Eustáquio
domingo, 29 de dezembro de 2019
ATEU EUSTÁQUIO E UMA "PROFECIA" BÍBLICA
sexta-feira, 8 de novembro de 2019
DEUS FAZ ACEPÇÃO DE PESSOAS?
O gaúcho Ferreira Rassier, que possui um canal maravilhoso com o mesmo título, há 2 dias fez um vídeo intitulado "A CCB faz acepção de pessoas". CCB significa Congregação Cristã no Brasil, igreja da qual Rassier foi membro. Veja agora um pequeno trecho de seu vídeo:
Rassier narra que um ex-membro da referida igreja passou por duas situações constrangedoras. A primeira delas foi que, ao estacionar seu carro no estacionamento da igreja, foi orientado a desocupar a vaga a fim de que outro carro, mais possante, a ocupasse, talvez aí, o carro de uma pessoa de destaque da igreja. O rapaz, na época membro, foi obrigado a deixar seu carro do lado de fora. A segunda situação que lhe trouxe constrangimento foi quando se sentou num banco, sendo imediatamente orientado a sentar-se em outro lugar, já que aquele estava reservado para determinada pessoa. Inclusive, o Rassier afirma que sua própria esposa também passou por semelhante situação. E ele conclui seu vídeo, afirmando que a CCB faz acepção de pessoas.
E Rassier tem toda razão! Todas as igrejas fazem acepção de pessoas! Porém, todas negam! A Bíblia, de Gênesis ao Apocalipse, também faz acepção de pessoas. O que é fazer "acepção de pessoas"? Fazer acepção de pessoas quer dizer discriminá-las, diferenciá-las, tratá-las diferentemente, o que é uma profunda injustiça. Você, que está assistindo a esse vídeo, muito cuidado com os discursos de líderes religiosos cristãos. Muito cuidado! Esses líderes cristãos dizem aos fiéis que o deus hebreu e Jesus não faziam acepção de pessoas, invocando, por exemplo, o que está escrito no livro de Romanos, capítulo 2, versículo 11:
"Porque para com Deus não há acepção de pessoas."
Os fiéis, conduzidos pelos discursos, principalmente, de pastores, passam realmente a acreditar nessa passagem bíblica. É preciso saber que a Bíblia não se resume a um versículo. É necessário entender que, na Bíblia, há vários escritores com pontos de vista diferentes. E, repetimos, em toda a narrativa bíblica, o deus hebreu fazia acepção de pessoas. Antes de qualquer coisa, deus algum existe. O deus bíblico é o deus criado pelo povo hebreu. E o povo hebreu fazia acepção de pessoas, daí porque o deus criado também dançava de acordo com a música. Peguemos o início da lenda dos hebreus. A família de Abraão morava em Ur, atual Iraque. Mudou-se para Harã. Ali, o deus hebreu determinou que Abraão saísse de sua terra e fosse para uma terra chamada Canaã que pertencia a vários povos. O deus hebreu ordenando que os hebreus fossem invadir terras alheias. E, em toda a narrativa hebraica, o deus hebreu odiava os outros povos, não querendo que seu povo se unisse a outros. Isso é acepção de pessoas, na mais pura definição. Veja, por exemplo, o que está escrito em Êxodo, capítulo 33, versículo 2:
"Enviarei o Anjo adiante de ti; lançarei fora os cananeus, os amorreus, os heteus, os ferezeus, os heveus e os jebuseus."
Nessa lenda, o deus hebreu fala a Moisés, dizendo que um anjo acompanhará o povo hebreu na conquista da terra alheia chamada Canaã. O deus hebreu diz que expulsará daquela terra seus reais proprietários: os cananeus, os amorreus, os heteus, os ferezeus, os heveus e os jebuseus. Veja, portanto, que o deus hebreu fazia acepção de pessoas. Ele não queria que seu povo se unisse a outros povos. Ora, a acepção de pessoas é a marca característica do povo hebreu, do povo judeu. Sempre foram sociedades fechadas, com o isolamento social de seus membros. Até hoje os judeus têm essa marca. E isso está em toda a Bíblia. Como o deus hebreu foi criado pelos hebreus, somente esse povo pertence a ele. Os outros povos eram estranhos para o deus hebreu. É simples entender essa verdade em toda a Bíblia. Mais um exemplo: no livro de Números, capítulo 31, versículo 2, está escrito:
"Vinga os filhos de Israel dos midianitas."
Nessa passagem, o deus hebreu manda que Moisés massacre o povo midianita porque, obviamente, não era um povo amado pela divindade hebraica. O povo do deus hebreu era tão somente o povo de Israel, e nada mais. Isto é, a acepção de pessoas sempre foi uma marca característica do deus hebreu. Veja que estamos mostrando não um versiculozinho miserável, mas ações lendárias atribuídas ao deus hebreu, nas quais se destaca a acepção de pessoas, a discriminação racial. Em várias passagens bíblicas, o deus hebreu determina a matança de hebreus que se envolveram com mulheres de outros povos. Eis mais uma prova da exagerada acepção de pessoas promovida pela divindade hebraica. O deus hebreu só amava seu povo, e exigia que ele não se misturasse a outros povos. Veja mais um exemplo no livro de 1 Reis, capítulo 11, versículos 1 e 2:
"1 Ora, além da filha de Faraó, amou Salomão muitas mulheres estrangeiras: moabitas, amonitas, edomitas, sidônias e hetéias.
2 mulheres das nações de que havia o Senhor dito aos filhos de Israel: Não caseis com elas, nem casem elas convosco, pois vos perverteriam o coração, para seguirdes os seus deuses. A estas se apegou Salomão pelo amor."
Nessas passagens, o deus hebreu ordenou que os filhos de Israel não se casassem com mulheres estrangeiras, de outros povos. Mais uma prova da exacerbada acepção de pessoas, diferenciação de pessoas, promovida pelo deus hebreu. O lendário rei Salomão desprezou essa ordem do deus hebreu, casando-se com várias mulheres de outros povos. Na lenda, o deus hebreu ficou com muita raiva de Salomão.
E Jesus? Pregava também a acepção de pessoas? Para não estender muito o vídeo, basta perguntar ao Jesus das narrativas do Novo Testamento qual será o fim das pessoas que não o aceitarem como seu salvador pessoal. O Jesus das narrativas lendárias pregava que quem não o seguia estava reservado para o fogo eterno do inferno. Pura acepção de pessoas! Para o céu cristão, só irão as pessoas que aceitarem a Jesus. As demais (a quase totalidade) irão para o inferno cristão. Essa propaganda tem um nome, e se chama pura acepção de pessoas!
Portanto, muito cuidado com líderes religiosos quando lhe disserem que o deus hebreu não fazia acepção de pessoas. Abra seu olho!
quinta-feira, 7 de novembro de 2019
O ATEU CHICO E O CRISTÃO CARLOS
Na foto do vídeo, o ateu José Francisco da Silva.
Há alguns dias, fiz um vídeo com o título "Lamentações da ex-cristã Ângela Oliveira". Naquele vídeo, o cristão Carlos Estevão lançou um comentário. Sobre esse comentário, fiz um vídeo com o título "Cristão critica ex-cristã Ângela". Nesse vídeo, o ateu José Francisco da Silva escreve o seguinte em relação ao comentário do cristão Carlos:
Com razão, o ateu! De fato, um universo de crentes pensa erroneamente que, quem abandona a fé religiosa e entra no ateísmo, isso se deve a algum trauma de natureza religiosa. Por exemplo, uma determinada pessoa descobriu que um pastor evangélico possui várias amantes. Em razão disso, deixa de acreditar no deus hebreu. Outro exemplo: uma mãe perde o único filho numa idade tão jovem, daí abandona a crença no deus bíblico. E assim por diante. Esse é o pensamento errôneo do cristão Carlos. Já o ateu José Francisco da Silva afirma que não é exigido fato traumático algum para uma pessoa se tornar ateia. E ele tem toda razão! Eu, Eustáquio, sou ateu, desde que me conheço por gente. Nunca passei por desilusões, por traumas, por desesperos etc. Meu ateísmo é oriundo de estudos, pesquisas, análises, comparações etc. A mim pouco importa o comportamento de líderes religiosos. Eu seria uma pessoa extremamente burra se me considerasse um ateu porque fiquei decepcionado com o comportamento de alguns líderes religiosos. Seria a mesma burrice que condenar a medicina brasileira apenas porque o médico Roger Abdelmassih estuprou várias clientes. Repito, meu ateísmo se sustenta na razão, na racionalidade, nos estudos, nas pesquisas, nas análises, nas comparações etc.
E, mais à frente, o ateu José escreve:
"Desgraças na vida dos seres humanos são comuns. O que não se tem é interferência para favorecer o bem e nem para evitar o mal porque deus não existe, simples assim"
Mais um ponto para o ateu José! De fato, desgraças são comuns na vida dos seres humanos. Deus algum existe, deus algum interfere para favorecer o bem e nem para evitar o mal. Quando um cristão, por exemplo, afirma que o deus hebreu o salvou de um câncer, na verdade, delira demasiadamente. Faz apenas uma afirmação de fé, pura crendice. Deus algum existe, deus algum cura câncer. E essa afirmação cristã não resiste a uma análise lógica por dois motivos:
Em primeiro lugar, cada cristão trabalha de acordo com os dogmas de sua igreja, que são muito diferentes dos dogmas de outras igrejas. Peguemos, como exemplo, um fato real, ocorrido há poucos meses. O padre Marcelo Rossi foi empurrado de um altar por uma fiel católica, sofrendo uma horrível queda. Ele alegou que não sofreu lesão grave alguma porque Nossa Senhora o socorreu. Agora vem a pergunta que não quer calar: por que o padre afirmou que Nossa Senhora o salvou? A resposta é muito fácil: por que Nossa Senhora faz parte do rol de "santos" criados pela Igreja Católica Apostólica Romana. E se o padre Marcelo Rossi não fosse um padre, mas um pastor evangélico, será que alegaria que foi salvo por Nossa Senhora? A resposta é também fácil: ele jamais faria tal alegação porque Nossa Senhora não faz parte da louvação evangélica. Só para citar um exemplo, há alguns anos um pastor espertalhão da Igreja Universal do Reino de Edir Macedo chutou a "imagem" de Nossa Senhora, fato que ficou conhecido em todo o Brasil. Pois bem! O padre Marcelo Rossi louva Nossa Senhora, ao passo que o líder evangélico a despreza. É fácil ver que cada crente recorre aos elementos de sua crença. Quando diz que foi salvo ou curado por fulano de tal, sua afirmação é apenas um produto de sua imaginação fortalecido pelos dogmas de sua igreja. Se fosse fiel de outra igreja, afirmaria coisa bem diferente. Percebeu como as afirmações de caráter religioso não têm sustentação alguma?
Em segundo lugar, quando o padre Marcelo Rossi afirma que Nossa Senhora o salvou, de forma indireta, está afirmando que Nossa Senhora, Jesus ou o deus hebreu deixam de salvar um universo de pessoas que mereceriam também uma ajuda. Imagine, uma criança com apenas 3 anos de idade, sendo estuprada e morta por um bandido qualquer. Segundo o padre Marcelo Rossi, Nossa Senhora, Jesus ou o deus hebreu estão ali, assistindo àquela cena horrível do estupro de uma criança. A criança grita desesperadamente, à procura de um socorro. Mas Nossa Senhora, Jesus ou o deus hebreu nada fazem. E a criança termina assassinada. Porém, no caso do padre Marcelo, Nossa Senhora decidiu agir para salvá-lo. Percebeu como as afirmações de caráter religioso não têm sustentação alguma? E que também beiram ao ridículo?
Muito bom o comentário do José Francisco da Silva.
segunda-feira, 4 de novembro de 2019
CRISTÃO CRITICA EX-CRISTÃ ÂNGELA
Eustáquio
Em meu vídeo de ontem,
com o título “Lamentações
da ex-cristã Ângela Oliveira”, recebi vários
comentários relativos às declarações prestadas pela Ângela. Dentre eles, um se
destaca em razão da visão defeituosa. Trata-se do comentário do cristão Carlos
Estevão, nos seguintes termos:
“O que Deus
tem a ver com os abusos praticados com ela na infância? O marido a traía? Quem
adulterava era ele ou Deus? Ateu vive proclamando liberdade, agira na hora das
desgraças Deus tem que intervir, né? Ainda mais vem um pastor insensato
legitimar o adultério do cara, dizendo que era pra ela ganhar o maridp pra
Deus? É um mentecapto um pastor desse! Um Deus q assum procedesse ere pior que
o próprio Diabo! Enfim, mais im caso de ateísmo decorrente de trauma
religioso!”
Para
que a coisa fique mais clara e didática, pegarei os trechos iniciais do
comentário de Carlos:
“O que Deus tem a ver com os abusos praticados com ela na infância? O
marido a traía? Quem adulterava era ele ou Deus?”
Em
suas lamentações, Ângela Oliveira, com bastante coragem, revelou dois problemas
familiares sofridos por ela: os abusos sexuais, a partir dos 7 anos de idade,
cometidos por seu padrasto, e o abandono do esposo, que a deixou para viver com
outra mulher. A parte inicial do comentário do cristão Carlos Estevão se refere
a esses dois problemas. Carlos pergunta a si mesmo: o que Deus tem a ver com os
abusos sexuais sofridos pela Ângela? E o que Deus tem também a ver com a
traição de seu esposo? Quem praticou os abusos sexuais foi seu padrasto, e não
Deus. Quem a abandonou foi seu esposo, e não Deus. Portanto, segundo a visão do
cristão Carlos, Deus não tem culpa alguma no cartório.
Em primeiro lugar, o
cristão Carlos, em seu comentário, usa a palavra “Deus”. O vocábulo “Deus” é uma expressão genérica, isto é, geral, universal,
razão pela qual deve ser reduzida. A que “Deus” o Carlos se refere? Será que é
o deus Brahma? O deus Vishnu? O deus Shiva? O deus Ganesha? O deus Javé? Ou
será que é outro deus dentre os milhares de deuses disponíveis nas inúmeras
religiões? Há deuses para todos os gostos. Tudo depende da imaginação do
crente. Bem. Já que o Carlos Estevão se declara um cristão, então, deduz-se que
o deus dele seja o Javé, o deus criado pelo povo hebreu, o mesmo deus da Bíblia
cristã. Portanto, eu já descobri qual é o deus dele. Irei analisar agora se o
deus hebreu foi o culpado pelos abusos sexuais sofridos pela Ângela e pela
infidelidade conjugal de seu ex-marido. Ora, deus algum existe. Deuses são um
produto da imaginação humana, isto é, só existem no cérebro humano, ao lado de
outros personagens, tais como: lobisomem, bicho papão, papai noel, duendes,
mula sem cabeça etc. Assim, já que o deus do cristão Carlos não existe,
obviamente, não pode ser responsabilizado pelo que ocorreu com a ex-cristã
Ângela Oliveira. Os culpados foram, de fato, seu padrasto e seu ex-marido.
Só que o cristão Carlos entra num labirinto sem saída. Segundo sua
ilusão, o deus hebreu vive e atua quando é chamado. Nem é necessário alguém ser
um cristão para entender essa realidade. As igrejas cristãs pregam que o deus
hebreu faz maravilhas quando chamado com fervor. Igrejas cristãs propagam que o
deus hebreu cura as mais variadas doenças, salva fiéis de desastres, consegue
empregos etc. Então, no mundo da ilusão cristã, o deus hebreu age, atua. Quem
frequenta uma igreja cristã qualquer sabe disso. Ora, se o deus hebreu atua,
age, faz alguma coisa, como os próprios cristãos dizem, por que então não
evitou que uma criança com apenas 7 anos de idade fosse abusada sexualmente
durante todos os dias por seu terrível padrasto? Foi isso o que ocorreu com a
Ângela. Ela era apenas uma criancinha inocente. Vivia numa família cristã católica.
Ângela ouvia de seus parentes mais próximos que o deus hebreu socorria os mais
necessitados. Por que, então, o deus hebreu ficava de braços cruzados quando
ela era abusada sexualmente por seu padrasto? Se o deus hebreu nada fazia, e
podia fazer, é porque realmente não estava nem aí para os problemas de uma
criancinha inocente. Colocaram na cabeça da criancinha Ângela que o deus hebreu
era ativo, atuante. Por isso, já que nada fez para livrá-la das mãos de seu
horrível padrasto, Ângela começou a desprezá-lo, e com toda razão. A culpa
total é das igrejas cristãs que enganam os fiéis. Se as próprias igrejas
propagam que o deus hebreu age em qualquer situação, então nenhum cristão pode
reclamar diante de alguém que despreza esse deus justamente por não ter atuado
quando necessário. Com certeza, o próprio cristão Carlos Estevão, em sua
ilusão, já deve ter dito pelo mundo afora que o deus hebreu o salvou de algum
desastre, de algum acidente, de alguma doença ou que o ajudou a resolver um
problema qualquer. Ora, se, na ilusão cristã, o deus hebreu age, então ele não
age em milhares de situações. E, quando não age, a culpa é totalmente sua. O
cristão Carlos, no início de seu comentário, pergunta o que o deus hebreu tem a
ver com os abusos sexuais sofridos pela criancinha Ângela. Ora, na ótica
cristã, tem tudo a ver. O deus hebreu tinha poder para evitar os abusos
sexuais? Tinha, ou não? Se tinha poderes mágicos para evitar os abusos, e não o
fez, é porque abusos sexuais contra criancinhas não são coisas tão graves assim
para ele, não é mesmo? Por isso mesmo, a criancinha Ângela, já naquela idade,
começou a desconfiar dessa entidade. Que deus é esse que não me socorre, eu,
uma criancinha, diariamente abusada sexualmente por esse padrasto infame? Que
deus é esse que, segundo minha vizinha, a curou, agiu em sua defesa, mas nega
essa defesa para mim, uma criancinha inocente com apenas 7 anos de idade?
Ângela Oliveira pensou direitinho, racionalmente, coisa que é quase impossível
para o cristão Carlos Estevão. Da mesma forma, por que deus permitiu que meu
marido me abandonasse para cair nos braços de outra mulher? O deus hebreu tinha
poderes para evitar a separação do casal? Tinha, ou não? Se tinha, e não o fez,
é porque fica contente quando os casais se separam. No dia em que o cristão
Carlos raciocinar, deixará fatalmente sua religião. Nada se sustenta no mundo
religioso, como bem o afirma o Edson Martins. Todos os cristãos, todos, em sua
ilusão, afirmam que o deus hebreu age, atua quando assim o deseja. Assim, não
quis agir para salvar a criancinha Ângela com apenas 7 anos de idade quando era
abusada sexualmente pelo hediondo padrasto. É óbvio, portanto, que a Ângela, já
naquela idade, tenha começado a desconfiar dessa entidade propagada pelos
cristãos. É óbvio!!! A doutrina cristã é completamente cega, pena que até agora
o cristão Carlos não tenha acordado. Trago um exemplo da irracionalidade
cristã. Recentemente, o padre Marcelo Rossi sofreu um ataque de um cachorro,
que quase lhe come o olho direito, e uma queda de um altar, tendo sido
empurrado por uma fiel cristã católica. Nos dois casos, ele afirmou que foi
salvo por Nossa Senhora. Veja o tamanho da ignorância! Nossa Senhora salvou o
padre Marcelo Rossi em dois casos não muito graves. Num caso gravíssimo, os
abusos sexuais sofridos por uma criança com apenas 7 anos de idade, Nossa Senhora
nem o deus hebreu nada fizeram para salvá-la. Entendeu como funciona a
irracionalidade cristã? Os próprios cristãos colocam o deus hebreu num
labirinto sem saída. Se o deus hebreu tem poderes para agir, e não o faz,
torna-se o responsável principal pela ocorrência dos fatos.
E, no final de seu comentário, o cristão Carlos escreve o seguinte:
“Enfim, mais um caso de
ateísmo decorrente de trauma religioso!”
Carlos
diz erroneamente que Ângela Oliveira hoje é uma ateia porque sofreu decepções
religiosas. Ou seja, o ateísmo dela não é oriundo de análises, estudos e
pesquisas. Mais um erro do cristão Carlos. Veja o que escreve a Ângela bem no
início de seu texto:
“Então desde talvez uns 07
anos, questiono esse tal deus. Quando ia á missa com minha mãe, e o padre dizia
que jesus morreu por nós, e sofreu muito
,eu pensava...Mas sendo ele deus, ou filho de deus, por que isso?”
Ora,
Ângela diz que nasceu numa família cristã católica, no interior de Minas
Gerais. Sua mãe, mulher solteira, a levava à igreja para assistir a missas.
Ângela estava apenas com 7 anos de idade. Ela mesma diz que, quando o padre
dizia que Jesus morreu pela humanidade e sofreu muito, achava aquilo muito
estranho, sem lógica. Veja que Ângela achou estranho um aspecto da doutrina
cristã: o sacrifício de Jesus! E ainda vem o cristão Carlos Estevão dizer que
ela se tornou ateia em razão de traumas religiosos. Não, Carlos! Ela achou um
absurdo a doutrina do sacrifício de Jesus, e não o comportamento do padre. Ela
não foi abusada sexualmente pelo padre. De forma alguma. Ângela percebeu o
absurdo de uma doutrina cristã. Chegou inicialmente ao ateísmo por discordar das
doutrinas cristãs, e não porque passou pelos problemas narrados em suas
lamentações. Ainda criança, ela achava muito estranho o que o padre pregava. E
o sacrifício de Jesus, que é a pedra de fundação do cristianismo, é uma
aberração do homem antigo. Por que, na lenda cristã, Jesus foi sacrificado? A
resposta é fácil: Jesus foi sacrificado porque o cristianismo é mais uma
religião que envolve sangue humano. É uma loucura afirmar que Jesus foi
sacrificado para que o deus hebreu salvasse a humanidade. Isto é um absurdo,
uma visão completamente arcaica e defeituosa de justiça. O problema do cristão
Carlos Estevão é não conhecer o cristianismo a fundo. De onde os cristãos
extraíram essa maluquice, a de que Jesus foi sacrificado para que o deus hebreu
perdoasse os pecados do povo? De onde eles tiraram isso? A resposta é
facílima: foram buscar essa maluquice nas escrituras hebraicas que hoje estão
presentes no Velho Testamento, que não é velho para os judeus. Veja um exemplo,
no livro de Levítico, capítulo 9, versículo 2:
“e disse a Arão: Toma um
bezerro, para oferta pelo pecado, e um carneiro, para holocausto, ambos sem
defeito; e traze-os perante o Senhor.”
Esse
texto bíblico não é cristão, mas hebraico, faz parte das escrituras hebraicas.
Quando foi escrito, não havia sequer um cristão no planeta Terra. Os cristãos
só foram surgir séculos depois. E o que aconteceu? Os cristãos liam essas
escrituras hebraicas, eram os textos preferidos por eles. E eles viam os
sacrifícios e holocaustos que faziam parte da sociedade hebraica. Pegaram essa
ideia arcaica e a empregaram em Jesus. Os hebreus, muito antes dos cristãos,
sacrificavam animais irracionais e até seres humanos para que o deus hebreu
perdoasse os pecados do povo daquelas comunidades. E essa passagem do livro de
Levítico é uma prova clara, pública e incontestável. O lendário Moisés ordena a
seu irmão Arão que pegue um bezerro e um carneiro, sem defeitos, para
ofertá-los ao deus hebreu a fim de perdoar os pecados dos membros da
congregação. Essa ignorância do homem hebreu foi copiada pelos cristãos. Da
mesma forma, Jesus, um cordeiro sem defeitos, seria sacrificado para que o deus
hebreu perdoasse os pecados do povo. É simples entender isso! O cristianismo é
uma religião que envolve sangue, sacrifício, uma aberração do homem antigo.
Naquele mundo, muito diferente do nosso, a visão de justiça era extremamente
defeituosa. Era comum punir o inocente (um animal, ou um ser humano) em prol da
salvação do povo da comunidade. Ao sacrificar um animal irracional ou um ser
humano para o deus hebreu, o povo muito ignorante pensava que a divindade se
contentava com os animais sacrificados, deixando de punir o povo com guerras,
fomes etc. E essa mesma ignorância está
presente no sacrifício de Jesus. Foi sacrificado para que
o deus hebreu perdoasse os pecados da humanidade. Entendeu a maluquice? Ora,
quem deve sofrer é quem pratica os pecados, quem comete infrações. O pecador, o
assassino, o ladrão, o estuprador não pode ser perdoado pelo deus hebreu em
razão do sacrifício de um inocente.
Portanto, o sacrifício
de Jesus é uma aberração humana. A Ângela Oliveira, com apenas 7 anos de idade,
já havia percebido isso. Já o cristão Carlos Estevão, adulto ou idoso, ainda
não percebeu.
Mas ainda há tempo!!!
domingo, 3 de novembro de 2019
DEUS NÃO GOSTOU DA OFERTA DE CAIM
Eustáquio
Sempre tenho dito que os
cristãos deturparam, e muito, os textos hebraicos que hoje estão no Velho
Testamento da Bíblia cristã. Um universo de cristãos pensa erroneamente que os
livros do Velho Testamento, que não é velho para os judeus, foram escritos por
cristãos. Na verdade, quando todos os livros do Velho Testamento foram
escritos, não havia sequer um cristão no planeta Terra. Somente séculos depois,
é que surgiram os cristãos. E o que eles fizeram? Pegaram os textos hebraicos e
começaram a montar sua visão distorcida de mundo. E, nesse vídeo, mostrarei
mais uma distorção de um texto hebraico feita pelos cristãos. A pergunta é:
POR QUE O DEUS HEBREU NÃO SE AGRADOU
DA OFERTA DE CAIM?
O Novo Testamento, que é um conjunto de textos cristãos, responde. Em 1
João, capítulo 3, versículo 12, está a resposta:
“não segundo Caim, que era do Maligno
e assassinou a seu irmão; e por que o assassinou? Porque as suas obras eram
más, e as de seu irmão, justas.”
Logo de início, é
preciso deixar registrado que Caim, Abel, Adão e Eva nunca existiram. Os
relatos que estão em Gênesis são lendários, daí os inúmeros erros e
ingenuidades. Quem escreveu esse texto bíblico cristão está afirmando que o
deus hebreu não se agradou da oferta de Caim porque este era do maligno e suas
obras eram muito más. Já seu irmão Abel era do bem, e suas obras eram justas. Como
você verá facilmente, esse escritor cristão estava mais por fora do que bunda
de índio.
E veja agora outra
explicação, e bem diferente, de outro cristão sobre o porquê de o deus hebreu
não ter se agradado da oferta de Caim. Em Hebreus, capítulo 11, versículo 4,
está escrito:
“Pela fé, Abel ofereceu a Deus mais
excelente sacrifício do que Caim; pelo qual obteve testemunho de ser justo,
tendo a aprovação de Deus quanto às suas ofertas.”
O cristão que escreveu esse texto diz coisa diferente do cristão que
escreveu o que está em 1 João. Este afirma que o deus hebreu não se agradou da
oferta de Caim porque agiu com pouca fé. Já o outro cristão diz que foi porque
as obras de Caim eram más, e as de Abel, justas. Na verdade, os dois cristãos
erraram, deturpando o texto hebraico. Veja o texto hebraico, em Gênesis,
capítulo 4, versículos 2 a 6:
“2 Depois, deu à luz a Abel, seu
irmão. Abel foi pastor de ovelhas, e Caim, lavrador.
3 Aconteceu que no fim de uns
tempos, trouxe Caim do fruto da terra uma oferta ao Senhor.
4 Abel, por sua vez, trouxe das
primícias do seu rebanho e da gordura deste. Agradou-se o Senhor de Abel e de
sua oferta.
5 Ao passo que de Caim e de sua
oferta não se agradou...”
Quem escreveu esse texto hebraico (não foi Moisés) mostrou claramente
por que o deus hebreu não se agradou da oferta de Caim. Não foi porque a fé de
Caim era fraca, e nem porque suas obras eram más. Nada disso! O deus hebreu não
se agradou da oferta de Caim porque adorava carne queimada. O escritor hebreu
colocou em destaque:
“Abel foi pastor de ovelhas, e
Caim, lavrador.”
Num certo dia, Abel pegou as ovelhas mais novas e a gordura delas,
ofertando-as ao deus hebreu. Já Caim, como era lavrador, pegou as melhores
beterrabas, cenouras, alfaces, repolhos, maxixe, batatas, tomates, cheiro
verde, agrião, e os ofertou ao deus hebreu. O deus hebreu adorava somente carne
e gordura, justamente por isso ficou muito feliz com a oferta de Abel. Caim,
coitado, trabalhava de sol a sol, em sua lavoura, cuidando das plantações.
Preparou uma grande cesta para o deus hebreu. Jamais iria imaginar que sua
oferta não seria recebida. O deus hebreu foi bastante ingrato com Caim. Mesmo
não gostando dos produtos da lavoura, deveria tê-los recebido com grande
satisfação. O importante foi a boa intenção de Caim. Caim, coitado, entendia de
lavoura, e não de rebanho. É óbvio que ele só poderia ofertar aquilo com que
trabalhava. Pobre Caim! Como foi incompreendido pelo deus hebreu!
Portanto, o deus hebreu só se
agradou da oferta de Abel porque veio em forma de carne, já que era carnívoro.
Em toda a narrativa bíblica, a divindade hebraica adorava sacrifícios e
holocaustos. E sacrifícios e holocaustos eram feitos somente com animais (e até
seres humanos). Ninguém fazia holocaustos com cenouras, beterrabas, alfaces,
tomates etc.
Percebeu como os
cristãos deturparam os textos hebraicos?
sábado, 2 de novembro de 2019
A BÍBLIA E O NOME DE MINHA MÃE
Eustáquio
O teólogo, filósofo,
especialista em línguas semíticas, escritor e jornalista espanhol Juan Arias,
em seu livro “A Bíblia e seus segredos”, editora Objetiva, 2004, na
página 30, escreve:
“É lógico,
portanto, que a Bíblia apresente erros e contradições, exageros e mitos
misturados com fatos reais.”
Nesse
vídeo, trarei mais um erro clássico presente na Bíblia. Antes, trago um caso
real fora da Bíblia. Meu pai se chamava João. Era filho de Alzira. Casou-se com
Gerarda, gerando 19 filhos. Eu, Eustáquio, sou o filho mais novo do casal.
Agora surgem as perguntas: quem foi a mãe de meu pai? Resposta: Alzira! E quem foi
minha mãe? Resposta: Gerarda! Vê-se facilmente que Alzira, mãe de meu pai, era
minha avó paterna, e eu, seu neto, não é mesmo? É ou não é? Claro que sim!
Entro agora na Bíblia,
precisamente no 1º livro de Reis, capítulo 15, versículos 1, 2, 8, 9 e 10. Eis
inicialmente os versículos 1, 2 e 8:
“1 No décimo oitavo ano do rei Jeroboão,
filho de Nebate, Abias começou a reinar sobre Judá.
2 Três anos reinou em
Jerusalém. Era o nome de sua mãe Maaca, filha de Absalão.
8 Abias descansou com
seus pais, e o sepultaram na Cidade de Davi; e Asa, seu filho, reinou em seu
lugar.”
Nessa época bíblica, reinava na sociedade hebraica
a famigerada monarquia. O poder ficava reduzido às famílias. Por exemplo, um
pai se tornava rei. Quando morria, passava o poder para o filho. E assim por
diante. E os hebreus ainda diziam que o deus hebreu abençoava esse regime
monárquico e vergonhoso. Na verdade, deus algum existe, deus algum abençoa e
protege reis, pessoas sem escrúpulos, que estavam acima das leis, massacrando e
levando o povo à escravidão e miséria. Na passagem bíblica acima, é dito que um
certo homem chamado Abias começou a reinar sobre Judá. Sua mãe se chamava Maaca,
filha de Absalão. Abias ficou no poder durante três anos porque morreu, sendo,
obviamente, substituído por seu filho Asa. Portanto, grave bem isso: a mãe de
Abias se chamava Maaca e era filha de Absalão. E Abias era pai de Asa.
Veja agora os
versículos seguintes, isto é, os versículos 9 e o 10:
“9 No vigésimo ano de Jeroboão,
rei de Israel, começou Asa a reinar sobre Judá.
10. Quarenta e um anos reinou em
Jerusalém. Era o nome de sua mãe Maaca, filha de Absalão.”
Percebeu o erro bíblico? Não? Não? Vou
explicar-lhe. Nesse capítulo 15, é dito que o rei Abias era filho de Maaca, que
era filha de Absalão. E está dito também que Asa era filho de Abias. E o erro
aparece quando está dito que a mãe de Asa era a mesma mãe do pai dele. Isto é,
Maaca, filha de Absalão, era a mãe de Abias e do filho deste, Asa. Entendeu,
agora? O escritor hebreu errou feio. Ora, a mãe de Abias era obviamente uma
mulher chamada Maaca, filha de Absalão. Logicamente, Maaca seria a avó paterna
de Asa, e não também sua mãe de sangue, como está dito no versículo 10. O erro
absurdo do escritor hebreu levaria alguém a pensar erroneamente que o rei Abias
fez sexo com sua própria mãe de nome Maaca, gerando o filho Asa. E não foi essa,
obviamente, a intenção do escritor hebreu.
quarta-feira, 30 de outubro de 2019
O ADÃO E OS NOMES DOS ANIMAIS
Eustáquio
Antes de entrar no mérito do
vídeo de hoje, um recadinho para você. Já conhece o canal “Foco nas ideias responde”? Se não o conhece, você não tem a menor ideia do que
está perdendo. Trata-se de um canal criado por Ana Cristina Pereira, advogada
trabalhista, graduada em sociologia e filosofia. Ana aborda as mais variadas questões
jurídicas numa linguagem simples, ao alcance de todos. Dúvidas relativas a
direitos são muito comuns, qualquer pessoa as têm. E o canal da Ana está aí
para dissipá-las.
Vamos ao vídeo
propriamente dito. Tenho dito com frequência que a Bíblia, de Gênesis ao
Apocalipse, está repleta de lendas, mitos, alegorias, fábulas, contradições,
discrepâncias, erros etc. E tudo isso é do conhecimento de estudiosos bíblicos
sérios. E, lamentavelmente, não é do conhecimento dos fiéis cristãos que
frequentam igrejas, principalmente, evangélicas. Esses fiéis veem a Bíblia de
forma completamente errônea, pensando que ela é a palavra de Deus, não
apresentando lenda alguma, erro algum, contradição alguma.
Nos vídeos anteriores,
mostramos algumas passagens da lenda de Adão e Eva no Jardim do Éden. E nesse
vídeo veremos mais uma passagem. Estou aqui com o livro “A Bíblia hoje --- Documentação de
História, Geografia, Arqueologia”, de Alfred Läpple, Edições Paulinas, 1979. Alfred Läpple foi um
fervoroso sacerdote católico alemão, com doutorado em Teologia, autor de
inúmeros livros, tendo nascido em 1915, e falecido em 2013. Era um dos grandes
amigos de Joseph Ratzinger, o papa Bento XVI. Sobre a Bíblia, na página 37,
Läpple escreve o seguinte:
“Para designar os onze primeiros
capítulos do Gênesis, é frequente o uso da expressão ‘pré-história bíblica”.
Ela não é muito feliz, pois pode fazer pensar que se encontre nesta parte da
Bíblia material interessante sobre a história da Terra e sobre a origem do
homem. É preciso esclarecer, porém, desde do início, que a Bíblia não é um
manual de física, de geologia ou de biologia.”
Veja que Alfred Läpple não era um ateu. Longe
disso! Era um cristão católico fervoroso. Apaixonadíssimo pela doutrina da
Igreja Católica Apostólica Romana. Mas veja bem o que ele acabou de afirmar.
Ele disse que, por exemplo, os 11 primeiros capítulos de Gênesis não são um estudo
sério sobre a origem do homem e sobre a história da Terra. E disse mais: que a
Bíblia não é um manual de física, geologia ou biologia. Assim, ninguém deve
levar a sério, ao pé da letra, aquilo que está em Gênesis, no tocante aos
relatos da criação, de Adão e Eva no Jardim do Éden, de Abel e Caim, de Noé e o
Dilúvio, da Torre de Babel. Parabéns ao sacerdote católico por essa afirmação. Na
verdade, as lendas e os mitos infestam a Bíblia, de Gênesis ao Apocalipse.
Inúmeras narrativas bíblicas não são fatos reais, que realmente ocorreram, mas
criados sob a visão dos escritores hebreus da época. Até o papa Francisco, que
também era muito amigo de Läpple, sabe que nunca existiu Adão, Eva e Jardim do
Éden. Que aqueles relatos foram criados por algum hebreu, seguindo sua
imaginação. Por isso mesmo, os relatos estão repletos de erros e ingenuidades.
E, nesse vídeo, mostraremos mais uma. Em Gênesis, capítulo 2, versículos 19 e
20, está escrito:
“19 Havendo, pois, o Senhor Deus
formado da terra todos os animais do campo e todas as aves dos céus, trouxe-os
ao homem para ver como este lhes chamaria; e o nome que o homem desse a todos
os seres viventes, esse seria o nome deles.
20 Deu nome o homem a todos os
animais domésticos, às aves dos céus e a todos os animais selváticos...”
Percebeu a ingenuidade do relato lendário bíblico, não é mesmo? Ora,
nesse segundo relato da criação, que está em Gênesis, capitulo 2, um hebreu,
que não foi Moisés, escreveu que Adão arranjou um nome para todos os seres
vivos. Você notou a infantilidade do relato? O escritor hebreu, na maior
inocência, colocou todos os animais da Terra bem pertinho de Adão. Cada animal
ia passando diante de Adão, e este lhe dava um nome. Percebeu a ingenuidade,
não é mesmo? Imagine mais de dois milhões de animais desfilando diante de Adão
para receber um nome! Esse texto bíblico é mais um que poderia estar em
qualquer livro infantil, destinado a crianças, não é mesmo? Na verdade, nenhum
lugar do planeta Terra agasalha todos os seres vivos. Há milhares de animais
que só vivem em determinados lugares, ausentando-se de outros. No Brasil, por
exemplo, você não encontra sequer um urso polar. Nem um elefante, nem um
camelo. Esses são animais que vivem em outras regiões, de acordo com o clima e
vegetação. E outra ingenuidade do relato lendário bíblico é que milhares de seres
vivos não são vistos a olho nu pelo homem. É necessário o uso de microscópio
para que o homem veja esses seres de tamanho muito pequeno. Na lenda, o Adão,
obviamente, não conseguia ver os ácaros, que só são vistos por microscópios.
Imagine os seres que vivem no mar. Milhares que nem aparecem na superfície. Imagine
o Adão mergulhando em águas profundas e dando nome a cada bichinho. É, ou não
é, um relato infantil? Claro que é! Por isso mesmo, o cristão católico fervoroso
Alfred Läpple afirmou que ninguém deve buscar na Bíblia aulas de física,
geologia, biologia etc.
Infelizmente, os
fiéis que vão a igrejas não são orientados nesse sentido porque, do contrário,
não haveria uma igreja de pé. E os evangélicos são piores ainda porque, quando
leem a Bíblia, o fazem ao pé da letra. Eles acreditam piamente que realmente
Adão deu nome a todos os seres vivos da Terra. Quanta ignorância! Na verdade, o
hebreu escreveu assim para dizer que é o homem, no sentido geral, que põe nome
a todos os animais, já que os animais irracionais não falam. Mas esse homem não
é aquele Adão da lenda. Só isso, e nada mais!
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