sexta-feira, 4 de dezembro de 2015
O CRISTÃO EDEILDO E O SATANÁS NO JARDIM DO ÉDEN
O CRISTÃO EDEILDO E O SATANÁS NO JARDIM DO ÉDEN
Eustáquio
4/12/2015
Caro Edeildo,
Estou fazendo alguns artigos endereçados a você, mas certo de que eles chegarão ao conhecimento de outros interessados em religião. Não me canso de deixar claro que nada tenho contra você. Nada tenho contra o fato de você ter uma crença religiosa, uma religião. Já que sou ateu, interessa a mim apenas mostrar que religião é pura ilusão, pura fantasia, pura superstição. E que deuses, demônios e anjinhos são uma criação da mente humana. Meu objetivo não é transformar você num ateu. Longe disso! Mas mostrar as fantasias de sua religião, o cristianismo.
Você, Edeildo, é um cristão evangélico. Ou seja, aprendeu a ter uma visão completamente errônea da própria Bíblia. Desde o berço, você escutava de seus pais que a serpente que estava presente no Jardim do Éden era o Diabo, o Satanás, o Capeta. E, por escutar essa bobagem com frequência, ainda hoje você a prega por aí.
Tudo ilusão, Edeildo! Nunca houve Adão, Eva, Serpente e Jardim do Éden. O que está em Gênesis é apenas mais uma lenda. E, como sempre, uma lenda boba, ingênua, infantil, que destrói a onisciência, a onipotência e a onipresença do Deus hebreu, como vou mostrar em inúmeros artigos. O livro de Gênesis, caro Edeildo, não é escritura cristã, mas hebraica. Para os hebreus da época, nada de Satanás no Jardim do Éden. Quem inventou essa loucura foram os cristãos fanáticos e lunáticos.
A prova do que afirmo acima, caro Edeildo, está na própria Bíblia. E é do conhecimento de teólogos sérios que estudam a Bíblia com seriedade. A Serpente que aparece na lenda do Jardim do Éden era uma cobra. Uma cobra que possuía várias perninhas. E veja que as serpentes apareciam comumente naquele tempo em outras lendas.
Você, Edeildo, quer uma prova bíblica bem clara de que a Serpente do Jardim do Éden era uma cobra, e não o Satanás? Pois bem, com todo prazer, dar-lhe-ei. Veja, Edeildo, o que está escrito em Gênesis 3: 14 e 15:
“14 Então, o Senhor Deus disse à serpente: Visto que isso fizeste, maldita és entre todos os animais domésticos e o és entre todos os animais selváticos; rastejarás sobre o teu ventre e comerás pó todos os dias da tua vida.
15. Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e o seu descendente. Este te ferirá a cabeça, e tu lhe feriras o calcanhar.”
Veja, Edeildo, que a Serpente era uma cobra que tinha várias perninhas. E ela caminhava sobre essas perninhas. Quais foram as punições que caíram sobre essa Serpente? Em primeiro lugar, ela foi considerada maldita entre os animais selváticos. Ou seja, a Serpente (cobra) sempre pertenceu ao reino dos animais selváticos. O lendário Satanás não pertence ao reino de animais selváticos; em segundo lugar, a Serpente (cobra) foi condenada a rastejar sobre o seu ventre (perdeu as perninhas). O lendário Satanás não rasteja sobre o ventre dele, não é mesmo, caro Edeildo?; em terceiro lugar, a Serpente (cobra) foi condenada a comer pó, terra. Ou seja, como a cobra rasteja pelo chão, em contato com o pó, terra, surgiu a expressão “comer o pó”. O lendário Satanás não anda se rastejando pelo chão e muito menos anda comendo pó, terra, não é mesmo, Edeildo?; e em quarto lugar a Serpente (cobra) iria ferir o calcanhar das pessoas (não só da mulher). E em contrapartida iria levar porradas das pessoas em sua cabeça. O lendário Satanás não fere o calcanhar de ninguém. E muito menos leva porradas na cabeça.
Percebeu, Edeildo, como a Serpente do Jardim do Éden era uma cobra, e não o Satanás?
Sinto muito!
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