Amigo leitor,
Eis o 16º vídeo da série A Bíblia e as novelas. Ao longo da série, estou mostrando que nenhum cristão pode criticar os modelos de família que aparecem nas mais variadas novelas. Por que não podem criticar? Ora, não podem criticar porque os modelos de família na Bíblia eram piores. Ouça, leitor, mais uma vez o que diz Atenéia Araújo, que foi uma cristã evangélica fervorosa, porém, hoje, é uma ateia de primeira qualidade:
Até agora tenho apresentado 10 famílias bíblicas:
Nos vídeos anteriores (12º, 13º, 14º e 15º), mostrei separadamente 4 aberrações da família do lendário Davi. Eis o quadro:
ABERRAÇÕES DA FAMÍLIA DE DAVI
Em 2 de fevereiro de 2014, o cineasta brasileiro Eduardo Coutinho foi assassinado a facadas pelo filho Daniel Coutinho, dentro do apartamento da família, na capital Rio de Janeiro. Um filho matando o próprio pai. Quando casos assim acontecem hoje, o que o povo, em geral, diz? Você sabe, leitor, o que o povo diz? Ora, o povo diz que as famílias de hoje estão perdidas, longe do deus da Bíblia. Pastores evangélicos pregam por aí que as famílias de hoje estão distantes do deus da Bíblia, deturpadas, sofrendo de inversão de valores. E, lamentavelmente, os fiéis acreditam nesses discursos.
Ora, no mundo antigo, era comum filhos matarem pais. Esses fatos não estão ocorrendo somente agora. Na própria Bíblia, isso acontecia com frequência. Então, ninguém pode afirmar que as famílias de hoje estão deturpadas. Entendeu, leitor? Para esse vídeo, vou trazer mais um exemplo bíblico de ódio entre filho e pai. Depois de assistir a esse vídeo, amigo leitor, por favor, leia os capítulos 15, 16 e 18 de 2 Samuel.
Absalão era filho do rei Davi. Davi, como já mostrei, possuía várias mulheres e filhos. Absalão era filho de Davi com uma mulher chamada Maaca. Vivia no palácio de seu pai, em Jerusalém. Já estava desejando o poder, ou seja, eliminar seu pai Davi para se tornar rei. Depois de 4 anos, morando no palácio, Absalão pediu a seu pai que o deixasse ir para outro lugar, Hebrom. Seu pai lhe deu a autorização. Em Hebrom, Absalão começou a conspirar contra seu próprio pai, de olho no poder.
Davi, em Jerusalém, soube por meio de um mensageiro que seu próprio filho Absalão desejava matá-lo para tomar o poder. Veja, leitor, o que disse Davi, em 2 Samuel, capítulo 15, versículo 14:
“Disse, pois, Davi a todos os seus homens que estavam com ele em Jerusalém: levantai-vos, e fujamos, porque não poderemos salvar-nos de Absalão. Dai-vos pressa a sair, para que não nos alcance de súbito, lance sobre nós algum mal e fira a cidade a fio de espada.”
Os textos bíblicos são muito infantis, caro leitor. O rei Davi, que possuía um exército forte, ficou com medo do pequeno exército de seu filho Absalão. Ao saber que seu filho desejava matá-lo, com muito medo, Davi resolveu deixar Jerusalém, antes da chegada de Absalão. Foi se esconder em Jordão.
Absalão com seu exército chegou a Jerusalém. Seu pai já havia fugido. Depois de alguns dias, soube que seu pai estava pelas bandas do Jordão. Foi até lá. E, nas imediações de Jordão, houve a grande batalha entre os exércitos de Davi e de seu filho Absalão. Davi saiu-se vitorioso. Absalão fugiu, tirou o time, como se diz lá, no Ceará. Mais tarde, Joabe, que era o comandante do exército de Davi, alcança Absalão, atirando 3 dardos (flechas) em seu coração. E apareceram 10 jovens que acabaram de matar Absalão.
Ora, leitor, uma família em que um filho deseja matar o próprio pai para lhe tomar o poder é uma família-modelo, exemplar, que merece ser elogiada?
Claro que não, não é mesmo, leitor?
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