Amigo leitor,
Eis o 5º vídeo da série A Bíblia e as novelas. Nessa série estou mostrando que nenhum cristão pode criticar os modelos de família que aparecem nas mais variadas novelas. Por que não podem criticar? Ora, não podem criticar porque os modelos de família na Bíblia eram piores. Desde o 1º vídeo, estou comparando um modelo de família da novela Pantanal e um modelo de família da Bíblia. Na novela Pantanal, a família de Tenório. Ele tem 2 mulheres: Maria Bruaca e Zuleica. Na Bíblia, o mesmo modelo de família, idêntico. O lendário Abraão tem também 2 mulheres: Sara e a escrava Hagar. E mostrei que a família de Abraão era pior que a de Tenório. É por essa razão que um cristão não pode criticar a família de Tenório porque, se o fizer, estará criticando também a família bíblica de Abraão.
Ouça, leitor, mais uma vez o que diz Atenéia Araújo, que foi uma cristã evangélica fervorosa, porém, hoje, é uma ateia de primeiríssima qualidade:
Atenéia afirma que a Bíblia está lotada de famílias disfuncionais, doentes, problemáticas, com maus costumes. Que as famílias na Bíblia não podem ser elogiadas, não podem ser um modelo, um exemplo. Nas igrejas cristãs, líderes religiosos dizem aos fiéis que as famílias bíblicas eram um modelo, um exemplo a ser seguido. E, lamentavelmente, os fiéis passam a acreditar nessa propaganda que nada tem a ver com as famílias bíblicas. Até agora, mostrei a família deturpada de Abraão, que não é um exemplo de família que venha a ser elogiada. A partir de hoje, vou mostrar mais uma família bíblica terrível, provando, mais uma vez, que as famílias bíblicas não eram modelo, um exemplo a ser seguido: a família de Jacó. Vou pegar alguns detalhes, dividindo-os em 3 vídeos. Para esse vídeo, o primeiro detalhe. Antes, leitor, quero que você, depois de assistir a esse vídeo, leia os capítulos 25 e 27 de Gênesis, o primeiro livro da Bíblia. Quero que você leia esses capítulos para comprovar que não estou mentindo.
Nas lendas bíblicas, Jacó era filho do casal Isaque e Rebeca. Jacó não foi o primeiro filho a nascer. O primeiro filho a nascer foi Esaú. Logo em seguida, Jacó. Eram irmãos gêmeos. Esaú foi o primeiro a sair pela vagina de Rebeca, e Jacó, o segundo. Naquela época de profundo atraso, essa era a única modalidade de parto. Veja agora, leitor, mais um péssimo costume de mais uma família bíblica. Em Gênesis, capítulo 25, versículo 28, está escrito:
“Isaque amava a Esaú, porque se saboreava de sua caça; Rebeca, porém, amava a Jacó.”
O pai, Isaque, amava o filho Esaú. Já a mãe, Rebeca, amava o filho Jacó. Veja, leitor, a primeira característica horrível dessa família. Uma família cujos pais têm preferência diferente em relação aos filhos não é uma família-modelo, exemplar, que merece ser elogiada. Eu, Eustáquio, nasci numa família sadia, feliz, apesar de pobre. Minha mãe teve 19 filhos. Papai e mamãe amava igualmente todos os filhos. Não existia esse negócio de amar determinado filho ou filha, em prejuízo de outro. Só mesmo uma família doentia para que um pai e uma mãe venham amar diferentemente seus filhos. Quando um pai ou uma mãe amam um filho em detrimento do outro, isso gera ódio e desunião familiar. E foi o que aconteceu nessa lenda bíblica envolvendo a família de Isaque e Rebeca.
Veja bem, leitor! Isaque, o pai, amava o filho Esaú. Rebeca, a mãe, amava o filho Jacó. Um amor familiar doentio, que vai gerar ódio familiar. Num certo dia, quando o pai Isaque estava muito velho, cego, sua esposa Rebeca e o filho Jacó fizeram uma sacanagem com ele e com o outro filho, Esaú. E diz a lenda bíblica que o deus hebreu abençoou essa sacanagem. Por favor, não ria, leitor, porque está atrapalhando minha concentração aqui. Por favor, não ria! Qual foi a sacanagem preparada pela Rebeca e o filho Jacó? Ora, já que Rebeca, esposa de Isaque, amava o filho Jacó, então resolveu enganar o próprio marido que estava velho e cego. Quem tem uma esposa assim, não precisa de inimigos, não é mesmo, leitor? Uma família cuja esposa engana o esposo com a ajuda de um filho é uma família-modelo, exemplar, que merece ser elogiada? Claro que não, não é mesmo, leitor? Pois bem, Rebeca, que amava o filho Jacó, pediu que ele fosse ao encontro do pai Isaque, levando comida para que recebesse sua bênção antes do filho Esaú. Esaú é que deveria ter recebido a bênção do pai porque foi o primeiro a nascer. Rebeca, em sua maldade, para enganar o próprio esposo que estava velho e cego, colocou uma roupa de Esaú em Jacó. E Jacó, pilantra, enganou o próprio pai, na ingênua lenda bíblica. Isaque, velho e cego, pensando que Jacó era o Esaú, o abençoou. O honrar pai e mãe bíblico foi parar na privada. Rebeca e seu filho Jacó fizeram uma sacanagem contra Isaque e Esaú. Uma família desajustada, desequilibrada, que não é modelo, não é exemplo. E o pior é que a lenda bíblica diz que o deus hebreu ficou feliz com essa sacanagem familiar, que o deus hebreu abençoou Jacó por ter enganado o próprio pai. Por favor, leitor, não ria! Já lhe pedi, não ria!
E qual foi a atitude de Esaú, o outro filho, quando soube de seu pai que Jacó e Rebeca o enganaram? A resposta está em Gênesis, capítulo 27, versículo 41. Esaú passou a odiar a Jacó, querendo matá-lo, mas não conseguiu porque o deus hebreu protegia Jacó. Por favor, não ria, leitor! O deus hebreu protegendo Jacó que, juntamente com a mãe, enganaram o velho Isaque e fizeram sacanagem com o filho Esaú. Isso é uma família exemplar, modelo, que merece ser elogiada? Claro que não, não é mesmo, leitor? O esposo é enganado pela própria esposa e pelo filho Jacó, em prejuízo do outro filho Esaú. Que sacanagem familiar! E o filho traído deseja matar o próprio irmão enganador. Isso, leitor, é exemplo de uma família-modelo, como dizem os líderes cristãos aos fiéis? Claro que não!
Se você, leitor, for um cristão, jamais condene alguma família que aparece em novelas porque as famílias bíblicas eram piores. No próximo vídeo, mais uma deturpação dessa família bíblica.
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