agora ao mundo da ignorância: a Bíblia! Você sabia, leitor, que a Bíblia condena o consumo da carne de porco? É, amigo leitor, a Bíblia diz que o porco é um animal imundo cuja carne não pode ser comida pelo homem. Por favor, leitor, não ria porque isso atrapalha minha concentração aqui! Essa proibição está no livro de Levítico, capítulo 11, versículos 7 e 8:
“ Também o porco, porque tem unhas fendidas e o casco dividido, mas não rumina; este vos será imundo; da sua carne não comereis, nem tocareis no seu cadáver.”
Está escrito, na Bíblia, que as palavras acima foram pronunciadas pelo deus hebreu. Na verdade, deus algum existe, deus algum proíbe o consumo de qualquer carne e, com mais ênfase ainda, deus algum cria animais imundos. Essa errônea visão bíblica sobre o porco é apenas um reflexo da ignorância daquele povo. O homem é um animal parcialmente racional. Quando age irracionalmente, cria as mais variadas loucuras. É loucura afirmar que o porco é um animal imundo, impróprio para consumo. No mundo evoluído em que vivemos, é sabido que a carne de porco é uma das mais nutritivas e sadias para o consumo humano. Além disso, alguns órgãos desse animal estão sendo transplantados em seres humanos, salvando vidas, pois. A Bíblia é um conjunto de livros muito antigo que retrata épocas arcaicas, marcadas pelo analfabetismo e ignorância. Nenhum ser humano deve levar esses ensinamentos a sério porque estão ultrapassados. Só para você, leitor, ter uma ideia, na Bíblia, a escravidão, a inferioridade da mulher e a intolerância religiosa eram apoiadas e elogiadas. No mundo moderno de hoje, são condenadas. Entendeu, leitor?
E o Jesus que está nos 4 evangelhos do Novo Testamento? Será que ele tinha uma visão diferente acerca do porco? Será que ele comia carne de porco? Um torresmo, por exemplo, bem crocante? Bem. Jesus, nos textos lendários do Novo Testamento, era judeu. Ele seguia as recomendações que estavam presentes nos textos antigos que hoje se encontram no Velho Testamento, que não é velho para os judeus. E, no Velho Testamento, o porco era considerado imundo, impróprio para consumo humano. Então? Já que Jesus seguia as regras que estão hoje no Velho Testamento, era também contra o consumo da carne de porco, não comia nem um torresmo crocante. E também dizia que o porco era um animal impuro. Que ignorância!
Sobre a visão errônea de Jesus também acerca do porco, existe uma passagem muito famosa no livro de Mateus, que é repetida em Marcos e Lucas. Assim, em Mateus, capítulo 8, versículos 30 a 33, Jesus mostra que via o porco como um animal impuro. É bom que você saiba, leitor, que a época de Jesus era marcada por profunda ignorância, e aqui, mais um exemplo. Nesse texto lendário, criado por um cristão, 2 pessoas com demônio no corpo, saindo de uma sepultura, se encontraram com Jesus, desafiando-o. Por favor, não ria, leitor, porque está me atrapalhando aqui. Pois bem! As 2 pessoas endemoninhadas pediram a Jesus que ele as expulsasse dali. Por favor, você está rindo, leitor! Por favor! E o que fez Jesus? Ora, ele olhou para um canto, vendo uma manada de porcos, ou seja, vários porcos que estavam por ali. Jesus, então, determinou que os demônios que estavam nas 2 pessoas entrassem nos porcos, que caíram de um despenhadeiro, morrendo nas águas. Por favor, não ria, leitor! Todos os porcos e os 2 demônios morreram afogados. Se os demônios soubessem nadar, não teriam morrido. E está escrito também que os donos dos porcos fugiram com medo do que viram. Jesus causou um grande prejuízo financeiro a esses proprietários, destruindo os porcos, sem indenizá-los. Essa passagem, leitor, mostra a visão errônea do escritor cristão sobre o porco.
Já que Jesus não comia carne de porco, qual era, então, a comida preferida dele? PEIXE, leitor! Peixe! Em Lucas, capítulo 24, versículos 42 e 43, após a lenda da ressurreição, Jesus reaparece aos discípulos, com muita fome. Aí ele pergunta se existe alguma coisa ali para ele comer. E os discípulos lhe deram peixe assado. Nos 4 evangelhos, o peixe aparece como refeição preferida de Jesus. Eu, Eustáquio, detesto peixe, meu organismo não aceita peixe. Eu até gostaria de comer essa carne, mas não entra. Se eu forçar, vomito. A explicação para isso está em minha genética. Existem bilhões de pessoas no planeta que, involuntariamente, rejeitam determinados alimentos. Um amigo meu odeia tomate, não consegue sequer mastigá-los. Já outro não come repolho. E assim por diante.
A loucura do ser humano está em deixar de comer uma carne que adora por causa de um credo, por causa de uma religião. Aí está a loucura! Vou explicar melhor: nasce em Sobral um menino. Com 4 anos de idade, começa a comer carne. Esse menino adora carne de porco. Chega à adolescência comendo carne de porco. Com 18 anos de idade, entra numa igreja cristã, e deixa de comer a carne que tanto adora porque está escrito na Bíblia que o porco é um animal imundo. Aí está a loucura, leitor! Deixar de satisfazer um prazer corporal sadio por causa de uma mísera crença religiosa.
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