sexta-feira, 10 de março de 2023

JESUS, O MAIOR PSICÓLOGO ( 19º )

                             Livros cristãos só levam os leitores ao mundo da fantasia.

Na página 30, o psicólogo cristão Mark W. Baker teve a coragem de escrever o seguinte, acerca de Jesus:


“A filosofia que afirma que as pessoas são essencialmente boas é chamada de humanismo. Devido ao amor de Jesus pelos outros e a sua preocupação com o bem-estar de todos, ele é frequentemente apresentado como um dos grandes exemplos do humanista ideal. Jesus ensinava que devemos amar a todos.”



Você, leitor, entendeu o recado acima do psicólogo cristão? Vou detalhar para você. Mark está afirmando que o Jesus dos 4 evangelhos do Novo Testamento foi um grande humanista, isto é, um homem que acreditava na bondade do ser humano. E ainda diz que Jesus se preocupava com o bem-estar de todos. 

Ora, quando lemos os 4 evangelhos do Novo Testamento (Mateus, Marcos, Lucas e João), não é isso que encontramos em relação a Jesus. Ao contrário do que afirma o psicólogo cristão, Jesus não foi um grande humanista, um homem que compreendia o ser humano. Qual foi a maior propaganda veiculada por Jesus? Você, sabe, leitor? Ela está nos 4 evangelhos. Como exemplo, o evangelho de Marcos, capítulo 16, versículos 15 e 16:  



   “E disse-lhes: "Vão pelo mundo todo e preguem o evangelho a todas as pessoas. Quem crer e for batizado será salvo, mas quem não crer será condenado.”



Na passagem bíblica acima, Jesus diz a seus discípulos que eles devem pregar o evangelho a todas as pessoas. Quem crer em Jesus será salvo. E quem não crer? Quem tiver outra crença? Ora, quem tiver outra crença, quando morrer, será queimado eternamente no fogo do inferno. Viu aí, leitor, como Jesus não era um humanista, um homem que entendia o ser humano? O cristão que escreveu a loucura acima, atribuindo-a a um certo Jesus, era um ser humano digno de pena. Esse cristão queria uma coisa impossível: que todas as pessoas acreditassem nele, sob pena de sofrerem eternamente no fogo do inferno. Que cristão horrível, que ser humano profundamente mau! E o psicólogo cristão Mark W. Baker ainda tem a  coragem de afirmar que Jesus foi um dos maiores humanistas da Terra. 

Ora, uma pessoa humanista jamais vai exigir que todas as pessoas concordem com suas ideias, que todas as pessoas acreditem nela. E mais: jamais condenará pessoas que discordem de suas ideias. Entendeu, leitor? Você, leitor, é cristão católico? Tem algum amigo ateu ou cristão evangélico? Se pudesse, você torturaria eternamente essas pessoas, apenas porque elas discordam de você? Claro que não, não é mesmo? Você, uma mãe cristã, que tem um filho ateu. Seria capaz de jogar seu filho no fogo eterno do inferno apenas porque ele é um ateu? Claro que não, não é mesmo, mãezinha? Você ama seu filho e deseja tudo de bom para ele, não é mesmo? Você, mãezinha, é uma humanista. O Jesus do Novo Testamento, não! Na fantasia cristã, Jesus exigia o absurdo, isto é, que todos acreditassem nele. E punia eternamente todos os que não acreditassem nele. Que maldade! Isso nada tem a ver com o humanismo. Uma pessoa realmente humanista respeita as ideias de todos, mesmo não concordando com elas. Ninguém deve sofrer punição por ser cristão, ateu, budista, umbandista, judeu etc. 

                             Entendeu, leitor?


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