Caro leitor,
Em meu vídeo A comida preferida de Jesus, publicado recentemente, precisamente quarta-feira passada, dia 15 de março do corrente ano, recebi o comentário de Ronin, que mora no Rio Grande do Norte. Ei-lo:
“Valeu, Eustáquio!
Em resumo as proibições e as obrigações impostas pela religião com o objetivo de controlar a mente do sujeito, pessoas normais como Deborah Feldman não aguentaram esse tipo de vida e hoje estão livres.
Estou me afastando tb das crenças, iniciando uma nova jornada.”
Ronin escreve acima que a religião cria proibições e obrigações com o objetivo de controlar a mente do fiel. Que afirmação belíssima e verdadeira, caro leitor! E Ronin cita, como exemplo, Deborah Feldman, que nasceu num lar rigidamente religioso, com regras bíblicas malucas, causadoras de sua infelicidade, tendo, mais tarde, conseguido sair desse estado infernal.
Ronin tomou conhecimento sobre Deborah Feldman por meio do meu canal. Ele assistiu à série de vídeos que eu fiz, com o título Renunciei à minha religião, contendo 16 vídeos. Depois de assistir a meus vídeos, Ronin viu, na NETFLIX, a série sobre a vida de Deborah, com 4 episódios, intitulada NADA ORTODOXA. Não vou, neste momento, falar sobre a vida dela para não ser repetitivo. Se você, leitor, tiver interesse, basta acessar, em meu canal, essa série. Porém, contudo e todavia, vou citar aqui um detalhe da vida de Deborah que aparece no livro e também na série lançada pela NETFLIX.
Deborah Feldman nasceu numa família de judeus, os judeus hassídicos, rigorosos, seguidores da Bíblia hebraica, ou seja, os livros que estão no Velho Testamento da Bíblia cristã. Fique sabendo, caro leitor, que os judeus não querem nem saber dos livros que estão no Novo Testamento porque ali é o cristianismo, e a religião deles é o judaísmo. Assim, eles só levam em consideração os livros bíblicos que estão no Velho Testamento. E, no Velho Testamento, existem muitas aberrações da sociedade hebraica, visões errôneas daquele povo sobre o mundo que o cercava. Uma dessas aberrações é a condenação ao consumo da carne de porco, como mostrei no vídeo A comida preferida de Jesus. A Bíblia diz que o porco é um animal imundo cuja carne não pode ser comida pelo homem. Essa proibição está no livro de Levítico, capítulo 11, versículos 7 e 8:
“ Também o porco, porque tem unhas fendidas e o casco dividido, mas não rumina; este vos será imundo; da sua carne não comereis, nem tocareis no seu cadáver.”
Está escrito, na Bíblia, que as palavras acima foram pronunciadas pelo deus hebreu. Na verdade, deus algum existe, deus algum proíbe o consumo de qualquer carne e, com mais ênfase ainda, deus algum cria animais imundos. Essa errônea visão bíblica sobre o porco é apenas um reflexo da ignorância daquele povo. O homem é um animal parcialmente racional. Quando age irracionalmente, cria as mais variadas loucuras. É loucura afirmar que o porco é um animal imundo, impróprio para consumo. No mundo evoluído em que vivemos, é sabido que a carne de porco é uma das mais nutritivas e sadias para o consumo humano. Além disso, alguns órgãos desse animal estão sendo transplantados em seres humanos, salvando vidas, pois. A Bíblia é um conjunto de livros muito antigo que retrata épocas arcaicas, marcadas pelo analfabetismo e ignorância. Nenhum ser humano deve levar esses ensinamentos a sério porque estão ultrapassados. Só para você, leitor, ter uma ideia, na Bíblia, a escravidão, a inferioridade da mulher e a intolerância religiosa eram apoiadas e elogiadas. No mundo moderno de hoje, são condenadas. Entendeu, leitor?
E o Jesus que está nos 4 evangelhos do Novo Testamento? Será que ele tinha uma visão diferente acerca do porco? Será que ele comia carne de porco? Um torresmo, por exemplo, bem crocante? Bem. Jesus, nos textos lendários do Novo Testamento, era judeu. Ele seguia as recomendações que estavam presentes nos textos antigos que hoje se encontram no Velho Testamento, que não é velho para os judeus. E, no Velho Testamento, o porco era considerado imundo, impróprio para consumo humano. Então? Já que Jesus seguia as regras que estão hoje no Velho Testamento, era também contra o consumo da carne de porco, não comia nem um torresmo crocante. E também dizia que o porco era um animal impuro. Que ignorância!
Pois bem! A Deborah Feldman, quando estava mergulhada na sua crença religiosa, rejeitava a carne de porco, não a comia de forma alguma, justamente por causa de sua fé religiosa. Na série da NETFLIX, que é uma biografia, um documentário, certo dia, Deborah está numa lanchonete, comendo um sanduíche muito gostoso. E aí ela pergunta ao atendente quais os ingredientes que estão naquele sanduíche, respondendo o rapaz que se trata de um sanduíche feito com carne de porco. Quando ela ouve aquilo, sai correndo em direção ao banheiro para provocar vômito a fim de vomitar a carne de porco comida. Eis a maluquice que a religião dela colocou em sua cabeça.
A loucura do ser humano está em deixar de comer uma carne que adora por causa de um credo, por causa de uma religião. Aí está a loucura! Vou explicar melhor: nasce em Sobral um menino. Com 4 anos de idade, começa a comer carne. Esse menino adora carne de porco. Chega à adolescência comendo carne de porco. Com 18 anos de idade, entra numa igreja cristã, e deixa de comer a carne que tanto adora porque está escrito na Bíblia que o porco é um animal imundo. Aí está a loucura, leitor! Deixar de satisfazer um prazer corporal sadio por causa de uma mísera crença religiosa.
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