O ATEU CHICO E O CRISTÃO CARLOS
Na foto do vídeo, o ateu José Francisco da Silva.
Há alguns dias, fiz um vídeo com o título "Lamentações da ex-cristã Ângela Oliveira". Naquele vídeo, o cristão Carlos Estevão lançou um comentário. Sobre esse comentário, fiz um vídeo com o título "Cristão critica ex-cristã Ângela". Nesse vídeo, o ateu José Francisco da Silva escreve o seguinte em relação ao comentário do cristão Carlos:
Com razão, o ateu! De fato, um universo de crentes pensa erroneamente que, quem abandona a fé religiosa e entra no ateísmo, isso se deve a algum trauma de natureza religiosa. Por exemplo, uma determinada pessoa descobriu que um pastor evangélico possui várias amantes. Em razão disso, deixa de acreditar no deus hebreu. Outro exemplo: uma mãe perde o único filho numa idade tão jovem, daí abandona a crença no deus bíblico. E assim por diante. Esse é o pensamento errôneo do cristão Carlos. Já o ateu José Francisco da Silva afirma que não é exigido fato traumático algum para uma pessoa se tornar ateia. E ele tem toda razão! Eu, Eustáquio, sou ateu, desde que me conheço por gente. Nunca passei por desilusões, por traumas, por desesperos etc. Meu ateísmo é oriundo de estudos, pesquisas, análises, comparações etc. A mim pouco importa o comportamento de líderes religiosos. Eu seria uma pessoa extremamente burra se me considerasse um ateu porque fiquei decepcionado com o comportamento de alguns líderes religiosos. Seria a mesma burrice que condenar a medicina brasileira apenas porque o médico Roger Abdelmassih estuprou várias clientes. Repito, meu ateísmo se sustenta na razão, na racionalidade, nos estudos, nas pesquisas, nas análises, nas comparações etc.
E, mais à frente, o ateu José escreve:
"Desgraças na vida dos seres humanos são comuns. O que não se tem é interferência para favorecer o bem e nem para evitar o mal porque deus não existe, simples assim"
Mais um ponto para o ateu José! De fato, desgraças são comuns na vida dos seres humanos. Deus algum existe, deus algum interfere para favorecer o bem e nem para evitar o mal. Quando um cristão, por exemplo, afirma que o deus hebreu o salvou de um câncer, na verdade, delira demasiadamente. Faz apenas uma afirmação de fé, pura crendice. Deus algum existe, deus algum cura câncer. E essa afirmação cristã não resiste a uma análise lógica por dois motivos:
Em primeiro lugar, cada cristão trabalha de acordo com os dogmas de sua igreja, que são muito diferentes dos dogmas de outras igrejas. Peguemos, como exemplo, um fato real, ocorrido há poucos meses. O padre Marcelo Rossi foi empurrado de um altar por uma fiel católica, sofrendo uma horrível queda. Ele alegou que não sofreu lesão grave alguma porque Nossa Senhora o socorreu. Agora vem a pergunta que não quer calar: por que o padre afirmou que Nossa Senhora o salvou? A resposta é muito fácil: por que Nossa Senhora faz parte do rol de "santos" criados pela Igreja Católica Apostólica Romana. E se o padre Marcelo Rossi não fosse um padre, mas um pastor evangélico, será que alegaria que foi salvo por Nossa Senhora? A resposta é também fácil: ele jamais faria tal alegação porque Nossa Senhora não faz parte da louvação evangélica. Só para citar um exemplo, há alguns anos um pastor espertalhão da Igreja Universal do Reino de Edir Macedo chutou a "imagem" de Nossa Senhora, fato que ficou conhecido em todo o Brasil. Pois bem! O padre Marcelo Rossi louva Nossa Senhora, ao passo que o líder evangélico a despreza. É fácil ver que cada crente recorre aos elementos de sua crença. Quando diz que foi salvo ou curado por fulano de tal, sua afirmação é apenas um produto de sua imaginação fortalecido pelos dogmas de sua igreja. Se fosse fiel de outra igreja, afirmaria coisa bem diferente. Percebeu como as afirmações de caráter religioso não têm sustentação alguma?
Em segundo lugar, quando o padre Marcelo Rossi afirma que Nossa Senhora o salvou, de forma indireta, está afirmando que Nossa Senhora, Jesus ou o deus hebreu deixam de salvar um universo de pessoas que mereceriam também uma ajuda. Imagine, uma criança com apenas 3 anos de idade, sendo estuprada e morta por um bandido qualquer. Segundo o padre Marcelo Rossi, Nossa Senhora, Jesus ou o deus hebreu estão ali, assistindo àquela cena horrível do estupro de uma criança. A criança grita desesperadamente, à procura de um socorro. Mas Nossa Senhora, Jesus ou o deus hebreu nada fazem. E a criança termina assassinada. Porém, no caso do padre Marcelo, Nossa Senhora decidiu agir para salvá-lo. Percebeu como as afirmações de caráter religioso não têm sustentação alguma? E que também beiram ao ridículo?
Muito bom o comentário do José Francisco da Silva.
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